quinta-feira, 28 de março de 2013

Via Sacra




A cruz preenche tudo. Não é um adorno, é muito mais. é o sinal que fazemos depois do nosso batismo para exprimir a nossa vida cristã. É o amor que atravessa a humanidade

segunda-feira, 25 de março de 2013

Informação Paroquial

Cerimónias da Semana Santa nas Paróquias

 

 
Dia 26- Terça -feira - Via Sacra às 21h - Degolados  / Eucaristia às 18h30m Igreja Matriz de Arronches
 
Dia 27- Quarta- feira - Via Sacra às 21h - Esperança / Eucaristia às 18h30m Igreja Matriz de Arronches
 
Dia 28 - Quinta -feira - Eucaristia às 17h - Esperança
 
              Igreja Matriz de Arronches às 21h - Ceia do Senhor-   Lava Pés-  Adoração ao S. Sacramento
 
              Apresentação à Comunidade dos catequizandos que irão fazer a 1ª Comunhão
 
Dia 29- Sexta Feira Santa - 15H - PAIXÃO DO SENHOR - Igreja Matriz de Arronches
 
Dia 30- Sábado - VIGÍLIA PASCAL- às 22H Igreja Matriz de Arronches
 
Dia 31 - Domingo de Páscoa- Eucaristia Solene da Ressureição do Senhor- às 11h 30m - Igreja Matriz de Arronches

domingo, 24 de março de 2013

Domingo de Ramos

Neste Domingo, dia 24 de março, como habitualmente em Arronches a Bênção dos Ramos teve lugar pelas 11.00H nos claustros da igreja do Convento de Nª. Sr.ª da Luz, seguida de procissão pelas ruas até à Igreja Matriz, local onde foi celebrada Eucaristia de Domingo de Ramos pelo pároco Fernando Farinha.


Páscoa


sexta-feira, 22 de março de 2013

Informação Paroquial

NO dia 23, Sábado, às 18h 30m na Igreja da Srª da Luz, haverá Celebração penitencial.

Dia 24, Domingo, também junto à Igreja da Srª da Luz, às 11 horas, decorrerá a Benção dos Ramos, seguida de Procissão até à Igreja Matriz para celebração da Eucaristia.

Quaresma Tempo de Oração


terça-feira, 19 de março de 2013

Homilia da missa inaugural do pontificado

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“O verdadeiro poder está em servir”


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Na homilia da missa inaugural do seu pontificado, o Papa Francisco lembrou que o verdadeiro poder está em servir, lembrando o exemplo de São José neste dia que a Igreja lhe dedica. Pediu a todos que não sujem as suas vidas com ódio, inveja ou orgulho, convidando também o mundo a não ter medo da bondade e da ternura. Finalmente, deixou um apelo ao poder político e económico para serem guardiões de toda a Humanidade.

Oração a S. José

ORAÇÃO A SÃO JOSÉ.


A vós, SÃO JOSÉ, recorremos em nossa tribulação, e depois de termos implorado o auxílio de vossa SANTÍSSIMA ESPOSA e cheios de confiança, solicitamos também o vosso patrocínio. Por esse laço sagrado de caridade que vos uniu à VIRGEM IMACULADA, MÃE de DEUS, e pelo amor paternal que tivestes ao MENINO JESUS, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar benigno sobre a herança que JESUS CRISTO conquistou com Seu Sangue, e nos socorrais nas nossas necessidades com o vosso auxílio e poder.

Protegei, ó guarda providente da SAGRADA FAMÍLIA, o povo eleito de JESUS CRISTO. Afastai para longe de nós, ó Pai Amantíssimo, a peste, o erro e o vício que aflige o mundo. Assisti-nos do alto do Céu, ó nosso Fortíssimo Sustentáculo, na luta contra o poder das trevas, e assim, como outrora salvastes da morte a vida ameaçada do MENINO JESUS, defendei também agora a Santa IGREJA de DEUS, contra as ciladas dos seus inimigos e contra toda a adversidade.

Amparai a cada um de nós com o vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo e sustentados com o vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, piedosamente morrer e obter no Céu a eterna bem-aventurança. Amém.

São José, rogai por nós.

Santo do Dia- S. José



São José - esposo da Virgem Maria
19 de Março - São José
Do esposo de Maria sabemos somente aquilo que nos dizem os evangelistas Mateus e Lucas, mas é o que basta para colocar esse incomparável "homem justo" na mais alta cátedra de santidade e de nossa devoção, logo abaixo da Mãe de Jesus. Venerado desde os primeiros séculos no Oriente, seu culto se difundiu no Ocidente somente no século IX, mas num crescendo não igual ao de outros santos. Em 1621, Gregório XV declarou de preceito a festa litúrgica deste dia; Pio IX elegeu são José padroeiro da Igreja, e os papas sucessivos o enriqueceram de outros títulos, instituindo uma segunda comemoração no dia 1º de maio, ligada a seu modesto e nobre ofício de artesão. O privilégio de ser pai adotivo do Messias constitui o título mais alto concedido a um homem. O extraordinário evento da Anunciação e da divina maternidade de Maria - da qual foi advertido pelo anjo depois da sofrida decisão de repudiar a esposa - coloca são José sob uma luz de simpatia humana, em razão do papel de devoto defensos da incolumidade da Virgem Mãe, mistério prenunciado pelos profestas, mas acima da inteligência humana. Resolvido o angustiante dilema, José não se questiona. Cumpre as prescrições da lei: dirige-se a Belém para rescenseamento, assiste Maria no parto, acolhe os pastores e os reis Magos com útil disponibilidade, conduz a salvo Maria e o Menino para subtraí-lo do sanguinário Herodes, depois volta à laboriosa quietude da casinha de Nazaré, aprtilhando alegrias e dores comuns a todos os pais de família que deviam ganhar o pão com o suor de sua fronte. Nós o revemos na ansiosa procura de Jesus, que ele conduz ao templo por ter cumprido os 12 anos de idade. Enfim, o Evangelho se despede dele com uma imagem rica de significado, que coloca mais de um tema para nossa reflexão: Jesus, o filho de Deus, o Messias esperado, obedece a ele e a Maria, crescendo em sabedoria, idade e graça.

História da Páscoa- Um filme emocionante


domingo, 17 de março de 2013

Informação Paroquial

 No dia 19, celebramos S. José  e também o  Dia do Pai. Todos os pais estão convidados a  irem à missa  dar graças a Deus por tantos benefícios recebidos. Também lembramos os pais que já não estão connosco.

CONFISSÕES , a seguir à missa , dia 19, pelas 19 h, estarão Sacerdotes de fora para atender quem desejar confessar -se.

NO dia 23, Sábado, às 18h 30m na Igreja da Srª da Luz, haverá Celebração penitencial.

Papa Francisco reza primeiro Angelus de domingo na Praça de São Pedro - Mundo - Notícias - RTP




REZEM POR MIM , PEÇO- VOS

sábado, 16 de março de 2013

Uma Igreja pobre

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Papa Francisco gostaria de uma Igreja pobre


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"Não cedamos ao pessimismo", pede o Papa

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“Não cedamos ao pessimismo”, pede o Papa


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Dez gestos inesperados de um Papa surpreendente -

Dez gestos inesperados de um Papa surpreendente


 
Simples, humilde, descontraído, espontâneo. Assim é o Papa Francisco.


Francisco, o Papa, não tem só no nome uma grande e inesperada originalidade. Em muitos dos seus gestos vem provando ser radicalmente diferente de outros Papas e, sobretudo, muito informal e com um grande à-vontade.

Alguns apontam-lhe um minimalismo cheio de profundidade. E quem o conhece diz que ele é mesmo assim. Já quando era o cardeal Bergoglio se sentia mortificado com qualquer pompa e circunstância.

Simples, humilde, descontraído, espontâneo. Assim é o Papa Francisco.


1. Não me venham ver a Roma. Usem com os pobres o dinheiro que gastariamNa noite em que foi eleito, o novo Papa ligou ao núncio apostólico em Buenos Aires para lhe pedir que comunicasse aos bispos, e estes depois aos fiéis argentinos, que não se deslocassem a Roma para a inauguração do Pontificado no próximo dia 19. Sugeriu antes que o dinheiro das viagens fosse canalizado para os pobres, em gestos de solidariedade e caridade.
Quem conhece o Papa diz que esta não é uma atitude extraordinária nele, é antes natural no seu comportamento, faz parte do seu estilo. O Papa obviamente não quer impedir os argentinos de vir a Roma, mas prefere aconselhá-los a mostrar o seu carinho de uma outra forma.
Já em Fevereiro de 2001, quando foi feito cardeal por João Paulo II, Jorge Mario Bergoglio tinha pedido exactamente o mesmo aos católicos que gostariam de o acompanhar. Resultado: o então cardeal argentino tinha uma das mais pequenas delegações presentes nesse consistório.
2. Posso sentar-me?Ainda alojado na Casa de Santa Marta, enquanto o apartamento Papal é preparado, toma as refeições com os outros cardeais. Quando chega mais tarde, simplesmente procura um lugar livre numa mesa para se sentar, tal como todos os outros.
3. Eu vou de autocarroDepois de ter saudado o povo na varanda da basílica de São Pedro, já como Papa Francisco, recusa o carro oficial. O cardeal Timothy Dolan descreve assim esse momento à cadeia de televisão americana CBS: "Há cinco ou seis autocarros para levar os cardeais de volta à Casa Santa Marta. Via ali o carro do Santo Padre e a escolta, a segurança, as motas. Pensei que tudo tinha voltado à normalidade, que o carro do Papa teria voltado ao serviço. Nós fomos de autocarro. Outros cardeais esperaram para saudar o Papa. E quando chega o último autocarro, adivinhem quem desce? O Papa Francisco. E imagino-o a dizer ao motorista: 'Sem problemas, eu vou com os rapazes de autocarro'".
Esta sexta-feira de manhã, depois da audiência, voltou a seguir de autocarro, com todos os outros cardeais, como provam as fotografias tirada no interior do veículo.
Também quando saiu pela primeira vez do Vaticano, esta quinta-feira, para se deslocar à Basílica de Santa Maria Maior, dispensou a segurança apertada e o aparato de viaturas habitual. Não quis uma comitiva e seguiu num carro simples, preterindo o que é disponibilizado pela gendarmeria, a polícia do Vaticano.
4. Queria pagar a conta, por favorNo regresso ao Vaticano depois da sua primeira iniciativa como Papa - rezar a Nossa Senhora - quis fazer uma paragem no caminho. Foi à Casa do Clero, onde esteve hospedado, para ir buscar as suas malas e pagar a conta. Segundo o porta-voz do Vaticano, queria dar o exemplo daquilo que todos os padres e cardeais devem fazer.
5. Como está a sua família?Uma vez na Casa do Clero fez questão de cumprimentar todos os funcionários. Este é o sítio onde costuma estar hospedado sempre que vem a Roma, por isso ali conhece as pessoas há vários anos. Quem assistiu ao momento descreve-o como muito comovente. O Papa Francisco lembrava-se dos nomes de cada um e a todos foi perguntando pelas suas famílias e situações pessoais.
6. Um abraço e dois beijosNo encontro com todos os cardeais, esta sexta-feira de manhã, foi muito caloroso, afectuoso e, sobretudo, descontraído. A certa altura tropeçou nos degraus da Sala Clementina, mas continuou tranquilamente a audiência, sem parecer incomodado com o percalço.
Os cardeais alinhavam-se em fila para o cumprimentar, mas, no caso dos cardeais da China e do Vietname, foi o Papa que lhes beijou os anéis, em sinal de respeito pelo sofrimento dos católicos naqueles países. Abraçou também alguns cardeais e cumprimentou a maioria com dois beijos.
Quando o cardeal sul-africano Napier lhe ofereceu uma pulseira de borracha amarela e verde, de uma campanha da Igreja daquele país, colocou-a de imediato no pulso direito. Aceitou tirar uma fotografia com D. José Policarpo, o Patriarca de Lisboa, e outros dois cardeais.
7. Que Deus vos perdoe por me terem escolhidoTambém junto dos cardeais, a quem chama "irmãos" e aos quais se refere como "uma comunidade baseada na amizade", brinda nestes termos depois da eleição, ao jantar: "Que Deus vos perdoe pelo que fizeram".
8. Dispenso o ouro e os sapatos vermelhosContinua a usar os sapatos pretos que trouxe de casa, não adoptou o calçado vermelho habitual e disponível no seu tamanho no momento em que se preparou para aparecer vestido de branco depois da eleição. Continua a utilizar a cruz simples de metal que usava ainda antes de ser bispo, recusou a cruz de ouro e pedras preciosas.
9. ImprovisoEm todos os momentos públicos em que falou, improvisou sempre. Improvisou na primeira homilia, na Capela Sistina. Uma homilia muito simples, acessível e em italiano, ao contrário de Bento XVI, que fez a sua em latim. E de pé, no ambão, não na cadeira Papal. Voltou a improvisar na homilia da missa desta manhã, na Capela de Santa Marta, e no encontro com os cardeais.
10. Curvo-me perante a vossa oraçãoLogo quando é anunciado como Papa e aparece perante os fiéis na Praça de São Pedro, começa por dar alguns sinais de que o seu comportamento não será igual ao de outros chefes da Igreja Católica. Não usou a capa vermelha dos pontífices e estava simplesmente de branco, tal como São Pio V, o Papa dominicano que não quis trocar o hábito branco da sua ordem e assim deu início à tradição das vestes brancas papais.
Quis ter ao seu lado o cardeal vigário de Roma na varanda, algo inédito, não falou formalmente em latim. Também de forma original, pediu que rezassem por ele enquanto se inclinava perante a multidão. Pôs toda a gente a rezar as orações primárias da Igreja: um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Glória.

quarta-feira, 13 de março de 2013

FRANCISCO, O PRIMEIRO PAPA JESUÍTA

Francisco, o primeiro Papa jesuíta


Filho de emigrantes italianos, o cardeal que acabou escolhido para novo pontífice, começou por estudar química. Foi ordenado sacerdote em 1969 e é descrito como um homem humilde.
Nascido em Buenos Aires, em 1936, o novo Papa, Jorge Mario Bergoglio é filho de um ferroviário italiano que emigrou para a Argentina, onde teve cinco filhos.
Jesuíta - o primeiro a ser eleito Papa - formou-se em engenharia química, mas acabou por seguir o sacerdócio, tendo começado a sua preparação no seminário de Vila Devoto. Em 1958 passou para o noviciado da Companhia de Jesus.
Completou os estudos humanistas no Chile e em 1963, de regresso a Buenos Aires, formou-se em Filosofia. Bergoglio foi ordenado em dezembro de 1969 e foi o provincial dos jesuítas para a Argentina, a partir de 1973.
Reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel, entre 1980 e 1986, depois de completar a tese de doutoramento na Alemanha foi confessor e diretor espiritual em Córdoba.
João Paulo II tornou-o cardeal em 2001, atribuindo-lhe a igreja romana em homenagem ao lendário jesuíta São Roberto Bellarmino.
Mais recentemente, no período entre novembro de 2005 e 8 de novembro de 2011 desempenhou funções como presidente da Conferência Episcopal da Argentina.

Um homem humilde

Segundo o seu biógrafo, Sérgio Rubin, um dos traços da personalidade de Bergoglio é ser humilde. "É uma coisa muito curiosa: Quando os bispos se encontram, ele prefere sempre sentar-se nas filas", disse Rubin à agência AP, acrescentando: "Este sentimento de humildade é muito bem visto em Roma".
Não sendo um dos nomes mais citados como provável sucessor de Bento XVI, o facto de o cardeal Bergoglio ter sido considerado o "vice-campeão" no conclave anterior justificou alguma atenção por parte dos mais atentos. Em 2005, houve mesmo quem garantisse que na terceira ronda ele conquistou 40 votos, exactamente antes da votação que elegeu o cardeal Ratzinger como Papa.
Bem visto aos olhos dos conservadores por ser encarado como um forte opositor das correntes mais liberais entre os jesuítas, e avaliado positivamente pelos moderados por representar da melhor forma o compromisso da Igreja com um mundo em desenvolvimento, como escreveu o vaticanista John Allen no perfil que lhe dedicou há poucos dias, Bergoglio conquistou simpatias também pela simplicidade assumida.
Estamos, afinal, a falar de um representante da Igreja que preferiu viver num modesto apartamento em vez de um faustoso palacete inerente à função de arcebispo, de alguém que tem fama de cozinhar as suas próprias refeições e de preferir os autocarros públicos ao privilégio de ser conduzido por um motorista.
Sendo São Francisco de Assis o símbolo da humildade, do despojamento e a marca de uma Igreja posta ao serviço dos mais pobres, o nome que escolheu não terá sido certamente por acaso. E pode dar pistas sobre o rumo que o novo Papa escolherá para liderar os fiéis de todo o mundo.
Porque se é verdade que lhe são atribuídas posições firmes contra o aborto e o casamento homossexual, também é certo que no seu percurso constam atitudes de grande firmeza contra, por exemplo, os sacerdotes que recusam batizar as crianças nascidas fora do casamento e de solidariedade com os judeus, particularmente quando em 1994, em Buenos Aires, se registaram os piores ataques anti-semitas de sempre na América Latina.
"Somente alguém que encontrou misericórdia, que foi acariciada pela ternura de misericórdia, é feliz e confortável com o Senhor", disse Bergoglio em 2001. Trará o novo Papa o conforto que os católicos precisam, numa altura particularmente difícil para a Igreja? Depois do fumo branco, os católicos esperam que do Vaticano venha uma luz.
 

Argentino Jorge Bergoglio eleito sucessor de Bento XVI

Sucessor de Bento XVI
O cardeal-arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, foi hoje eleito papa pelos 115 cardeais reunidos em Roma, assumindo o nome de Francisco I.

MICHAEL KAPPELER/DPA
MICHAEL KAPPELER/DPA
Na sucessão de Bento XVI, a escolha do jesuíta de 76 anos acabou por surpreender os especialistas, já que não era dos mais novos do colégio cardinalício e será o primeiro papa latino-americano.
Francisco I sucede a Bento XVI e será o 266.º papa da igreja católica.

Fumo branco no Vaticano, "Habemus papam"

Fumo branco saiu hoje da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, às 18:06 em Lisboa, assinalando a eleição de um novo papa.
ALESSANDRO LDI MEO/ANSA
ALESSANDRO LDI MEO/ANSA
Em seguida, os sinos da basílica de São Pedro tocaram a repique, anunciando a escolha do novo chefe da Igreja católica.
Os 115 cardeais eleitores decidiram na votação da tarde o sucessor de Bento XVI, que renunciou a 28 de Fevereiro.

terça-feira, 12 de março de 2013

Chaminé do Vaticano começa hoje a deitar fumo: 'Habemus Papam'?

Conclave Chaminé do Vaticano começa hoje a deitar fumo: 'Habemus Papam'?

Os 115 cardeais eleitores entram esta terça-feira na Capela Sistina, no Vaticano, para escolherem o papa sucessor de Bento XVI, que renunciou a 28 de Fevereiro.
Chaminé do Vaticano começa hoje a deitar fumo: 'Habemus Papam'?
               
06:34 - 12 de Março de 2013 | Por Lusa    
O conclave é uma reunião secreta dos cardeais de todo o mundo encarregados de eleger o Papa. O limite de idade para os eleitores do papa foi fixado em 80 anos, em 1970, por Paulo VI.
O grupo de 115 cardeais eleitores está assim distribuído geograficamente: Europa - 60, América Latina - 19, América do Norte - 14, África -11, Ásia - 10 e um da Oceânia.
O patriarca de Lisboa, José Policarpo, será o 32º cardeal a votar no conclave, segundo a "ordem de precedência", disposição utilizada em procissões, votação e juramentos relacionados com o período de "Sé vacante" [período entre a morte/renúncia e eleição de um papa], de acordo com a agência Ecclesia. O cardeal Manuel Monteiro de Castro ocupa o 104º lugar nesta lista. O outro cardeal português, José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos, não participa no conclave por ter mais de 80 anos.
Os lugares do conclave serão fechados por dentro (responsabilidade do cardeal camerlengo), e por fora (responsabilidade do substituto da Secretaria de Estado, o arcebispo Giovanni Angelo Becciu). Todas as pessoas que participam no conclave, ou que estejam relacionadas com tarefas logísticas, que impliquem acesso aos cardeais ou aos locais da reunião, estão obrigadas a manter segredo.
A duração não é definida antecipadamente e a eleição é feita com a deposição dos boletins num cálice. Durante a manhã realizam-se duas votações e durante a tarde, outras duas. Depois de cada escrutínio, os boletins são queimados.
As votações decorrem até que um nome obtenha uma maioria de dois terços. Se o resultado for inconclusivo, juntam-se produtos químicos aos boletins que serão queimados para que produzam fumo negro.
Se um novo Papa for escolhido, serão queimados unicamente os boletins, produzindo um fumo branco, que anuncia a eleição. Nesse momento, o grande sino da basílica de São Pedro tocará a repique.
Uma vez escolhido, o eleito responde a duas questões do decano dos cardeais: "Aceita a eleição canónica como soberano pontífice? Qual o nome escolhido?". Se responder "sim" à primeira questão, o eleito torna-se imediatamente Papa e bispo de Roma. Estes são os dois últimos actos formais do conclave.
O novo Papa entrará depois numa sala adjacente à Capela Sistina, denominada "sala das lágrimas" porque vários papas aí deram largas à emoção perante a tarefa que lhes era confiada, e envergará uma das três sotainas brancas, de diferentes tamanhos, preparadas pelo alfaiate escolhido pelo Vaticano.
Um a um, os cardeais prestam homenagem ao novo papa, antes do anúncio aos fiéis, com a fórmula "Habemus Papam" ("temos papa", em latim), que será pronunciada pelo "protodiácono" (o cardeal mais antigo no cargo), actualmente o francês Jean-Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso.
O novo Papa profere depois a bênção apostólica "Urbi et Orbi" (à cidade e ao mundo), a partir da varanda da basílica de São Pedro.

EVANGELHO DO DIA

Ano C - DIA 12/03

Jesus cura em dia de sábado - Jo 5,1-16
Houve uma festa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Existe em Jerusalém, perto da Porta das Ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada Bezata em hebraico. Muitos doentes, cegos, coxos e paralíticos ficavam ali deitados. Encontrava-se ali um homem enfermo havia trinta e oito anos. Jesus o viu ali deitado e, [...] perguntou-lhe: "Queres ficar curado?" O enfermo respondeu: "Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água se movimenta. Quando estou chegando, outro entra na minha frente". Jesus lhe disse: "Levanta-te, pega a tua maca e anda". No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou sua maca e começou a andar. Aquele dia era um sábado. Os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: "É sábado. Não te é permitido carregar a tua maca". Ele respondeu: "Aquele que me curou disse: 'Pega tua maca e anda!'" Então lhe perguntaram: "Quem é que te disse: 'Pega a tua maca e anda'?" O homem que tinha sido curado não sabia quem era, pois Jesus se afastara da multidão [..]. Mais tarde, Jesus encontrou o homem no templo e lhe disse: "Olha, estás curado. Não peques mais, para que não te aconteça coisa pior". O homem saiu e contou aos judeus que tinha sido Jesus quem o havia curado. Os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado.
 

O que a Palavra diz?

 
O texto apresenta o terceiro sinal de Jesus durante uma festa dos judeus: a cura de um paralítico. O paralítico é símbolo do povo sem vida. O povo não está no templo, mas nos corredores, excluído da festa. Jesus está no meio do povo. Perto havia um tanque ou piscina com cinco entradas ou corredores que simbolizavam a Lei contida nos cinco primeiros livros da Bíblia (Pentateuco). No entanto, a Lei não produzia mais vida para o povo. Muitos doentes estavam ali, deitados, sem vida. O paralítico que Jesus vai curar é símbolo de todo povo paralisado pela falta de vida. O paralítico diz a Jesus: "não tenho ninguém", ou seja, falta solidariedade. As águas da piscina que se agitam simbolizam as falsas esperanças. Passam a imagem de um falso Deus, como se ele se lembrasse de vez em quando do povo. Esse não é o Deus de Jesus, nem a sua prática de vida. Deus é fiel sempre.
 

Meditação

O que a Palavra diz para mim? Posso me perguntar tantas coisas. Hoje detenho-me só num aspecto: como é o meu Deus? Quem é Deus para mim? Ocasional ou de alguns momentos apenas. Ou é o Deus conosco, "todos os dias", como garante o próprio Jesus?
 

Oração

 
 Pai, aproxima-me de Jesus, de quem jorra a fonte da vida, para que eu possa ser curado de todas as doenças e enfermidades que me afastam de ti.

segunda-feira, 11 de março de 2013

QUARESMA TEMPO PARA AMAR


Quaresma 2013 - Ano C - V DOMINGO QUARESMA


EVANGELHO DO DIA

Ano C - DIA 11/03

"Podes ir, teu filho vive" - Jo 4,43-54

Passados os dois dias, Jesus foi para a Galileia. (Jesus mesmo tinha declarado que um profeta não é reconhecido em sua própria terra.) Quando chegou à Galileia, os galileus o receberam bem, porque tinham visto tudo o que fizera em Jerusalém, por ocasião da festa. [...] Jesus voltou a Caná da Galileia, onde tinha mudado a água em vinho. Havia um funcionário do rei, cujo filho se encontrava doente. Quando ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia, ele foi ao encontro dele e pediu-lhe que descesse até Cafarnaum para curar seu filho, que estava à morte. Jesus lhe disse: \"Se não virdes sinais e prodígios, nunca acreditareis\". O funcionário do rei disse: \"Senhor, desce, antes que meu filho morra!\" Ele respondeu: \"Podes ir, teu filho vive\". O homem acreditou na palavra de Jesus e partiu. Enquanto descia para Cafarnaum, os empregados foram-lhe ao encontro para dizer que seu filho vivia. O funcionário do rei perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: \"Ontem, à uma da tarde, a febre passou\". O pai verificou que era nessa hora que Jesus lhe tinha dito: \"Teu filho vive\". Ele passou a crer, com sua família. Também este segundo sinal, Jesus o fez depois de voltar da Judeia para a Galileia.
 

 O que a Palavra diz?

Esse foi o segundo milagre que Jesus fez depois de ter ido da Judéia para a Galileia.
O primeiro sinal de Jesus aconteceu no casamento em Caná, quando transformou água em vinho. No texto está o segundo sinal, também em Caná. A palavra Caná quer dizer \"adquirir\". Jesus está adquirindo para Deus um povo. No primeiro sinal faltava vinho, no segundo falta vida. Nos dois sinais Jesus transforma carência de vinho e de vida em abundância. Em ambos os sinais o resultado é aumento de fé para os discípulos e adesão do pagão e sua família a Jesus. Os sinais despertam a fé.


Meditação

O que a Palavra diz para mim?
Quais são os sinais de Deus na minha vida. Aumentam a minha fé, minha adesão? Como?

Oração

Espírito de fé, concede-me a confiança necessária que me permita ser atendido por Jesus, quando a ele eu suplicar.
 

domingo, 10 de março de 2013

VIVENDO A QUARESMA

Vivendo a Quaresma
 
Durante este tempo especial de purificação, contamos com uma série de meios concretos que a Igreja nos propõe e que nos ajudam a viver a dinâmica quaresmal.
Antes de tudo, a vida de oração, condição indispensável para o encontro com Deus. Na oração, se o cristão inicia um diálogo íntimo com o Senhor, deixa que a graça divina penetre em seu coração e, a semelhança de Santa Maria, se abra à ação do Espírito cooperando com ela com sua resposta livre e generosa (ver Lc. 1,38).
Como também devemos intensificar a escuta e a meditação atenta à Palavra de Deus, a assistência freqüente ao Sacramento da Reconciliação e a Eucaristia, e mesmo a prática do jejum, segundo as possibilidades de cada um.
A mortificação e a renúncia nas circunstâncias ordinárias de nossa vida também constituem um meio concreto para viver o espírito de Quaresma. Não se trata tanto de criar ocasiões extraordinárias, mas bem, de saber oferecer aquelas circunstâncias cotidianas que nos são incômodas, de aceitar com alegria os diferentes contratempos que nos apresenta o dia a dia. Da mesma maneira, o saber renunciar a certas coisas legítimas nos ajuda a viver o desapego e o desprendimento. Dentre as diversas práticas quaresmais que a Igreja nos propõe, a vivência da caridade ocupa um lugar especial. Assim nos recorda São Leão Magno: "estes dias de quaresma nos convidam de maneira apremiante ao exercício da caridade; se desejamos chegar à Pascoa santificados em nosso ser, devemos por um interesse especialíssimo na aquisição desta virtude, que contém em si as demais e cobre multidão de pecados".
Esta vivência da caridade deve ser vivida de maneira especial com aqueles a quem temos mais próximos, no ambiente concreto em que nos movemos. Assim, vamos construindo no outro "o bem mais precioso e efetivo, que é o da coerência com a própria vocação cristã" (João Paulo II)
Como viver a Quaresma
1. Arrependendo-me de meus pecados e confessando-me.
Pensar em quê ofendi a Deus, Nosso Senhor, se me dói tê-lo ofendido, se estou realmente arrependido. Este é um bom momento do ano para realizar uma confissão preparada e de coração. Revise os mandamentos de Deus e da Igreja para poder fazer uma boa confissão. Sirva-se de um livro para estruturar sua confissão. Busque tempo para realizá-la.
2. Lutando para mudar:
Analise sua conduta para conhecer em quê esta falhando. Faça propósitos para cumprir dia a dia e revise à noite se os alcançou. Lembre-se de não colocar muitos propósitos porque será muito difícil cumpri-los todos . Deve-se subir as escadas de degrau em degrau, não se pode subir toda ela de uma só vez. Conheça qual é o seu defeito dominante e faça um plano para lutar contra ele. Teu plano deve ser realista, prático e concreto para poder cumpri-lo.
3. Fazendo sacrificios:
A palavra sacrifício vem do latim sacrum-facere, significa "fazer sagrado". Então, fazer um sacrifício é fazer alguma coisa sagrada, quer dizer, oferecê-la por amor a Deus, porque o ama, coisas que dão trabalho. Por exemplo, ser amável com um vizinho com quem você não simpatiza ou ajudar alguém em seu trabalho. A cada um de nós há algo que nos custa fazer na vida de todos os dias. Se oferecemos isto a Deus por amor, estamo fazendo sacrifício.
4. Oração:
Aproveite estes dias para rezar, para conversar com Deus, para dizê-lo que o ama e que quer estar com Ele. Pode ser útil um bom livro de meditação para Quaresma. Você pode ler na Bíblia passagens relacionadas com a quaresma.

SANTO DO DIA

Santos do dia:
Os Quarenta Mártires de Sebaste (320 DC), Codrato (258 DC, mártir), Macário (335DC, bispo de Jerusalém), Simplício (483 DC, papa), Quessogue (Séc. VI, bispo e mártir), Anastácia Patrícia (virgem), Dotroveu (580DC, abade), Átalas (627DC, abade), Himelino (1097DC), André de Strumi (1097 DC, abade e beato), João de Valumbrosa (1380DC, beato), Pedro Jeremias (1452DC, beato), João Ogilvie (1615DC, mártir), Dinis, Crescêncio, Simplício, Caio (Séc. II, Ásia Menor), Maria Eugênia Milleret, Hugo de Digne (servo de Deus, confessor franciscano da 1ª ordem)
 


Os quarenta santos
mártires de Sebaste
+ 320

10 de Março - Os quarenta santos mártires de Sebaste

O martírio dos quarenta legionários ocorreu no ano 320, em Sebaste, na Armênia. Nessa época foi publicada na cidade uma ordem do governador Licínio, grande inimigo dos cristãos, afirmando que todos aqueles que não oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos seriam punidos com a morte. Contudo se apresentou diante da autoridade uma legião inteira de soldados, afirmando serem cristãos e recusando-se a queimar incenso ou sacrificar animais. Para testar até onde ia a coragem dos soldados, o prefeito local mandou que fossem presos e flagelados com correntes e ferros pontudos.

De nada adiantou o castigo, pois os quarenta se mantiveram firmes em sua fé. O comandante os procurou então, dizendo que não queria perder seus mais valorosos soldados, pedindo que renegassem sua fé. Também de nada adiantou e os legionários foram condenados a uma morte lenta e extremamente dolorosa. Foram colocados, nus, num tanque de gelo, sob a guarda de uma sentinela. A região atravessava temperaturas muito baixas, de frio intenso. Ao lado havia uma sala com banhos quentes, roupas e comida para quem decidisse salvar a vida. Mas eles preferiram salvar a alma e ninguém se rendeu durante três dias e três noites.

Foi na terceira e última noite que aconteceram fatos prodigiosos e plenos de graça. No meio da gélida madrugada, o sentinela viu uma multidão de anjos descer dos céus e confortar os soldados. Isto é, confortar trinta e nove deles, pois um único legionário desistira de enfrentar o frio e se dirigira à sala de banhos. Morreu assim que tocou na água quente. Por outro lado, o sentinela que assistira à chegada dos anjos se arrependeu de estar escondendo sua condição religiosa, jogou longe as armas, ajoelhou-se, confessou ser cristão tirando as roupas e se juntou aos demais. Morreram quase todos congelados.

Apenas um deles, bastante jovem, ainda vivia quando os corpos foram recolhidos e levados para cremação. A mãe desse jovem soldado, sabendo do que sentia o filho, apanhou-o no colo e seguiu as carroças com os cadáveres. O legionário morreu em seus braços e teve o corpo cremado junto com os companheiros.

Eles escreveram na prisão uma carta coletiva, que ainda hoje se conserva nos arquivos da Igreja e que cita os nomes de todos. Eis todos os mártires: Acácio, Aécio, Alexandre, Angias, Atanásio, Caio, Cândido, Chúdio, Cláudio, Cirilo, Domiciano, Domno, Edélcion, Euvico, Eutichio, Flávio, Gorgônio, Heliano, Helias, Heráclio, Hesichio, João, Bibiano, Leôncio, Lisimacho, Militão, Nicolau, Filoctimão, Prisco, Quirião, Sacerdão, Severiano, Sisínio, Smaragdo, Teódulo, Teófilo, Valente, Valério, Vibiano e Xanteas.

EVANGELHO DO DIA

Ano C - DIA 10/03

A parábola dos dois filhos - Lc 15,1-3.11-32

Todos os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus e os escribas, porém, murmuravam contra ele. "Este homem acolhe os pecadores e come com eles". Então ele contou-lhes esta parábola: "Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha esbanjado tudo o que possuía, chegou uma grande fome àquela região, e ele começou a passar necessidade. Então, foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu sítio cuidar dos porcos. Ele queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. Então caiu em si e disse: 'Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. Vou voltar para meu pai e dizer-lhe: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados'. Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e foi tomado de compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e o cobriu de beijos. O filho, então, lhe disse: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho'. Mas o pai disse aos empregados: 'Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. Colocai-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o, para comermos e festejarmos. Pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado'. E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. Ele respondeu: 'É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque recuperou seu filho são e salvo'. Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistiu com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: 'Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Mas quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com as prostitutas, matas para ele o novilho gordo'. Então o pai lhe disse: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado'".

 O que a Palavra diz?


O filho que se vai é imagem da pessoa que se rebela, que se afasta de Deus. Perde-se, confunde-se, se machuca, sofre, perde o rumo, perde de vista aquele objetivo pelo qual vive. Uma certeza, porém, garante a recuperação da identidade original: o reencontro com o Pai.

Meditação

- O que a Palavra diz para mim?
A parábola do filho pródigo não é a história de um filho perdido, é a história de dois filhos perdidos. Um perdido fora de casa, e o outro perdido, dentro de casa, pelo ciúme. Os dois se afastaram do pai.
 

Oração

Pai, coloca-me no caminho da vida, banindo todo egoísmo que me afasta de ti, e não permitindo que eu jamais duvide de teu amor.

sábado, 9 de março de 2013

SANTO DO DIA

Sabado, dia 09 de Março de 2013

S. Domingos Sávio, jovem religioso, +1857

 
O Santo que celebramos neste dia teve a sua primeira biografia escrita pelo seu educador e pai espiritual: São João Bosco. Trata-se do pequeno gigante São Domingos Sávio, exemplo para os que querem ser Santos e a toda a juventude.
Domingos Sávio nasceu perto de Turim, em Itália, no ano de 1842; estudou na aldeia e mais tarde foi um dos primeiros a ser acolhido por Dom Bosco no seu Oratório. Estes centros de santificação dos jovens eram um lugar nos arredores de Turim onde assistiam os jovens como escola do primeiro grau; orientação profissional; trabalho e tudo proporcionando o crescimento espiritual e a salvação das almas.
São Domingos Sávio era um jovem comum, mas que interiorizou tão bem a espiritualidade salesiana no seu dia a dia que a sua alegria de menino nunca desapareceu, apenas foi purificada de todo e qualquer pecado. O Santo de hoje amava demais a Eucaristia e sua mãe, Nossa Senhora. Um dos lemas por ele vivido era: " Antes morrer do que pecar !!!"
Domingos Sávio interiormente amadureceu muito com a vida e sofrimentos que enfrentou em segredo, até contrair uma grave doença e com apenas 15 anos entrar para o Céu em 1857.

EVANGELHO DO DIA

Ano C - DIA 09/03


Parábola do fariseu e do publicano - Lc 18,9-14

Para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: "Dois homens subiram ao templo para orar. Um era fariseu, o outro publicano. O fariseu, de pé, orava assim em seu íntimo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de toda a minha renda'. O publicano, porém, ficou a distância e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: 'Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!' Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, mas o outro não. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado".

O que diz o texto do dia?

Nesta parábola, Jesus fala de um fariseu que vive uma falsa religiosidade e de um publicano autêntico. O fariseu, satisfeito de si mesmo, se julga melhor e despreza os demais. Ele dá graças a Deus pela
sua própria bondade e observâncias. O publicano era tido como pecador. Diante de Deus ele não rejeita este rótulo. Assume-o no arrependimento. E pede piedade: "tem pena de mim, ó Deus". Nesta parábola, Jesus nos ensina que o arrependimento e a confissão de nossos pecados são atitudes de humildade que nos libertam diante de Deus.

Meditação

O que o texto diz para mim, hoje? Como Jesus, pelo poder do Espírito, tenho algo a agradecer ao Pai.
O que o texto me diz no momento? O texto me fala da autêntica oração que supõe o reconhecimento de nossos limites e da ação de Deus.

Oração

Pai, fazeI-me consciente de minha condição de pecador, livrando-me da soberba que me dá a falsa ilusão de ser superior a meu próximo e mais digno de me dirigir a ti.

sexta-feira, 8 de março de 2013

EVANGELHO DO DIA

Ano C - DIA 08/03
O mandamento maior - Mc 12,28b-34

 Então um escriba aproximou-se de Jesus e perguntou: "Qual é o primeiro de todos os mandamentos?" Jesus respondeu: "O primeiro é este: 'Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é um só. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força!' E o segundo mandamento é: 'Amarás teu próximo como a ti mesmo!' Não existe outro mandamento maior do que estes". O escriba disse a Jesus: "Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: 'Ele é o único, e não existe outro além dele'. Amar a Deus de todo o coração, com toda a mente e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo, isto supera todos os holocaustos e sacrifícios". Percebendo Jesus que o escriba tinha respondido com inteligência, disse-lhe: "Tu não estás longe do Reino de Deus". E ninguém mais tinha coragem de fazer-lhe perguntas.

Meditação
 
O que o texto diz para mim, hoje? Como vivo estes dois mandamentos? Começo ao contrário, pelo segundo mandamento. Amo as outras pessoas como a mim mesmo? O papa Bento XVI , em 2006, a sua primeira encíclica intitulada "Deus caritas est", Deus é amor. No parágrafo 16, diz que há um "nexo indivisível entre o amor a Deus e o amor ao próximo: um exige tão estreitamente o outro que a afirmação do amor a Deus se torna uma mentira, se o homem se fechar ao próximo ou, inclusive, o odiar." O papa diz mais: "Só a minha disponibilidade para ir ao encontro do próximo e demonstrar-lhe amor é que me torna sensível também diante de Deus. Só o serviço ao próximo é que abre os meus olhos para aquilo que Deus faz por mim e para o modo como Ele me ama.
. Amor a Deus e amor ao próximo são inseparáveis, constituem um único mandamento.

Oração

Pai, fazei-me compreender sempre mais que o eixo da minha vida de fé deve consistir num amor entranhado a ti e a meu próximo

SANTO DO DIA

08 de Março -São João de Deus João Cidade Duarte nasceu no dia 08 de março de 1495 em Montemor-o-novo, perto de Évora, Portugal. Seu pai era vendedor de frutas na rua. Da sua infancia sabemos apenas que, João, aos oito ou fugiu ou foi raptado por um viajante, que se hospedou em sua casa. Depois de vinte dias, sua mãe não resistiu e morreu. O pai acabou seus dias no convento dos franciscanos, que o acolheram. Enquanto isso, João foi à pé para a Espanha rumo à cidade de Madrid, junto com mendigos e sanltimbancos. Nos arredores de Toledo, o viajante o deixou aos cuidados de um bom homem, Francisco Majoral, administrador dos rebanhos do Conde de Oropesa, conhecido por sua caridade. Foi nessa época que ganhou o apelido de João de Deus, porque ninguém sabia direito quem era ou de onde vinha. Por seis anos Francisco o educou como um filho, ao lado de sua pequenina filha. Dos catorze anos até os vinte e oito João trabalhou e viveu como um pastor. E quando Francisco decideu casa-lo com sua filha, de novo ele fugiu, começando sua vida errante. Alistou-se como soldado de Carlos V e participou da batalha de Paiva, contra Francisco I. Vitorioso, abandonou os campos de batalha e ganhou o mundo. Viajou por toda a Europa, foi para a África, trabalhou como vendedor ambulante em Gibraltar. Então, qual filho pródigo, voltou à sua cidade natal, onde ninguém o reconheceu, pois os pais já tinham falecido; novamente rumou à Espanha, onde abriu uma livraria em Granada. Nessa cidade, em 1538, depois de ter ouvido um inflamado sermão proferido por João d'Ávila, que a Igreja também canonizou, arrependido dos seus pecados e tocado pela graça, saiu correndo da igreja, e gritou: "misericórdia, Senhor, misericórdia". Todos riram dele, mas João de Deus não se importou. Distribuiu todos os seus bens aos pobres e começou a fazer rigorosas penitências. Tomado por louco foi internado num hospital psiquiátrico, onde foi tratado desumanamente. Depois de ter experimentado todas as crueldades que aí se praticavam e orientado por João d'Ávila decidiu fundar uma casa-hospitalar, para tratar os loucos. Criou assim uma nova Ordem religiosa, a dos Irmãos Hospitaleiros. Ao todo foram mais de oitenta casas-hospitalares fundadas, para abrigar loucos e doentes terminais. Para cuidar deles, usava um processo todo seu, sendo considerado o precursor do método psicanalítico e psicossomático, inventado quatro séculos depois por Freud e seus discípulos. João de Deus, que nunca se formou em medicina, curava os doentes mentais utilizando a fé e sua própria experiência. Partia do princípio de que curando a alma, meio caminho havia sido trilhado para curar o corpo. Ele sentia a dualidade da situação do doente, por te-la vivenciado dessa maneira. João de Deus sentia-se pertencer ao mundo dos loucos e ao mundo dos pecadores e indignos e, por isso, se motivou a trabalhar na dignificação, reabilitação e inserção de ambas as categorias. Um modelo de empatia e convicções profundas tão em falta, que várias instituições seguiram sua orientação nesse sentido, tempos depois e ainda hoje. Depois, João de Deus e seus discípulos passaram a atender todos os tipos de enfermos. Seu mote era: "fazei o bem, irmãos, para o bem de vós mesmos". Ele morreu no mesmo dia em que nasceu, aos cinqüenta e cinco anos, no dia 8 de março de 1550. Foi canonizado pelo Papa Leão XIII que o proclamou padroeiro dos hospitais, dos doentes e de todos aqueles que trabalham pela cura dos enfermos. Hoje a Ordem Hospitaleira São João de Deus, é um instituto religioso, internacional, com sede em Roma, composto de homens que por amor a Deus se consagram à hospitalidade misericordiosa para com os doentes e necessitados em quarenta e cinco países dos cinco continentes.

domingo, 3 de março de 2013

Reflexão

Enquanto houver um resto de Esperança, Deus não desiste de nós.

Mas está nas nossas mãos a responsabilidade de viver uma vida digna.

Uma vida com frutos, uma vida com sentido.

Onde, senão em Ti, Senhor, poderei encontrar a alegria de viver?

Onde aprenderei de novo a dar frutos de alegria?

Procissão do Senhor dos Passos

No próximo Domingo, dia 10, terá lugar a tradicional Procissão do Senhor dos Passos, em Arronches.

A Eucaristia será celebrada às 16 horas, seguida da Procissão pelas ruas da vila, no itinerário habitual.

VIA -SACRA

VIA- SACRA


Durante  a Quaresma ,às sexta feiras, na Igreja Matriz, haverá a VIA- SACRA , às 18h, seguida de missa às 18h 30m.