sábado, 31 de janeiro de 2015

Oração

A fama de Jesus se espalhou


https://www.youtube.com/watch?v=X4ZXmdq6i2c&list=PL7Zt-5fD4oJgpB11uSzA56yakCSU4Zc2d&index=3

A fama de Jesus se espalhou!

Os exemplos arrastam!
Nosso testemunho de vida deve falar por nós.
Precisamos sentir no coração o que nossos lábios dizem.
Se falamos da necessidade da vida interior, temos de primeiro vivê-la.
Se falamos da caridade, precisamos nós praticá-la primeiro.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Oração de Taizé

https://www.youtube.com/watch?v=OgndmS53Z-k

No próximo sábado, dia 31 de Janeiro  temos a habitual ORAÇÃO  de Taizé. 

A oração decorrerá na Casa Paroquial, pelas 21H!

Convidamos-te a "parar um pouco" e a rezar connosco.

Conservar a Palavra de Deus

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Visite, ajude, dê alento, leve a paz!

Visite, ajude, dê alento, leve a paz!

Deus nunca abandona seus filhos.
Muitas vezes, são os seres humanos
que se afastam dele.
Portanto, imite o exemplo de Jesus:
se estiver só, vá em busca de alguém
que precisa de uma palavra amiga
ou de um abraço fraterno.
Visite os doentes, ajude os pobres,
as crianças carentes;
dê alento aos corações sedentos de carinho
e atenção. Leve a paz de Cristo
ao próximo e transmita-lhe seu amor.

Meditação
Aproxime-se de Deus com simplicidade.
A exemplo de Jesus, seja a luz
que ilumina o caminho de todos
com os quais convive.

Confirmação
“Sede fortes e corajosos! Não vos
intimideis nem tenhais medo deles!
Pois o Senhor teu Deus é ele mesmo
o teu guia, e não te deixará
nem te abandonará’’
(Dt 31,6).

Rosemary de Ross
Do livro: Uma mensagem por dia, o ano todo, Paulinas

A natureza nos ensina a paciência


Mountain Climbing


Não há barreira espiritual que não caia pela força da paciência

PROF. FELIPE AQUINO






“Nada te perturbe; nada te espante. Tudo passa. Só Deus não muda; a paciência tudo alcança. Quem a Deus tem nada lhe falta: Só Deus Basta!”, disse Santa Teresa D´Àvila

São Tiago diz que a paciência nos leva à perfeição, a meta de nossa vida cristã. “É preciso que a paciência efetue a sua obra a fim de serdes perfeitos e íntegros, sem fraqueza alguma” (Tg 1,4). Ele chega a dizer que é uma “suma alegria” passar por diversas provações, já que elas produzem em nós a paciência (Tg 1,2). É impressionante esse “suma alegria”. Os santos dizem que há dois tipos de martírio: o da morte pela espada; e o da morte lenta, também por amor a Deus, pela paciência.

Não há barreira espiritual que não caia pela força da paciência, que é fruto da fé e do abandono da vida em Deus. Foi pela paciência que Abraão esperou o seu Isaac, 25 anos após a promessa de Deus. Foi pela paciência que Jó venceu as provações e agradou a Deus. Foi pela paciência que a Igreja venceu todos os seus inimigos até hoje: o império romano, as heresias, as perseguições, o comunismo, o ateísmo, os pecados dos seus filhos, etc. Sem paciência não é possível o crescimento humano e espiritual.

Quando os nossos pecados e fraquezas nos assustam e nos desanimam, é preciso ter paciência conosco e aceitar a nossa dura realidade. Assim os santos chegaram à santidade. Quando é difícil caminhar depressa, então é preciso ter paciência e aceitar caminhar devagar. José e Maria salvaram o Menino das mãos de Herodes, indo passo a passo até o Egito. A pressa é inimiga da perfeição.

Quando o trabalho de cada dia se torna monótono e cansativo, é preciso fazê-lo com paciência, oferecendo cada gota de suor a Deus. Quando a oração se torna difícil, é preciso mantê-la com paciência, deixando que ela mesma aumente em nós essa virtude. Quando o obstáculo é intransponível às nossas possibilidades, é preciso saber esperar as circunstâncias mudarem, a graça de Deus agir, e tudo acontecer. Santa Teresa D’Ávila, doutora da Igreja, nos ensina: “Nada te perturbe; nada te espante. Tudo passa. Só Deus não muda; a paciência tudo alcança. Quem a Deus tem nada lhe falta: Só Deus Basta !”

Quando o sofrimento se faz presente, é preciso não se desesperar, e fazer como os passarinhos que, quietinhos no ninho, esperam a tempestade passar… O remédio é a paciência!

“O sofrimento aceito com paciência é o mais rápido caminho da santificação”, nos garante São Francisco de Sales, com sua autoridade de doutor da Igreja. Foi o santo da paciência; nada lhe tirava o sorriso dos lábios.

Maria, nossa Mãe, é a mulher da paciência. Sempre soube esperar o desígnio de Deus se cumprir, sem se afobar, sem gritar, sem reclamar… A paciência é amiga do silêncio e da fé.

“Meu filho, se entrares para o serviço de Deus (…) prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência… sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência” (Eclo 2,1-3).

Deus usa da natureza para nos fazer pacientes, já que esta lição é fundamental para nossa salvação. Para que todos pudessem sem se cansar aprender essa lição, Deus a colocou como a base da criação. Você semeia o grão de milho e tem de esperar pacientemente seis meses para colher a espiga. Primeiro o grão germina; gera a plantinha que cresce e se fortalece aos poucos, sem cessar e sem correr, silenciosamente. Se adapta ao solo, ao clima, ao tempo… Depois vêm as flores e por fim o fruto.

Toda a natureza nos dá essa lição: crescer devagar, sem parar, com paciência e em silêncio. Nós fomos uma única célula no ventre caloroso da mãe, ela se dividiu em duas… em milhões, aos poucos, lentamente. E assim Deus nos teceu no seio materno, como a mulher vai tricotando uma blusa, ponto por ponto, sem parar, sem correr. Que lição de vida!

É Deus nos falando pelo espelho da natureza. Feliz de quem sabe contemplá-la e aprender as suas belas lições. Tudo que a gente fizer sem paciência e sem contar com a natureza, ela mesma se incumbe de destruir. Deus atrelou nossa vida na paciência que a natureza nos ensina sem cessar.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Você se aceita como é?


jovenes


Antes de lamentar o que você não tem, agradeça o que você já tem

PROF. FELIPE AQUINO



Cada um de nós é riquíssimo no seu ser. Fomos feitos à imagem de Deus; o que mais poderíamos desejar? Deus entrou dentro de Si mesmo para lá ir buscar o nosso molde.

Como, então, você pode ficar reclamando das qualidades que você não tem? Não seria isto ser ingrato com Deus?

Antes de lamentar e lamuriar o que você não tem, agradeça o que você já tem, e tudo o que recebeu gratuitamente Dele.

Olhe primeiro para as suas mãos perfeitas… e diga muito obrigado Senhor!

Pense nos teus olhos que enxergam longe, teus ouvidos que ouvem o cantar dos pássaros, e diga obrigado Senhor!

Olhe para a beleza e vigor da sua juventude, e agradeça ao bom Pai, de quem procede toda dádiva boa.

A pior qualidade de um filho é a ingratidão diante do pai.

Jesus ficou muito aborrecido quando curou dez leprosos (uma doença incurável na época!), mas só um (samaritano) voltou para agradecer. E este não era judeu, isto é, o único que não era considerado pertencente ao povo de Deus.

Você recebeu uma grande herança de Deus, que está dentro de você; sua inteligência, sua liberdade, vontade, capacidade de amar, sua memória, consciência, etc., enfim, seus talentos, que Deus espera que você faça crescer para o seu bem e o dos outros.

A primeira coisa para que você possa multiplicar esses talentos, é aceitar-se como você é, física e espiritualmente.

Não fique apenas olhando para os seus problemas, numa espécie de introspecção mórbida, porque senão você acabará não vendo as suas qualidades; e isto te tornará escravo do teu complexo de inferioridade.

São Paulo disse que somos como que “vasos de barro”, mas que trazemos um tesouro de Deus escondido aí dentro (cf. 1Cor4, 7).

Eu não estou dizendo que você deve se esconder dos seus problemas, ou fazer de conta que eles não existem, não é isto. Reconheça-os e aceite-os; e, com fé em Deus, e confiança em você, lute para superá-los, sem ficar derrotado e lamuriando a própria sorte.

Saiba que é exatamente quando vencemos os nossos problemas e quando superamos os nossos limites, que crescemos como pessoas humanas.

Não tenha medo dos seus problemas, eles existem para serem resolvidos. Um amigo me dizia que todo problema tem solução; e que, quando um deles não tem solução, então, deixa de ser problema. “O que não tem remédio, está remediado”, diz o povo. Não adianta ficar chorando o leite derramado.

É na crise e na luta que o homem cresce. É só no fogo que o aço ganha têmpera. É sob as marteladas do ferreiro que a lâmina vira um espada.

Por isso, é importante eliminar as suas atitudes negativas.

Deus tem um desígnio para você e para cada um de nós; uma bela missão a ser cumprida, e você pode estar certo de que Ele lhe deu os talentos necessários para cumpri-la.

Deus quer que você seja um aliado dele, um cooperador Seu, na obra da construção do mundo. Ele não nos entregou o mundo acabado, exactamente para poder nos dar a honra e a alegria de sermos seus colaboradores nesta bela obra.

Ele precisa de nossas mãos e de nossa inteligência, Ele quer usar os seus talentos.

O homem mais infeliz é aquele que se fecha em si mesmo e não usa os seus talentos para o bem dos outros. Esse se torna deprimido.

Na parábola dos talentos, Jesus mostrou que só foi pedido um talento a mais àquele que tinha ganhado um; mas que foi pedido dez novos talentos ao que tinha dado dez. Deus é coerente.

Você sabe que é “único” aos olhos de Deus, irrepetível; logo, você recebeu talentos que só você tem; então, Deus espera que você desenvolva esta bela herança, sendo aquilo que você é.

É um acto de maturidade ter a humildade de reconhecer os seus limites e aceitá-los; isto não é ser menor ou menos importante; é ser real.
Aceite suas limitações, seus problemas, seu físico, sua família, sua cor, sua casa, também seus pais e seus irmãos, por mais difíceis que sejam… e comece a trabalhar com fé e paciência, para melhorar o que for possível.

Se você não começar por aceitar o seu físico, aquilo que você vê, também não aceitará os defeitos que você não vê.

Você corre o risco de não gostar de você se não aceitar o seu corpo. Muitos se revoltam contra si mesmos e contra Deus por causa disto.

Você só poderá gostar de você – amar a si mesmo – se aceitar-se como é, física e espiritualmente. Caso contrário não será feliz.

É claro que é bom aprender as coisas boas com os outros, mas não podemos querer imitá-los em tudo.

Você não pode ficar se comparando com outra pessoa, e quem sabe, ficar até deprimido porque não tem os mesmos sucessos dela. Cada um é um diante de Deus.

Também não se deixe levar pelo julgamento que as pessoas fazem de você. Saiba de uma coisa: você não será melhor porque as pessoas o elogiam, mas também não será pior porque o criticam.

Como dizia São Francisco, “sou o que sou diante de Deus.

Certa vez iam por uma estrada um velho, um menino e um burro.

O velho puxava o burro e o menino estava sobre o animal.

Ao passarem por uma cidade, ouviram alguém dizer:

“Que menino sem coração, deixa o velho ir a pé. Devia ir puxando o burro e colocar o velho sobre este!”

Imediatamente o menino desceu do burro e colocou o velho lá em cima, e continuaram a viagem.

Ao passar por outro lugar, escutaram alguém dizer:

“Que velho folgado, deixa o menino ir a pé, e vai sobre o burro!”

Então, eles pararam e começaram a pensar no que fazer:

O velho disse ao menino:

Só nos resta uma alternativa: irmos a pé carregando o burro nos nossos braços!…”

Moral da história: é impossível agradar a todos!

Papa Francisco: Jesus cura, mas o mais importante é que salva


Pope Francis - General Audience - Aula Paolo VI - Vatican - 2015-01-21 - 06 © Antoine Mekary - Aleteia

"Quando nós, por um motivo ou outro estamos um pouco abatidos, recordemos que é Ele que reza por nós, intercede por nós continuamente"




As curas e as palavras de Jesus que chegam ao nosso coração são muito importantes, mas o fundamental é que Ele salva e que todos os dias intercede por nós junto ao Pai.

Esse foi o teor da homilia do Papa Francisco na missa de hoje na Casa Santa Marta. O Papa comentava a passagem do Evangelho que mostra a multidão correndo rumo a Jesus a partir de toda região.

“O povo vê que em Jesus as promessas se realizam, que existe esperança em Jesus. O povo estava um pouco entediado com a forma dos doutores da lei de lhes ensinar a fé. Eles traziam tantos mandamentos, preceitos, mas não chegavam ao coração das pessoas. E quando o povo vê Jesus, sente Jesus, as propostas de Jesus, as bem-aventuranças, sente dentro algo que se mexe – é o Espírito Santo que desperta – vai encontrar Jesus!”.

“A multidão vai a Jesus para ser curada, ou seja, busca o próprio bem; nosso caminho deve seguir Deus com pureza de intenções, um pouco por nós, um pouco por Deus. O povo vai, procura Deus, mas busca também saúde, curas, e se jogam em cima Dele para tocá-lo, para que sua força o cure."

Mas, de acordo com Francisco, a coisa mais importante “não é que Jesus cure” – “isto é sinal de um outra cura – e nem mesmo que “Jesus diga palavras que cheguem ao coração”. Isto, certamente ajuda a encontrar Deus. A coisa mais importante está na Carta aos Hebreus: “Cristo pode salvar perfeitamente aqueles que por meio Dele se aproximam a Deus. Com efeito, ele está sempre vivo para interceder a seu favor”. “Jesus salva e Jesus é o intercessor".

Estas são as duas palavras-chave: “Jesus salva! Essas curas, essas palavras que chegam ao coração são o sinal e o início de uma salvação. O percurso de salvação de muitas pessoas que começam a ouvir Jesus ou a pedir uma cura e depois voltam a Ele e sentem a salvação. Mas o que é mais importante, que Jesus cure? Não, não é o mais importante. Que nos ensine? Não é o mais importante. Que salve! Ele é o Salvador e nós somos salvos por (através de) Ele. E esta é a força da nossa fé”.

Jesus subiu ao Pai “e de lá ainda intercede todos os dias, todos os momentos por nós”.

“E esta é uma coisa actual. Jesus, diante do Pai, oferece a sua vida, a redenção, mostra ao Pai as chagas, o preço da salvação. E todos os dias, assim, Jesus intercede. E quando nós, por um motivo ou outro estamos um pouco abatidos, recordamos que é Ele que reza por nós, intercede por nós continuamente. Muitas vezes esquecemos disso: ‘Mas Jesus …sim, acabou, foi para o Céu, nos enviou o Espírito Santo, acabou a história’. Não! Actualmente, a cada momento, Jesus intercede. Nesta oração: ‘Mas, Senhor Jesus, tenha piedade de mim’. Interceda por mim. Dirigir-se ao Senhor, pedindo esta intercessão”.

Este é o ponto central, afirmou Francisco: que Jesus é “Salvador e Intercessor. Fará bem recordar isso”. “Assim, a multidão busca Jesus com o desejo da esperança do povo de Deus que aguardava o Messias, e busca encontrar Nele a saúde, a verdade, a salvação, porque Ele é o Salvador e como Salvador ainda hoje, neste momento, intercede por nós".

"Que a nossa vida cristã se convença cada vez mais de que nós fomos salvos, que temos um Salvador, Jesus à direita do Pai, que intercede. Que o Senhor, o Espírito Santo, nos faça compreender essas coisas.”

(Com Rádio Vaticano)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Conselhos da Bíblia para cada situação da vida


evangelio

Ler a Sagrada Escritura significa pedir o conselho de Cristo


PROF. FELIPE AQUINO






“Ler a Sagrada Escritura significa pedir o conselho de Cristo.” São Francisco de Assis

Por ser Palavra de Deus, a Bíblia nunca envelhece, nem caduca; ela fala-nos hoje como para além dos séculos. Cristo é o centro da Sagrada Escritura. O Antigo Testamento o anuncia em figuras e na esperança; o Novo Testamento o apresenta como modelo vivo.

Devemos compreender que a Bíblia é a Palavra de Deus escrita para os homens e pelos homens;logo, ela apresenta duas faces: a divina e a humana.

Logo, para poder interpretá-la bem é necessário o reconhecimento da sua face humana, para depois, compreender a sua mensagem divina.

Nas Sagradas escrituras encontramos força e ensinamentos para diversas situações em nossas vidas.

Leia hoje, um CONSELHO de DEUS para você, QUE:

Está perdendo as esperanças: Rm 12, 12-16; Sl 125,6; Sl 55,5

O remorso o corrói: Fl 3, 13 -14

Está passando por humilhações: Eclo 2, 2-4; 1 Pe 5,5-6

Sente-se abatido pelos inimigos: Mt 5,38-39.44; 6,14

Precisa dar o perdão a alguém: Mt 18,21-22

Sente-se desanimado: Fl 4,13, Mac 3,18

Sente enfraquecida sua fé: Rm 1, 17, Hb 12,6

Sente-se fraco e abatido: 2Cor 12,9-10; Mc 9,23

Passa por um momento de dúvidas: Jo 11,40; Sl 16, 3; 36,3-7

Está aflito: Mt 11,28-30

Passa por grande sofrimento: Lc 9,23; Rm 8,18

Permite que a raiva invada seu coração: Tg 1,19-20; Rm 12,14;Ef 4,26

Deixa-se dominar pelo medo: Lc 8,50; Rm 8,31; Sl 26,1

Sente-se sufocado pelas preocupações da vida: 1 Pd 5,7; Mt 6,30-31

Luta contra a tentação: 1Cor 10,13

Sente-se provado em sua fé: Tg 1,12; 1 Pd 4,12; Eclo 2,5

Está triste: Fl 4,4; Eclo 30, 22-26

Tem um coração agradecido: 1Ts 5, 16

domingo, 25 de janeiro de 2015

Um momento no céu


https://www.youtube.com/watch?v=44YGF9fmEEo

Music by Bradfield
From the album 'Within our Reach'
http://www.APSISMUSIC.com

Pescadores de Homens


https://www.youtube.com/watch?v=57PdF__FXE8

Jesus convida a nos encontrar com Ele e a que nos vinculemos estreitamente a Ele porque é a fonte da vida (cf. Jo 15,1-5) e só Ele tem palavra de vida eterna (cf. Jo 6,68). Na convivência quotidiana com Jesus e na confrontação com os seguidores de outros mestres, os discípulos logo descobrem duas coisas originais no relacionamento com Jesus. Por um lado, não foram eles que escolheram seu mestre foi Cristo quem os escolheu. E por outro lado, eles não foram convocados para algo (purificar-se, aprender a Lei...), mas para Alguém, escolhidos para se vincular intimamente a sua pessoa (cf. Mc 1,17; 2,14). Jesus os escolheu para "que estivessem com Ele e para enviá-los a pregar" (Mc 3,14), para que o seguissem com a finalidade de "ser d'Ele" e fazer parte "dos seus" e participar de sua missão. O discípulo experimenta que a vinculação íntima com Jesus no grupo dos seus é participação da Vida saída das entranhas do Pai, é se formar para assumir seu estilo de vida e suas motivações (cf. Lc 6,40b), viver seu destino e assumir sua missão de fazer novas todas as coisas. (DAp 131).
Para seguir Jesus é preciso desapego das coisas materiais e dos laços afectivos. Sem essa liberdade não será possível viver a vida de Jesus Cristo. O advérbio de tempo utilizado mostra a urgência da resposta que deve ser generosa, sem condições da parte daquele que é chamado e aceita o convite.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Por outras palavras


https://www.youtube.com/watch?v=t0T4utCAiHU

Essa paz




Essa paz que tu nos dás,
Que tu és, que sois os três
Na perfeita comunhão...

Essa paz da doação gratuita
E da acolhida sem reservas,
Viva a vida, refazendo a humanidade
Na justiça e no perdão,
Nos direitos de igualdade,
Na plural identidade, coração a coração...

Essa paz que nos dá este hoje da usura,
Essa paz do amanhã militante na ternura,
Que tu em nós modelarás, tu que és a nossa paz!

Pedro Casaldáliga

3º Domingo do Tempo Comum Ano B


https://www.youtube.com/watch?v=_F2Tr4Q1uLU

O Reino de Deus veio para nós!
Este Reino é instalado em cada coração.
Está próximo de nós.
Nós o recebemos em nosso Batismo
e vai tendo sua realização mais completa
à medida que, através de uma resposta adulta e livre,
vamos aceitando a mensagem e os compromissos cristãos.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Sons de um Anjo


https://www.youtube.com/watch?v=NguIpRFLM4M

Sound of an Angel - Beautiful violin music

Música instrumental para relaxar o espírito

X Jornadas Diocesanas da Família

X Jornadas Diocesanas da Família

Vão realizar-se, no próximo dia 24 de Janeiro, no Cine Teatro de Gavião as X Jornadas Diocesanas da Família da diocese de Portalegre e Castelo Branco, que têm como tema: Família Fecunda, Igreja Viva.
O senhor bispo D. Antonino Dias presidirá às X Jornadas, que terão também a presença do senhor Presidente da Câmara Municipal de Gavião, a qual dá apoio cedendo o espaço para o evento, e do senhor Provedor da Santa Casa da Misericórdia local, que apoia na logística do almoço partilhado.
Há atividades de formação para jovens e outras de entretimento para crianças ao longo do dia, com pessoal competente, para que os pais possam participar tranquilamente nas Jornadas. A Paróquia dá a colaboração na logística e na organização da liturgia.

O programa é o seguinte:
9h00 - Acolhimento;
10h00 - Abertura das X Jornadas;
10h30 - Conferência pelo Dr. P. Alberto Carlos de Sousa Teixeira de Brito, SJ,
11h15 -h Intervalo;
11h45 - Debate com o conferencista sobre o tema apresentado
12h30 - Almoço partilhado, a Santa Casa da Misericórdia oferecerá uma sopa e fruta
14h00 - Momento musical proporcionado pelo Grupo de Cantares Guindintesta de Belver, concelho de Gavião;
14h30 - Painel com o tema: Movimentos da Igreja e testemunho de vida, moderado pela Drª Maria da Conceição Neves;
17h00 - Eucaristia no local onde decorrem as Jornadas.

O Secretariado Diocesano da Pastoral da Família convida todas as famílias a participarem nas X Jornadas e particularmente os casais jovens porque serão os que mais poderão beneficiar.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A vida eterna



Ele dará vida eterna aos que, persistindo em fazer o bem, buscam glória, honra e imortalidade. Mas haverá ira e indignação para os que são egoístas, que rejeitam a verdade e seguem a injustiça.

Romanos 2:7-8

QUEM CRÊ...

19/01 Quem crê...



Quem crê... 
... tem esperança e sabe que Deus 
vem em seu auxílio.
... coloca Deus acima de tudo. 
... é agradecido por tudo 
o que recebe de Deus. 
... demonstra amor ao próximo
com palavras e atitudes. 
... consola os tristes e oprimidos. 
... ama o silêncio, a brisa suave, o sol, 
a chuva, pois ali Deus também está presente. 
... visualiza no rosto de cada irmão 
um sinal do amor do Pai.

Meditação
Crer é deixar Cristo viver em você; 
é ouvir com o coração 
o que Deus quer lhe falar.

Confirmação
“Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim. 
Minha vida atual na carne, eu a vivo na fé,
crendo no Filho de Deus,
que me amou e se entregou por mim”(Gl 2,20).
Rosemary de Ross

Do livro: Uma mensagem por dia, o ano todo, Paulinas

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Deus guardará o coração




“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.”

Filipenses 4, 7

Viagem Apostólica

No dia 12 de Janeiro o Papa Francisco voou para a Ásia ao encontro dos povos de dois países: Sri Lanka e Filipinas. Apresentamos a partir de agora uma síntese dos principais encontros, celebrações e mensagens dessa Viagem Apostólica.

Dia 13

O Papa foi acolhido pelo novo Presidente do país (eleito no passado dia 8) com um breve discurso, no qual o chefe de Estado sublinhou a alegria de iniciar o seu mandato com a visita do Papa e por Francisco ter iniciado a sua viagem à Ásia pela ilha sri-lankesa.

Nas palavras que lhe dirigiu o Papa sublinhou que o Sri Lanka é conhecido como a pérola do Oceano Índico pela sua beleza natural, mas sobretudo pelo seu povo e a sua rica variedade de tradições e culturas religiosas.

Depois o Papa ilustrou as razões da sua visita que é antes de mais pastoral:

“Na qualidade de pastor universal da Igreja Católica, vim para encontrar e encorajar os católicos desta ilha, e para rezar com eles. Um ponto central desta visita será a canonização do beato Joseph Vaz, cujo exemplo de caridade cristã e de respeito para cada pessoa, sem distinção de etnia ou de religião, continua ainda hoje a inspirar-nos e a servir-nos de mestre.” .

Frisando depois que muitas comunidades hoje no mundo estão em guerra entre si, o Papa recordou que também o Sri-Lanka passou ao longo de muitos anos pelos horrores dum recontro civil e agora está a procurar consolidar a paz e curar as feridas do passado.

“Não é uma tarefa fácil a de ultrapassar a amarga herança de injustiças e hostilidades deixadas pelo conflito. Só pode ser realizada ultrapassando o mal com o bem e cultivando as virtudes que promovem a reconciliação, a solidariedade e a paz.”

No dia 13 de Janeiro no final da tarde em Colombo, capital do Sri Lanka, o Papa Francisco participou num encontro inter-religioso no Centro de Congressos de Colombo. Participaram também neste encontro representantes das religiões budista, hindu e muçulmana. Presente também um bispo anglicano.

O Santo Padre no seu discurso fez um apelo à condenação do fundamentalismo:

“A bem da paz, não se deve permitir que se abuse das crenças para a causa da violência ou da guerra. Devemos ser claros e inequívocos ao desafiar as nossas comunidades a viverem plenamente os princípios da paz e da coexistência, que se encontram em cada religião, e denunciar actos de violência sempre que são cometidos”.

O Papa Francisco recordou os anos da guerra civil no Sri Lanka para afirmar que o país precisa agora de “cura e unidade, e não de mais conflitos nem divisões”.

“Espero que a cooperação inter-religiosa e ecuménica prove que os homens e as mulheres não têm de esquecer a própria identidade, tanto étnica como religiosa, para viverem em harmonia com os seus irmãos e irmãs”.

Dia 14

Quarta-feira, 14 de Janeiro, o Papa Francisco celebrou Missa no Gale Face Green em Colombo no Sri Lanka e canonizou nessa celebração o Beato José Vaz, sacerdote português de Goa que viveu nos finais do século XVII e princípios do século XVIII e tornou-se no missionário do Sri Lanka. Participaram nesta Eucaristia largas centenas de milhares de fiéis que saudaram entusiasticamente o Santo Padre.

O Papa Francisco apresentou três razões da santidade do Padre José Vaz:

A primeira razão a sua atitude de sacerdote exemplar:

“Ensina-nos a sair para as periferias, a fim de tornar Jesus Cristo conhecido e amado por toda a parte. Ele é também um exemplo de sofrimento paciente por causa do Evangelho, de obediência aos superiores, de solícito cuidado pela Igreja de Deus (cf. Act 20, 28).

Em segundo lugar, o Papa Francisco frisou a liberdade de S. José Vaz no exercício da sua missão não fazendo “distinção de raça, credo, tribo, condição social ou religião, no serviço que proporciona através das suas escolas, hospitais, clínicas e muitas outras obras de caridade.”

“A liberdade religiosa é um direito humano fundamental. Cada indivíduo deve ser livre de procurar, sozinho ou associado com outros, a verdade, livre de expressar abertamente as suas convicções religiosas, livre de intimidações e constrições externas. Como nos ensina a vida de José Vaz, a autêntica adoração de Deus leva, não à discriminação, ao ódio e à violência, mas ao respeito pela sacralidade da vida, ao respeito pela dignidade e a liberdade dos outros e a um solícito compromisso em prol do bem-estar de todos.”

A terceira razão da santidade do Padre José Vaz apresentada pelo Papa Francisco foi o seu zelo missionário, dedicado e humilde, “deixando para trás a sua casa, a sua família, o conforto dos lugares que lhe eram familiares, respondeu à chamada para ir mais longe, para falar de Cristo onde quer que se encontrasse.”

Dia 15

No dia 15 de janeiro o Papa Francisco terminou a sua visita ao Sri Lanka fazendo ainda uma passagem pelo Santuário de “Nossa Senhora do Lanka”, em Bolawana, 35km a Oeste de Colombo. Ali, o Papa deteve-se em oração.

Do Santuário o Papa dirigiu-se ao Aeroporto de Colombo, onde se despediu do país na presença do Presidente da República e outras autoridades civis e religiosas e um grupo de fiéis. E partiu para as Filipinas.

Dia 16

No dia 16 de janeiro o primeiro encontro foi com as autoridades filipinas e o Corpo Diplomático.

No discurso dirigido às autoridades e o Corpo Diplomático no Palácio Presidencial, o Papa frisou, tal como fizera já em Colombo, o carácter primariamente pastoral da sua visita no momento em que a Igreja que está nas Filipinas se prepara para “celebrar o quinto centenário do primeiro anúncio do Evangelho de Jesus Cristo” nessas costas, mas também para exprimir a sua solidariedade para com quantos sofreram “a tribulação, as perdas e a devastação causadas pelo tufão Iolanda” em 2013. A este respeito, o Papa pôs em realce a solidariedade demonstrada pelos próprios filipinos e recordou os desafios que tanto as Filipinas como outras nações asiáticas têm pela frente no sentido de construir uma sociedade sólida baseada em sãos valores humanos que, com base em Deus, tutelem a dignidade humana. Para isso é necessário que “os políticos se distingam por honestidade” – disse - mas não só:

“Essencial para a realização destes objectivos nacionais é o imperativo moral de assegurar a justiça social e o respeito pela dignidade humana.”

Depois do encontro com as autoridades filipinas e o Corpo Diplomático, o Papa Francisco celebrou Missa nesta sexta-feira dia 16 de Janeiro na Catedral de Manila e afirmou que cada cristão é chamado a uma vida honesta, mas também a "criar círculos de honestidade”.

Na sua homilia o Papa recordou a Igreja nas Filipinas e o quinto centenário da sua evangelização:

“Mas o Evangelho é também uma exortação à conversão, a um exame da nossa consciência, como indivíduos e como povo … a Igreja nas Filipinas é chamada a individuar e combater as causas da desigualdade e injustiça profundamente enraizadas, que desfeiam o rosto da sociedade filipina, contradizendo claramente o ensinamento de Cristo. O Evangelho chama os indivíduos cristãos a conduzirem vidas honestas, íntegras e solícitas pelo bem comum. Mas chama também as comunidades cristãs a criarem «círculos de integridade», redes de solidariedade que possam impelir a abraçar e transformar a sociedade com o seu testemunho profético”.

“Naturalmente, a grande ameaça a isto mesmo é cair num certo materialismo que pode insinuar-se dentro das nossas vidas e comprometer o testemunho que prestamos. Somente o tornar-nos pobres, expulsando o nosso autocomprazimento, permitirá identificar-nos com os últimos dos nossos irmãos e irmãs. Veremos as coisas sob uma nova luz e, deste modo, poderemos responder, com honestidade e integridade, ao desafio de anunciar a radicalidade do Evangelho numa sociedade acostumada à exclusão, à polarização e a uma desigualdade escandalosa”.

Sexta-feira, 16 de janeiro, o Papa Francisco encontrou-se com as famílias filipinas na Arena de Manila. Apresentou uma comunicação sobre a figura de S. José falando em inglês. Em particular, o Papa Francisco abordou o facto de que as Escrituras quando se referem a S. José revelam-no a repousar. A repousar no Senhor – afirmou o Papa Francisco – e, assim, o seu discurso às famílias iniciou-se com o verbo sonhar. Falando em espanhol e recorrendo a um tradutor, o Santo Padre proferiu as afirmações que marcaram a sua intervenção:

“Não é possível uma família sem sonhar.”

“Sem sonhar perde-se a capacidade de amar.”

“Não percam a capacidade de sonhar.”

“Nunca deixem de ser noivos”

Dia 17

Sábado dia 17 de janeiro, segundo dia da Visita Apostólica do Papa Francisco às Filipinas:

Neste seu segundo dia de visita às Filipinas, o Papa Francisco deslocou-se de avião às 8.15 da manhã (1.15 da madrugada em Roma) de Manila à cidade de Tacloban, na ilha de Leyte, onde chegou uma hora e meia depois.

O Papa celebrou uma Missa rápida, no Aeroporto no meio da chuva e vento, que não impediram, todavia a participação de milhares de pessoas.

Depois fez uma deslocação rápida à Catedral, onde em breves palavras improvisadas, agradeceu pelo acolhimento e disse ter que anunciar com muita pena que devido ao mau tempo tinha de regressar a Manila antes da ora prevista. Pediu desculpas, até porque, frisou, tinha um discurso escrito para dirigir às pessoas, mas, disse, “deixemos tudo nas mãos de Nossa Senhora”. Depois rezou com os presentes a Avé Maria, deu a sua bênção e pediu a todos que rezassem por ele e permanecessem em silêncio.

Seguiu-se uma rápida troca de dons, e regresso imediato a Manila, para evitar a tempestade.

A jornada do Papa em Tacloban previa, para além da Missa no Aeroporto, o encontro com os bispos, sacerdotes, religiosas, religiosos, seminaristas e familiares dos sobreviventes na Catedral de Palo, seguido de um breve encontro com alguns bem-feitores que financiaram as reparações da Catedral e a restauração de algumas igrejas destruídas pelo tufão de 2013; e uma paragem na proximidade do Memorial das vítimas do tufão para uma oração silenciosa e acender uma vela.

Dia 18

Domingo, 18 de janeiro, grande encontro do Papa Francisco com os jovens em Manila:

Muito animado o encontro com os milhares de jovens, em que o Papa Francisco pôs de lado o discurso que tinha preparado em inglês e improvisou em espanhol, respondendo às perguntas que três deles lhe dirigiram. Antes de mais a jovenzinha Shon que, chorando quis saber “porque é que as crianças sofrem”.

Antes de responder a esta pergunta, o Papa aproveitou para realçar essa pequena representação das mulheres, poucas – disse – chamando a atenção para o machismo que muitas vezes não deixa lugar às mulheres que, no entanto, têm um olhar diferente dos homens sobre a realidade.

“Assim, quando vier o próximo Papa que haja mais mulheres” - disse, suscitando aplausos dos presentes.

O Papa colheu o facto de Shon ter feito essa pergunta chorando para dizer que ao mundo de hoje falta a capacidade de chorar, falta sobretudo aos que levam uma vida folgada. Mas certas realidades da vida só podem ser vistas como olhos lavados pelas lágrimas – disse.

A pergunta de Shon quase que não tem resposta, mas lança um desafio – frisou o Papa – lançando, por sua vez, uma pergunta aos jovens: “Eu aprendi a chorar?” perante os sofrimentos do mundo (fome, droga, crianças abandonadas, abusos, escravatura) “ou o meu pranto é um pranto caprichoso só para ter algo mais?”.

“Aprendamos a chorar” – exortou o Papa aos jovens, recordando que também Jesus chorou em diversas ocasiões. “Se não aprendeis a chorar não sois bons cristãos”.

E à pergunta “porque as crianças sofrem” o Papa convidou a responder com o silêncio.

“Que a nossa resposta seja o silêncio ou a palavra que nasce das lágrimas. Sede valentes, não tenhais medo de chorar” .

Depois da saudação aos líderes religiosos das Filipinas e do momento festivo e comovente vivido com 30 mil jovens na Universidade de Santo Tomás em Manila, na parte da tarde o Papa Francisco celebrou a Santa Missa no Quirino "Grandstand-Rizal Park" da capital das Filipinas. Os organizadores falam em 6 milhões de fiéis.

Mais de 6 milhões de fiéis em Manila neste domingo dia 18. O Papa Francisco celebrou o “Domingo do Santo Niño”. A imagem do Santo Menino Jesus, explicou o Papa, tem acompanhado a difusão do Evangelho neste país desde o início, e nós temos que ser suas testemunhas. Sermos testemunhas do Evangelho:

“No Evangelho, Jesus acolhe as crianças, abraça-as e abençoa-as. Também nós temos o dever de proteger, guiar e encorajar os nossos jovens, ajudando-os a construir uma sociedade digna do seu grande património espiritual e cultural. Especificamente, temos necessidade de ver cada criança como um dom que deve ser acolhido, amado e protegido. E devemos cuidar dos jovens, não permitindo que lhes seja roubada a esperança e sejam condenados a viver pela estrada.”

E com a Missa em Manila nas Filipinas no domingo, dia 18, o Santo Padre terminou a sua Viagem Apostólica ao Sri Lanka e às Filipinas. O Santo Padre regressou a Roma ao Vaticano no final da tarde de segunda-feira dia 19.

(from Vatican Radio)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Ponha a sua esperança em Deus




“Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim? Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus.”

Salmos 43, 5

É preciso aprender a ler a Bíblia como os cegos


Braille chinois - © Christian Liechti - CC

Tente ler a Palavra de Deus desse jeito, você não se arrependerá

Você vai aprender a ler a Bíblia, a Palavra de Deus, mas, como seus olhos estão cegos, é preciso ver com o coração, como nos ensinou o Pequeno Príncipe. Será como ler em Braille.

Na superfície do seu coração, gravam-se frases, palavras, a partir do que você vai vivendo e do que a Bíblia vai lhe mostrando, e é preciso aprender a lê-las “sentindo”.

Este exercício só é possível se evitarmos as distracções e colocarmos toda a nossa atenção. Portanto, é preciso acalmar-se, fechar os olhos e começar a passar, como a mão do cego, pela superfície dos seus sentimentos, para chegar ao que há dentro de você, no mais profundo.

No começo, tudo parecerá ser a mesma coisa: incompreensível. Parece que aquilo que você toca não lhe diz nada. Mas, pouco a pouco, você perceberá que as palavras começam a aparecer, a ressoar uma a uma, e a levá-lo da superfície às profundezas da sua alma.

Na escrita em Braille, há pontos afundados (suaves ao tacto) e outros que sobressaem (ásperos ao tacto). Assim, o significado da palavra é dado pela mistura de ambos, ou seja, de suavidade e aspereza. Da mesma maneira, em cada palavra que você lê nas suas vivências, há partes suaves e partes duras.

Pouco a pouco, você terá de perceber se a dureza ou aspereza de uma palavra está em você (pelas feridas que lhe fazem sentir as palavras ásperas) ou na palavra em si. Você terá de perceber também se a suavidade que você sente é fruto da palavra em si ou dos seus calos ou insensibilidade diante de tal palavra.

Este “tacto espiritual” é aprendido com a ajuda do Espírito Santo e de alguém que possa acompanhar você nesta leitura.

Assim, diferenciando as palavras que existem para ser tocadas pelo seu afecto, você poderá ler o que Deus tem a lhe dizer, bem como o que o inimigo tem para tergiversar, ocultar de você, feri-lo ou insensibilizá-lo.

O próprio da linguagem de Deus é que leva a mistura, na medida certa, de suavidade e aspereza.

(Artigo publicado originalmente por Oleada Joven)

domingo, 18 de janeiro de 2015

sábado, 17 de janeiro de 2015

Alegria

O TESTEMUNHO


https://www.youtube.com/watch?v=F0QkoiaI0gM

O testemunho de João Baptista!

Deus serve-se de muitos meios para manifestar seu chamado.
Alguns ele chama directamente.
Outros, através de circunstâncias da vida.
Outros, por meio de terceiras pessoas.
Não importa o meio.
O que importa é saber escutar sua voz!
Seguir seus passos!
Testemunhá-lo!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Mestre, Onde moras?


https://www.youtube.com/watch?v=0-6AsA9pIeA

A primeira leitura e o evangelho deste domingo falam nos do tema da vocação, do seguimento de Deus e de Jesus. João Batista aponta Jesus como cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e Samuel é convidado a ouvir atentamente a palavra do Senhor. No final da primeira leitura lemos: “Samuel crescia, e o Senhor estava com ele. Ele não deixava cair por terra nenhuma de suas palavras”.
Vamos vivendo nossa vida. Somos seres de perguntas e interrogações. Somos pessoas desejosas de comunhão e de comunicação. Não fomos feitos para viver no isolamento pobre e infértil de nós mesmos. E bem lá no fundo de nosso coração temos sempre o desejo de poder ouvir a vontade de Deus a nosso respeito. Queremos, sinceramente, desobstruir nosso interior de tal sorte que possamos ser fecundados pela palavra daquele que vem nos colocar de pé e criar possibilidades insuspeitadas para o nosso amanhã e o amanhã do mundo.
Temos nossos projetos de felicidades. Procuramos isso e aquilo. E a Palavra nos diz que a felicidade será conseguida na medida em que tivermos um coração simples e pobre, despojado e singelo. Ouvimos dizer que os últimos serão os primeiros e os primeiros serão últimos. Vamos nos formando e transformando pela audição da palavra. Nós, cristãos, estamos cercados e envolvidos por ela: na celebração dos sacramentos, na eucaristia, na Liturgia das Horas e em tantos momentos. Vamos nos confrontando com a palavra e deixando que ela cave fundo dentro de nós.
Quando falamos em Palavra, com p maiúsculo, pensamos na proximidade do próprio Deus, para além da materialidade dos textos da Escritura e muito pela força de sua Presença. Os homens e mulheres de fé caminham na Presença de um Deus que penetra o coração, que vê, que perscruta. E quando Deus caminha connosco termina nossa solidão.
Ao longo de nossa vida temos uma preocupação fundamental: escutar o que Deus quer a respeito de nós ao longo do tempo da vida… Nada mais importante do que ter um coração em estado de vigília, capaz de discernir no meio das brumas e névoas da vida.
Samuel não deixava cair por terra nenhuma palavra.

frei Almir Ribeiro Guimarães

Coração que reza

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Partilhas de vida com esperança



Encontro do Pré-Seminário


O encontro do Pré-Seminário Diocesano realizou-se no passado fim de semana em Arronches onde procuramos viver o tema “Abre-te à Vida”! O desafio, lançado pelo Padre Fernando Farinha, foi o de podermos testemunhar um pouco do que somos e do que vivemos nos nossos encontros do Pré-Seminário a um grupo de jovens que vive na Instituição Casa Juvenil PraCachopos.

Encontramos cerca de 20 rapazes vindos de “todo” o Portugal desejosos de estar connosco e de nos conhecer. Mas também uma equipa técnica serena, próxima e atenta às necessidades de cada rapaz, preparada para corresponder às necessidades primeiras e inesperadas que pudessem surgir.

O encontro correu muito bem. O nosso encontro enquanto grupo pré-seminário, decorreu com boa disposição, animação e abertura de coração para dar o melhor que temos; e também o encontro com os rapazes “PraCachopos” onde essencialmente procuramos passar a mensagem que Deus nos ama e que está sempre disponível a connosco caminhar, a tornar novos os nossos caminhos e a dar-nos força para abraçarmos todas as oportunidades que vão surgindo nas nossas vidas. Foi importante para nós deixarmos a mensagem de que depende de cada um de nós escrever novas páginas na vidas e prepararmos um final feliz para as nossas histórias de vida. Todos temos direito a recomeçar e a olhar o futuro com esperança, independentemente das histórias e dos caminhos feitos do passado!

Foi um tempo muito bom onde fizemos uns jogos, cantamos, dialogamos, demos testemunho sobre vocação, rezamos e deixamos uma mensagem de esperança e de muita alegria. Ao partirmos sentimos ainda uma forte expressão de amizade da parte dos rapazes que nos envolveram e quiseram despedir-se de todos nós, um a um, pedindo que pudéssemos voltar mais vezes, desejo esse que foi manifestado por todas as partes.

Na partilha particular acerca do encontro a opinião dos pré-seminaristas foi unânime, foi muito bom estar com os rapazes da Casa Juvenil “PraCachopos” e todos deixaram em aberto a hipótese de regressar, talvez nas férias, e promover com eles uma actividade onde pudessem ser eles a coordenar, testemunhar acerca das suas vidas e mostrar-nos a forma como vivem a fé e como acompanham o padre Fernando Farinha na descoberta e na vivência cristã, enquanto parte da comunidade de Arronches. Ficou o desafio!

Quando abrimos a nossa vida e partilhamos da nossa esperança, o mundo que algumas vezes nos parece com cor triste torna-se um espaço e um lugar onde, com Deus, todos os sonhos se podem realizar e todas as histórias terão certamente um final feliz.

Pré-Seminário Diocesano

Rezemos...

Papa condena 'formas deturpadas de religião' antes de viajar à Ásia


Arrival of Pope Francis at the airport - Alitalia - Airplane_


Francisco denunciou "uma guerra mundial combatida por partes"




O papa Francisco condenou nesta segunda-feira as "formas deturpadas de religião" após o massacre trágico da semana passada em Paris e denunciou "uma guerra mundial combatida por partes".

O sumo pontífice traçou um panorama denso e pessimista do mundo ao falar de guerras, imigração, solidão, pobreza e tipos modernos de escravidão durante seu tradicional discurso anual ao corpo diplomático credenciado na Santa Sé, pronunciado horas antes de seguir viagem para as Filipinas e o Sri Lanka.

O chefe da Igreja pediu para a comunidade internacional não ser indiferente e apelou para que condene "qualquer interpretação documental e extremista da religião, que pretenda justificar tais actos de violência".

Francisco também criticou a "cultura da rejeição ao outro", que gera violência e morte e que converte o ser humano "em escravo, seja da moda, do poder, do dinheiro, inclusive às vezes de formas deturpadas de religião", disse.

Ao constatar a proliferação de conflitos no mundo, o chefe da Igreja católica voltou a denunciar "uma autêntica guerra mundial combatida por partes".

Um conceito que desenvolveu em várias ocasiões e que considera grave, já que, segundo ele, hoje em dia "os conflitos se estendem com modalidades e intensidades diversas, em diferentes zonas do planeta".

O papa mencionou a situação na Ucrânia, no Oriente Médio, na Nigéria e em outros países da África, e citou outro crime que as guerras geram: o estupro de mulheres.

Também mencionou a imigração e pediu que as autoridades europeias façam algo para que o "mar Mediterrâneo não se converta em um grande cemitério".

Pediu ainda à comunidade internacional que garanta uma adequada assistência para os portadores de Ebola, a quem chamou de "os leprosos de nosso tempo".

No entanto, "apesar do olhar dominado pelo pessimismo e deficiências de nosso tempo", Francisco quis "dar graças a Deus por alguns frutos da paz que tivemos a alegria de saborear", citando, como exemplo, a recente decisão dos Estados Unidos e Cuba de "colocar fim a um silêncio recíproco que durou meio século".

Francisco concluiu seu discurso com um apelo à paz ao recordar o 6 de Agosto de 1945, quando a "humanidade assistiu a uma das catástrofes mais tremendas de sua história". Nesta data, foi lançada a bomba atómica sobre Hiroshima.

Rumo à Ásia

No domingo, o papa pediu aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, que o acompanhem em oração em sua viagem à Ásia.

"Amanhã à tarde vou iniciar uma viagem apostólica ao Sri Lanka e às Filipinas. Peço-lhes que me acompanhem através da oração", disse o pontífice na tradicional cerimónia do Angelus.

Francisco inicia sua segunda viagem à Ásia, após ter visitado em Agosto a Coreia do Sul. Ele ficará na região até o dia 19.

O papa jesuíta, que sonhou quando jovem ser missionário no Japão, é particularmente receptivo aos problemas desse continente, principalmente os da China, onde os jesuítas introduziram a fé católica no século XVI.

Os católicos representam apenas 3% da população asiática, mas são majoritários nas Filipinas, onde aproximadamente 85% da população, ou seja, 75 milhões de pessoas, é de católicos.

Também é o terceiro país com mais católicos no mundo, depois do Brasil e do México.

Francisco, que fez 78 anos em Dezembro percorrerá em uma semana mais de 12.000 km, pegará vários voos e usará helicóptero e papamóvel para cumprir todos os seus compromissos.

Os filipinos esperam com ansiedade a visita papal e deverão comparecer em massa às cerimónias previstas em Manila e Tacloban, a cidade mais atingida por um tufão que deixou cerca de 8.000 mortos em 2013.

(AFP)
sources: Agências de Notícias

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Senhor, ensina-me

Uma breve oração para encontrar-se com Deus

oracion

Senhor Deus, ensina-me
onde e como buscar-te,
onde e como encontrar-te...

Tu és meu Deus,
Tu és meu Senhor
e eu nunca te vi.
Tu me moldaste e me remodelaste,
deste-me todas as coisas boas que possuo,
mas ainda não te conheço...

Ensina-me como buscar-te,
porque eu não sei buscar-te se Tu não me ensinares,
nem encontrar-te se Tu não te mostrares a mim.

Que eu te busque em meu desejo,
que te deseje em minha busca,
que te busque amando-te
e que te ame quando te encontrar.
Amém.

(Santo Anselmo de Cantuária)
sources: Oleada Joven

Quando não se adora a Deus

domingo, 11 de janeiro de 2015

Baptismo de Jesus


https://www.youtube.com/watch?v=U1cm9LTDj94

João nos ensina a reconhecer a nossa identidade de testemunhas de Jesus Cristo. E, ao mesmo tempo, aponta para a nossa posição em relação ao Mestre. É clara a sua compreensão: "Jesus tem de ficar cada vez mais importante, e eu, menos importante". Em outras traduções: "convém que Ele cresça e eu diminua"

O baptismo de Jesus é considerado a segunda epifania ou manifestação. A primeira foi ao magos. No baptismo, Jesus se integra à comunidade cristã e aos judeus presentes. Naquela cerimónia o que era sinal de arrependimento para o povo, para ele é sinal de justiça. E justiça, na Bíblia, significa, amor de Deus para todos. Para todos! Assim, ungido, Jesus declara sua missão.
Quando Jesus saiu da água, aconteceu a manifestação da Santíssima Trindade: "viu o Espírito de Deus" e ouviu o testemunho amoroso do Pai: "Este é o meu Filho querido".
No Baptismo de cada cristão ouve-se também esta proclamação: "Eu te baptizo em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo".


A SOLIDARIEDADE DE JESUS

O baptismo de Jesus, no Jordão, pode parecer, à primeira vista, inútil. Afinal, eram os pecadores os que procuravam o baptismo de João, para redimir-se de seus pecados, na perspectiva da iminente chegada do Messias. Por um lado, Jesus não era pecador. Por outro, ele era o Messias, cuja acção havia de revolucionar a história humana. Como justificar, então, seu baptismo?

A vinda do Messias Jesus tinha como finalidade oferecer aos pecadores a salvação. Este seria o público privilegiado de sua acção. Quando, no início de seu ministério, dirigiu-se para o lugar onde João estava baptizando, Jesus foi colocar-se exactamente onde se encontravam os que viera para salvar.

Em torno de João, reuniam-se pessoas conscientes de seus pecados e desejosas de se verem livres deles. Jesus foi ao encontro delas, pois haveria de livrá-las, definitivamente, do peso de seus pecados, anunciando-lhes o advento do Reino de Deus.

O Messias, porém, escolheu o caminho da solidariedade com os pecadores e se colocou junto deles como salvador, não como juiz. Ao se fazer um com eles, embora não sendo pecador, possibilitou que a graça tivesse lugar na vida daquela gente. Foi assim que, no baptismo, o Filho amado de Deus iniciou sua missão.

Oração
Senhor Jesus, que escolheste o caminho da solidariedade para trazer salvação à humanidade, fazei-me também solidário com aqueles aos quais devo anunciar o teu Reino.

Festa do Baptismo


https://www.youtube.com/watch?v=kAwdP_A_b1o

sábado, 10 de janeiro de 2015

Em teu altar Senhor


https://www.youtube.com/watch?v=tBmdb9c8cLY

Solenidade do Batismo do Senhor


https://www.youtube.com/watch?v=BEX-JEUHrx4

Solenidade do Baptismo do Senhor 

O Espírito de Deus desceu sobre Jesus!
Jesus faz-se batizar não por necessidade, mas:
Porque representava a humanidade pecadora;
Para dar um grande exemplo de humildade;
Para dar à água o poder de lavar a alma;
Para valorizar a obra que João realizava.



sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Como melhorar meu relacionamento com Deus?


pretty young girl praying with her hands held together


Deus habita em nossa alma. Quer estar connosco. Quem ama quer estar com o amado!




Deus é muito mais interessado por nós do que nós somos por Ele, porque nos criou para Ele. O salmista diz: “Sabei que o Senhor éDeus: Ele nos fez e a Ele pertencemos. Somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho”. (Sl 99,3). “Ele nos escolheu em Cristo, antes da criação do mundo” (Ef 1,1). Deu-nos a sua imagem e semelhança; e nos colocou em um mundo maravilhoso, repleto de flores, frutos, perfumes, belezas naturais que enchem nossos olhos, ouvidos e paladar de encantos. É o seu amor por nós.

E quando perdemos o Paraíso, “não nos abandonou ao poder da morte”, foi atrás de nós numa longa história da salvação que foi selada com a oblação do Seu Filho Único na cruz, “para que todo que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). Depois de nos ter criado de maneira maravilhosa, nos redimiu e recriou de maneira mais maravilhosa ainda.

São Tiago diz que Deus nos ama até o ciúme: “Sois amados até o ciúme pelo Espírito que habita em vós” (Tg 4,5). Deus é louco de amor por nós. São João Maria Vianney disse que se experimentássemos o amor de Deus por nós, morreríamos de emoção. Por quem você morreria numa cruz, como Cristo morreu? Só por quem você amasse sem limites.

É por isso que Deus habita em nossa alma. Quer estar conosco. Quem ama quer estar com o amado. A grande “dor do amor” é ter que ficar longe do amado, ou ser rejeitado por ele. “Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Cor 3,16).

Esta é, infelizmente, uma bela realidade que a maioria dos cristãos ainda não tomou consciência: Deus habita em nós. São João Batista, falando ao povo de Jesus, disse-lhes: “Está no meio de vós Alguém que não conheceis” (João 1,26). Deus é um desconhecido para a maioria, no próprio coração. E Ele sofre por isso.

“Quantas almas soltarão, um dia, um grito de surpresa, ao descobrir o que tinham no seu interior, sem o saberem!”, diz o Monsenhor d´Hulst.

A finalidade da piedade é a intimidade com Deus. Ele está presente em nós pelo estado da graça. É dogma de fé, e dos mais importantes. A maioria tem uma vida espiritual anêmica porque busca Deus onde Ele não está e não o encontra na própria alma.

Deus só nos abandona se estivermos em pecado mortal. Então, é preciso procurar Deus dentro de nós, onde habita, onde nos chama, onde nos espera, e onde sofre as nossas ausências e esquecimentos. É assim que os santos chegaram a santidade: S. Teresinha, S. Teresa, S. João da Cruz, etc.

O maior dom que o homem recebeu ao ser criado é da participação amorosa da vida mesma da Santíssima Trindade. Jesus disse que “Meu Pai e Eu o amaremos, viremos a ele, e faremos nele a nossa morada” ( Jo 14, 23). Deus tem sede de viver em nós; por isso Jesus aceitou se fazer pão para estar em nós substancialmente.

“Somos um céu”, disse Santo Agostinho ( Sl 88). A beata Elizabeth da Trindade falava do “céu de minha alma onde Deus habita”.

Jesus disse: “Permanecei em mim e eu em vós, porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Essa é uma das razões porque Ele quer habitar e permanecer em nós: sem Ele somos nada.

Compreendo como Santa Teresa caía em êxtase à vista de uma alma em estado de graça. Via-se no céu. “O céu escrevia ela, não é a única morada de Nosso Senhor; Ele tem outra também em nossa alma, que se pode chamar outro céu”.

“Cristo, diz Santo Agostinho, está no centro do nosso interior, e de lá vê o que faz nossa mão, o que diz nossa língua, o que pensa nosso espírito e quais são nossos sentimentos íntimos. Com que vigilância, piedade e castidade devemos viver, uma vez que estamos sempre sob os olhares deste Senhor santíssimo”. (De Ascensione, Sermão XI).

Santo Anselmo acrescenta: “Com que vigilância, com que respeito devemos usar de todos os nossos sentidos e de todos os membros de nosso corpo, se é o Senhor em pessoa que neles vive, que os possui e observa todas as suas ações!”.

São Paulo disse que “Deus nos predestinou para sermos conformes a imagem de Seu Filho (Rom 8,29). É Deus mesmo que em nossa alma molda-nos à imagem de Cristo, conforme fomos criados.

Então, para se relacionar bem com Deus é preciso fazer silêncio; e no silêncio do coração encontrá-lo. Ele irá nos falar pela Sua Palavra, pelos acontecimentos da vida, pelos sofrimentos e alegrias, pela beleza das flores e tudo que vemos. E, nesta intimidade, podemosabrir-lhe o coração e falar das nossas lutas, angústias, lutas… E Ele nos responderá na Sua linguagem que não é a nossa. Reze com calma, com paz, sem pressa. Importa a qualidade, mais que a quantidade.

Como disse o Pe. Raul Plus: “Assim como uma gota insignificante é capaz de reflectir a luz e a beleza do astro rei, cada um de nós, tão pequeno dentro do universo, é chamado a resplandecer a luz infinita e superior de Deus.”

PROF. FELIPE AQUINO ( aleteia.org)

Sabedoria

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Quando realmente acaba o período do Natal?


Jesus Baby - Christmas - © Falco - CC


No dia 1º de janeiro? Na epifania? Na festa da candelária? Talvez a resposta lhe surpreenda





Todos sabem que o Natal começa na noite do dia 24 de Dezembro. Mas você sabe quando termina o período do Natal para os católicos?

Qual destas opções você acha ser a correta?

( ) 26 de dezembro
( ) 1º de janeiro
( ) 6 de janeiro (Epifania)
( ) 2 de fevereiro (Candelária)
( ) Todas as anteriores
( ) Nenhuma das anteriores

Muitos acham que o período do Natal acaba no dia 2 de Fevereiro, na festa da Candelária. Celebrada 40 dias após o Natal, esta data era tradicionalmente o fim oficial do período natalino. Mas este período, ainda que continue sendo observado na forma extraordinária (do rito latino), já não é um período litúrgico no rito ordinário (ainda que, no Vaticano, por exemplo, os enfeites de Natal sejam mantidos até esse dia, N. do E.).

Isso não tira a importância da festa da Candelária, que recorda a purificação de Maria e a apresentação de Jesus no templo. O nome “candelária” deriva da referência de Simeão a Jesus como luz dos povos.

Então, será que o Natal acaba no dia 1º de Janeiro? Sendo este dia o último da Oitava de Natal, e dado que cada dia da Oitava de Natal é celebrado como o dia do Natal, faz sentido que o período natalino termine no dia 1º de Janeiro, solenidade da Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus. Porém, ainda que a festa do Natal acabe nesse dia, o período do Natal continua.

Será, então, na Epifania (6 de Janeiro – ou domingo entre os dias 2 e 8 de Janeiro), referindo-se à adoração dos Reis Magos? A revisão de 1969 do calendário romano geral deixou a festa da Epifania como parte do período natalino. Então, esta resposta também é incorrecta.

A única alternativa correta é: “nenhuma das anteriores”.

Quando, então, acaba o Natal?

Segundo as normas universais do ano litúrgico e do calendário, o período do Natal começa nas primeiras Vésperas do Natal do Senhor e vai até o domingo depois da Epifania (ou domingo depois do dia 6 de Janeiro, dependendo do país).

O domingo depois da Epifania é a festa do Baptismo do Senhor. Por exemplo, este ano, a festa da Epifania foi transladada para o domingo 4 de Janeiro. O Baptismo do Senhor, então, cai no dia 11 de Janeiro.

Portanto, o Natal termina com as segundas Vésperas do dia 11 de Janeiro; a primeira missa do Tempo Comum será no dia 12 de Janeiro. Ainda que a Oitava da Epifania tenha sido eliminada oficialmente, continua fazendo parte do período natalino, situando o Tempo Comum após o Baptismo do Senhor.

Por que, então, você não mantém a decoração de Natal até o dia 11 de Janeiro de 2015? Os vizinhos talvez estranhem isso, mas pode ser uma oportunidade de reintroduzi-los no significado do esplêndido período da Epifania e no verdadeiro e completo sentido do Natal para os católicos!
SUSAN E. WILLS - aleteia.org

O Senhor está sempre à nossa espera!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Maria, nem demais, nem de menos




Sobre Maria há muito que dizer, mas pode-se dizer muito e de menos, muito e demais, pouco e de menos, pouco e demais. Depende do tamanho da heresia ou da indiferença. É tão errado elevar Maria demais quanto diminuí-la.

Ela tem o seu justo lugar na história da salvação e deveria tê-lo também nas Igrejas e em seus grupos. Não é um lugar de deusa, como também não é o de uma mulher qualquer. Quem deu à luz alguém como Jesus não é um acidente histórico. Jesus não nasceu por acidente. Deus o queria aqui como filho bem amado e escolheu Maria para ser a mãe. E ela soube cumprir muito bem o seu papel.

O mais filho entre todos os filhos de Deus, o mais íntimo de todos, o que veio do Pai e o chamou de “meu Pai”, chamou Maria de mãe e de mulher, conviveu com ela, com respeito de filho que a obedecia (Lc 2,51). Isso! Jesus obedeceu a Maria! E era dela que ele falava que, mais do que bem aventurada por tê-lo gerado, era bem aventurada por ter ouvido a Palavra de Deus e praticado o que ouvira (Lc 8,21; 11,28). Não a estava nivelando a qualquer cristã, porque não é qualquer uma que gera um filho como Jesus.

Do livro Maria do jeito certo, de Paulinas Editora.

Reis Magos: 10 coisas que talvez você não saiba sobre a Festa da Epifania


I Re Magi_


Para alguns povos, é no Dia dos Reis Magos que as crianças ganham presentes, e não no Natal






1. A Festa da Epifania era tradicionalmente celebrada no dia 6 de Janeiro, ou seja, 12 dias após o Natal. A partir da reforma do calendário litúrgico, em 1969, ela passou a ser comemorada ou nessa mesma data ou então no domingo entre os dias 2 e 8 de Janeiro (no caso dos países em que a Epifania não é uma festividade civil).

2. A festa da Epifania reúne três eventos da vida de Cristo em que a Sua divindade brilha através da sua humanidade: a adoração dos Reis Magos, o baptismo no Rio Jordão e o primeiro milagre, realizado nas bodas de Caná.

3. Em vários países, existe o costume de substituir as imagens dos pastores, no presépio, pelas imagens dos três Reis Magos com seus presentes para o Menino Jesus.

4. Há países em que as crianças não ganham presentes no dia de Natal e sim no “Dia dos Reis Magos”, a exemplo do próprio Menino Jesus, para quem os reis trouxeram ouro, incenso e mirra. Desta forma, na manhã da festa da Epifania, as crianças desses países acordam ansiosas para ver os presentes deixados pelos Reis Magos!

5. Variando conforme as diversas tradições locais, a missa da Epifania pode incluir uma bênção de ouro, incenso, mirra e água. Depois da comunhão, também há, em algumas comunidades, uma bênção de pedaços de giz.

6. Após a missa, os fiéis desses lugares levam para casa um pouco do giz, do incenso, da mirra e da água abençoados.

7. Já em casa, eles espargem um pouco da água benta nos quartos e fazem uma oração.

8. Com o giz abençoado, os fiéis escrevem as iniciais dos três Reis Magos, unidas entre si por pequenas cruzes, na parte interior da porta da frente de casa. Em seguida, escrevem o ano, quebrando o número em duas partes, uma logo antes e a outra logo depois das iniciais. Por exemplo: 20 G+M+B 15. O "20" representa o milénio e o século, as letras G, M e B são as iniciais dos reis magos Gaspar, Melchior e Baltazar e o "15" representa a década e o ano (2015, no caso). As inscrições são mantidas na porta até o dia de Pentecostes.

9. Outra tradição popular diz que todo aquele que entra na casa pela primeira vez depois dessa bênção deve pisar com o pé direito.

10. Nas regiões que mantêm vivas essas tradições, também é costume preparar nessa data o Bolo dos Reis Magos ou a Rosca dos Reis Magos, conforme a receita típica de cada país.

ALETEIA TEAM

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

DIA DOS SANTOS REIS OU DIA DOS REIS MAGOS


Os povos latinos revivem anualmente as tradições do Natal, decorando árvores, dando presentes, assistindo à Missa do Galo e adorando os Reis Magos, presentes na singeleza do presépio - Uma representação do Natal -, criado por são Francisco de Assis, no século XIII.

Os apócrifos - obras dos séculos II e III da era cristã que preenchem lacunas sobre a vida de Jesus e de outros personagens importantes do Novo Testamento - revelam detalhes da cena em que os Reis Magos (ou sábios) estão diante do Menino Jesus.

Conta a história que um anjo teria revelado a Melquior, rei da Pérsia, Baltazar, rei da Índia e Gaspar rei de um país árabe, que havia a relação entre a estrela-guia e o Messias, chamado Jesus. Após o aviso do anjo, os três viajaram, por nove meses, até Belém.

Dar presentes era um costume oriental; assim, os Reis Magos ofereceram ao recém-nascido Jesus: ouro, incenso e mirra. O incenso simbolizava a sua essência divina; o ouro, a sua realeza; a mirra, a sua essência humana. Ademais, esses presentes expressavam as idades do ser humano: a juventude e a fecundidade do trabalhador; a maturidade e a firmeza do guerreiro; a experiência e a sabedoria do sacerdote.

Os Reis Magos ouviram um anjo, em sonho, aconselhá-los a que retornassem a suas nações, de tal maneira que excluíssem Jerusalém e Jericó de suas rotas, caso contrário, o Menino Jesus poderia ser morto pelo rei Herodes. Novamente, uma estrela os guiou; esse caminho pode ter sido pelo rio Jordão ou por Berseba, actualmente roteiro para Meca, no território de Moab e do mar Morto. Dizem que, depois do retorno, os Reis Magos foram baptizados por são Tomás e trabalharam para a propagação da fé em Cristo.

No século IV, as Igrejas do Oriente celebravam, em 6 de Janeiro, a festa do nascimento de Cristo e a Adoração dos Reis Magos; nas Igrejas do Ocidente, o nascimento era celebrado em 25 de Dezembro. Posteriormente, ambas as Igrejas passaram a celebrar as duas datas: em 25 de Dezembro, a Natividade, e em 6 de Janeiro, o Dia dos Reis Magos ou Dia dos Santos Reis.

O quê? Eu, uma epifania?


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As pessoas que procuram a verdade podem não estar seguindo estrelas nem entrando em igrejas, mas podem encontrar Jesus em você!


Epifania... Uma linda palavra, não é mesmo? Para nós, católicos, a Epifania significa a festa da manifestação de Jesus Cristo aos três Reis Magos. Em outras interpretações do termo, no entanto, uma epifania é o momento em que uma grande ideia ou lampejo ocorre a alguém ("Tive uma epifania ontem à noite..."). Ambos os sentidos encontram a sua raiz no verbo grego que significa “revelar”. Em nosso caso, “A Epifania”, com maiúsculas, é o fato de que Deus se revela ao mundo no Menino Jesus. Todas as outras epifanias são pálidas em comparação com esta.

Mateus narra a Epifania com riqueza de detalhes, lançando mão de outras pequenas epifanias ou revelações que adicionam beleza ao evento principal. Sobre qual desses detalhes será que vamos falar hoje?

Que tal sobre o rei Herodes, que representa os poderes civis do mundo? Ele fica obviamente perturbado com a profecia e tem medo de perder o seu poder. Por isso, ele quer matar o Rei dos Reis. Nós ainda vemos, infelizmente, manifestações desse tipo o tempo todo em nosso mundo, por parte das autoridades civis que tentam matar o Evangelho.

E que tal falarmos da estrela? A estrela no céu, visível para todos aqueles que procuravam o conhecimento (a verdade), serve para nos lembrar de que Deus sempre guia a todos para Si. Vivemos num mundo em que as pessoas tantas vezes pensam que a verdade está no fundo delas mesmas; embora a reflexão sobre si próprio seja muitas vezes uma coisa boa, o fato é que as pessoas, ultimamente, precisam olhar mais para fora delas mesmas e para o céu a fim de enxergar que Deus brilha para quem olha para cima.

E quanto aos Reis Magos? Esses gentios (ou seja, não judeus) são para nós um sinal de que, através do nascimento de Jesus, o relacionamento especial de Deus com os judeus estava sendo estendido a todo o mundo. Aqueles reis, sábios porque honestamente procuravam a verdade mesmo que ela desafiasse as suas crenças antigas, se ajoelharam diante do Rei dos Reis em adoração. Ao fazerem isso, eles nos deram o exemplo de como procurar pelo Senhor e de como comportar-nos em Sua presença.

E os presentes dos Reis Magos, o ouro, o incenso e a mirra? Esses três presentes (a partir dos quais inferimos que os Reis Magos eram três, embora o número deles não seja explicitado) nos dizem quem é aquela criança. O ouro significa que Ele é rei; o incenso significa que Ele é sacerdote e intercede junto a Deus em nosso favor; e a mirra, especiaria usada no embalsamamento, atesta que Jesus sofreria e morreria pelos nossos pecados. Mas disso tudo nós já sabemos.

Que tal então falarmos dos “nossos” presentes para Ele?

Deus nos deu o maior de todos os presentes, já que nos entregou o Seu Filho; e nós, assim como os Reis Magos, fazemos muito bem em querer retribuir. Não é que Jesus precise de presentes nossos; nós é que precisamos presenteá-lo para crescermos em nosso relacionamento com Ele. Na falta de ouro, incenso e mirra, que, normalmente, não estão disponíveis nas lojas de conveniência, nós podemos oferecer os nossos próprios presentes pessoais. Podemos dar a Ele coisas materiais (equivalentes ao ouro do Reis Magos) e, assim, nos lembrar de que tudo o que temos pertence ao Rei dos Reis. Podemos dar a Ele as nossas orações (o nosso incenso), tanto orando por nós mesmos quanto pelos outros, a fim de nos lembrarmos do quanto é importante ficar em diálogo com Deus. Por fim, podemos dar a Jesus os nossos sofrimentos e aflições (a mirra), o que nos recorda que, apesar de ser verdade que nós sofremos neste mundo, o sofrimento não precisa nos deixar amargurados, já que a Cruz de Cristo o transforma em esperança.
E quanto ao cenário? Todas as coisas citadas acima são dignas de contemplação, mas, para hoje, eu gostaria de sugerir que nos concentrássemos neste aspecto da Epifania: o cenário.

Comemoramos o Natal tantas vezes que é fácil nos esquecermos da sua magnitude. O Deus do Universo, infinito, todo-poderoso e eterno, desceu dos céus e se fez homem por amor a nós. Mas não apenas homem: ele se fez bebê! Profetas e anjos, durante séculos, proclamaram a Palavra de Deus, mas Deus sabia que nós, em nossa teimosia, precisávamos realmente vê-lo e ouvi-lo; assim, Ele veio a este mundo como um bebê para compartilhar a nossa experiência humana e para que nós pudéssemos relacionar-nos com Ele.

Este grande evento não aconteceu dentro de um grande templo, nem de um palácio, nem de qualquer outro local grandioso. Aconteceu num estábulo, com ninguém por perto a não ser a Sagrada Família. Nem mesmo o mais sábio de todos os sábios poderia ter previsto algo tão humilhante e ridículo. Além disso, quando os Reis Magos viajaram seguindo uma estrela milagrosa no céu, eles muito dificilmente devem ter imaginado que seriam levados até uma pequena cidade na periferia da capital, nem a um abrigo tão simplório. Que coisa mais ordinária! E foi exactamente esse, no entanto, o lugar onde eles encontraram o Rei dos Reis.

Talvez esta seja uma das maiores epifanias da Epifania. Num mundo de brilho, glamour e espectáculo, é fácil pensarmos que qualquer coisa que vale a pena ter ou fazer tem que ser grande e espectacular. Somos tentados a pensar que, para tocar no divino, precisamos fazer grandes coisas e ir para grandes lugares. Não estou sugerindo de forma alguma que não há espaço para as grandes coisas. Tanto vamos a igrejas e capelas grandes quanto pequenas para nos inspirar e para adorar a Deus e ser alimentados por Ele, mas temos que nos lembrar sempre de que o Rei dos Reis não fica restrito àquelas paredes.

Jesus Cristo se encontra nas pessoas e nos acontecimentos comuns da nossa vida e nós somos chamados a reconhecer e ampliar essa realidade. Os sábios deste mundo, homens e mulheres que procuram a verdade, podem não estar seguindo uma estrela nem se sentindo atraídos a entrar numa grande igreja, mas eles podem encontrar você!

A Epifania não é simplesmente algo que aconteceu uma única vez, há mais de dois mil anos, e sim um evento que deve repetir-se em nossa vida de todos os dias, em cujo decorrer nos transformamos em ocasiões para que os outros encontrem a Cristo.

Seja uma epifania!

CANONRY OF ST. LEOPOLD

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Uma Estrela


https://www.youtube.com/watch?v=9zzFd2dSxbM

Informação Paroquial





REUNIÕES




ALEGRETE
Terça- feira: 6 de Janeiro, Casa Paroquial, Reunião de Catequistas às 21:00H

Quarta- feira: 7 de Janeiro , Casa Paroquial, Reunião do Conselho Económico, às 21:00H

Quinta- feira: 8 de Janeiro, Igreja Paroquial, Reunião de Cantores e Leitores, às 21:00H

Sexta- feira: 9 de Janeiro, Igreja Paroquial, Reunião de responsáveis pelos altares e limpeza, às 21:00H

domingo, 4 de janeiro de 2015

Vaticano: Patriarca de Lisboa vai ser criado cardeal a 14 de fevereiro


D. Manuel Clemente (AE)

Lista de 15 novos cardeais inclui ainda bispo de Santiago, Cabo Verde, D. Arlindo Furtado.


Cidade do Vaticano, 04 jan 2015 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, vai ser criado cardeal a 14 de fevereiro, no Vaticano, anunciou hoje o Papa.

Francisco revelou que vai criar 15 cardeais eleitores, provenientes de 14 países, incluindo também o bispo de Santiago, Cabo Verde, D. Arlindo Furtado; o bispo emérito de Xai-Xai, Moçambique, D. Júlio Duarte Langa, de 87 anos, é um dos cinco cardeais não-eleitores que também vão ser criados pelo Papa a 14 de fevereiro.

Este é o segundo consistório do atual pontificado, após a criação de 19 cardeais, entre os quais 16 eleitores, a 22 de fevereiro de 2014.

O consistório para a criação de novos cardeais, marcado para 14 e 15 de fevereiro, vai decorrer após um encontro de dois dias com todo o Colégio Cardinalício, sobre a reforma da Cúria Romana, nos dias 12 e 13 do mesmo mês.

Neste momento, há 110 cardeais eleitores, dos quais menos de metade são da Europa (52), seguindo-se a América (33 - 17 do Norte e 16 latino-americanos), África (13), Ásia (11) e Oceânia (1).

Portugal estava representado no Colégio Cardinalício até agora por D. José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos (com mais de 80 anos) e D. Manuel Monteiro de Castro, penitenciário-mor emérito.

Segundo o Código de Direito Canónico, os cardeais "constituem um colégio peculiar, ao qual compete providenciar à eleição do Romano Pontífice [Papa]", embora as funções dos membros do colégio cardinalício vão para além desta eleição.

Qualquer cardeal é, acima de tudo, um conselheiro específico que pode ser consultado em determinados assuntos quando o Papa o desejar, pessoal ou colegialmente.

Os requisitos para ser criado cardeal são, basicamente, os mesmos que estabeleceu o Concílio de Trento na sua sessão XXIV de 11 de novembro de 1563: homens que receberam a ordenação sacerdotal e se distinguem pela sua doutrina, piedade e prudência no desempenho dos seus deveres.

Paulo VI (1897-1978) fixou em 120 o número de cardeais eleitores do Papa e estabeleceu como idade limite para a possibilidade de votar os 80 anos, disposições que foram confirmadas por João Paulo II (1920-2005) e Bento XVI que, pontualmente, excederam o número estabelecido, derrogando a norma.

OC

Jesus se manifesta!

https://www.youtube.com/watch?v=dzgEdv91TgM

Jesus se manifesta!

Os magos não vão até Jesus de mãos vazias!
Ninguém aparecia diante de um rei sem lhe oferecer presentes!
E nós, que nos apresentamos diante deste Rei, o que temos a lhe oferecer?