sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Novembro 2014 - Rezar com o Papa Francisco - Pessoas em solidão



Intenção universal do Papa para o mês de Novembro:

"Para que as pessoas que sofrem a solidão sintam a proximidade de Deus e o apoio dos irmãos."

O que a fé de São Tomé nos ensina?



Tomé é como nós, que precisamos das evidências objectivas e das comprovações empíricas para acreditarmos



Muitos consideram São Tomé como o padroeiro da nossa geração. Somos filhos da modernidade, que nos ensinou que pensamos e logo existimos, através do mestre Descartes, filósofo francês, que apesar de acreditar em Deus, não abdicava de sua razão para tudo.

A experiência que São Tomé fez da ressurreição de Jesus de Nazaré, seu companheiro, seu mestre, em quem acreditou a ponto de largar tudo para segui-lo, poderia nos mostrar que o erro de Descartes é não ter percebido que Deus é um mistério de amor e salvação e não um mistério que a lógica humana pode decifrar.

O primeiro erro de Tomé foi ter se afastado da comunidade quando lhe sobreveio a desolação suprema do fracasso e da morte de Jesus. Assim, estando longe, não estava perto dos companheiros quando Jesus lhes apareceu ressuscitado atravessando portas fechadas e paredes espessas, trazendo-lhes o dom da paz que os encheu de nova confiança e lhes confortou os corações, expulsando deles o medo e a incredulidade.

Avisado pelos outros, deslumbrados pela descoberta de que Jesus, que haviam visto morrer, estava vivo, Tomé dá uma resposta que bem podia ser nossa diante das coisas que não conseguimos circunscrever com nossa cabeça e nossa razão. Tomé diz que se não tocar com suas próprias mãos as chagas que os pregos fizeram nas mãos de Jesus, se não puder colocar sua mão no lado traspassado pela lança do soldado, não acreditará. Precisa ver para crer. Precisa que a evidência lhe penetre pelos sentidos, senão não dará sua adesão àquilo que outros lhe contaram.

Tomé é como nós, que precisamos das evidências objetivas e das comprovações empíricas para acreditarmos. E como Deus não age nem se manifesta nesta linha, mas só se pode encontra-lo na gratuidade do desejo e do amor , achamos que Ele não existe, ou que se esqueceu de nós, ou que é uma coisa inventada pela humanidade para suportar a dureza da vida, ou que é uma projeção de nossas carências e frustrações. Secretamente, talvez seja isso que Tomé haja pensado e sentido: “esses aí estão tão loucos e desesperados que agora inventaram isso para se consolar mutuamente. Como vou acreditar nisso, eu que sei que a morte é o único lugar de onde não se volta?”

A beleza do texto evangélico que vai nos mostrar o Ressuscitadoaparecendo novamente aos onze, desta vez com a presença de Tomé, residirá no fato de que não só a misericórdia do Crucificado agora glorificado dará a Tomé o que ele pede. Mas lhe dará muito mais do que jamais pôde imaginar. É novamente Deus que desconcerta a arrogância do ser humano apresentando-se humilde, oferecendo-se amoroso, buscando –o para atraí-lo novamente desde sua soberba à comunhão de seu amor. Em lugar de repreender Tomé e fulmina-lo com o esplendor de sua glória, mansamente lhe coloca ao alcance a experiência inefável de tocar as marcas de sua dolorosíssima Paixão, agora glorificada pelo poder de Deus a fim de que sua fé seja novamente despertada do torpor em que se encontrava. E convida: “ Toca minhas chagas . Mete a mão em meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”.

Tomé perde completamente sua postura arrogante e o que vemos agora é um homem sadiamente humilhado pela revelação da dureza de seu coração, de sua descrença, de seu orgulho, que cai de joelhos e faz uma humilde confissão de fé: “Meu Senhor e meu Deus!”.

O Ressuscitado continua pedagogicamente seu diálogo com Tomé estendendo o que quis ensinar a este a todos os que , depois dele, serão submetidos às mesmas dúvidas e às mesmas tentações: “Tu creste, Tomé, porque viste. Bem aventurados os que não viram e creram.”

Peçamos a intercessão de São Tomé para ver se nossa fé aumenta um pouquinho e se curvamos um pouco nossa arrogância que exige sinais, provas e comprovações de tudo que acontece ou deixa de acontecer em nossa vida. Que o Evangelho da fé provada e posta à prova, mas também amorosamente confirmada de São Tomé possa nos ensinar que Deus está disposto a tudo para nos atrair a sua intimidade. A tudo, até mesmo a ceder a nossas um tanto estúpidas exigências.

Mas é importante aprender também que , neste mundo onde tudo se prova e se comprova, até mesmo violentamente; onde quem não tem um papel de identidade simplesmente não existe; onde velhinhos doentes são obrigados a sair de suas casas sob um sol causticante a fim de comprovar que estão vivos e receber uma magra aposentadoria; é importante viver a bem-aventurança de crer sem ver. Crer que – como dizia o grande escritor João Guimarães Rosa – quando nada acontece há um milagre que não estamos vendo. Crer na palavra e no testemunho dos outros quando nos falam de Deus, de seu amor e sua bondade, embora não o estejamos experimentando a nível sensível. Crer que Deus está disposto a qualquer coisa, – mas qualquer coisa mesmo – para ir buscar-nos na distância mais longínqua onde nosso pecado e nossa soberba nos tenha colocado.

É por isso que a devoção da Igreja, sabiamente, nos oferece como possibilidade humilde e adorante repetir no momento da consagração, na missa , as palavras de Tomé. Quando o sacerdote repete as palavras da instituição da Eucaristia: “Isto é meu corpo. Isto é meu sangue” somos carinhosamente convidados pela Mãe Igreja a dizer em nosso coração a oração de Tomé: “Meu Senhor e meu Deus”. E a esperar que a graça incomensurável do amor desse Deus que ressuscitou Seu Filho da morte e desse Filho que se dá em comida e bebida para nosso alimento comoverá nosso coração, curvará nossa dura cerviz e aumentará nossa fé.

(Publicado em Shalom, no dia 10 de outubro de 2013)

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A Cristo interessa amar, e não medir os pecados, diz Papa

Em sua homilia diária, o Papa Francisco convida os cristãos a estarem dentro da Igreja, não apenas na recepção



A Cristo interessa amar e curar os corações e não medir os pecados. Foi o que afirmou o Papa Francisco, em sua homilia na Casa Santa Marta.

“Jesus reza, Jesus chama, Jesus escolhe, Jesus envia os discípulos, Jesus cura a multidão. Dentro deste templo, este Jesus que é a pedra angular faz todo este trabalho: é Ele que leva em frente a Igreja assim. Como dizia Paulo, esta Igreja está edificada sobre os fundamentos dos Apóstolos. Este que Ele escolheu, aqui: escolheu doze. Todos pecadores. Todos. Judas não era o mais pecador, não sei quem era... Judas pobrezinho, é aquele que se fechou ao amor e por isso se tornou traidor. Mas todos escaparam no momento difícil da Paixão e deixaram só Jesus. Todos são pecadores. Mas Ele escolheu.”

Jesus não nos quer dentro da Igreja como hóspedes ou estrangeiros mas com o direito de um cidadão – disse ainda o Santo Padre, citando S. Paulo. Na Igreja não estamos de passagem, estamos radicados nela. A nossa vida está ali – afirmou o Papa Francisco.

“Nós somos cidadãos, concidadãos desta Igreja. Se nós não entrarmos neste templo e fizermos parte desta construção, para que o Espírito Santo habite em nós, nós não estaremos na Igreja. Nós estamos na porta e olhamos: ‘Que bonito… sim, isto é belo…’. Cristãos que não ultrapassam a recepção da Igreja; estão ali, na porta… ‘Mas sim, sou católico, mas não muito”.

O Papa Francisco concluiu a sua homilia realçando o valor da oração para o curar o pecado em cada um de nós.

“Jesus não se importou com o pecado de Pedro: buscava o coração. Mas para encontrar esse coração e para curá-lo, rezou. Jesus que reza e Jesus que cura, também por cada um de nós. Não podemos entender a Igreja sem este Jesus que reza e este Jesus que cura. Que o Espírito Santo nos faça entender, a todos nós, esta Igreja que tem a sua força na oração de Jesus por nós e que é capaz de curar a todos nós”.








O fracasso de Jesus

O Deus que pode tudo não pode forçar o coração do homem                                     

Dizem que a bajulação é a arma letal dos homens fracos. Daqueles que não são claros e direitos. Daqueles que giram em torno das palavras buscando alcançar o próprio objectivo.

Reconheço que gosto das pessoas decididas, aquelas que dizem claramente aquilo que pensam, que permanecem fiéis aos seus princípios; aquelas que não camuflam suas intenções com bajulações. Gosto de gente franca, aberta, sem duplicidade.

É triste ver como com a lisonja e a adulação atingem a alma. Acreditamos que somos especiais, únicos, escolhidos para uma grande missão. Quando a lisonja termina, podemos pensar que a vida é injusta, que esqueceram tudo aquilo que valemos, que deixaram de admirar o luto da nossa vida.

Jesus não se deixa bajular. Acredito que atinja Jesus, assim como atinge a um de nós, a falta de confiança daqueles que buscam fazê-lo cair em armadilhas. Jesus às vezes se entristece. Não consegue chegar a todos. Que impotência!

O Deus que tudo pode não pode forçar o coração do homem. Pode apenas esperar e propor. Tão perto e tão distante. Muitos não o compreenderam, o julgaram, não foram capazes de reconhecer o Deus que caminhava perto deles, que comia junto com eles, amando-os, curando.

Puderam ver com os olhos e tocar com as próprias mãos, ouvir a sua voz forte e receber seu abraço, mas não o viram. Não souberam reconhecer a água que respondia à sede deles, a luz do caminho, a verdade das suas perguntas.

Não souberam ver Deus quando falavam Dele em todos os momentos, que paradoxo! Não se abriram ao único capaz de acolher a busca deles, de pronunciar o nome deles e de sustentá-los na palma de Sua mão, de dar a eles uma casa. Foi o fracasso de Jesus. A sua desilusão, a sua impotência.

Sentiu-se sozinho muitas vezes. A todos nós custa não ser acolhidos como somos, que façam conjecturas de nós, que nos taxem e não nos dêem oportunidade de mostrar como somos.

Fazia mal a Jesus não conseguir chegar ao coração das pessoas. Às vezes vencendo perdemos, outras vezes perdendo, vencemos.

Jesus teria preferido perder diante dos fariseus. Gostaria de encontrar cada um e mostrar a todos como os ama aquele Deus do qual falavam, mas que não conheciam.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

INFORMAÇÃO PAROQUIAL


HORÁRIO DAS MISSAS:         

                          




Dia de Todos os Santos:

Mosteiros - ( Igreja de Nª Srª da Graça) - 10.00H

Arronches, Igreja de Nª Srª da Luz- 18.30H

Dia de Fiéis Defuntos:

Esperança, - 9.00H

Mosteiros - ( Igreja de Nª Srª da Graça)- 10.00H

Arronches - Cemitério- 11.00H - Missa- 12.00H

Degolados - Cemitério - 16.00H - Missa - 16.00H


Nós somos o Corpo de Cristo



Algumas frases de catequese que o Papa Francisco deu na audiência geral na Praça de São Pedro, 22 de Outubro, 2014

terça-feira, 28 de outubro de 2014

28 de Outubro - São Simão e São Judas

  
Simão, o mais desconhecido dos 12 apóstolos — a respeito do qual o Evangelho se limita a indicar o nome e a alcunha de “Zelota” —, teve o mérito de ter trabalhado pela propagação da mensagem evangélica, não em vista de um lugar de honra, mas para o triunfo do Reino de Deus sobre a terra.
Antigas tradições suprem a falta de notícias. Os bizantinos identificam-no com Natanael, de Caná, e com o “mestre-sala” durante as bem conhecidas bodas, quando Jesus transformou a água em vinho. Simão é ainda identificado com o primo do Senhor, irmão de são Tiago Menor, ao qual sucedeu como bispo de Jerusalém, nos anos da destruição da Cidade Santa pelos romanos.

Os Arménios sustentam que ele difundiu o Evangelho em sua região, onde teria sofrido o martírio. Seja como for, seu campo missionário é deduzido dos lendários Atos de Simão e Judas, segundo os quais os dois apóstolos percorreram juntos as 12 províncias do Império Persa.

Também no Ocidente os dois apóstolos aparecem sempre juntos. Em Veneza é dedicada a ambos a igreja de São Simão Pequeno.

O apóstolo Judas (“não o Iscariotes”, apressa-se em precisar o evangelista são João) é considerado pelos Galileus “irmão” (isto é, primo) de Jesus. Eles se perguntam, espantados com o grande barulho que se fazia em torno da figura do Nazareno: “Não é este o carpinteiro... irmão de Tiago [...], Judas?”.

É provável, segundo alguns Exegetas, que Judas seja o esposo das bodas de Caná. O primeiro a fazer tal suposição foi o historiador Eusébio, para explicar sua presença como missionário na Arábia, na Síria, na Mesopotâmia e na Pérsia. Sempre segundo a tradição, teria sofrido o martírio em Arado ou em Beirute. Ele é ainda identificado com o autor da carta canónica que leva seu nome, um breve escrito de 25 versículos, no qual lança uma severa advertência contra os falsos doutores e convida à perseverança na fé genuína.

http://www.paulinas.org.br/




Papa Francisco: “O que será de cada um de nós?”



Catequese do dia 15 de Outubro com Papa Francisco, directamente da Praça de São Pedro:

Hoje queremos nos perguntar: ao fim, o que será do povo de Deus? O que será de cada um de nós? O que devemos aguardar? O apóstolo Paulo encorajava os cristãos da comunidade dos Tessalonisenses, que se colocavam estas mesma perguntas, e depois sua argumentação dizendo estas palavras que estão entre as mais bonitas do Novo Testamento: “e assim estaremos para sempre com o Senhor” (1Ts 4,17). São palavras simples, mas com uma densidade de esperança grande! E assim, para sempre, estaremos com o Senhor. Vocês acreditam nisto? Parece que não. Acreditam? Repitamos juntos, três vezes? E assim para sempre seremos com o Senhor! E assim para sempre seremos com o Senhor! E assim para sempre seremos com o Senhor!

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

GERAÇÃO DE DISCÍPULOS


https://www.youtube.com/watch?v=CLqSgd4TWMY


Para você, mulher





Você que está nervosa e ansiosa, angustiada pelos problemas da sua casa, da sua família e pelas muitas tarefas da vida



Ei, você
que está nervosa e ansiosa, angustiada pelos problemas da sua casa, da sua família, pelas muitas coisas que precisa fazer, por tudo o que é preciso mudar.

Ei, você,

mulher de pressas, rotinas e evasões, que atropela a vida, que tem medo de entrar dentro de si e se deixa envolver pelas vozes do rádio, da televisão, das conversas triviais.

Faça uma pausa, sossegue, deixe por um momento as suas ocupações habituais, olhe para o seu interior, longe do tumulto dos seus pensamentos, afaste as preocupações que a angustiam.

Deixe-se envolver pelo olhar do seu Deus, entre nos aposentos da sua alma e descanse, ainda que seja só por alguns instantes, nas mãos do Pai.

Diga a Deus: “Busco teu rosto, Senhor, não me escondas o teu rosto! Permite-me encontrar meu ser mais profundo à sombra da tua presença. Vou esperar em paz. E que, em meio ao meu silêncio, nasça a tua Palavra!”.

(Texto publicado originalmente por Oleada Joven)

domingo, 26 de outubro de 2014

POR OUTRAS PALAVRAS


https://www.youtube.com/watch?v=7x2pA-plv1A

Como vivo estes dois mandamentos?


https://www.youtube.com/watch?v=sksogaSN4XE

O que o texto diz para mim, hoje?
Como vivo estes dois mandamentos? Amo as outras pessoas como a mim mesmo? O papa Bento XVI publicou, em 2006, a sua primeira encíclica intitulada “Deus caritas est”, Deus é amor. No parágrafo 16, diz que há um “nexo indivisível entre o amor a Deus e o amor ao próximo: um exige tão estreitamente o outro que a afirmação do amor a Deus se torna uma mentira, se o homem se fechar ao próximo ou, inclusive, o odiar.” O papa diz mais: “Só a minha disponibilidade para ir ao encontro do próximo e demonstrar-lhe amor é que me torna sensível também diante de Deus. Só o serviço ao próximo é que abre os meus olhos para aquilo que Deus faz por mim e para o modo como Ele me ama. Os Santos — pensemos, por exemplo, na Bem-aventurada Teresa de Calcutá — hauriram a sua capacidade de amar o próximo, de modo sempre renovado, do seu encontro com o Senhor eucarístico e, vice-versa, este encontro ganhou o seu realismo e profundidade precisamente no serviço deles aos outros. Amor a Deus e amor ao próximo são inseparáveis, constituem um único mandamento” (Deus caritas est, 18). É assim que amo meu irmão? É assim que amo a Deus?

sábado, 25 de outubro de 2014

Bem- Vinda Irmã Maria de Lurdes!


Chegou, no dia 22 de Outubro, a Irmã Maria de Lurdes Ventura, como superiora da Comunidade religiosa local da Congregação de S. José de Cluny, para continuar a obra que aqui foi implementada.

Chegou da Madeira e vem com o desejo de trabalhar, colaborar connosco e ajudar na vinha do Senhor.

A ela queremos apresentar os nossos cumprimentos de boas vindas e desejar- lhe as maiores felicidades. Fazemos votos para que se sinta acarinhada por todos e apoiada na oração, colaboração e acção evangelizadora.

Que nesta missão especial o Senhor esteja na sua frente para lhe mostrar o caminho certo...Que seus caminhos permaneçam sempre iluminados, para que possa continuar a iluminar também aqueles que têm a oportunidade de trilhar consigo, um trechinho desta longa jornada!

Sede Bem Vinda Irmã Maria de Lurdes!

O maior Mandamento


https://www.youtube.com/watch?v=1wxOy36VCt0

A liturgia deste domingo nos mostra que toda a Lei, tudo o que os profetas disseram, tudo o que foi escrito pelos autores sagrados e foi compilado na Bíblia ou na Torá, tudo isso foi resumido por Jesus Cristo em apenas DOIS MANDAMENTOS. Amar a Deus e amar o próximo como a nós mesmo. Cumprir os dois mandamentos resumidos por Jesus, é portanto amar a Deus, é fazer a sua vontade, e ao mesmo tempo se relacionar com o irmão , e com a irmã, vivendo numa prática de amor mútuo, recheado de fraternidade, solidariedade, de partilha, de ajuda ou suporte, de compreensão, se importando com o crescimento do outro, com sua segurança, com a sua saúde. Tudo isso de forma autêntica sem interesse e sem falsidade.
Amar o Senhor nosso Deus de todo o coração significa amar a Deus com toda boa vontade de contribuir na construção do seu Reino. Amar a Deus de toda a nossa alma, é dedicação total sem reserva, e sem restrições, não se importando com o que pensam os demais componentes da família, pois infelizmente nem todos eles participam connosco dessa entrega a Deus. Pelo contrário, às vezes nos criticam, nos desdenham, nos atrapalham,etc.
Amar a Deus de todo o nosso entendimento, é agir e reagir de acordo com as escrituras, e principalmente o Evangelho. Porém na ausência plena desse conhecimento, por motivo de analfabetismo, de isolamento geográfico, ou coisa parecida, é seguir as inspirações do Espírito de Deus que devido a nossa fé praticada segundo o nosso entender, estará sempre do nosso lado nos protegendo das investidas de satanás e nos guiando pela mão.
"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei". Jesus nos ama como o Pai o ama. Por isso devemos amar o próximo como a nós mesmos. Porém não vamos confundir “próximo” apenas com o “necessitado”, ou seja, o próximo não é somente aquele mendigo que vemos na calçada. Mas também o colega de trabalho, os empregados, nossos familiares, os professores, os nossos alunos, todos e todas são os outros que Jesus falou.
Infelizmente muitos de nós ainda não assimilamos de forma correta os mandamentos de Deus explicados por Jesus sobre o amor a Deus e ao próximo. Um exemplo disso são os cristãos e cristãs que frequentam a missa diariamente, e na vida real maltratam os empregados, mendigos, fazem chacotas por vezes maldosas dos defeituosos, preguiçosos e bêbados...
Muitos outros são bem intencionados, colaboram até em instituições de caridade, denunciam os abusos dos poderosos, lutam por justiça, têm uma prática social actuante e estão engajados na luta por um mundo melhor, mas infelizmente não têm um momento para estar com Deus em oração, correm tanto para lá e para cá que não sobra-lhes tempo para rezar, não têm tempo para o Senhor. Pessoas assim, até acreditam em Deus, respeitam os seus representantes na Terra, porém, lamentavelmente, pouco se comunicam directamente com Deus por Jesus. Isso é uma pena, uma grande perda. É uma fé praticada de forma parcial e muito pessoal, não como Jesus nos ensinou.

IDE E FAZEI DISCÍPULOS E NÃO MEMBROS


https://www.youtube.com/watch?v=SjVnxZg_v-M

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome do
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as
coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias
até à consumação do século." (Mateus 28:19-20)

CURSO BIBLICO



Com participação de dezenas de pessoas, decorreu de 20 a 25 de Outubro , o Curso Bíblico, promovido pela Paróquia de Arronches e orientação do Padre Frei Manuel Arantes.
Propôs-se iniciar na leitura e interpretação da Bíblia, valorizando o binómio Bíblia-Vida com esta dupla finalidade: interpretar os sinais dos tempos com a luz do Evangelho e evitar o divórcio entre a fé e a vida (GS 4 e 11).
Decorreu ao longo da semana, com 90 minutos por dia , despertando para o estudo pessoal e crítico, segundo os critérios da doutrina católica, capacitando os/as participantes a melhor desempenharem seus trabalhos na Igreja e na comunidade.
A Bíblia é a Palavra de Deus em forma de livro, escrita por muitas mãos e por muitos séculos para nossa instrução, vida, felicidade e salvação.
O Frei Arantes ofereceu à Paróquia uma Bíblia grande para ficar exposta junto ao Santíssimo Sacramento e que foi assinada por todos os participantes.
Também a Paróquia ofereceu ao Frei Arantes uma Bíblia de luxo, com iluminuras.
Fez -se o encerramento com um convívio.
Agradecemos à nossa Paróquia, na pessoa do Sr. Padre Fernando, por esta iniciativa, pois foi sem dúvida um tempo de descoberta da riqueza da Bíblia, de graça e de bênção para todos.













sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Amor a Deus e ao próximo

 Amor a Deus e ao próximo

A caridade é a virtude sobrenatural pela qual amamos a Deus em si mesmo, acima de tudo, e ao próximo como a nós mesmos, por amor a Deus.
A caridade...
alegra-se com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta!
Eis a síntese do amor aos irmãos, apresentada pelo Apóstolo Paulo (1Cor 13, 4-7).

A arte de amar a Deus é a arte das artes, diz São Bernardino.
Ela conduz ao amor todos os pensamentos do espírito.



https://www.youtube.com/watch?v=ckS1ruthJS8

Anima Christi (Alma de Cristo)


https://www.youtube.com/watch?v=0xgzCRNLhmg
Anima Christi (Alma de Cristo) Tradução - Música Católica em Latim

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Orações com cânticos Taizé


https://www.youtube.com/watch?v=t4Svh-9ohg4&list=PLYyPrI71w2pHgL_Hyy1mySNF8shtBfHjk

No próximo sábado, dia 25 de OUTUBRO em pleno mês das MISSÕES vamos continuar as ORAÇÕES com cânticos de Taizé.

A oração decorrerá na Casa Paroquial, pelas 21h!

Convidamos-te a "parar um pouco" e a rezar connosco.

Se... Lembra-te!

Se...Lembra-te!                                                               

Se teus passos parecerem em vão,
Lembra-te que um é o que planta, outro o que colhe;
Um é o que leva, outro o que traz.

Se todos parecerem surdos a tuas palavras,
Lembra-te que a melhor mensagem
É o testemunho fiel de tua vida.

Se a saudade te fizer olhar para trás,
Lembra-te que a verdadeira pátria
Não está no passado, mas no futuro.

Se a dor tomar conta de teu coração,
Lembra-te que o caminho da ressurreição
Passa pela compaixão com outras dores
E pela cruz do abandono e da salvação.

Se a missão te parece vazia e sem sentido,
Lembra-te de subir à montanha e colocá-la nas mãos do Pai;
Mas em seguida não esqueças de descer à rua
Para o encontro e o compromisso com o irmão.

Se a tentação dos megashows e do entretenimento
Te desviar do trabalho lento e árduo, silencioso e quotidiano,
Lembra-te que o Evangelho não é espectáculo e evento
E sim, processo, semente, fermento.

Se fores tentado à magia do milagrismo
Lembra-te que Deus age na história, sim,
Mas somente a partir da acção dos homens e mulheres.

Se fores atraído para a "fé refúgio",
Que foge do mundo ao invés de transformá-lo,
Lembra-te que a salvação não é privilégio de eleitos,
Mas dom de Deus estendido a todas as pessoas.

Se o desânimo e o desespero baterem à tua porta,
Lembra-te que o melhor caminho para vencer a solidão
É a solidariedade com os pobres e indefesos.
E, se um dia a enfermidade te prostrar e a morte parecer iminente,
Lembra-te de oferecer tua vida no altar da oblação,
Pois Deus fará dela uma fonte de esperança
Para outros missionários.

Alfredo J. Gonçalves                                              

                                                          

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

22 de Outubro - São João Paulo II

22 de Outubro - São João Paulo II


O Papa João Paulo II, nascido dia 18/05/20, na Polónia, faleceu em 2 de Abril de 2005. Foi o papa e líder mundial da Igreja Católica Apostólica Romana e Soberano da Cidade do Vaticano. João Paulo II foi aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX. Teve papel fundamental para o fim do comunismo na Polónia e em todo leste europeu. Um homem, um papa, um místico dos nossos tempos, que percorreu com determinação e fé o caminho da santidade. Em Abril de 2013, uma comissão de médicos consultada pela Congregação para as Causas dos Santos aprovou o segundo milagre atribuído ao beato João Paulo II, necessário no processo de canonização que se realizou no dia 27 de Abril de 2014 juntamente com a canonização do Papa João XXIII.


São João Paulo ll,interceda por nós junto a Jesus Misericordioso

Se não percebemos Deus na pequenas coisas...

terça-feira, 21 de outubro de 2014



"​Para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa"​

Evangelho segundo S. João 15,9-11.


​"​Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Assim como o Pai me tem amor, assim Eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor.
Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa.​"​


​Senhor Jesus, Tu queres que partilhemos a Tua alegria; Tu queres que sejamos homens e mulheres de alegria vivida e partilhada para sermos testemunhos vivos da Tua Vida e da Tua Ressurreição.

Senhor Jesus, faz-nos viver mais alegres, dá-nos a graça de nos alegrarmos em Ti e conTigo.

Mesmo no meio das dificuldades, das dores, das tribulações, das contrariedades da vida, faz-nos assumir, por dentro, a Tua Alegria santa​ e contagiante.

​Que nada nos tire a Alegria e a Paz, frutos do Espírito e dons da Tua Ressurreição.​

Que quem nos vir ou escutar se dê conta da presença e da Fé que nos habita interiormente. Se dê conta de que Tu vives e estás connosco para a alegria de todos.




https://www.youtube.com/watch?v=iHa4L3TV-bo

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Bispos aprovam documento sobre a família sem acordo sobre divorciados e gays



Três pontos não tiveram a maioria de dois terços necessária, o da homossexualidade e o acesso à comunhão para os divorciados que tornam a se casar




O sínodo de bispos sobre a família convocado pelo Papa Francisco aprovou neste sábado um documento final "equilibrado", após várias correcções, anunciou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.

O "Relatio Synodi", como é chamado o documento final, foi concluído após duas semanas de estudos dos problemas da família moderna em todos os continentes.

No total, 183 padres sinodais participaram da votação, e cada ponto dos 62 parágrafos do documento foi submetido a votação.

Três pontos não tiveram a maioria de dois terços necessária, pontos esses que tratavam da homossexualidade e do acesso à comunhão para os divorciados que tornam a se casar, informou o Vaticano.

Toda a documentação, tanto os rascunhos quanto as correcções, foi divulgada pelo Vaticano.

"O Papa pediu que fosse publicado tudo, com total transparência, o que mostra um alto grau de maturidade", disse Manuel Dorantes, um dos porta-vozes.

O texto será divulgado em todas as dioceses do mundo, juntamente com um questionário, e servirá de base para o próximo sínodo, programado para Outubro de 2015.

"Temos um ano para amadurecer", afirmou o Papa, que elogiou o vigor dos debates. "Se não tivesse havido discussões acaloradas, teria ficado preocupado", comentou, diante dos bispos.

Mensagem

Os Padres Sinodais aprovaram também, no decorrer da 14ª Congregação Geral na manhã deste sábado, a mensagem final desta III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que teve como tema “Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização”.

Esta é a íntegra da mensagem, publicada por Rádio Vaticano:

Nós, Padres Sinodais reunidos em Roma junto ao Santo Padre na Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, nos dirigimos a todas as famílias dos diversos continentes e, em particular, àquelas que seguem Cristo Caminho, Verdade e Vida. Manifestamos a nossa admiração e gratidão pelo testemunho quotidiano que vocês oferecem a nós e ao mundo com a sua fidelidade, fé, esperança e amor.

Também nós, pastores da Igreja, nascemos e crescemos em uma família com as mais diversas histórias e acontecimentos. Como sacerdotes e bispos, encontramos e vivemos ao lado de famílias que nos narraram em palavras e nos mostraram em actos uma longa série de esplendores mas também de cansaços.

A própria preparação desta assembleia sinodal, a partir das respostas ao questionário enviado às Igrejas do mundo inteiro, nos permitiu escutar a voz de tantas experiências familiares. O nosso diálogo nos dias do Sínodo nos enriqueceu reciprocamente, ajudando-nos a olhar toda a realidade viva e complexa em que as famílias vivem. A vocês, apresentamos as palavras de Cristo: "Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20). Como costumava fazer durante os seus percursos ao longo das estradas da Terra Santa, entrando nas casas dos povoados, Jesus continua a passar também hoje pelos caminhos das nossas cidades. Nas vossas casas se experimentam luzes e sombras, desafios exaltantes mas, às vezes, também provações dramáticas. A escuridão se faz ainda mais densa até se tornar trevas, quando se insinuam no coração da família o mal e o pecado.

Existe, antes de tudo, os grandes desafios da fidelidade no amor conjugal, do enfraquecimento da fé e dos valores, do individualismo, do empobrecimento das relações, do stress, de um alvoroço que ignora a reflexão, que também marcam a vida familiar. Se assiste, assim, a não poucas crises matrimoniais enfrentadas, frequentemente, em modo apressado e sem a coragem da paciência, da verificação, do perdão recíproco, da reconciliação e também do sacrifício. Os fracassos dão, assim, origem a novas relações, novos casais, novas uniões e novos matrimónios, criando situações familiares complexas e problemáticas para a escolha cristã.

Entre estes desafios queremos evocar também o cansaço da própria existência. Pensemos no sofrimento que pode aparecer em um filho portador de deficiência, em uma doença grave, na degeneração neurológica da velhice, na morte de uma pessoa querida. É admirável a fidelidade generosa de muitas famílias que vivem estas provações com coragem, fé e amor, considerando-as não como alguma coisa que é arrancada ou infligida, mas como alguma coisa que é doada a eles e que eles doam, vendo Cristo sofredor naquelas carnes doentes.

Pensemos nas dificuldades económicas causadas por sistemas perversos, pelo “fetichismo do dinheiro e na ditadura de uma economia sem rosto e sem um objectivo verdadeiramente humano” (Evangelii Gaudium 55), que humilha a dignidade das pessoas. Pensemos no pai ou na mãe desempregados, impotentes diante das necessidades também primárias de suas famílias, e nos jovens que se encontram diante de dias vazios e sem expectativas, e que podem tornar-se presa dos desvios na droga e na criminalidade.

Pensemos também na multidão das famílias pobres, àquelas que se agarram em um barco para atingir uma meta de sobrevivência, às famílias refugiadas que sem esperança migram nos desertos, àquelas perseguidas simplesmente pela sua fé e pelos seus valores espirituais e humanos, àquelas atingidas pela brutalidade das guerras e das opressões. Pensemos também nas mulheres que sofrem violência e são submetidas à exploração, ao tráfico de pessoas, às crianças e jovens vítimas de abusos até mesmo por parte daqueles que deveriam protegê-las e fazê-las crescer na confiança e aos membros de tantas famílias humilhadas e em dificuldade. “A cultura do bem-estar anestesia-nos e (...) todas estas vidas ceifadas por falta de possibilidades nos parecem um mero espectáculo que não nos incomoda de forma alguma” (Evangelii Gaudium, 54). Fazemos apelo aos governos e às organizações internacionais para promoverem os direitos da família para o bem comum.

Cristo quis que a sua Igreja fosse uma casa com a porta sempre aberta na acolhida, sem excluir ninguém. Somos, por isso, agradecidos aos pastores, fiéis e comunidades prontos a acompanhar e a assumir as dilacerações interiores e sociais dos casais e das famílias.

Existe, contudo, também a luz que de noite resplandece atrás das janelas nas casas das cidades, nas modestas residências de periferia ou nos povoados e até mesmos nas cabanas: ela brilha e aquece os corpos e almas. Esta luz, na vida nupcial dos cônjuges, se acende com o encontro: é um dom, uma graça que se expressa – como diz o Livro do Gênesis (2,18) – quando os dois vultos estão um diante o outro, em uma “ajuda correspondente”, isto é, igual e recíproca. O amor do homem e da mulher nos ensina que cada um dos dois tem necessidade do outro para ser si mesmo, mesmo permanecendo diferente ao outro na sua identidade, que se abre e se revela no dom mútuo. É isto que manifesta em modo sugestivo a mulher do Cântico dos Cânticos: “O meu amado é para mim e eu sou sua...eu sou do meu amado e meu amado é meu”, (Cnt 2,16; 6,3).

Para que este encontro seja autêntico, o itinerário inicia com o noivado, tempo de espera e de preparação. Realiza-se em plenitude no Sacramento onde Deus coloca o seu selo, a sua presença e a sua graça. Este caminho conhece também a sexualidade, a ternura, e a beleza, que perduram também além do vigor e do frescor juvenil. O amor tende pela sua natureza ser para sempre, até dar a vida pela pessoa que se ama (cf. João 15,13). Nesta luz, o amor conjugal único e indissolúvel persiste, apesar das tantas dificuldades do limite humano; é um dos milagres mais belos, embora seja também o mais comum.

Este amor se difunde por meio da fecundidade e do ‘gerativismo’, que não é somente procriação, mas também dom da vida divina no Baptismo, educação e catequese dos filhos. É também capacidade de oferecer vida, afecto, valores, uma experiência possível também a quem não pode gerar. As famílias que vivem esta aventura luminosa tornam-se um testemunho para todos, em particular para os jovens.

Durante este caminho, que às vezes é um percurso instável, com cansaços e caídas, se tem sempre a presença e o acompanhamento de Deus. A família de Deus experimenta isto no afecto e no diálogo entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos e irmãs. Depois vive isto ao escutar juntos a Palavra de Deus e na oração comum, um pequeno oásis do espírito a ser criado em qualquer momento a cada dia. Existem, portanto, o empenho quotidiano na educação à fé e à vida boa e bonita do Evangelho, à santidade. Esta tarefa é, frequentemente, partilhada e exercida com grande afecto e dedicação também pelos avôs e avós. Assim, a família se apresenta como autêntica Igreja doméstica, que se alarga à família das famílias que é a comunidade eclesial. Os cônjuges cristãos são, após, chamados a tornarem-se mestres na fé e no amor também para os jovens casais.

O vértice que reúne e sintetiza todos os elos da comunhão com Deus e com o próximo é a Eucaristia dominical quando, com toda a Igreja, a família se senta à mesa com o Senhor. Ele se doa a todos nós, peregrinos na história em direcção à meta do encontro último quando “Cristo será tudo em todos” (Col 3,11). Por isto, na primeira etapa do nosso caminho sinodal, reflectimos sobre o acompanhamento pastoral e sobre o acesso aos sacramentos pelos divorciados recasados.

Nós, Padres Sinodais, vos pedimos para caminhar connosco em direcção ao próximo Sínodo. Em vocês se confirma a presença da família de Jesus, Maria e José na sua modesta casa. Também nós, unindo-nos à Família de Nazaré, elevamos ao Pai de todos a nossa invocação pelas famílias da terra:

Senhor, doa a todas as famílias a presença de esposos fortes e sábios,
que sejam vertente de uma família livre e unida.

Senhor, doa aos pais a possibilidade de ter uma casa onde viver em paz com a família.

Senhor, doa aos filhos a possibilidade de serem signo de confiança e aos jovens a coragem do compromisso estável e fiel.

Senhor, doa a todos a possibilidade de ganhar o pão com as suas próprias mãos, de provar a serenidade do espírito e de manter viva a chama da fé mesmo na escuridão.

Senhor, doa a todos a possibilidade de ver florescer uma Igreja sempre mais fiel e credível, uma cidade justa e humana, um mundo que ame a verdade, a justiça e a misericórdia.


(Com AFP e Rádio Vaticano)

Informação Paroquial



Inicia -se esta 2ª feira, dia 20 de Outubro, o Curso Bíblico na nossa Paróquia.
Funciona das 20:30H às 22:00H  no Centro Pastoral.
( Casa Paroquial, Rua da Figueira)
Sede pontuais para um bom funcionamento do curso.

domingo, 19 de outubro de 2014

Papa Francisco conclui sínodo e beatifica Paulo VI



“Um cristão que vive o Evangelho é ‘a novidade de Deus’ na Igreja e no mundo. ‘Dar a Deus o que é de Deus’ significa abrir-se à sua vontade e dedicar-Lhe a nossa vida"


Com um tempo esplêndido e uma praça de São Pedro repleta de fiéis, o Papa Francisco presidiu nesta manhã a Missa, concelebrada com os Padres Sinodais e elevado número de sacerdotes, na conclusão da assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a família, procedendo à beatificação do Papa Paulo VI.

Na homilia da missa de beatificação, “a respeito deste grande Papa, deste cristão corajoso, deste apóstolo incansável”, o Papa Francisco fez questão de dizer sobretudo “uma palavra tão simples como sincera e importante”.

"Obrigado, nosso querido e amado Papa Paulo VI! Obrigado pelo teu humilde e profético testemunho de amor a Cristo e à sua Igreja!"

Citada uma passagem do seu diário pessoal, em que o novo Beato escrevia que talvez o Senhor o tivesse chamado à missão de sucessor de Pedro “para sofrer algo pela Igreja e para que fique claro que Ele, e mais ninguém, a guia e salva”.

"Nesta humildade, resplandece a grandeza do Beato Paulo VI, que soube, quando se perfilava uma sociedade secularizada e hostil, reger com clarividente sabedoria – e às vezes em solidão – o timão da barca de Pedro, sem nunca perder a alegria e a confiança no Senhor."

Verdadeiramente – concluiu o Papa Francisco - Paulo VI soube «dar a Deus o que é de Deus», dedicando toda a sua vida a este «dever sacro, solene e gravíssimo: continuar no tempo e dilatar sobre a terra a missão de Cristo»), amando a Igreja e guiando-a para ser «ao mesmo tempo mãe amorosa de todos os homens e medianeira de salvação».

Na primeira parte da homilia, Papa Francisco comentou o Evangelho do dia, com o convite de Jesus a “dar a Deus o que é de Deus”.

"Isto significa reconhecer e professar – diante de qualquer tipo de poder – que só Deus é o Senhor do homem, e não há outro. Esta é a novidade perene que é preciso redescobrir cada dia, vencendo o temor que muitas vezes sentimos perante as surpresas de Deus. / Ele não tem medo das novidades! Por isso nos surpreende continuamente, abrindo-nos e levando-nos para caminhos inesperados."

“Um cristão que vive o Evangelho é ‘a novidade de Deus’ na Igreja e no mundo” – prosseguiu o Papa. ‘Dar a Deus o que é de Deus’ significa abrir-se à sua vontade e dedicar-Lhe a nossa vida, cooperando para o seu Reino de misericórdia, amor e paz. Aqui está a nossa verdadeira força, o fermento que faz levedar e o sal que dá sabor a todo o esforço humano contra o pessimismo predominante que o mundo nos propõe. Aqui está a nossa esperança”.

Aplicando esta anotação à experiência sinodal vivida nas duas últimas semanas, o Papa Francisco recordou que – como diz a palavra “sínodo”, se tratou de caminhar juntos, pela estrada do Evangelho, com o olhar fixo em Jesus.

"Foi uma grande experiência, na qual vivemos a sinodalidade e a colegialidade e sentimos a força do Espírito Santo que sempre guia e renova a Igreja, chamada sem demora a cuidar das feridas que sangram e a reacender a esperança para tantas pessoas sem esperança."

"Que o Espírito Santo, que nos concedeu, nestes dias, trabalhar com verdadeira liberdade e humilde criatividade, continue a acompanhar o caminho que nos prepara, nas Igrejas de toda a terra, para o Sínodo Ordinário dos Bispos no próximo Outubro de 2015" – afirmou o Papa.

"Semeámos e continuaremos a semear, com paciência e perseverança, na certeza de que é o Senhor que faz crescer tudo o que semeámos."

(Rádio Vaticano)

88º Dia Mundial das Missões



19/10         88º Dia Mundial das Missões


Hoje,dia 19, a Igreja do mundo celebra o Dia Mundial das Missões. A data foi criada em 1926, pelo, na época, Papa Pio XI, que ficou conhecido como “papa missionário”. Desde então, esse dia é tradicionalmente celebrado no penúltimo domingo do mês de outubro. Segue a Mensagem do papa Francisco para este Dia. 

“Queridos irmãos e irmãs!

Ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo. Por isso, continua a revestir-se de grande urgência a missão ad gentes, na qual são chamados a participar todos os membros da Igreja, pois esta é, por sua natureza, missionária: a Igreja nasceu «em saída».

O Dia Mundial das Missões é um momento privilegiado para os fiéis dos vários Continentes se empenharem, com a oração e gestos concretos de solidariedade, no apoio às Igrejas jovens dos territórios de missão.

Trata-se de uma ocorrência permeada de graça e alegria: de graça, porque o Espírito Santo, enviado pelo Pai, dá sabedoria e fortaleza a quantos são dóceis à sua ação; de alegria, porque Jesus Cristo, Filho do Pai, enviado a evangelizar o mundo, sustenta e acompanha a nossa obra missionária. E, justamente sobre a alegria de Jesus e dos discípulos missionários, quero propor um ícone bíblico que encontramos no Evangelho de Lucas (cf. 10, 21-23).

1. Narra o evangelista que o Senhor enviou, dois a dois, os setenta e dois discípulos a anunciar, nas cidades e aldeias, que o Reino de Deus estava próximo, preparando assim as pessoas para o encontro com Jesus. Cumprida esta missão de anúncio, os discípulos regressaram cheios de alegria: a alegria é um traço dominante desta primeira e inesquecível experiência missionária.

O Mestre divino disse-lhes: «Não vos alegreis, porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos no Céu. Nesse mesmo instante, Jesus estremeceu de alegria sob a ação do Espírito Santo e disse: “Bendigo-te, ó Pai (…)”. Voltando-se, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que vêem o que estais a ver”» (Lc 10, 20-21.23).
As cenas apresentadas por Lucas são três: primeiro, Jesus falou aos discípulos, depois dirigiu-Se ao Pai, para voltar de novo a falar com eles. Jesus quer tornar os discípulos participantes da sua alegria, que era diferente e superior àquela que tinham acabado de experimentar.

2. Os discípulos estavam cheios de alegria, entusiasmados com o poder de libertar as pessoas dos demônios. Jesus, porém, recomendou-lhes que não se alegrassem tanto pelo poder recebido, como sobretudo pelo amor alcançado, ou seja, «por estarem os vossos nomes escritos no Céu» (Lc 10, 20).

Com efeito, fora-lhes concedida a experiência do amor de Deus e também a possibilidade de o partilhar. E esta experiência dos discípulos é motivo de jubilosa gratidão para o coração de Jesus. Lucas viu este júbilo numa perspectiva de comunhão trinitária: «Jesus estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo», dirigindo-Se ao Pai e bendizendo-O.

Este momento de íntimo júbilo brota do amor profundo que Jesus sente como Filho por seu Pai, Senhor do Céu e da Terra, que escondeu estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelou aos pequeninos (cf. Lc 10, 21).

Deus escondeu e revelou, mas, nesta oração de louvor, é sobretudo a revelação que se põe em realce. Que foi que Deus revelou e escondeu? Os mistérios do seu Reino, a consolidação da soberania divina de Jesus e a vitória sobre satanás.

Deus escondeu tudo isto àqueles que se sentem demasiado cheios de si e pretendem saber já tudo. De certo modo, estão cegos pela própria presunção e não deixam espaço a Deus.

Pode-se facilmente pensar em alguns contemporâneos de Jesus que Ele várias vezes advertiu, mas trata-se de um perigo que perdura sempre e tem a ver connosco também. Ao passo que os «pequeninos» são os humildes, os simples, os pobres, os marginalizados, os que não têm voz, os cansados e oprimidos, que Jesus declarou «felizes». Pode-se facilmente pensar em Maria, em José, nos pescadores da Galileia e nos discípulos chamados ao longo da estrada durante a sua pregação.


Leia na íntegra esta Mensagem em http://comunicacatequese.blogspot.com.br/

29º Domingo do Tempo Comum Ano A


https://www.youtube.com/watch?v=uxH2_QPdoJc

Jesus não se contenta em solucionar a questão concreta que lhe é apresentada.
Dá uma bela regra geral que deve servir em nossas relações para com Deus e para com a autoridade civil.

Sua doutrina lança bases seguras para uma democracia cristã. Ele define muito bem as relações entre Igreja e Estado.

“Dai a César a imagem de César que está na moeda”, escreve Tertuliano!
“Mas dai a Deus a imagem de Deus que está no homem.
Dai o dinheiro a César, mas que cada um entregue a própria vida nas mãos de Deus!”

E São João Crisóstomo escreve: “A moeda de César é ouro, a moeda de Deus é o homem.
Nas moedas, vê-se a imagem de César.
Nos homens, vê-se a imagem de Deus.

Dai vossas riquezas a César, mas reservai a Deus a inocência de vossas almas!”

sábado, 18 de outubro de 2014

São Lucas

 

18/10 São Lucas


Lucas nasceu na Antioquia. Era médico, pintor e possuidor de uma vasta cultura. Foi convertido e batizado por São Paulo. No ano 43 já viajava ao lado do apóstolo Paulo, sendo considerado seu filho espiritual. Assim, através de seus escritos, Lucas tornou-se o relator do nascimento de Jesus e o principal biógrafo da Virgem.

Lucas é um dos quatro evangelistas. O seu evangelho é reconhecido como o do amor e da misericórdia. Além do Evangelho, escreveu os Atos dos Apóstolos, onde registrou o desenvolvimento da Igreja na comunidade primitiva.

Lucas não conviveu pessoalmente com Jesus e por isso a sua narrativa é baseada em depoimentos de pessoas que testemunharam a vida e a morte de Jesus. Parece que Lucas recebeu de Maria muitas informações sobre a infância de Jesus. Possuindo maior cultura que os outros evangelistas, seu evangelho utiliza uma linguagem mais aprimorada que a dos outros evangelistas, o que revela seu perfeito domínio do idioma grego.

Quando das prisões de São Paulo, Lucas acompanhou o mestre, tanto no cárcere como nas audiências. A tradição cristã nos diz que depois do martírio de São Paulo, Lucas continuou a pregação. Ele teria seguido pela Itália, Gália, Dalmácia e Macedônia.

Reflexão


Lucas é o evangelista que mais pintou a fisionomia humana do Redentor, a sua mansidão, as suas atenções para com os pobres, para com os desprezados, para com as mulheres, e para com os pecadores arrependidos. É o biógrafo de Nossa Senhora e da infância de Jesus. O Evangelho de São Lucas se dirige a todos os homens, mostrando-nos que Jesus de Nazaré veio trazer a salvação universal.

Oração

Glorioso são Lucas, que tivestes a graça de ser inspirado por Deus Altíssimo para escrever seu santo Evangelho, rogai por todos nós, para que sejamos sempre fiéis estudiosos das sagradas escrituras e confiantes seguidores de Cristo. Que vive e reina para sempre. Amém.

Papa Francisco adverte cristãos "cinzentos"


JERUSALEM : Pope Francis prays at the Western Wall

“Existem cristãos tenebrosos”, que conduzem “uma vida de pecado, uma vida distante do Senhor”, afirmou o Papa




“O exame de consciência de nossas palavras nos faz entender se somos cristãos da luz, das trevas ou cristãos ‘cinzentos’": foi o que disse o Papa Francisco na homilia matutina desta segunda-feira, 27, na Casa Santa Marta.

“Os homens se reconhecem por suas palavras. São Paulo, convidando os cristãos a se comportarem como filhos da luz e não como filhos das trevas, ‘faz uma catequese sobre a palavra’. Existem quatro palavras para entender se somos filhos das trevas”:

“É uma palavra hipócrita, um pouco aqui, um pouco ali, para ficar bem com todos? É uma palavra vazia, sem substância? É uma palavra vulgar, trivial, ou seja, mundana? Ou é uma palavra suja, obscena? Estas quatro palavras não são dos filhos da luz, não vêm do Espírito Santo, não vêm de Jesus, não são palavras evangélicas... este modo de falar, de falar de coisas sujas, mundanidade ou vacuidades, de falar hipocritamente”.

Qual é, então, a palavra dos Santos, ou seja, dos filhos da luz?

“Paulo diz: ‘Sejam imitadores de Deus: caminhem na caridade; caminhem na bondade; caminhem na mansidão’. Sejam misericordiosos – diz Paulo – perdoando-se mutuamente, como Deus os perdoou em Cristo. Sejam imitadores de Cristo e caminhem na caridade, ou seja, caminhem na misericórdia, no perdão e na caridade. Esta é a palavra de um filho da luz”.

“Existem cristãos luminosos, repletos de luz – observou o Papa –, que tentam servir o Senhor com esta luz”. E “existem cristãos tenebrosos”, que conduzem “uma vida de pecado, uma vida distante do Senhor” e usam aquelas quatro palavras que “são do maligno”. “Mas há um terceiro grupo de cristãos”, que não são “nem luminosos nem sombrios”.

“São os cristãos cinzentos. E esses cristãos cinzentos uma vez estão de um lado; outra vez, de outro. As pessoas comentam: ‘Mas esta pessoa está bem com Deus ou com o diabo?’ Eh? Sempre cinzentos. Mornos. Não são nem luminosos nem sombrios. Deus não ama esse tipo de pessoa. No Apocalipse, o Senhor diz a esses cristãos cinzentos: ‘Não és quente nem frio. Quem dera fosses quente ou frio. Assim, porque és morno – cinzento – estou para te vomitar de minha boca’. O Senhor é duro com os cristãos cinzentos. ‘Mas eu sou cristão, mas sem exagerar!’ dizem eles, e fazem tão mal, porque seu testemunho cristão é um testemunho que, no final, semeia confusão, semeia um testemunho negativo”.

Não nos deixemos enganar pelas palavras vazias – exortou o Papa. “Ouvimos tantas coisas, algumas belas, bem ditas, mas vazias, sem conteúdo”. Ao invés, comportemo-nos como filhos da luz. “Nos fará bem hoje pensar na nossa linguagem, concluiu o Papa – e nos perguntar: “Sou cristão da luz? São cristão da escuridão? Sou cristão cinzento? E assim podemos dar um passo avante para encontrar o Senhor”.

(Rádio Vaticano)

Música nas Igrejas- Arronches


 

Música nas Igrejas


Concerto de Oboé Barroco e Órgão

Igreja Matriz de Arronches

dia 26 de Outubro, às 16:30H,


com a presença dos músicos
Pedro Castro e

António Esteireiro
, o organista

residente do Mosteiro dos Jerónimos.

Venha assistir!

Não falte!!!

Dai a César o que é de César...

Liturgia de 19.10.2014 - 29º Domingo do Tempo Comum
https://www.youtube.com/watch?v=C0vS5BIQ7TU

Reflectindo sobre o tema da liturgia de Hoje, é hora de nos perguntar: O que estamos devendo a Deus? Resposta: Tudo! Pois como já dissemos, tudo nos veio de Deus. Principalmente a nossa vida. É preciso, pois devolver a Deus pelo menos uma parte de tudo o que Ele generosamente nos concedeu. Devolver ou ofertar alguns momentos da nossa vida diária em oração, o tempo não gasto, mais sim, investido na Santa Missa, (tem gente que não vê a hora da missa terminar). Uma parte do dinheiro que Deus nos deu, um pouco da energia da nossa juventude também deve ser direccionada a Deus na construção do seu Reino na Terra, etc. Assim, a doação de vida a Deus e ao seu Reino que também é nosso, não é coisa somente de sacerdotes e freiras. Mas sim, de todos nós. Se o mundo está do jeito que está, é porque só estamos preocupados em investir na nossa própria vida terrena, só estamos empenhados em usar os recursos (saúde, inteligência, dinheiro) que nos foi dado por Deus, para construir uma existência confortável, como se fôssemos viver aqui para sempre. É aí que nos enganamos, é aí que como cegos não enxergamos o outro lado da vida que é duradoura ou eterna, para a qual precisamos dar tudo o que podemos para merecê-la um dia.
E aos Césares do mundo actual o que estamos devendo? A primeira vista, não estamos devendo nada, mas sim, eles é quem estão nos devendo em obras, atendimento, infra-estrutura, (saúde, educação, segurança), numa devolução do dinheiro do imposto que pagamos. E ai de nós se não pagarmos, pois se tem uma coisa que funciona da nossa sociedade política, é acção pente fino “do leão” do Imposto de Renda. Nenhum cidadão trabalhador consegue escapar dela.
Na PRIMEIRA LEITURA, nós vemos que até aqueles que não têm fé, podem ter as suas acções dirigidas por Deus, em colaboração com o seu projecto de salvação da humanidade.
Na SEGUNDA LEITURA, vemos que o corajoso Paulo e os tessalonicenses são fiéis na difusão do evangelho de forma destemida e dedicada. Pois a força de Deus estava com eles. Era a Igreja nascente que mesmo sofrendo perseguições, continuava firme a sua missão. Era Deus se servindo até de situações adversas para realizar na Terra o seu Plano de salvação, porque para Deus nada é impossível.
Portanto, só nos resta seguir e imitar a coragem e a dedicação de Paulo na construção de um mundo melhor, menos injusto e com menos corrupção.


Coragem! Deus está com você.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

VI Jornadas Missionárias Diocesanas

                                     



Realizam-se, no dia 18 de outubro, em Ponte de Sor, as VI Jornadas Missionárias Diocesanas subordinadas ao tema: “Missão: uma paixão por Jesus e por todos”.
À semelhança dos anos anteriores esta iniciativa - fruto da colaboração entre os Secretariados Diocesanos das Missões, da Pastoral da Juventude e da Educação Cristã - destina-se à comemoração do mês missionário de outubro e do Dia Mundial das Missões em particular.
É organizada, na nossa Diocese, sempre no penúltimo sábado do mês em todos os arciprestados alternadamente. A edição deste ano é acolhida pelo arciprestado e pala cidade/paróquia de Ponte de Sor.
A dinâmica das Jornadas envolve os participantes de várias idades, com actividades desenhadas e dirigidas especificamente para as crianças, para os jovens e para os adultos. O ponto culminante, que reúne a todos, é constituído pela celebração eucarística presidida pelo Pastor da Diocese de Portalegre – Castelo Branco, Sr. D. Antonino Dias, incluindo o envio solene de catequistas.
A Igreja é, por natureza, missionária. Como baptizados, sintamo-nos todos participantes da Missão de Jesus Cristo.
O horário das Jornadas contempla os seguintes momentos
10.00 – Acolhimento (junto do coreto)
10.30 – Divisão de grupos/Início de actividades
12.30 – Almoço
14.00 – Momento cultural
15.00 – Momento de oração
16.00 - Eucaristia