segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Papa: perguntas de crianças fazem adultos amadurecer


“As perguntas mais difíceis a mim não foram feitas nas provas com os professores, e sim aquelas que me fizeram as crianças” – foi o que disse o Papa Francisco ao receber crianças e organizadores do livro “O Amor antes do Mundo”, lançado nesta quinta-feira, dia 25 de fevereiro em Itália.


Um documento multicultural que reflete as ideias de crianças de todos os continentes. Elas escreveram cartas com perguntas ao Papa, que as respondeu. As respostas do Papa foram recolhidas pelo jesuíta Antonio Spadaro e o conteúdo final foi compilado pela editora Loyola Press, da Companhia de Jesus dos EUA.

“Responder, às vezes, à pergunta de uma criança, pode nos colocar em dificuldade, porque a criança tem algo que vê o essencial e o pergunta diretamente, e isso produz um efeito de maturação interior em quem escuta a pergunta. Ou seja, as crianças fazem os adultos amadurecer com suas perguntas”, disse ainda o Pontífice.

“Faço-me a pergunta que já se fazia o grande Dostoievsky: ‘Por que as crianças sofrem?’. E lhes asseguro que eu, o Papa, aquele que parece que sabe tudo e que tem todo o poder, não sei responder a esta pergunta. A única coisa que me ilumina é olhar esta Cruz, ver por que sofreu Jesus, a única resposta que encontro”.

E concluiu com um pedido: “Minha mensagem aos adultos é que estejam próximos das crianças que sofrem, e que ensinem às crianças a estarem próximas daquelas que sofrem”. (RB)

Publicamos a íntegra de algumas respostas do Papa às perguntas das crianças feitas durante o encontro nesta quinta-feira:

Qual é o aspeto favorito em ser Papa?

Papa Francisco: Eu disse que as crianças fazem as perguntas mais difíceis de se responder . Estar com as pessoas, gosto muito de estar próximo às pessoas, porque estás com um idoso, com uma criança, com jovens e adultos. E cada um deles te ensina alguma coisa da vida e te faz viver a vida, e assim nos relacionamos com as pessoas. Sempre que estou com as pessoas aprendo algo, sempre. E isso é muito importante, também para a vida. Quando me encontro com uma pessoas, posso me perguntar: O que esta pessoa tem de bom? O que de bonito me ensinou? Ou, O que não gostei e que não tem que ser feito, ou mudar? Agora vou fazer uma pergunta para todos: O que é melhor, estar com as pessoas ou estar separado delas: (R: Próximos). Por isso, repito uma palavra que disse outro dia: Para ser feliz na vida é preciso fazer pontes com as outras pessoas.

Se não fosses Papa quem queria ser e porque?

Papa Francisco: Digo a verdade? Quanto tinha a sua idade, sem mais ou menos, a tua. Quando tinha a tua idade ia com a minha mãe ou com a minha avó ao mercado para comprar as coisas. Naquela época não existia o supermercado e sim o mercado de rua, a feira, onde havia o lugar para a verdura, para as frutas, para a carne. Eu gostava de ver como o açougueiro cortava a carte, com qual arte. Então, disse que queria ser açougueiro, depo is estudei química, mas esta foi a primeira vocação.

Qual o Santo que mais admiras?

Papa Francisco: Tenho vários santos amigos, não sei a qual admiro mais, mas sou amigo de Santa Terezinha do Menino Jesus, sou amigo de Santo Inácio, sou amigo de São Francisco – eu não sei se eles são meus amigos – e admiro cada qual por alguma coisa, mas diria que são os três, talvez, que mais me chegam ao coração.

Como é ser Papa?

Papa Francisco: Me sinto tranquilo e Deus me deu a graça de não perder a paz, esta é uma graça de Deus. E sinto que estou terminando a minha vida assim, com muita paz. Me sinto bem por isso, porque sinto que Deus me dá paz. E também me dá alegria, por exemplo, este encontro com vocês me traz muita alegria. Quando o padre Spadaro me contou sobre isso, de convidar as crianças aqui, eu disse: “Estás louco”. Este encontro, porém, tem um grande significado, porque se fez uma ponte com cada um de vocês.

O que lhe inspirou a se tornar Papa?

Papa Francisco: Ao meu lado estava um grande amigo , um brasileiro, que hoje tem mais de oitenta anos, o cardeal Hummes, e quando viu que poderia sair a eleição neste sentido, ele me disse: Não te preocupes, assim age o Espírito Santo. Depois, quando fui eleito, ele mesmo me abraçou e me disse: Não te esqueças dos pobres. Então, este meu amigo colocou diante de mim duas personagens: o Espírito Santo e os pobres. Então, isso me moveu a aceitar e a colocar-me o nome de Francisco.

Que amor provas por Jesus Cristo, por Deus?

Papa Francisco: Eu não sei se amo verdadeiramente Jesus Cristo, procuro amá-Lo, mas não tenho certeza se Ele me ama, disto não tenho certeza.

Antes de ser Papa eras tão religioso como és agora?

Papa Francisco: Bom, eu sou idoso, tenho 80 anos, no final do ano. A vida de uma pessoa não é assim sempre, a vida de uma pessoa, é assim: existem momentos de alegria e existem momentos em que estás para baixo, existem momentos de grande amor a Jesus e aos companheiros, e a todas as pessoas, e existem momentos em que o amor às pessoas não existe e tu és um pouco traidor do amor de Jesus, existem momentos que te parece de ser mais santo e outros momentos em que tu és mais pecador. Mas minha vida é assim. Não te assustes se viveres um momento feio, não te assustes se pecares, o amor de Jesus é maior que tudo isso, vá até Ele, e deixa-te abraças por Ele. Entendes?

Qual é sua idade?

Papa Francisco: Tenho 79, e em dezembro, 80, não 100, como disse esse mentiroso. (Risos. Refere-se ao intérprete).

É difícil ser Papa?

Papa Francisco: É fácil e é difícil, como a vida de qualquer pessoa. É fácil porque tens muita gente que te ajuda. Por exemplo, vocês, me estão ajudando agora, porque meu coração está mais feliz e vou poder trabalhar melhor e fazer coisas melhores. E existem momentos difíceis porque as dificuldades existem em todos os trabalhos. Há as duas coisas.

Porque te chamaste Francisco?

Papa Francisco: Chamei-me Francisco porque este cardeal brasileiro que estava ao meu lado, quando fui eleito, me abraçou e me disse: Não te esqueças dos pobres. E comecei a refletir naquele momento que tive: pobres, pobres e São Francisco de Assis. E aí escolhi o nome.

Porque vives em Roma e não em outro lugar?

Papa Francisco: Porque o Papa é o Bispo de Roma. Então, o Papa é Papa porque é o Bispo de Roma. Primeiro é Bispo de Roma, e porque é o Bispo de Roma, é o Papa. Mas o principal, o primeiro é ser Bispo de Roma.

Quantas vezes reza por dia e como?

Papa Francisco: Rezo, pela manhã, quando me levanto, o livro de orações que rezam todos os sacerdotes, que se chama “Breviário”. Depois, rezo quando celebro a missa. Depois rezo o Terço. E lhes aconselho que levem sempre um Terço com vocês, eu o carrego no bolso, depois vou lhes mostrar outra coisa. Depois, à tarde, faço Adoração do Santíssimo Sacramento. Estes são os momentos formais, mas eu gosto de rezar pelas pessoas que encontro, gosto disso. Lhes mostrei o Terço que tenho no bolso, e vou lhes dar um para casa, para que o tenham. Mas também trago no bolso – e vocês do Quênia, de Nairóbi, se lembram disso – uma Via-Sacra, que é o caminho da Cruz de Jesus, e quando vejo tudo o que Jesus sofreu, por mim e por todos nós, porque gosta muito de nós, isso me leva a ser melhor e menos ruim.

CF Atualidades
De News.VA
Link http://www.news.va/pt/news/papa-perguntas-de-cria ncas-fazem-adultos-amadure-2

24 HORAS PARA O SENHOR 4 e 5 março 2016

domingo, 28 de fevereiro de 2016

PEREGRINAÇÃO DIOCESANA A ITÁLIA


PROGRAMA PROVISÓRIO

1º DIA | ORIGEM / LISBOA / ROMA

Em hora e local a determinar, transporte ao Aeroporto de Lisboa. Assistência nas formalidades de embarque em voo regular TAP com destino a Roma. Assistência pelo nosso representante local e transporte a restaurante para almoço. De tarde breve visita panorâmica de Roma, passando pelo Arco Constantino, a Praça de Veneza, Fóruns Imperiais, Circo Máximo e o célebre Coliseu (exterior). Visitaremos ainda a Roma Cristã, com as Basílicas de S. Maria Maior e de S. João de Latrão, assim como a Escada Santa, no santuário com o mesmo nome. Ao fim da tarde regresso ao hotel. Jantar e alojamento.

2º DIA | ROMA

Após o pequeno-almoço, transporte ao Vaticano para visita aos seus museus e à Capela Sistina. Visita da Praça de S. Pedro. No interior da Basílica de S. Pedro, construída no local onde se encontrava o sepulcro do Santo, observamos entre outras obras, a Pietà de Miguel Ângelo; o altar, feito em bronze retirado do Panteão e o túmulo do Papa João Paulo II. Possibilidade de passar pela porta Santa. Almoço em restaurante local. De tarde, teremos a oportunidade de passear pela chamada “Roma Barroca”. Visitaremos a famosa Fonte de Trevi; o Panteão, o mais bem conservado monumento de Roma Antiga, com a sua belíssima cúpula e a Praça Navona, uma das mais belas praças da cidade. Regresso ao hotel. Jantar e alojamento.


3º DIA | ROMA / ASSIS

Pequeno-almoço no hotel e transporte ao Vaticano para assistir à Audiência Papal. No final, almoço em restaurante local. Apos almoço visita da Basílica de S. Paulo Fora de Muros e continuação de viagem até Assis cidade natal de S. Francisco.

Jantar e alojamento no hotel.

4º DIA | ASSIS / LORETO

Pequeno-almoço no hotel. Visita da Basílica S. Maria dos Anjos, situada no sopé de uma colina e onde Francisco de Assis compreendeu a sua vocação e renunciou o mundo para viver entre os pobres, especial destaque para a Porciúncula e o roseiral. Subida a Assis e visita das Basílicas de Santa Clara, e da Basílica de S. Francisco de Assis, onde se encontra o túmulo do Santo e onde se podem admirar os frescos de Giotto. Almoço em restaurante local e continuação de viagem até Loreto. Visita do Santuário da Santa Casa, onde viveu a sagrada família de Nazaré.

Alojamento e jantar no Hotel.


5º DIA | LORETO / LANCIANO / S. GIOVANNI ROTONDO

Após o pequeno-almoço, partida para Lanciano, atravessando as montanhas dos Apeninos Centrais. Chegada a Lanciano, visita do santuário onde se deu o mais antigo milagre eucarístico dos reconhecidos pela Igreja Católica. Almoço em restaurante local e continuação de viagem para S. Giovanni Rotondo. Chegada ao hotel, jantar e alojamento.

6º DIA | S. GIOVANNI ROTONDO / MONTE SANT’ANGELO / POMPEIA

Pequeno-almoço. De manhã, visita do Santuário do Padre Pio, importante local de peregrinações. Visitaremos o santuário antigo, do qual faz parte a capela onde Padre Pio celebrava a eucaristia e os seus aposentos. Almoço e, de tarde, visita a Monte Sant'Angelo, meta de peregrinações desde o século VI. Continuação para Pompeia, atravessando as férteis regiões rurais do Itália meridional. Chegada ao hotel ao final do dia. Jantar e alojamento.

7º DIA | POMPEIA / NÁPOLES / POMPEIA Pequeno-almoço no hotel e saída para visita às famosas ruínas causadas pela erupção do vulcão Vesúvio no ano 79 d.C (Parque Arqueológico de Pompeia). Visitaremos ainda o Santuário de Nª Senhora de Pompeia, o mais importante santuário mariano do sul de Itália. Almoço, e continuação para Nápoles, a maior cidade do Sul de Itália. Depois de uma breve visita panorâmica, onde se destaca o Castelo Angioino, a Galeria Umberto I e da Praça do Plebiscito, visitaremos o seu centro histórico, rico de igrejas antigas, como a de S. Gregório Armeno, a Igreja de Jesus e a Catedral. Visita ainda ao claustro do Convento de S. Clara. Ao final do dia, regresso ao hotel em Pompeia. Jantar e alojamento.

8ª DIA | POMPEIA / MONTECASSINO/ ROMA / LISBOA / ORIGEM

Pequeno-almoço e viagem com destino a Montecassino para visita da imponente abadia beneditina, que foi fortaleza militar na segunda Guerra Mundial. Almoço em restaurante local e continuação para o Aeroporto de Roma. Formalidades de embarque, voo regular TAP com destino a Lisboa. Chegada a Lisboa e após formalidades de desembarque, transporte de regresso aos locais de origem
.


 Transporte dos locais de origem ao Aeroporto e regresso;

 Passagens aéreas conforme programa com direito a 1 mala por pessoa até 23kg;

 Taxas de Aeroporto e Segurança;

 Taxas turísticas de alojamento;

 Regime Pensão Completa desde o almoço do 1º dia ao almoço do último dia;

 Alojamento em hotéis de 4* em quarto duplo com banho ou duche;

 Visitas conforme mencionadas no programa;

 Guias Locais em Roma; Assis; Nápoles-Pompeia;

 Acompanhante da Agência em todo o circuito;

 Seguro de Viagem e IVA;

 Bolsa Porta-Documentos e Saco de Viagem Via Lucis.



Para garantir a reserva do seu lugar deverá preencher e entregar o Boletim de Inscrição acompanhado de um sinal de 300,00 EUROS. 

Caso não se confirme o mínimo de participantes, reserva-se à Agência o direito de cancelamento da viagem.


CONTACTO 244 070 019

http://www.vialucis.pt/

Jesus intercede por nós!


https://www.youtube.com/watch?v=BBS5gWtgWA8

Em contexto de penitência, Jesus intercede por nós!
Jesus prega a necessidade da penitência.
Penitência que deve produzir frutos na mudança de vida e nas obras.
Em contexto de penitência, Jesus intercede por seu povo, oferecendo amor, sacrifício e vida.
Saberemos aproveitar a Graça de Deus que passa?

III Semana de Quaresma


https://www.youtube.com/watch?v=yBPYQn8PRQc

No tempo de Jesus quase todo o Israelita remediado tinha uma figueira, e por isso os ouvintes de Jesus entendiam bem o que Ele estava a contar. A desilusão aqui é que a figueira da parábola não dava frutos. Ocupava um espaço no campo do lavrador, tinha certamente os cuidados deste mas, mesmo assim, não produzia os figos tão desejados. Como se sentiriam interiormente os ouvintes de Jesus ao escutar esta parábola? Igualmente eu me interrogo a mim mesmo. Neste imenso planeta de milhões e milhões de quilómetros quadrados, eu tenho também um espaço que chamo meu. Como o estou a ocupar? Inutilmente? Que frutos estou a dar? Que tipo de frutos Deus e os outros esperam de mim? Será que todos os que me procuram saem de junto de mim desiludidos e com fome? Fome de quê? De um Deus que eu devia testemunhar?

ACESSO AO SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO OU PENITÊNCIA

BREVE INQUÉRITO AOS FIÉIS DA DIOCESE DE PORTALEGRE-CASTELO BRANCO

SOBRE O ACESSO AO SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO


Demora menos de 5 minutos e dá uma grande ajuda.

Este questionário é parte de um trabalho que pretende perceber a percepção dos fiéis sobre as oportunidades de acesso à celebração do sacramento da reconciliação ou penitência.

É anónimo e não há respostas certas nem erradas!

sábado, 27 de fevereiro de 2016

O PAPA E UMA AVOZINHA PORTUGUESA


Foi no dia 14 de dezembro. O Papa Francisco, na Eucaristia celebrada na Casa de Santa Marta, no Vaticano, debruçando-se sobre as leituras do dia, falou sobre a virtude da liberdade e da esperança no coração de Balaão e da hipocrisia dos doutores da lei, escravos da sua própria rigidez. «Neste ano da misericórdia - disse -, há estes dois caminhos». Há «quem tenha esperança na misericórdia de Deus e sabe que Deus é Pai», que «perdoa sempre e tudo», mas «há também aqueles que se refugiam na sua escravidão, na própria rigidez, e não sabem nada da misericórdia de Deus». E, a propósito, Francisco contou uma história que aconteceu com ele em 1992, e à qual se refere também, pelo menos duas vezes, no livro “O nome de Deus é Misericórdia”. Tinha chegado à diocese de Buenos Aires a imagem de Nossa Senhora de Fátima. Houve uma grande celebração para os doentes num grande campo, com muita gente. O Papa, Bispo Auxiliar na altura, esteve ali, com muitos outros confessores, a atender pessoas que se desejavam confessar. Esteve desde o meio-dia até às seis da tarde, hora a que terminou a Eucaristia. Disse o Papa: “lembro-me muito bem desse episódio, que ficou bem marcado na minha memória. Parece que ainda a estou a ver. Era uma senhora idosa, pequena, diminuta, vestida de preto, como se vê em algumas aldeias do sul da Itália, na Galiza ou em Portugal”. Precisamente «no momento em que me levantava para ir celebrar um crisma noutro lugar, aproximou-se uma idosa, de oitenta anos, com os olhos que viam além, com olhos cheios de esperança». E eu disse-lhe: “Avó, a senhora vem para se confessar? Mas não tem pecados!”». Mas a senhora responde, rápida e convictamente: «Padre, todos temos!» – Bergoglio retorquiu: «Mas talvez o Senhor não os perdoe?». E a senhora, forte na sua esperança, continuou: «Deus perdoa tudo, porque se Deus não perdoasse tudo, o mundo não existiria!». Ora, «diante destas duas pessoas»: a livre com a sua esperança na misericórdia de Deus que é Pai, e a legalista, o escravo da própria rigidez, o Papa Francisco sugeriu que façamos nossa «a lição que esta idosa de oitenta anos – era portuguesa – me deu: Deus perdoa tudo, espera só que te aproximes». Este caminho de aproximação, de cada um de nós, pecadores, pode ser semelhante ao do filho pródigo da parábola. Ele, que tinha agido “fora de si”, mal, “volta a cair em si” (Lc 15, 17). Sentiu-se triste por ter abandonado a casa paterna e reconhece que, se agiu mal para com o pai que sempre o respeitou na sua liberdade, também reconhece que se ofendeu a si próprio. Toma consciência do pecado e faz um percurso de reaproximação, deseja voltar a casa e retomar a relação com o pai, mesmo que o caminho de regresso lhe traga alguma dificuldade e vergonha. O Pai é que nunca desiste do filho e sempre espreita à janela para ver se o vê aproximar-se de casa. Não para o humilhar, não para ajustar contas, não para lamentar o que ele fez, não para invadir a sua intimidade, mas para o abraçar, lhe restituir toda a sua dignidade e fazer festa: ele regressou!



É no Sacramento da Reconciliação que, pela conversão, se faz a mais forte experiência desta alegria e abraço do Pai que faz festa connosco. O seu amor é mais forte que o pecado. Mas, como afirmava São João Paulo II, a conversão é, na verdade, “um ato interior de uma profundidade particular, no qual o homem não pode ser substituído pelos outros”. É necessário “que neste ato se pronuncie o próprio indivíduo, com toda a profundidade da sua consciência, com todo o sentido da sua culpabilidade e da sua confiança em Deus”, pois, como afirmava confiante aquela avozinha portuguesa, “Deus perdoa tudo”. A Igreja, ao observar fielmente a plurissecular prática da confissão individual, unida ao ato pessoal do arrependimento e ao propósito de se corrigir e satisfazer, defende o direito particular da pessoa se encontrar com Cristo crucificado que perdoa e, ao mesmo tempo, defende o direito de o próprio Cristo se encontrar com cada um de nós por Ele redimidos. Por meio do ministro do Sacramento da Reconciliação, o penitente ouve as palavras do perdão de Cristo: “São-te perdoados os teus pecados”, “Vai e doravante não tornes a pecar” (cf. RH20). Os confessores, tanto ou mais pecadores que o penitente, são sinal e instrumento, são humildes servidores da misericórdia infinita de Deus.




Bom Antonino Dias . Bispo Diocesano Portalegre- Castelo Branco

Adoção: Igreja lamenta «aproveitamento» da figura de Jesus em cartaz «abusivo e mesmo de mau gosto»


Padre Manuel Barbosa (Foto: JCP/Agência ECCLESIA)


(Ecclesia) – O secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) considera que o cartaz do Bloco de Esquerda sobre a adoção por casais do mesmo sexo “não se enquadra num respeito mútuo” e critica o “aproveitamento abusivo” da figura de Jesus Cristo.

‘Jesus também tinha dois pais’, é a frase que acompanha o cartar que o Bloco de Esquerda, divulgou esta quinta-feira, para se referir à aprovação da adoção por casais do mesmo sexo.

“Há um aproveitamento abusivo, sem sentido, da figura de Jesus Cristo. É uma analogia que não faz qualquer sentido. É abusiva e mesmo de mau gosto”, analisou o porta-voz da CEP.

À Agência ECCLESIA, o padre Manuel Barbosa destacou que a família para a Igreja “é sempre constituída por um casal, homem e mulher”.

“As convicções são diferentes não podemos dizer de outro modo”, observou.

O sacerdote defendeu o respeito pela liberdade de expressão mas observou que, neste caso, “não há o respeito mútuo” pelo outro, não só na Igreja mas “outros cristãos que seguem Jesus nas suas vidas”.

“Enquadra naturalmente no respeito pela liberdade de expressão mas não se enquadra num respeito mútuo que deveria existir porque a liberdade implica sempre uma corresponsabilidade e uma relação também com os valores essenciais da vida”, desenvolveu.

O secretário da Conferência Episcopal Portuguesa assinala que está a “dar importância” a este cartaz e slogan pela utilização da figura de Jesus porque “há aspetos mais importantes, outras problemáticas” que Igreja e sociedade têm de atender.

O padre Manuel Barbosa recordou que já se lamentou que aquando da aprovação da lei da adoção por casais do mesmo sexo não tivesse existido uma “auscultação mais séria, mais demorada” das várias instituições da sociedade civil, “onde também está a Igreja”.

“Pode ser entendido também com o desviar de atenções de outros problemas mais candentes”, frisou o responsável que lamentou mais uma vez a forma “como é utilizada a figura de Jesus Cristo” e “as alusões”, sobretudo, quando a Igreja está “a viver em força” o tempo forte da Quaresma e o Ano Santo da Misericórdia.

O jornal ‘Económico’, divulga que na internet já circula uma petição pública de jovens católicos que exigem um pedido de desculpa por parte do Bloco de Esquerda: “O cartaz tem, de forma clara e inequívoca, o propósito de ofender a comunidade católica portuguesa.”

CB

Onde há caridade e amor, Deus aí está


https://www.youtube.com/watch?v=Z_Pp0jKn1zQ

Uma trilha sonora para o seu Ano da Misericórdia

Audrey Assad leva a mística e a serenidade ao canto, em seu novo álbum de hinos “Inheritance”

Uma voz persistente ressoa sobre o fundo musical, recitando a primeira linha de um antigo canto gregoriano: Ubi caritas et amor, Deus ibi est. “Onde há caridade e amor, Deus aí está”.

Convertei-vos!


https://www.youtube.com/watch?v=35qkc_UJoMc

Nesta terceira etapa da caminhada para a Páscoa somos chamados, mais uma vez, a repensar a nossa existência. O tema fundamental da liturgia de hoje é a “conversão”. Com este tema enlaça-se o da “libertação”: o Deus libertador propõe-nos a transformação em homens novos, livres da escravidão do egoísmo e do pecado, para que em nós se manifeste a vida em plenitude, a vida de Deus.
O Evangelho contém um convite a uma transformação radical da existência, a uma mudança de mentalidade, a um recentrar a vida de forma que Deus e os seus valores passem a ser a nossa prioridade fundamental. Se isso não acontecer, diz Jesus, a nossa vida será cada vez mais controlada pelo egoísmo que leva à morte.
A segunda leitura avisa-nos que o cumprimento de ritos externos e vazios não é importante; o que é importante é a adesão verdadeira a Deus, a vontade de aceitar a sua proposta de salvação e de viver com Ele numa comunhão íntima.
A primeira leitura fala-nos do Deus que não suporta as injustiças e as arbitrariedades e que está sempre presente naqueles que lutam pela libertação. É esse Deus libertador que exige de nós uma luta permanente contra tudo aquilo que nos escraviza e que impede a manifestação da vida plena.


Deus age na nossa vida e na nossa história através de homens de boa vontade, que se deixam desafiar por Deus e que aceitam ser seus instrumentos na libertação do mundo. Diante dos sofrimentos dos irmãos e dos desafios de Deus, como respondo: com o comodismo de quem não está para se chatear com os problemas dos outros? Com o egoísmo de quem acha que não é nada consigo? Com a passividade de quem acha que já fez alguma coisa e que agora é a vez dos outros? Ou com uma atitude de profeta, que se deixa interpelar por Deus e aceita colaborar com Ele na construção de um mundo mais justo e mais fraterno.

O que é essencial na nossa vivência cristã? O cumprimento de ritos externos que nos marcam como cristãos aos olhos do mundo (ou dos nossos superiores)? Ou é uma vida de comunhão com Deus, vivida com coerência e verdade, que depois se transforma em gestos de amor e de partilha com os nossos irmãos? O que é que condiciona as minhas atitudes: o “parecer bem” ou o “ser” de verdade?

• Os sacramentos não são ritos mágicos que transformam o homem em pessoa nova, quer ele queira quer não. Eles são a manifestação dessa vida de Deus que nos é gratuitamente oferecida, que nós acolhemos como um dom, que nos transforma e que nos torna “filhos de Deus”.

“Convertei-vos!” Sim, mas eu não roubei, nem matei, levo uma vida honesta… Porque deveria eu converter-me? Precisamente, Cristo quer que sejamos diferentes das pessoas que não têm nada a apontar… Um monge do Oriente compara o crente a uma casa. Se sou um baptizado, não somente generoso mas sem compromisso, então dou a Cristo a chave da porta das traseiras e ele entra na minha casa como íntimo, como Ele quer. Se eu O deixar entrar pela porta da frente, quando outros estão na casa, então ficaremos pelos gestos de delicadeza e pelas conversas de rotina. As questões mais directas tornar-se-ão impossíveis. É à porta das traseiras que Cristo vem bater. Sobretudo durante os quarenta dias da Quaresma…

(extractos de portal dos Dehonianos)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

INFORMAÇÃO PAROQUIAL

Em Maio, decorrerá a visita pastoral do nosso Bispo Dom Antonino, às nossas paróquias, nas celebrações a efectuar, será ministrado o Sacramento da Confirmação( crisma) . Se o pretende receber, deve fazer a inscrição junto do nosso pároco Padre Fernando , rapidamente.



A Crisma, ou Confirmação, é o Sacramento pelo qual o batizado é fortalecido com o dom do Espírito Santo, para que, por palavras e obras, seja testemunha de Cristo e propague e defenda a fé. A Crisma é para nós o que Pentecostes foi para os Apóstolos (cf. At 2,1-12).

Nós recebemos o Espírito Santo no Batismo, mas a plenitude dos seus dons recebemos na Crisma. Aí é que estes dons se manifestam com toda a força. ..- É como a flor que desabrocha e exala seu perfume. A matéria da confirmação é a unção do Crisma na testa, junto com a imposição das mãos.

A forma é: “recebe por este sinal o Espírito Santo, dom de Deus”. O ministro da Crisma é normalmente o Bispo, mas em casos extraordinários ele pode delegar algum padre para crismar.

São três os efeitos deste Sacramento:
• o aumento da graça santificante;
• a graça sacramental específica, cujo efeito próprio são os 7 dons;
• o aprofundamento do caráter (marca) na alma, que identifica o soldado de Cristo no combate contra o mal.

Para que o Confirmando com uso da razão possa receber licitamente este sacramento, deve estar adequadamente instruído e em estado de graça e deve ser capaz de renovar as promessas do batismo.

Com a presença renovada do Espírito Santo, o sacramento da Confirmação é o sinal de Deus que mergulha o cristão na plenitude do seu mistério. É um auxílio de Deus que permite ao homem novo descobrir o seu lugar na Igreja, a ser mais fortemente testemunha do Evangelho e a entrar plenamente na missão a que o Pai o chama.

A palavra “confirmação” não significa que o baptismo precise ser confirmado, ele é definitivo.

No latim tardio confirmare tomou o sentido atenuado de completar: este complemento do baptismo pelo rito da imposição das mãos e a unção com o santo Crisma, exprime a acção do Espírito Santo na vida do cristão e da Igreja.

"Perdoa-me" ( Comunidade Shalom )


https://www.youtube.com/watch?v=l_5TF71DxDk

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

INFORMAÇÃO PAROQUIAL- VIA SACRA



A Via-Sacra

A devoção da Via Sacra consiste na oração mental de acompanhar o Senhor Jesus em seus sofrimentos conhecidos como a paixão de Nosso Senhor, a partir do Tribunal de Pilatos até o Monte Calvário.

Esta maneira de meditar teve origem no tempo das Cruzadas (século X). Os fiéis que peregrinavam na Terra Santa e visitavam os lugares sagrados da Paixão de Jesus, continuaram recordando os passos da Via Dolorosa de Jerusalém. Em suas pátrias, compartilharam esta devoção à Paixão. O número de 14 estações fixou-se no século XVI.


"São poucas as almas que contemplam a Minha Paixão com um verdadeiro afeto. Concedo as graças mais abundantes às almas que meditam piedosamente sobre a Minha Paixão."
"Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro
Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão."
"Procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres."


Jesus a Santa Maria Faustina

A Via-Sacra faz parte das tradições mais acarinhadas pelos católicos, sobretudo durante a quaresma. É um exercício espiritual – e, em alguns casos, também físico – que ajuda quem o faz a reviver a paixão e morte do Senhor Jesus, acompanhando Aquele que deu a vida pela humanidade e aprendendo d’Ele o “caminho da cruz”, o caminho de todos os homens e mulheres, mais ainda de todos os cristãos.

Em cada estação é Maria, a Mãe de Jesus, quem toma a palavra... e é imensa a dor desta Mulher trespassada pelos sofrimentos do seu Filho.

Maria é a imagem viva de todas as mães dolorosamente marcadas pelas dores dos seus filhos e filhas. Vais querer fazer com ela este “caminho da cruz”... que não te vai deixar indiferente.


Neste tempo de Quaresma, rezamos a VIA SACRA, todas as sexta - feiras às 18:00h, na Igreja Matriz. 
Vem fazer connosco o caminho da cruz!


Escuta o Papa Francisco


http://pt.aleteia.org/2016/02/11/escuta-o-papa-quer-misericordia-faca-tambem-a-sua-parte/


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Missão País- Arronches alegrou-se foi Encontrada


https://www.youtube.com/watch?v=OLTDJZqhvls

A Missão País é um projecto católico de universitários, que tem por objectivo evangelizar as universidades e o país através do testemunho da fé, do serviço e da caridade. Este projecto envolve 43 missões em 39 diferentes faculdades de Lisboa, Porto, Coimbra e Braga.
A vila de Arronches acolheu ao longo da semana de 7 a 14 de Fevereiro,um grupo de jovens universitários da Missão País, numa acção de voluntariado que decorreu junto de diferentes instituições locais de intervenção social , paróquia e culminou em festa na noite de sábado ,dia 13, com a peça de teatro “Alegra-te, foste encontrado”, que teve lugar no Auditório do Centro Cultural de Arronches.

Deixamos os nossos agradecimentos aos jovens da Missão País, bem como ao sacerdote que os acompanhou, Sr Padre Rui.

Esperamos por vós no próximo ano. Obrigado


Quando um cristão é chamado, Deus o torna firme e forte para vencer.
Que Deus os abençoe, que sigam sempre o caminho do Pai, para que nada vos venha faltar na vossa estrada.

Deus está ao vosso lado e terá sempre uma bênção para lhes oferecer, iluminando vossas vida.





Fotos : Emilio Moitas

Cáritas - Coração da Igreja no Mundo

Começa a Semana Nacional da Cáritas, com o lema "Coração da Igreja no Mundo", até 28 de fevereiro.
Há diversas iniciativas agendadas, com destaque para o Peditório Público em todas as dioceses, entre 25 e 28 de fevereiro.


Entre 25 e 28 de fevereiro de 2016, participe no Peditório Nacional da Cáritas.
Este peditório pretende contribuir para o trabalho que a Cáritas desenvolve, renovando diariamente o compromisso que assumiu há 60 anos – estar do lado dos mais pobres.

Cursilho de Cristandade

MOVIMENTO DOS CURSILHOS DE CRISTANDADE DIOCESE DE PORTALEGRE-CASTELO BRANCO

Realiza-se na Casa Diocesana de Mem Soares, entre os dias 25 e 28 de fevereiro, mais um Cursilho de Cristandade. Desta vez o 88º de Homens da nossa Diocese.Nele participarão homens das nossas comunidades.

 
Convidamos à comunhão de todos na oração, especialmente a participação nas Intendências Colectivas que se realizarão nos diversos locais da Diocese, que em cada núcleo serão divulgadas.
Assim:

Abrantes
Cidade
· 4ª Feira 24 – Igreja de São Vicente
10h Adoração ao Santíssimo
12h Eucaristia
· 6ª Feira, 26 –Igreja de São João
9h30 Eucaristia seguida de via sacra

Rossio (Igreja)
· 3ª Feira 23 21h –Oração
· 5ª Feira, 25 18h30 – Eucaristia e Hora Apostólica
· 6ª Feira, 26 18h30 – Eucaristia e Via Sacra ( a confirmar)
· Domingo, 28 10h30 Eucaristia e/ou Celebração da Palavra

Castelo Branco
· 5ª Feira 21 – 21h Peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Mércoles saindo da igreja de São José Operário.
· 6ª Feira 22 – 21h Via Sacra, na Igreja de São Tiago.
· Sábado 23 – 21h Adoração ao Santíssimo, na Igreja de São Tiago.

Gavião
· 6ª Feira 26 –17h30 Via Sacra na Igreja Ma Apostólica, às 21h, na Igreja Matriz

Nisa
· 5ª Feira, 25 – 21h 30m – Adoração Eucarística Igreja Matriz do Espírito Santo
· 6ª Feira, 26 – 17h15 - Via Sacra na Igreja Matriz do Espírito Santo
· Sábado, 27 – 18h - Eucaristia Igreja Matriz do Espírito Santo
· Domingo, 28 – 11h - Eucaristia Igreja Matriz de Nossa Senhora da Graça

Portalegre
· 5ª Feira, 25 – 18h 30m – Eucaristia
· 6ª Feira, 26 – 18h - Via-sacra seguida de Eucaristia
· Sábado, 27 – 18h - Hora Apostólicaseguida de Eucaristia
Todas as Intendências se realizam na Igreja de S. Lourenço


Proença a Nova·

 5ª Feira, 25 – 20h – Eucaristia, seguida de Ultreia
· 6ª Feira, 26 – 19h30 - Peregrinação com Via Sacra até à Capela de Casais
· Sábado, 27 – 17h30 - Oração de Vésperas e Eucaristia

Queixoperra
· 5ª Feira, 25;

 6ª Feira, 26 e Sábado, 27 – Oração Comunitária, na Capela da Sra. da Luz – às 20h

Sertã
· 5ª Feira, 25 – Eucaristia e Ultreia
· 6ª Feira, 26 – terço
· Sábado, 27 – Terço


 
Domingo, dia 28 Cine-Teatro do Gavião
15h00 - Reflexão quaresma/Páscoa
17h 30m- Encerramento

Que a participação e oração de todos, ajude a descobrir a Mensagem de Cristo, a vivê-la e a testemunha-la no dia-a-dia.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

INFORMAÇÃO PAROQUIAL

Terminado o tempo destinado para angariação de donativos para a aquisição da imagem de Nossa Senhora das Dores , recolheu -se a quantia de 800 euros.A Imagem encontra- se  no altar do lado esquerdo da Igreja de Nossa Senhora da Luz.A todas as pessoas que participaram nesta iniciativa, os nossos agradecimentos. Que Nossa Senhora a todos nos proteja, abençoe e alivie nossas dores.


As Sete Dores de Maria Santíssima

  
   Em revelações à Santa Brígida, Nossa Senhora prometeu conceder Sete Graças a quem rezar, todos os dias, Sete Ave-Marias em honra das suas Dores e Lágrimas.
(Com aprovação Eclesiástica)

Eis as Promessas:

-Porei a paz em suas Famílias.

-Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.

-Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei nas suas aflições.

-Conceder-lhes-ei tudo o que me peçam contanto que não se oponha à vontade adorável do Meu Divino Filho e à santificação das suas almas.

-Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.

-Obtive do Meu Filho que, os que propaguem esta devoção (às minhas lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos os seus pecados e o Meu Filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria

Oração Inicial:

Virgem dolorosíssima, seríamos ingratos, se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de vossas dores, vosso Divino Filho tem vinculado à devoção de vossas dores, particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos, Senhora, de vosso Divino Filho, pelos Méritos de vossas Dores e lágrimas, a graça .....
Creio, Pai-Nosso, Ave-Maria em honra a Santíssima Trindade.

1ª Dor:
Pela dor que sofrestes ao ouvir a profecia de Simeão, de que uma espada trespassaria o vosso Coração, Mãe de Deus, ouvi a nossa prece!
Ave Maria...

2ª Dor:
Pela dor que sofrestes quando fugistes para o Egito, apertando ao peito virginal o Menino Jesus, para salvar das fúrias do ímpio Herodes, Virgem Imaculada, ouvi a nossa prece!
Ave Maria...

3ª Dor:
Pela dor que sofrestes quando da perda do Menino Jesus por três dias, Santíssima Senhora, ouvi a nossa prece!
Ave Maria...

4ª Dor:
Pela dor que sofrestes quando viste o querido Jesus com a Cruz ao ombro, a caminho do calvário, virgem Mãe das Dores, ouvi a nossa prece!
Ave Maria ....

5ª Dor:
Pela dor que sofrestes quando assististes à morte de Jesus, crucificado entre dois ladrões, Mãe da Divina graça, ouvi a nossa prece!
Ave Maria ....

6ª Dor:
Pela dor que sofrestes quando recebestes em vossos braços o corpo inanimado de Jesus, descido da Cruz, Mãe dos Pecadores, ouvi a nossa prece!
Ave Maria...

7ªDor:
Pela dor que sofrestes quando o Corpo de Jesus foi depositado no sepulcro, ficando vós, na mais triste solidão, Senhora de todos os povos, ouvi a nossa prece!
Ave Maria ....

Oração Final:
Daí-nos Senhora, a graça de compreender o oceano de angústias que fizeram de vós a “Mãe das Dores”, para que possamos participar de vossos sofrimentos e vos consolemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Choramos convosco, ó Rainha dos mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegrarmos convosco no céu.
Amém.

Hino das 7 Dores de Maria Santíssima


https://www.youtube.com/watch?v=iJ0FkvkVfAw


Misericordina Plus: remédio para dar amor, perdão e fraternidade




O Papa Francisco voltou a surpreender, domingo, os fiéis que participaram da oração do Ângelus na Praça de São Pedro ao presenteá-los com a Misericordina Plus, uma caixinha com um Rosário e uma imagem de Jesus Misericordioso.

Em novembro de 2013, deu a Misericordina para manter os frutos do Ano da Fé, que durou até 24 de novembro de 2014.

“A Quaresma é um tempo propício para realizar um caminho de conversão que tem como centro a misericórdia”, começou dizendo o Papa. “Então, hoje, pensei em dar a todos os que estão aqui na Praça um “remédio espiritual” chamado Misericordina Plus.

É “uma caixinha que contém o Rosário e uma imagem de Jesus Misericordioso”, disse o Pontífice sorrindo.
Como aconteceu da última vez, as 40.000 Misericordinas que “revigoram a misericórdia na alma” foram distribuídas por “voluntários, pobres, sem abrigos, refugiados e também religiosos”, informou o Papa.

“Acolham este dom como uma ajuda espiritual para difundir, especialmente neste Ano da Misericórdia, o amor, o perdão e a fraternidade”.

A encarregada pela iniciativa foi a Esmolaria Apostólica, que tem a tarefa de praticar a caridade a favor dos pobres em nome do Pontífice.

Cada caixa contém também uma explicação em três línguas: italiano, espanhol e inglês, para saber a dosagem e os detalhes deste medicamento.

No passado dia 17 de novembro de 2013, o Papa presenteou a “Misericordina”: “Agora, queria aconselhar todos um remédio. Mas alguém pode pensar: ‘O Papa agora é farmacêutico?’. É um remédio especial para concretizar os frutos do Ano da Fé, que chega ao seu fim. É um medicamento de 59 comprimidos para o coração. Trata-se de um ‘remédio espiritual’ chamado Misericordina. Uma caixa de 59 comprimidos para o coração. Nesta caixa está o remédio e alguns voluntários vão distribuir enquanto saem da Praça. Levem-nos! Há uma rosário, com o qual se pode rezar também o ‘terço da Misericórdia’, ajuda espiritual para nossa alma e para difundir por todos os lados o amor, o perdão e a fraternidade. Não se esqueçam de toma-lo, porque faz bem. Faz bem ao coração, à alma e a toda a vida”.

[©iMissio com Acidigital]

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

E foi levado pelo Espírito ao deserto


https://www.youtube.com/watch?v=cS_iQ1DMtCQ

A Paz do Senhor Jesus!

Desejamos que vós e vossa família possam silenciar todas as inquietudes contemplando o rosto de Cristo e que, com Ele no deserto, possam descobrir o Seu enorme amor...

Páscoa é misericórdia, Páscoa é vida


Imagem 


O tempo pascal mostra incontrovertivelmente que para se poder ser cristão, isto é, digno seguidor de Cristo, não se pode ser cobarde. Não por causa das pobres emoções de nível psicológico que os pormenores grosseiros associados à maldade humana expostos na fase mais dolorosa da paixão mostram, mas porque, para se ser digno seguidor de Cristo, é necessário, como ele, obedecer, até à morte, ao mandamento do amor.

Ora, o amor, como perene ato em favor do bem do que nos transcende e de nós próprios, assim transcendendo o nosso egoísmo, que nos arrasta para a bestialidade, implica coragem, determinação, capacidade e atualidade de possível padecimento. Implica ser capaz de, como Cristo, beber o cálice da amargura até ao fim, no mais incompreensível abandono, sem qualquer voz que nos aconselhe, mesmo a do Pai, sem qualquer colo que nos conforte, mesmo o da Mãe.

Tal é a condição, para sempre paradigmatizada na figura de Job, do ser humano na sua mais profunda condição de pessoa, realidade ontologicamente incomunicável, nunca comunicável psicológica ou socialmente, apenas comunicável através precisamente do ato do amor, que, permitindo o bem e agindo no sentido deste, implica que o meu ato comunique com o ato do amado, no e pelo bem que nele opero, imagem do ato criador de Deus.

Mas, neste ato, por melhor que seja o bem que faço, estou absolutamente só. Se encontrei Deus no mais fundo de mim próprio, como o velho Agostinho de Hipona, sei que cada ato meu corresponde ao desabrochar dessa presença. Mas essa presença, sem este meu ato, não ganha dimensão mágica, isto é, não opera por mim, na minha vez.

Por isso, tem Cristo de beber o seu cálice, seu e de mais ninguém, sem que alguém o ajude, sem que alguma voz se pronuncie, no que é o protótipo do momento mais absolutamente solitário da história da humanidade. Beber o cálice é o momento da cruz como forma espiritual: a cruz de madeira é a forma material consequente, mas impossível sem que a cruz do cálice fosse assumida e carregada.

Este momento é o momento salvífico por essência e substância. Tudo o mais daqui decorre. Tudo o mais para aqui converge: aqui, está a criação do mundo, a incarnação no ventre de Maria, a agonia final, a ressurreição, verdadeira Páscoa, porque verdadeira passagem novíssima, que recria o mundo, recria e assume toda a criação, assume, como a paixão e o cálice, todo o bem, mas, sobretudo, todo o mal.

A ressurreição anula o mal na sua consequência.

E o mal nada mais é do que consequência. Sem consequência, o mal é apenas uma recordação, um monumento à falha do poder do bem. Mais nada. Eis o poder de Deus: matar o mal, não como coisa, mas como significado, como absoluto de isso que semanticamente faz sofrer. E o mal é apenas esta semântica negativa. E esta negatividade é o sofrimento que o mal provoca e com que coincide, pois, sem sofrimento, não há e não pode haver mal.

É no sofrimento que o mal se revela diabólico. É na ação que anula o sofrimento, através do amor, da caridade, da ressurreição, que Deus, na carne de Cristo, anula o mal, porque anula o sofrimento, assim, anulando o alimento da diabólica figura, supremo paradigma do parasita. O diabo é o parasita do bem: não pode viver sem ele, vive da sua anulação, engorda com a morte da possibilidade do bem. O corpo do demónio é o mal realizado na forma do bem não feito. Mas, assim sendo, como todos os parasitas, é uma mera função de isso que parasita e, quando o parasitado se liberta do parasita, este definha e morre.

A ressurreição de Cristo mata o parasita. E mata-o definitivamente para todos os que, seguindo o exemplo de Cristo, sempre fizerem o bem.

Mas historicamente não é assim, diz-se. Não é verdade: para o Cristão, a Mãe de Cristo soube seguir tal exemplo, mesmo antes de ter podido perceber exatamente de quem era Mãe. Teve a sua recompensa imediata, indo viver – sim, viver verdadeiramente – com o Filho.

Todos nós, os que não somos capazes de fazer o mesmo, continuamos a ser convidados a fazê-lo.

Temos de nos lembrar em permanência que o alimento do parasita somos nós quem o fornece, sou eu quem alimenta o maligno, quando, em vez de amar, não amo: o diabo incha com o mal que eu faço. E as tentações não servem de desculpa, pois o próprio Cristo foi tentado e soube resistir. Somos tão humanos quanto Cristo era; humanamente, somos tão capazes de resistir quanto Ele.

Mas Ele tinha em si o elemento divino e nós não.

Falso. Na diferença que há entre mim e Cristo, permanece a semelhança da mesma humanidade nele e em mim, da divindade plena nele e da marca divina em mim, marca que é, em mim e na minha dimensão, tão divina quanto a dele na sua dimensão. Deus é Deus, e não há mais Deus ou menos Deus. Há é maior ou menor fidelidade a Deus.

E voltamos ao cálice: a mesma situação de Cristo e minha. Que fazer? Ser fiel a Deus ou não?

É a mesma situação, sempre a mesma situação. E é esta mesmidade prototípica humana que faz de Cristo e de mim pertencentes a uma mesma humanidade matricial: ser-se humano, é estar sempre situado na cena do cálice. Cálice-nosso-de-cada-dia em que eu digo sim a Deus ou digo não a Deus, como Cristo teve oportunidade de fazer. Mas Cristo disse sim.

E o que se seguiu transformou o mundo de uma forma radical. Salvar-se, é dizer sim a Deus, mesmo que tal implique muito sofrimento. Mas, no fim dos fins, é Deus que me vem buscar e nada, mas mesmo nada, se pode opor a tal abraço paternal. Como em Job.

Na espantosa cena da Piedade de Maria, Maria não está só com o cadáver do Filho ao colo. Com Maria, presente no ventre de Maria, está o Espírito, em luto pela Outra Pessoa infinitamente amada. E é este Espírito que é a presença do Pai, no ventre, na matriz, no cerne da carne de Maria e de toda a humanidade, que embala o Filho morto, como diz o Poeta.

Este Filho sou eu. Maria é minha Mãe. No seu ventre está o meu Pai, no Espírito que clama pela minha vida, que quer que eu suba dos infernos da ausência de amor e me reencontre comigo próprio, que deixe de me dividir em espírito e cadáver, amantes separados, e volte a ser carne.

A carne é o ato do espírito em forma de matéria. Com ele, a matéria passa a veículo de sentido. Sentido, «logos». Isso que era no princípio, segundo João. Isso sem o que nada é. Nem a matéria. Isso que, como carne, sou eu, somos todos nós. Isso que Deus pôs como mundo para que este pudesse saborear-se como absoluto de bondade, precisamente como isso que Deus criou e que viu que era bom. «Logos», o divino sabor.

O mundo, que não é panteísta corpo de Deus, precisou do corpo de Deus-Cristo para poder ser diretamente santificado. De corpo a corpo. A bênção do Espírito recebe-a o corpo do mundo através do corpo de Cristo. E não há outra forma direta de o fazer.

Daqui provém a sensação que muitos têm da «distância» de Deus ao mundo. Mas é mesmo assim: sem magia, sem que possa interferir no criado sem ser através de criaturas, não há outra forma de Deus comunicar diretamente com o mundo senão através da tomada de forma semelhante à da das criaturas. Sem redução, mas sem magia e sem arrogância. Através de um corpo humano: Maria.

Cristo é «Logos» de Deus, mas é carne de Maria. Perfeitamente um e a outra.

Pode, assim, o Papa Francisco dizer, na sua Misericordiae vultus, que «Jesus Cristo é o rosto de misericórdia do Pai.» (1, início).

Misericórdia que não é uma abstração ou um mito ou uma piedosa intenção vazia, mas um ato de carne, pois é um rosto. Só as pessoas têm rosto. Os cadáveres não têm rosto. Os cadáveres não têm coisa alguma: suprema lição de humildade para os que querem substituir o espírito pela ilusão da posse.

Na Páscoa, celebramos – mas esta celebração deve ser toda a nossa vida – a carne de Deus feita rosto de misericórdia, ato de divino amor que nos permite que nos salvemos ao aceitarmos beber o cálice com Cristo, com a mesma atitude, com a mesma confiança, com a mesma graça, nome antigo para essa caridade que faz de nós pessoas, filhos de Deus, não bestas diabólicas.

Páscoa é misericórdia, Páscoa é vida.

O mais é do maligno.
Américo Pereira
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Católica Portuguesa

domingo, 21 de fevereiro de 2016

O Chamamento




O que levou Bernardo, Luís e Maria do Carmo aos caminhos da fé? Que sonhos e que ambições ficam para trás? Para quem não viu a reportagem no Repórter TVI deste domingo.





Dedicar a vida a Deus é um caminho cada vez menos escolhido pelos jovens.

Bernardo Trocado que foi ordenado diácono recentemente, Luís Palha um jesuíta com vocação ao sacerdócio e Maria do Carmo que vive em clausura, depois de ter entrado há um ano para o convento de Santa Beatriz da Silva, em Campo Maior.

A equipa de reportagem da TVI esteve em Campo Maior. Conseguiu entrar no convento, esteve nos claustros e assistiu a um dos sete momentos de oração diários. Momentos que raramente podem ser registados.

A escolha de caminhos tão radicais como o da clausura, têm repercussões na estrutura de uma família. O que ficou para trás, os votos religiosos, que sonhos e que ambições pode ter quem escolhe o caminho da fé.

Papa pede «empenho» dos católicos por quem mais precisa



De Ecclesia


O Papa Francisco desafiou ontem, no Vaticano, as comunidades católicas a fazerem do Jubileu da Misericórdia uma oportunidade para levarem a “proximidade” e o “carinho de Deus” a quem mais precisa.

Numa audiência pública no âmbito do Ano Santo da Misericórdia, este sábado na Praça de São Pedro, o Papa argentino pe di u aos católicos o mesmo “empenho” pelos outros que Deus demostrou quando “entregou o seu filho Jesus” pela salvação de toda a humanidade.

“Jesus é a expressão viva da misericórdia do Pai, mesmo junto dos pecadores que segundo a nossa visão humana seriam inimigos de Cristo. Todos nós temos pecados diante de Deus, e ele enviou-nos o seu filho para se aproximar de nós e nos abrir a porta do seu amor, do seu coração, da sua misericórdia. E isto é muito belo”, salientou.

Para Francisco, os católicos não podem deixar de corresponder a este gesto de Deus entregando-se efetivamente ao serviço dos outros, “sobretudo nas situações de maior necessidade, onde há maior sede de esperança”.

“Que durante este Jubileu tomemos na nossa mente e no nosso coração este empenho de Deus e graças a isso transformemos a nossa vida num empenho de misericórdia para com todos”, incentivou o Papa, que deixou depois exemplos de realidades que hoje precisam urgentemente da solicitude dos cristãos.

“As pessoas abandonadas, todas as que viram a sua vida condicionada por deficiências profundas, os doentes , os moribundos, todos quantos sofrem no seu coração ou estão tristes, que a todas estas realidade levemos a misericórdia de Deus através de um empenho de vida que seja testemunho da nossa fé em Deus”, sublinhou.

Perante os milhares de peregrinos que encheram a Praça de São Pedro, em Roma, Francisco convidou ainda todas as dioceses e paróquias do mundo a fazerem do tempo da Quaresma um testemunho de fé "coerente".

JCP



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