quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

INFORMAÇÃO PAROQUIAL



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ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO    DIA 1, 1ª SEXTA - FEIRA DO MÊS, IGREJA MATRIZ, 16:30H,  SEGUIDA DA EUCARISTIA



DIA 2 DE FEVEREIRO, SÁBADO, 

 FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR.

DIA DE NªSRª DA LUZ


PROCISSÃO
SAÍDA DO ÁTRIO DA ESCOLA : 18:00H

Resultado de imagem para nª sRª DA LUZ ARRONCHESITINERÁRIO:                                                                                                
BARREIRO
RUA DR EGAS MONIZ
RUA DR EDMUNDO CURVELO
RUA 5 DE OUTUBRO
LARGO SERPA PINTO
LARGO NORTON DE MATOS

IGREJA DE Nª SRª DA LUZ

CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA- 18:30H

APRESENTAÇÃO DAS CRIANÇAS NASCIDAS AO LONGO DO ANO 2018

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Sou pecador!


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"Jesus não desiste de ti, mesmo enquanto pecas.
És tu quem desistes de ti."

Passo a Rezar - 22.01.2019



Esta frase tocou-me profundamente e remexeu com aquilo que sou. Abalou-me, porque me reconheço pecador. Não o reconheço como se de um galardão se tratasse, mas reconheço-o como tremenda fragilidade. Reconheço-o porque sei que define, verdadeiramente, a minha humanidade. Tomar consciência de que sou pecador, acreditem caros leitores, não é algo que eu aceite de ânimo leve. Quando reconheço os meus pecados e me identifico perante o pecado sinto imensa dificuldade em digerir os meus atos, os meus pensamentos e a minha personalidade.
Estar diante d'Ele, quando o pecado está bem presente na minha memória e na história do meu dia, faz-me sentir envergonhado e sem dignidade para Lhe dirigir o que quer que seja.
Por isso, saber que Jesus está incondicionalmente através das orações e do Seu testemunho de vida alegra-me e "ressuscita-me" na fé. Saber que Jesus está sempre e em qualquer momento, não me faz desculpar os meus pecados, mas faz-me perceber que n'Ele terei sempre uma nova oportunidade. Faz-me acreditar que n'Ele tudo se transforma e nada está perdido. Faz-me viver na certeza de que o Seu amor por mim não se mede pelo número dos meus pecados, mas pela simplicidade e sinceridade do meu coração quando reconheço as minhas falhas.
Saber que Jesus está incondicionalmente faz-me não desistir de mim. Faz-me não desistir d'Ele.
A melhor forma de lidarmos com o pecado não é reprimirmos ou condenarmos os nossos. A melhor forma de lidarmos com o pecado é recordarmos a imagem do ato que Jesus tinha para com tantos homens e mulheres pecadores: sem lhes apontar o dedo erguia-lhes a mão e dava-lhes de novo o alento e a luz necessária para que voltassem para a vida!
Tenhamos a audácia de recordar este momento em nós e de o partilharmos com os outros para que também se possam sentir libertados dessa escuridão que apenas espera e anseia pela Sua luz.
Jesus está ontem, hoje, sempre e em qualquer momento!

INFORMAÇÃO PAROQUIAL

MOVIMENTO PAROQUIAL NO ANO DE 2018


PARÓQUIA              BAPTISMOS         CASAMENTOS         FUNERAIS

ALEGRETE                   2                                 4                               29

ARRONCHES                6                                 2                               33

DEGOLADOS                1                                 0                               7

ESPERANÇA                 4                                 0                               15

MOSTEIROS                 2                                  0                                8

REGUENGO                  3                                  0                              20

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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Ordenação presbiteral do diácono Anderson Luiz Brasil Pessoa

Ordenação presbiteral do diácono Anderson Luiz Brasil Pessoa
na igreja paroquial de Monforte

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Que Anderson seja sempre fiel a Jesus e ao dom que tem vindo a despertar no seu coração. Que tenha a força para guardar esse dom e torna-lo gerador de muitas e santas vocações. Seja homem de oração e claro exemplo da fidelidade ao Evangelho, procurando conformar sempre a sua vida à vida do único Mestre Jesus Cristo, teu Filho e nosso Pastor. 


domingo, 27 de janeiro de 2019

Lisboa vai acolher Jornada Mundial da Juventude em 2022





Panamá, 27 jan 2019 (Ecclesia) – O Vaticano anunciou hoje que Portugal vai acolher a próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), na cidade de Lisboa, em 2022.

“A próxima Jornada Mundial da Juventude vai decorrer em Portugal”, disse o cardeal Kevin Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida (Santa Sé).

A decisão foi recebida com uma salva de palmas pelas centenas de milhares de participantes na Missa conclusiva da JMJ 2019, que se iniciou esta terça-feira, na Cidade do Panamá.

O anúncio foi acompanhado, no campo São João Paulo, onde foi celebrada a Missa, por uma delegação do Patriarcado de Lisboa, presidida por D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa; pelo presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa; e pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina.

O papa recorreu ao Twitter para se despedir do Panamá, “até Lisboa, em 2022!”.



Papa Francisco
✔@Pontifex_pt


A vocês, queridos jovens, um muito "obrigado" por # Panama2019. Continuem a caminhar, continuem a viver a fé e compartilhá-la. Até Lisboa em 2022!
4.460
14:49 - 27 de jan de 2019
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As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

Cada JMJ realiza-se, anualmente, a nível local (diocesano) no Domingo de Ramos, alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos, numa grande cidade.

As edições internais destas jornadas promovidas pela Igreja Católica são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo, durante cerca de uma semana.

Após o anúncio do Papa, foi apresentado um vídeo de boas-vindas, com intervenções do presidente da República Portuguesa, do primeiro-ministro, do presidente da Câmara Municipal de Lisboa e do cardeal-patriarca,

“Sejam bem-vindos a Portugal, jovens de todo o mundo”, diz Marcelo Rebelo de Sousa.

Já António Costa destaca que “há séculos que Portugal constrói pontes de amizade entre povos e entre culturas”.

“Gostamos de receber quem nos visita, gostamos de acolher quem quer viver entre nós. Sejam-bem-vindos a Portugal”, acrescenta o líder do executivo.

Numa sequência de imagens com jovens a passear e conviver em locais emblemáticos de Lisboa, Fernando Medina fala numa “cidade alegre e vibrante”.

“Vamos receber-vos a todos com grande alegria, em 2022. Bem-vindos a Lisboa”, declara o autarca.

D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca e presidente da conferência Episcopal Portuguesa, encerra o vídeo com um convite: “Em 2022 estaremos juntos em Lisboa, com o Papa Francisco, celebrando a fé e enviando ao mundo uma mensagem de paz”.

OC



Edições Internacionais da JMJ

1987 – Buenos Aires (Argentina)

1989 – Santiago de Compostela (Espanha)

1991 – Czestochowa (Polónia)

1993 – Denver (EUA)

1995 – Manila (Filipinas)

1997 – Paris (França)

2000 – Roma (Itália)

2002 – Toronto (Canadá)

2005 – Colónia (Alemanha)

2008 – Sidney (Austrália)

2011 – Madrid (Espanha)

2013 – Rio de Janeiro (Brasil)

2016 – Cracóvia (Polónia)

2019 – Cidade do Panamá.

As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida


https://www.youtube.com/watch?v=erKgXDnC-UY


A liturgia deste domingo coloca no centro da nossa reflexão a Palavra de Deus: ela é, verdadeiramente, o centro à volta do qual se constrói a experiência cristã. Essa Palavra não é uma doutrina abstracta, para deleite dos intelectuais; mas é, primordialmente, um anúncio libertador que Deus dirige a todos os homens e que incarna em Jesus e nos cristãos.
Na primeira leitura, exemplifica-se como a Palavra deve estar no centro da vida comunitária e como ela, uma vez proclamada, é geradora de alegria e de festa.
No Evangelho, apresenta-se Cristo como a Palavra que se faz pessoa no meio dos homens, a fim de levar a libertação e a esperança às vítimas da opressão, do sofrimento e da miséria. Sugere-se, também, que a comunidade de Jesus é a comunidade que anuncia ao mundo essa Palavra libertadora.
A segunda leitura apresenta a comunidade gerada e alimentada pela Palavra libertadora de Deus: é uma família de irmãos, onde os dons de Deus são repartidos e postos ao serviço do bem comum, numa verdadeira comunhão e solidariedade.
 A Igreja é o corpo de Cristo onde se manifesta, na diversidade de membros e de funções, a unidade, a partilha, a solidariedade, o amor, que são inerentes à proposta salvadora que Cristo nos apresentou. A nossa comunidade cristã é, para nós, uma família de irmãos, que vivem em comunhão, que se respeitam e que se amam, ou é o campo onde se enfrentam as invejas e os interesses egoístas e mesquinhos?
 Usamos os “carismas” que Deus nos confia para o serviço dos irmãos e para o crescimento do corpo, ou para a nossa promoção pessoal e social?
Neste domingo da Palavra de Deus, antes de retomar o caminho para as nossas casas, escutemos ainda como o salmista canta Deus que fala ao seu povo: «A lei do Senhor é perfeita, ela reconforta a alma; as ordens do Senhor são firmes, dão sabedoria aos simples. Os preceitos do Senhor são rectos e alegram o coração; os mandamentos do Senhor são claros e iluminam os olhos». A Palavra que recebemos é uma palavra que alegra e que ilumina. É uma canção, uma lâmpada. Que ela nos acompanhe em cada instante ao longo da semana…
 Descobrir o outro… nesta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Ao longo desta semana, reservar tempo para melhor conhecer o outro, aquele que é diferente de mim na fé: ler um artigo de imprensa, ouvir uma conferência, escutar um programa de rádio, participar num encontro organizado localmente; enfim, procurar fazer o esforço em descobrir a fé e o pensamento de um cristão de outra confissão.


http://www.dehonianos.org

sábado, 26 de janeiro de 2019

Papa Francisco – Panamá – Cerimônia de Acolhida e Abertura JMJ 2019-01-24



https://www.youtube.com/watch?v=EWkwnOunwmI

XIV JORNADA DIOCESANA DA FAMÍLIA

XIV Jornada Diocesana da Família da Diocese de Portalegre - Castelo Branco, é um dia de formação, partilha e oração.
Realiza-se em Proença-a-Nova no salão da Câmara Municipal e é destinado a todas as famílias, havendo atividades para crianças e jovens.

XIV Jornada Diocesana da Família

PROGRAMA


9h30 – Acolhimento;
10h – Oração e sessão de abertura com a presença do Sr. Bispo D. Antonino e das entidades convidadas;
10h30 – Conferência “Família – Imagem Viva do Deus Amor”, pelo Doutor Juan Ambrósio;
11h30 – Pausa;
11h50 – Debate com o conferencista sobre o tema;
12h30 – Almoço partilhado, oferecendo a organização uma sopa e fruta;
14h30 – Momento musical;
15h15 – Painel de Testemunhos:
Casal Leonor Pintado e Manuel Castelo Branco;
Casal Maria José e Edgar Vaz;
Padre Miguel Coelho
Moderadora: Dra. Maria da Conceição Neves;
17h - Eucaristia.


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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

JOVENS DE CARA LAVADA E CORAÇÃO SINCERO

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Mais de duzentos e cinquenta mil jovens de todos os continentes, de todas as raças, línguas e culturas, de cento e cinquenta e cinco países, incluindo trezentos e dezoito portugueses e mil jovens indígenas, participam nas jornadas Mundiais da Juventude, no Panamá, dizem as notícias que nos chegam. Milhares de outros, à distância, sentem-se em comunhão, acompanham e rezam para que tudo corra pelo melhor e Cristo seja cada vez mais conhecido e amado. A única força que a todos une e anima é a fé. Eles sabem que Jesus os ama, que vai à sua frente, os espera e desafia ao que é justo e bom. E se toda a gente procura sentido para a vida e para as coisas da vida, os jovens são quem mais o faz. Querem ajudar a construir um mundo melhor, fazem perguntas e procuram respostas, dentro e fora de si próprios. Aceitam propostas e desafios que os ajude a crescer e a serem úteis e protagonistas do bem, construindo pontes que aproximem e não muros que afastem. E nesta procura do mais e melhor, tal como no caminho de Emaús (Lc 24, 13-35), Jesus faz-se encontrado e companheiro de viagem, escuta com atenção, gera empatia, sabe dar espaço e tempo, e logo se oferece para iluminar, fazer arder e transformar o coração de cada um. Os jovens que têm o privilégio de fazer esta experiência do encontro com Jesus, sentem-se atraídos pela Sua palava que é diferente, e pela Sua figura que é verdadeiramente humana e divina. A Sua vida apresenta-se-lhes como ideal porque livre e simples, feita de amizades sinceras e profundas, nunca fechada para ninguém, sempre disponível ao dom e generosamente gasta ao serviço dos irmãos. É uma provocação que interpela e encanta, que atrai e inspira, que anima, conforta e responsabiliza a fazer escolhas que concorram “para o desenvolvimento histórico do seu projeto de amor”. Sem manipular ninguém, sem forçar e nada impor, Jesus age com amor e sempre no respeito pela liberdade de todos, condição essencial para a verdade das escolhas quer no âmbito profissional, social e político, quer no âmbito de outras decisões, mais radicais, que configuram e orientam definitivamente a própria vida na sua “singularidade irrepetível”. Aí, nesse entrelaçamento “entre a escolha divina e a liberdade humana”, surge a própria vocação “como um dom de graça e de aliança, como o segredo mais belo e precioso da nossa liberdade” (Sín. Doc. Final,78).
Sabemos que a cultura desta sociedade líquida, a cultura do provisório e do descarte, do usa e deita fora, do tudo e já, bem como o medo das opções definitivas, são más conselheiras, enfraquecem e desorientam muitos jovens. Leva-os ao prolongamento da adolescência, ao adiamento de decisões e de opções fundamentais, têm medo de arriscar, de aceitar os desafios da liberdade. É uma cultura que bloqueia, paralisa ou instala no aparentemente mais fácil e mais cómodo, o que não será, por certo, o mais útil. O fazer-se ao largo, o investir com confiança, o assumir responsabilidades mesmo que no meio de erros, tropeções, cabeçadas, falhanços e crises, são atitudes de gente livre e generosa que vai fortalecendo a sua humanidade e se torna cada vez mais adulta e consciente daquilo que é, na sua grandeza e fragilidade.
A Igreja olha para si mesma de modo especial nos jovens. Eles são a sua esperança. Se é humana e pecadora, a Igreja também é divina e santa. Por isso, ela “possui aquilo que constitui a força e o encanto dos jovens: a capacidade de alegrar-se com o que começa, de dar-se sem nada exigir, de se renovar e de partir sempre de novo para novas conquistas” (Mens. Conc.). Foi assim desde o princípio. Desde sempre os jovens souberam dar razões da sua esperança, com alegria e determinação. E mesmo que a incoerência e o fraco testemunho de cristãos lhes coloquem algumas reticências, eles sempre viram a Igreja como a guardiã de verdades e valores fundamentais, credíveis e a marcar a diferença, os quais, mesmo que nem sempre fáceis de seguir, vale a pena conhecer, abraçar e viver.
Sendo o homem o caminho fundamental da Igreja, compreende-se bem porque é que a Igreja atribui importância especial ao período da juventude, etapa-chave na vida de todos: “...porque sois fortes e a palavra de Deus permanece em vós”, lemos na primeira carta de S. João e da qual se faz eco de geração em geração. Eles são a juventude das nações e das sociedades, a juventude de todas as famílias, da humanidade inteira, da Igreja. São o seu presente, o seu futuro, a sua esperança, a sua força, são um bem que faz mexer e dá sabor e beleza ao mundo. E tanto mais o são quanto mais forem jovens de cara lavada e coração sincero, empenhados na construção de um mundo mais saudável e melhor, contagiantes na alegria e na esperança.
A todos, crentes ou não crentes, e tal como ao jovem do Evangelho (Mt 19, 16-22), Jesus olha-os com amor, escuta-os com respeito e atenção, fala-lhes aos ouvidos do coração, toca-lhes no ombro e desafia-os a serem seus discípulos e suas testemunhas, aceitando-O como o Caminho, a Verdade e a Vida. E insiste: chamo-vos amigos (Jo 15, 15), Eu estou à porta e bato (Ap 3, 20), porque sem Mim nada podeis fazer (Jo 15, 5), Eu vim para que tenham vida e vida em abundância (Jo 10, 10), digo-vos isto para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa (Jo 15, 11), tende coragem, Eu venci o mundo (Jo 16, 33).
Com São Paulo, cuja festa litúrgica celebramos, também cremos que: “nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem os poderes nem as forças das alturas ou das profundidades, nem qualquer outra criatura, nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rom 8, 38-39).

D. Antonino Dias- Bispo
Portalegre-Castelo Branco, 25-01-2019.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

SALMO- JMJ 2019



UMA SOGRA E DUAS NORAS: TRÊS AMORES


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UMA SOGRA E DUAS NORAS: TRÊS AMORES – 23-01-2016

Devido à fome em Belém de Judá, um casal e dois filhos partiram para os campos de Moab. O homem chamava-se Elimelec, a mulher Noemi. Maalon e Quelion era o nome dos filhos. Algum tempo depois, Elimelec, marido de Noemi, faleceu, talvez sem avisar, não sabemos. Noemi ficou viúva com os dois filhos. Mais tarde, os filhos, presumimos que com pompa e circunstância, promoveram a mãe a sogra, casaram-se, com jovens moabitas. Quelion, com Orfa, Maalon, com Rute. Acontece que, ainda jovens, Maalon e Quelion, “lembraram-se” também de morrer e não deixaram filhos. Contribuíram, assim, para que o número de viúvas pobres e indefesas aumentasse lá em casa: a sogra, Noemi, e as duas noras, Orfa e Rute, cunhadas entre si.
Noemi, depois destes tristes acontecimentos e de presumir que já haveria fartura na sua terra, pensou voltar, com as duas noras, para Belém de Judá. Mas, e há sempre um mas… Noemi estimava-as muito, admirava-as como pessoas e pela bondade com que tinham tratado os seus maridos e também pelo carinho com que sempre a trataram a ela. Por isso, nesta hora de decisões entre lágrimas e insónias, ela questionava-se sobre o que é que, na verdade, seria melhor para as suas jovens noras. Será que elas iriam ser felizes em Belém de Judá? Será que elas, lá, iriam reconstituir família? Será que se iriam adaptar aos costumes e à vizinhança, sendo elas estrangeiras? Só o futuro poderia responder as tantas e pertinentes perguntas.
Pelo sim ou pelo não, tirando força da fraqueza, Noemi coloca a questão às jovens. Em jeito de quem as quer convencer e provocar à melhor decisão, diz-lhes que gostaria que elas regressassem ao seio das suas famílias, refizessem as suas vidas, encontrassem um novo marido e fossem muito felizes. Abraçou-as, beijou-as e elas inauguraram uma sessão de choro, sensibilizadas com a delicadeza e o interesse da sogra pelo destino feliz de ambas. A resposta, porém, não se fez esperar: “De modo nenhum! Nós vamos contigo para o teu povo”. Noemi, ainda que sogra apaparicada, voltou a insistir, talvez agora com argumentos mais consistentes. Que seria melhor, na verdade, que voltassem para as suas famílias e cuidassem do seu futuro. Com o alarido de quem chora, as noras redobraram o carpir das mágoas, sentindo, por certo, a dificuldade em fazer uma opção tão decisiva quão importante. No entanto, Orfa repensou melhor, ou mais friamente, e sempre aceitou o conselho da sogra. Despediu-se de ambas e voltou para o seu povo, para refazer a sua vida. Dela não se fala mais no livro em causa, mas, com certeza que foi muito feliz, ela merecia e não temos razões para duvidar. E também não vou perguntar aos meus amigos leitores se a conheceram e souberam alguma coisa a tal respeito pois o século V antes de Criso fica já a uma grande lonjura. À Rute, que não ficou muito convencida para regressar a sua casa, a sogra bisou: “Olha: a tua cunhada voltou para o seu povo e o seu deus (Camos). Volta também com ela”. Rute, porém, imediatamente lhe responde: “Não insistas comigo. Não vou voltar, nem te vou deixar. Para onde fores eu irei também. Onde tu viveres, eu também viverei. O teu povo será o meu povo, e o teu Deus será o meu Deus. Onde morreres, eu também morrerei e serei sepultada. Somente a morte nos poderá separar!”. Noemi, vendo que Rute estava decidida a ir com ela, não insistiu mais. Chegaram a Belém de Judá quando se iniciava a colheita da cevada. Viúvas, sozinhas e pobres, tinham que, juntas, refazer as suas vidas. E refizeram, e bem, reconquistaram o seu lugar na sociedade. Aconselho o amigo leitor a que abra o pequeno Livro de Rute, só tem 4 pequenos capítulos, e leia o resto desta linda história, uma história que toca muito de perto a realidade humana, deixa muitas mensagens e pistas de ação. Noemi e Rute encontraram a solidariedade dos pobres, a proteção das leis e a justa misericórdia dos homens. Rute acabou por constituir família, casou com Booz, teve um filho, Obed. Este veio a ser o bisavô do grande Rei David e foi da linhagem de David que nasceu o Salvador.
O Senhor recompensa sempre quem confia n’Ele e age com amor e misericórdia. Querer o bem dos outros, dar bons conselhos e dar-lhes liberdade para que eles decidam por si, são obras de misericórdia a pôr em prática. Noemi era amiga das noras e as noras da sogra, e não invadiam os campos umas das outras. Porque se respeitavam, amavam e todas queriam o bem de todas, ajudaram-se mutuamente e rasgaram caminhos de felicidade. Palmas p’ra elas!...

D. Antonino Dias

O verdadeiro estilo cristão






O verdadeiro estilo cristão? O Papa responde....

O estilo cristão é o das Bem-aventuranças: mansidão, humildade, paciência no sofrimento, amor à justiça, capacidade de suportar perseguições, não julgar os outros ... E esse é o espírito cristão, o estilo cristão. Se você quer saber como é o estilo cristão, para não cair neste estilo acusatório, no estilo mundano e no estilo egoísta, leia as Bem-aventuranças. E este é o nosso estilo, as Bem-aventuranças são os odres novos, são o caminho para chegar. Para ser um bom cristão devemos ter a capacidade de recitar o credo com o coração, mas também de recitar com o coração o Pai Nosso.


terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Tu és o meu Filho muito amado; em Ti pus todo o meu agrado.


https://www.youtube.com/watch?v=1M8f3mKNYYU

«Tu és o meu Filho muito amado; em Ti pus todo o meu agrado.»

(Lucas 3, 15-16.21-22)

Senhor, que és o céu e a terra, que és a vida e a morte!
O sol és Tu e a lua és Tu e o vento és Tu!
Tu és os nossos corpos e as nossas almas,
e o nosso amor és Tu também.
Onde nada está Tu habitas, e onde tudo está - o Teu templo – eis o Teu corpo.

Dá-me alma para Te servir e alma para Te amar.
Dá-me vista para Te ver sempre no céu e na terra,
ouvidos para Te ouvir no vento e no mar, e mãos para trabalhar em Teu nome.

Torna-me puro como a água e alto como o céu.
Que não haja lama nas estradas dos meus pensamentos,
nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos.
Faz que eu saiba amar os outros como irmãos e servir-Te como a um pai.

Minha vida seja digna da Tua presença.
Meu corpo seja digno da terra, Tua cama.
Minha alma possa aparecer diante de Ti como um filho que volta ao lar.

Torna-me grande como o sol, para que eu Te possa adorar em mim;
Torna-me puro como a lua, para que eu Te possa rezar em mim;
Torna-me claro como o dia, para que eu Te possa ver sempre em mim,
e rezar-Te e adorar-Te.

Senhor, protege-me e ampara-me.
Dá-me que eu me sinta Teu.
Senhor, livra-me de mim !

(Fernando Pessoa)

Ajuda-me, Senhor, a saber reconhecer-Te nos mais simples, naqueles de quem não esperaria nada, naqueles que normalmente rejeito.



segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

E para si o que é uma vida feliz?

Algo de curioso acontece com o coração do homem, pois nunca está satisfeito. Há sempre um vácuo, um abismo profundo em seu interior. Procura preenchê-lo com a glória, com o prazer, com a ciência, com a riqueza... Nada pode saciar um coração de anseios infinitos, a não ser o Infinito, que é o próprio Deus!



Está em nossa natureza o desejo da felicidade. Sempre estamos, explicita ou implicitamente, buscando-a de alguma forma. Basta ser humano para se querer este ideal. E, certamente, quem a encontrou pode dizer que fez o grande negócio de sua vida, ou então, que ganhou a vida.

Ora, mas quando é que se ganha a vida?

Muitos dirão: Ah! Tendo muito dinheiro!

Mas se pararmos para analisar aqueles que tiveram ou têm excelente situação econômica, poderíamos nos perguntar: todos eles foram ou são felizes? Muitos de nós, talvez, poderemos responder pela experiência da vida: não! Seja por casos de doença (como dizem: dinheiro não compra saúde), por problemas de relacionamento, seja o que for, o dinheiro não traz o que a vida não proporcionou, não se terá assim a felicidade completa.

Alguém ainda poderia dizer: a felicidade está no prestígio, em ser aplaudido e ser bem visto. No entanto, quantos foram aqueles que num momento eram elogiados e ovacionados e, com o passar do tempo, foram desprezados ou esquecidos. Há casos também de pessoas muito aplaudidas pela sociedade, mas que por algum problema pessoal carregam grandes amarguras, muito bem dissimuladas perante o público, mas que algumas vezes acabam vindo à luz em desfechos trágicos.

Bem, mas alguém também poderá dizer: pelo menos alcançam felicidade aqueles que têm os prazeres da vida. Aqui talvez seja mais evidente o desmentido da realidade. Vivenciamos um período histórico no qual uma “famosa” doença atinge a um número crescente de pessoas das mais variadas idades, entre essas, muitas emblemáticas e gozadoras da vida, que após seus momentos de euforia, na intimidade, têm como indesejável companheira a depressão.

Mas então, como encontrar a felicidade?

Busquemos na sabedoria da Igreja, “tão antiga e tão nova” – adaptando os dizeres de Santo Agostinho – as luzes do Evangelho que possam iluminar as vias que nos conduzirão a uma felicidade especial, incomparável, que“nem a traça nem a ferrugem corroem, e onde os ladrões não assaltam nem roubam” (Mt 6, 20).

Uma leitura cuidadosa do Evangelho de São Lucas mostrará um trecho luminoso a este respeito. Eis que, na contramão da avareza, das honras e prazeres mundanos, deparamo-nos com os versículos 23-24, contemplados no XII Domingo do Tempo Comum, em que Nosso Senhor diz:




“Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me” (Lc 9, 23). Seguí-Lo para onde? Onde está Jesus? Ele se encontra agora “sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso” (1), em seu trono de glória, gozando da maior e mais perfeita felicidade, tão grande que não podemos concebê-la: a felicidade eterna! E continua:

“Pois quem quiser ganhar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará” (Lc 9, 24).

Portanto, atendamos ao convite de Nosso Senhor. Comentava estas divinas palavras, Mons. João Clá Dias: “[…] podemos ressaltar que, ‘ganhar a vida’ significa também ter uma existência pautada pelos Mandamentos, visando como objetivo a santidade. Em nossa época, na qual os homens pagam qualquer tributo para trilhar uma carreira brilhante e construir um nome de prestígio, lucraria muito quem meditasse nessa passagem […]”

Então caro leitor, se nós queremos “ganhar a vida” e, veja bem, nos dois sentidos da expressão, ou seja, alcançarmos a felicidade possível nesta terra e a eterna no Céu, sigamos o maravilhoso conselho, que vem acompanhado de uma promessa infalível, não feita por qualquer homem, mas pelo próprio Homem-Deus:

“Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentada” (Mt. 6, 33).

E assim teremos ganho, como Ele, a vida. Roguemos à Nossa Senhora a graça de seguirmos a Nosso Senhor, nas vias da santidade, dos Mandamentos, alcançando a verdadeira felicidade.

ADILSON COSTA DA COSTA in https://www.arautos.org

domingo, 20 de janeiro de 2019

Anunciai em todos os povos as maravilhas do Senhor.


https://www.youtube.com/watch?v=MjNZ2Kh6YLs

A liturgia de hoje apresenta a imagem do casamento como imagem que exprime de forma privilegiada a relação de amor que Deus (o marido) estabeleceu com o seu Povo (a esposa). A questão fundamental é, portanto, a revelação do amor de Deus.
A primeira leitura define o amor de Deus como um amor inquebrável e eterno, que continuamente renova a relação e transforma a esposa, sejam quais forem as suas falhas passadas. Nesse amor nunca desmentido, reside a alegria de Deus.
O Evangelho apresenta, no contexto de um casamento (cenário da “aliança”), um “sinal” que aponta para o essencial do “programa” de Jesus: apresentar aos homens o Pai que os ama, e que com o seu amor os convoca para a alegria e a felicidade plenas.
A segunda leitura fala dos “carismas” – dons, através dos quais continua a manifestar-se o amor de Deus. Como sinais do amor de Deus, eles destinam-se ao bem de todos; não podem servir para uso exclusivo de alguns, mas têm de ser postos ao serviço de todos com simplicidade. É essencial que na comunidade cristã se manifeste, apesar da diversidade de membros e de carismas, o amor que une o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Na segunda leitura, São Paulo fala do mesmo Espírito, do mesmo Senhor, do mesmo Deus que realiza tudo em todos: os nossos dons são-nos oferecidos. O mesmo e único Espírito distribui os seus dons a cada um, segundo a sua livre vontade. No uso que fazemos dos nossos dons, procuremos a humildade: sobretudo não desprezemos aqueles que receberam, pelo menos aparentemente, dons menos vistosos ou menos impressionantes! Deus age à sua maneira, que não é a nossa. Geralmente, estamos habituados a olhar o outro à nossa maneira e não à maneira de Deus, a ver quase só os seus defeitos e não os seus dons. Ao longo da semana, procuremos valorizar o dom que o irmão é para nós, em particular, aqueles com quem nos encontramos em casa, na comunidade, no trabalho, no estudo…


(portal dos dehonianos)

sábado, 19 de janeiro de 2019

PAPA PEDE PRECES COMUNS PELA UNIDADE DA IGREJA

PAPA PEDE PRECES COMUNS PELA UNIDADE DA IGREJA



O Papa pediu, no final da audiência geral, quarta-feira aos peregrinos de língua portuguesa, que rezem pela unidade da Igreja, assinalando o “Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos”, que decorre de 18 a 25 de janeiro.

“Durante aqueles dias, intensifiquemos as nossas preces e penitências, para que se apresse a hora em que se realize plenamente o anseio de Jesus: «Abbá…, ut unum sint – que todos sejam um só!» Desça a bênção de Deus sobre os vossos passos e sobre as preces comuns pela reunificação da Igreja”, afirmou Francisco, insistindo, depois, na necessidade de rezar, com outras comunidades cristãs, para que todos sejam “uma única família”.

O Santo Padre referiu que “a intenção é amadurecer um testemunho comum, na afirmação da verdadeira justiça e no apoio aos mais pobres, através de respostas concretas, adequadas e eficazes”.

Na próxima sexta-feira, dia 18 de janeiro, Francisco vai presidir, pelas 17h30 (menos uma em Lisboa), à recitação de vésperas, na Basílica de São Paulo fora de muros, com representantes das Igrejas e comunidades cristãs presentes em Roma, assinalando assim o início desta jornada de oração.

No site do Vaticano, já estão disponíveis os contributos para o Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos, preparados conjuntamente pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e Comissão Fé e Constituição do Conselho Mundial de Igrejas. O mote para este ano é “Procurarás a justiça, nada além da justiça” (Deuteronómio 16,18-20).

Este ano, o Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos foi preparado a pensar nos cristãos da Indonésia, um país em que 90% da população é muçulmana e 10% cristã, de tradições diversas. No meio da diversidade de etnias, linguagem e religião, os indonésios têm vivido pelo princípio de “gotong royong”, que é viver em solidariedade e colaboração. No entanto, esta frágil harmonia tem sido posta em causa sobretudo por motivos económicos e pela proliferação da corrupção, criando fortes divisões e injustiças e um enorme fosso entre ricos e pobres.

No documento disponibilizado pelo Vaticano lê-se que “a injustiça, do mesmo modo que ampliou as divisões que atingiram a sociedade indonésia, também alimentou divisões na Igreja”.

“Estamos arrependidos da injustiça que causa divisão, mas como cristãos também cremos no poder de Cristo para nos perdoar e nos curar. E assim, encontramo-nos unidos sob a cruz de Cristo, pedindo tanto a sua graça para por fim à injustiça como a sua misericórdia diante dos pecados que têm causado a nossa divisão”, menciona ainda o documento.

Foto: vaticannews.va

ANO MISSIONÁRIO






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DIA 19/01- SÁBADO

ALEGRETE  -MISSA,  TESTEMUNHO MISSIONÁRIO, UNÇÃO DOS ENFERMOS ( NO LAR) ÀS 14:30H

VISITA A DOENTES E IDOSOS NAS CASAS A PARTIR DAS 10:30H

CONFISSÕES NA IGREJA

ENCONTRO CATEQUESE 15:30H  IGREJA

ARRONCHES- LAUDES - 9:00H
                            MISSA - 17:30H

CONFISSÕES A SEGUIR ÀS LAUDES E À EUCARISTIA

VISITA A DOENTES E IDOSOS NAS CASAS A PARTIR DAS 10:30H


VENHA REZAR COM OS MISSIONÁRIOS!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

DOS 24, 17 TINHAM MAIS DE 80 etc. etc. etc.








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Não é de estranhar que as pessoas se mantenham saudáveis e durem mais. A melhor alimentação, os cuidados prestados, a boa resposta aos fármacos, tudo, tudo constitui uma espécie de arjão a escorar a vida por entre as alegrias e as tristezas desta Casa Comum. Casa Comum onde se continua a tagarelar com a mafiosa serpente e a cair na esparrela de querer ser como Deus; onde se continua a teimar e a ensinar que o melhor e muito necessário é trepar ao fruto da árvore proibida; onde os Cains, os fingidos, os corruptos e os agentes do suborno surgem onde menos se espera com a justiça a ter dois pesos e duas medidas; e onde, porque já não há sequer azémolas categóricas como a jumenta de Balaão a fazer arrepiar caminho aos mais renitentes, sim, porque até disso já não há, a torre de Babel continua a crescer, gerando cada vez mais confusão entre nós, os bípedes, sempre insatisfeitos na busca do espetacular, do poder e da riqueza, mesmo que seja fantasiando, roubando, esmagando ou matando. O Senhor, que veio por causa disso e para o que era Seu, embora muitos dos Seus não O tenham reconhecido nem O queiram reconhecer, preveniu-nos disso, e a História confirma-o: quando Deus é abandonado, logo se instala o egoísmo, a indiferença, o desprezo do homem pelo homem com todo o seu cortejo de funestas consequências.
Mas voltemos à vaca das cordas, como se diz e faz em Ponte de Lima, e não fiquem a pensar que estou pessimista. Não, não estou nem sou, estou de bem com Deus, com os outros e com a vida. E se há na seara algum joio, o trigo é muito muito muitíssimo mais. Há muita gente boa e coisas muito bem feitas, há muita gente solidária e a lutar desinteressadamente pelo bem dos outros e pela sua qualidade de vida, há muita gente que sempre soube dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. E como dizia o Padre Américo do Gaiato, recordo também que não há rapazes maus, mesmo que tenham comportamentos arrapazados. A ocasião é que faz o ladrão, diz a sabedoria popular, faz o ladrão, faz o corrupto, faz o que suborna, faz o que... e o que...
O Salmo 90 diz-nos que a vida das pessoas são setenta anos, se robustos, uns oitenta, mas tal fasquia há muito foi ultrapassada. A prová-lo está, por exemplo, um ilustre Senhor meu amigo, lá para os lados da Sertã, que fez 103 anos no dia 9 do corrente mês. Fez-me um telefonema na véspera do Ano Novo. Eu fiz-lhe outro no dia do seu aniversário. Em ambos os telefonemas, desafiamo-nos para, pelo menos, tomarmos um café juntos, lá pela vila da Sertã, para cavaquearmos um pouco e pormos a conversa em ordem. Há dias, depois de ele ter vindo de junto dos parentes na Cova da Piedade, onde foi festejar o aniversário, lá fui, feliz e de surpresa, cumprir a promessa, mas o homem já não estava no sítio que eu julgava. Após a Eucaristia, onde até lhe cantaram os parabéns, esgueirou-se no seu carro para o café. Fui lá, já de lá tinha zarpado. Fui a sua casa, ficou feliz, não queria acreditar no eu a visitá-lo! Após um caloroso abraço, logo ele puxa pela gola do casaco, escondida debaixo de um outro agasalho, e pede-me para ler o que estava escrito num pin de lapela: “não tenho 103, tenho 18 e 85 de experiência”. Ah, grande homem e sempre bem-disposto!... Como gosta de ler, lá, sobre a mesa junto de outros, deixei-lhe o livro “Dá mais Vida aos meus anos”, de Luigi Guglielmoni e Fausto Negri. Saímos, e lá fomos ao café, na esperança de que o tempo fosse longo, mas, nesta alegria de estar e ouvir com prazer, foi muito curtinho. Na nossa missão de proximidade com as populações, sempre encontramos gente com idade muito avançada. Uma, mais abatida, sim, mas outra, muito reguila, a querer saber e a querer contar, a reclamar tempo para ser ouvida até ao fim. Mas encontrar pessoas como o Senhor Manuel, isso não, não é fácil encontrar, é ave rara e a saber voar alto! Apresenta-se ali para as encruzilhadas da vida, a desafiar os mais novos e apaparicados, direitinho e ativo, sem ilusões, muito devoto de Nossa Senhora dos Remédios e sem vontade de colocar quaisquer entraves à Providência divina, a quem se sente muito reverente e agradecido pela sua vida escorreita, em muita alegria e paz, numa família que o estima, numa sociedade envolvente que o aprecia e lhe agradece toda a colaboração que ainda lhe presta.
Em 2017, em Termas de Monfortinho, fui ajudar à festa de um casal que fazia oitenta e dois anos de matrimónio, ele com 103, ela com 101, dois amores na alegria e dinâmica do amor, um orgulho de familiares e vizinhos. Despedi-me sensibilizado e afortunado. Foi bonito e admirável, foi lição de vida, por vidas sacrificadas e lutadoras, mas sempre amorosas e agradecidas.
E falar disto porquê e para quê? Porque, há dias, numa das listas concorrentes aos Órgãos Sociais da Irmandade de uma Santa Casa da Misericórdia desta Diocese - a Diocese tem quarenta Misericórdias -, entre vinte e quatro pessoas constantes dessa lista concorrente, dezassete tinham mais de oitenta anos, dois destes, oitenta e sete; seis, mais de setenta; o mais novo contava sessenta e seis anos. Uma maravilha, dirão os promotores da estratégia nacional para o envelhecimento ativo e saudável. Uma preocupação quanto ao futuro da instituição, dirão os que já deram o corpo ao manifesto e sabem quantas cambalhotas e insónias aquele serviço lhes fez dar. Bué da fixe, dirão aqueles que não se querem comprometer com nada e jogam sorrateiramente no relvado da má-língua.
Tudo isto teria a sua graça, sim, se não tivesse acontecido, penso eu, por artimanha de alguém muito convencido da vitória, o que não aconteceu! Mesmo que tenha sido por isso, também o é pelas circunstâncias deste interior envelhecido, sem gente, sem jovens e a esvair-se em direção ao vazio, sempre na esperança de que o último, confiante no calcitrin, apague a luz, desande a taramela do postigo, feche a porta e deixe a chave na caixa do correio. É verdade que, de quando em vez, rasgam-se nos céus uns momentos de inflamado entusiasmo sobre a necessidade de reverter a situação. Salta de lá um punhado de gente importante e sábia no falar, de mangas arregaçadas e sapatos envernizados, a dizer que agora é que vai ser. Sabemos, porém, que não vai ser nada: tudo como dantes no quartel de Abrantes. Podem existir as melhores intenções, podem até ter aquela visibilidade divertida de sachola nas mãos sob o olhar esticado e sorridente de grande comitiva de agrossilvicultores da mais alta ciência e luzidia sociedade no sector, como convém. Não adiantará muito! Tal como no pinhal do Rei Lavrador, também aqui os “sobreiros” irão secar: falta água, falta húmus, faltam partículas minerais, falta persistência, falta confiança, faltam braços para o trabalho, já quase tudo falta neste jardim de amores fingidos e paixões desencontradas! As autoridades locais, por mais que se esfolem, como, aliás, o vão fazendo, já pouco ou nada conseguirão fazer sozinhas, com a população restante. Só um sério e nacional investimento político, económico e estrutural, fruto da melhor vontade e das melhores ideias e iniciativas, será capaz de repor tanta população quanta baste para o normal funcionamento do mínimo exigível à qualidade de vida de quem aguarda pacientemente melhores dias, que, mesmo assim, se demorarem muito, só na eternidade serão possíveis!
Fala-se na necessidade da implementação de projetos e empresas. E bem! Mas quem vai investir sabendo que não há mão-de-obra para movimentar tais empresas e projetos? Fala-se no desenvolvimento dos produtos endógenos, com qualidade. E bem! Mas quem os vai desenvolver e produzir se não há quem trabalhe? Fala-se na implementação do turismo porque a paisagem é única, o artesanato é interessante, o património é ímpar, a culinária é boa e os locais a visitar são importantes. E bem! Mas… quê dê se os monumentos estão sem cuidados e fechados, se os restaurantes e afins estão quase todos encerrados ao fim de semana, se os promotores do turismo não encontram dinâmicas atrativas e capazes ao nível local? E dir-me-ão: e por que cargas d’água os restaurantes hão de estar abertos ao fim de semana, para quê dinamizar eventos, implementar projetos e criar empresas se aquém não há gente que o justifique e alimente? E dir-lhes-ei: porque a gente d’além sabe que, aquém, os monumentos, os restaurantes e os cafés estão fechados, que não há nada que seduza a vir e estar um pouco, que não há projetos nem empresas nem emprego… Fala-se em... e em... E bem, é conveniente falar, embora o falar e o escrever seja sempre muito mais fácil! Mas como concretizar se... e se... e se? Tive um professor que, quando o seu saber já não tinha grande pano para as mangas, logo arrematava com um trio de etc. etc. etc. que ele, sob o júbilo da catraiada irreverente, prenunciava adecétera adecétera adecétera.
Sempre pensei que os ingleses eram mais polidos no debate de ideias, no ouvir e no falar. Mas não é assim, acho que não são exemplo para ninguém, mesmo que aquilo seja só para inglês ver. No entanto, enquanto eles gritam como desalmados naquele amontoado e frenético parlamento a exigir que, mesmo após o brexit, possam continuar a ter sol na eira e chuva no naval, nós, enquanto o naufrágio acontece, não deixemos de, pelo menos, de viver felizes ao som do violino, não o do telhado, mas o daquela história épica, de romance e drama, etc. etc. etc....

D. Antonino Dias - Bispo de Portalegre Castelo Branco
Portalegre-Castelo Branco, 18-01-2019.

Escolha ser feliz

Encontros de Formação Biblica


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DIA 18/01- 6ª FEIRA

 ESPERANÇA  -MISSA,  TESTEMUNHO MISSIONÁRIO, UNÇÃO DOS ENFERMOS ( NO LAR) ÀS 16:30H

VISITA A DOENTES E IDOSOS NAS CASAS A PARTIR DAS 14:30H

CONFISSÕES NA IGREJA

ENCONTRO CATEQUESE 17:30H  IGREJA

ARRONCHES- LAUDES - 9:00H
                            MISSA - 17:30H

CONFISSÕES A SEGUIR ÀS LAUDES E À EUCARISTIA

VISITA A DOENTES E IDOSOS NAS CASAS A PARTIR DAS 10:30H



ENCONTROS/ CURSOS BIBLICOS EM ARRONCHES E ALEGRETE 20:30H



VENHA REZAR COM OS MISSIONÁRIOS!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

O que fazer quando a sua oração não teve resposta



https://www.youtube.com/watch?v=DDG0OxiBNIc

TODOS, TUDO E SEMPRE EM MISSÃO

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DIA 17/01- 5ª FEIRA

 MOSTEIROS  -MISSA,  TESTEMUNHO MISSIONÁRIO, UNÇÃO DOS ENFERMOS ( NO LAR) ÀS 16:30H

VISITA A DOENTES E IDOSOS NAS CASAS A PARTIR DAS 14:30H

CONFISSÕES NA IGREJA

ARRONCHES- LAUDES - 9:00H
                            MISSA - 17:30H

CONFISSÕES A SEGUIR ÀS LAUDES E À EUCARISTIA

VISITA A DOENTES E IDOSOS NAS CASAS A PARTIR DAS 10:30H

ENCONTRO CATEQUESE 18:00H  IGREJA MATRIZ

ENCONTROS/ CURSOS BIBLICOS EM ARRONCHES E ALEGRETE 20:30H

VENHA REZAR COM OS MISSIONÁRIOS!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

MISSÃO EVANGELIZADORA

  MISSÃO EVANGELIZADORA

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DIA 16/01- 4ª FEIRA

 REGUENGO  -MISSA,  TESTEMUNHO MISSIONÁRIO, UNÇÃO DOS ENFERMOS ( NO LAR) ÀS 16:30H

VISITA A DOENTES E IDOSOS NAS CASAS A PARTIR DAS 14:30H

CONFISSÕES NA IGREJA

ARRONCHES- LAUDES - 9:00H
                            MISSA - 17:30H

CONFISSÕES A SEGUIR ÀS LAUDES E À EUCARISTIA

VISITA A DOENTES E IDOSOS NAS CASAS A PARTIR DAS 10:30H

ENCONTRO CATEQUESE 18:00H  IGREJA MATRIZ

ENCONTROS/ CURSOS BIBLICOS EM ARRONCHES E ALEGRETE 20:30H

VENHA REZAR COM OS MISSIONÁRIOS!

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Tu és Missão!

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DIA 15/01- 3ª FEIRA

 DEGOLADOS -MISSA,  TESTEMUNHO MISSIONÁRIO, UNÇÃO DOS ENFERMOS ( NO LAR) ÀS 16:30H

VISITA A DOENTES E IDOSOS NAS CASAS A PARTIR DAS 14:30H

CONFISSÕES NA IGREJA

ARRONCHES- LAUDES - 9:00H
                            MISSA - 17:30H

CONFISSÕES A SEGUIR ÀS LAUDES E À EUCARISTIA

VISITA A DOENTES E IDOSOS NAS CASAS A PARTIR DAS 10:30H

ENCONTROS/ CURSOS BIBLICOS EM ARRONCHES E ALEGRETE 20:30H

VENHA REZAR COM OS MISSIONÁRIOS!




segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Tu és Missão

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Em Ano Missionário Extraordinário, os Missionários  Franciscanos Capuchinhos, com o apoio do Pároco e colaboração das Irmãs de São José de Cluny, convidam- te a aprofundar o teu conhecimento da Bíblia e  fazer da Palavra de Deus a luz dos teus caminhos.

De 14 a 20 de Janeiro, junta- te a nós nos momentos de celebraçõa e formação bíblica  previstos para Arronches, Alegrete, Degolados, Reguengo, Mosteiros e Esperança, segundo o programa para esta Semana de Missão Evangelizadora,

VEM, PARTICIPA! Porque:


  • Desconhecer a Bíblia é desconhecer Jesus Cristo (São Jerónimo)
  • A Palavra de Deus é farol para os nossos passos e luz para os nossos caminhos! (Salmo 119, 105)
  • Cristo precisa de ti para levar o Evangelho até aos últimos confins da terra! ( Papa Francisco)



Só há missão quando encontramos Alguém que muda a nossa vida e deixamos que Ele crie em nós uma necessidade irrefreável de comunicar aos outros esse Amor, capaz de gerar novas relações entre os homens e de estabelecer esperança. Há missão quando o «enamoramento» com o Senhor Jesus nos leva a sentir o que Ele sente e a fazer o que Ele faz. 
 Amigo e amiga, por que esperas?
Se conheces, Jesus, anuncia-O. Não te limites a viveres uma fé «assim-assim». Como diz o Papa Francisco, “é feio ver um jovem estático, que vive, mas vive como um vegetal. Dão-me muita tristeza ao coração os jovens que vão para a reforma aos 20 anos! Sim, envelheceram cedo... É preciso VIVER, não «ir vivendo»” (21/6/2015).
 Amigo, vive. 
Vive e empenha-te!

( Manuel Linda-  Presidente da Comissão Episcopal das Missões)


Ano  Missionário

«Todos, Tudo e Sempre em Missão»

...à luz de LUCAS, o Evangelista da Missão,
                               ...  e da BÍBLIA, Vida do Povo de Deus em Missão.

Segunda. feira .14, início dos Encontros / Cursos biblicos, em Alegrete e Arronches, pelas 20:30h.

DE Terça a Sábado em Arronches, 9:00h, Oração Liturgica de Laudes  (ou da manhã)

VENHA REZAR COM OS MISSIONÁRIOS!


domingo, 13 de janeiro de 2019

Festa do Batismo de Jesus



https://www.youtube.com/watch?v=lSdHn4UVwtE

A liturgia deste domingo tem como cenário de fundo o projecto salvador de Deus. No Baptismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projecto do Pai, Jesus fez-Se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado, empenhou-Se em promover-nos para que pudéssemos chegar à vida plena.
A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Animado pelo Espírito de Deus, Ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses esquemas não são os de Deus.
No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética veiculada pela primeira leitura: Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito, e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-se pessoa, identificou-Se com as fragilidades dos homens, caminhou ao lado deles, a fim de os promover e de os levar à reconciliação com Deus, à vida em plenitude.
A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projecto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.

“O céu abriu-se… O Espírito Santo desceu sobre Jesus… Do céu fez-se ouvir uma voz: Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus toda a minha complacência». O que aconteceu em Jesus aconteceu em cada um e cada uma de nós. Como Cristo, fomos baptizados; como a Ele, a voz do Pai nos disse: Tu és o meu filho amado, tu és a minha filha amada! Esta voz fala-nos sempre: ela recorda-nos a nossa dignidade de filhos e de filhas de Deus, ela envia-nos a gritar aos nossos irmãos: “Sois os bem-amados do Pai!” Nós que fomos enxertados no Espírito Santo, mas que temos medo do futuro, escutemos esta voz que nos diz: “Tu és o meu filho, tu és a minha filha, eu estou contigo, em ti pus toda a minha ternura!” Sejamos ternura, bondade e misericórdia para os outros…

(portal dos dehonianos)