segunda-feira, 4 de maio de 2015

FESTA DA PROFISSÃO DE FÉ




A fé professa-se ou confessa-se publicamente. É uma convicção interior, uma atitude de coração e também uma profissão pública.

“Se confessares com a tua boca o Senhor Jesus e creres no teu coração que Deus O ressuscitou dos mortos, serás salvo” (Rom. 10, 9).

Não se pode esconder a fé apenas no íntimo de cada um (“a luz não se põe debaixo do alqueire”). Deve manifestar-se na vida, na prática quotidiana, pelo comportamento e pelas palavras. Assim a fé apresenta-se simultaneamente como uma convicção interior e como uma prática exterior. Professar ou confessar a fé é declarar pública e solenemente a convicção interior e o compromisso de a querer viver no dia a dia.

Conforme entendemos por profissão a actividade que alguém exerce para a sua realização pessoal e para contribuir, para o bem comum. Assim, podemos entender por Profissão de Fé o exercício ou a prática da fé na vivência do dia a dia.

Pode, pois resumir-se:

Profissão de Fé é a confissão solene da fé cristã que engloba a convicção e o compromisso de a viver.

A profissão de fé tem origem no Baptismo e termo na fé adulta, celebrada na Confirmação e vivida na prática quotidiana do Evangelho e na celebração da Eucaristia.

Inicia realmente com o Baptismo, em que os pais apresentam os filhos à Igreja e esta os acolhe. A graça de Deus, que nos adopta como filhos, é antecedente às nossas decisões. Mas não dispensa o nosso acordo. Em determinado momento da vida, depois de consciencializados e esclarecidos, temos de responder pessoalmente à chamada de Deus à fé. Ou seja, precisamos de assumir, conscientemente, a iniciativa dos pais, de fazer, portanto, uma profissão de fé pessoal.

Todos os domingos na Eucaristia professamos publicamente a nossa fé recitando o Credo. Depois de ouvirmos a Palavra de Deus damos a nossa adesão recitando em comunidade o Credo, chamado também símbolo da fé por ser um elo que nos liga a todos os crentes.













Hoje foi dia de festa e grande alegria para todos. Os adolescentes do 6.º ano, renovaram as promessas baptismais. A luz que os pais e padrinhos seguraram no dia do seus Baptismos, foi hoje colocada nas suas mãos, como sinal de crescimento na fé.

A semente da Palavra de Deus já foi lançada: primeiro pelos pais, no Baptismo; depois pelos catequistas, ao longo destes últimos 6 anos; e também pelo estímulo da família e da comunidade ao longo do seu crescimento.

Hoje confirmaram a sua Fé, vieram dizer que acolhem os ensinamentos de Jesus no coração, e que a partir de agora estão prontos para serem árvores de amor, seguindo o Seu exemplo.

Pedindo ao Senhor que nunca se esqueçam das sementes que existem dentro de cada um, querem ser escolhidos, pertencer ao Seu Reino. E sabem que não basta pronunciar um sim, mas esboçar em cada dia a promessa que fizeram no Baptismo e que aqui renovaram, desenhar em cada rosto um sorriso, fazer brotar de cada coração a fé que o Senhor tanto deseja ver no mundo.

Sabem que têm que praticar verdadeiramente a vivência do amor, abraçar profundamente o testemunho do Evangelho. Querem viver na comunhão com Ele como verdadeiros ramos seus, porque só assim serão totalmente felizes, terão a vida em abundância e serão um grupo fortificado pela Sua presença. E se contra Ele pecarem um dia, suas mãos levantar-se-ão para Ele, e o coração de cada um dirá: “Se não respondo, volta-me a chamar.”
E certamente O Senhor escutará a sua prece.




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