O Evangelho apresenta Cristo como o Bom Pastor, cuja missão é trazer a vida plena às ovelhas do seu rebanho; as ovelhas, por sua vez, são convidadas a escutar o Pastor, a acolher a sua proposta e a segui-l’O. É dessa forma que encontrarão a vida em plenitude.
A primeira leitura propõe-nos duas atitudes diferentes diante da proposta que o Pastor (Cristo) nos apresenta. De um lado, estão essas “ovelhas” cheias de auto-suficiência, satisfeitas e comodamente instaladas nas suas certezas; de outro, estão outras ovelhas, permanentemente atentas à voz do Pastor, que estão dispostas a arriscar segui-l’O até às pastagens da vida abundante. É esta última atitude que nos é proposta.
Onde é que eu me situo? Na atitude de quem nasceu cristão sem ter feito muito para isso e que vive a sua religião sem riscos, sem exigências de radicalidade e de autenticidade, ou na atitude de quem se deixa continuamente desafiar, se deixa questionar por Deus, aceita viver numa dinâmica contínua de conversão e sente que a sua caminhada em direcção à vida nova nunca está acabada?
A segunda leitura apresenta a meta final do rebanho que seguiu Jesus, o Bom Pastor: a vida total, de felicidade sem fim.
O que é preciso para aí chegar? Apenas acolher o dom da salvação que nos é feito pelo nosso Deus. Se aceitarmos a proposta de Jesus e seguirmos atrás d’Ele no caminho do amor, da entrega, do dom da vida, se virmos n’Ele o pastor que nos conduz às fontes de água viva, chegaremos indubitavelmente à vida definitiva, à comunhão com Deus, à felicidade plena.
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