O programa de D. Manuel Clemente para a Diocese de Lisboa é simples: ser um bispo de união, que estabelece pontes. E o Patriarca eleito atreve-se mesmo a perguntar o que faz um Bispo no meio de uma diocese com dois milhões de pessoas?”. Responde rápido: ser mais um na frente, para que não desistam.
Conhecer, amar e servir o povo da diocese de Lisboa – que foi exactamente o que trouxe para aqui. Claro que tenho em relação a Lisboa um conhecimento que não tinha em relação ao Porto, quando para cá vim. De qualquer maneira, houve muita coisa que mudou e são realidades vivas, de sociedades, de comunidades – portanto é preciso conhecer. É básico. Aproximar-me de todos aquelas realidades eclesiais, sociais e culturais que me queiram receber, onde eu possa ir. Conhecer. É fundamental conhecer. E depois amar. Quando nos envolvemos também acabamos por gostar. Ganhar afectos. São pessoas, não é? São projectos e são causas comuns. E depois servir, e o serviço é sobretudo tentar acompanhar evangelicamente todas estas realidades, aproximando e abrindo futuro- diz D. Manuel Clemente, ser o lema para o Patriarcado.
Sobre o grande desafio que a Igreja enfrenta ,afirmou em entrevista à rádio Renascença:
"Eu julgo que o desafio e a fronteira da Igreja é o que estava no próprio programa de Jesus Cristo, tal como ele anunciou na Sinagoga de Nazaré quando começou a vida pública: anunciar a Boa Nova aos pobres. Aos pobres de todas as pobrezas, as antigas e as actuais, as materiais e espirituais. Estar aí com a Boa Nova de que há Deus e que estas coisas não existem por acaso e que há um destino bonito para toda e qualquer pessoa. Estar lá com o anúncio de Boa Nova, de Evangelho"
Sem comentários:
Enviar um comentário
Este é um espaço moderado, o que poderá atrasar a publicação dos seus comentários. Obrigado