sábado, 17 de outubro de 2020

Um dia houve alguém que nos resgatou do medo.





Um dia houve alguém que nos resgatou do medo. E rezando o Evangelho com a toda a Sua vida escreveu para cada um de nós: 

"Não tenhas medo. Não venho para te assustar, mas para te dar a conhecer o amor. Venho para que te sintas tremendamente amado. Venho para que sintas este meu amor no final de cada dia. No final de cada vitória e derrota que aconteça na tua história. Estarei contigo mesmo nos momentos em que te revoltes comigo e não saibas onde me encontrar.

Não tenhas medo. Não venho para te assustar. Quero apenas ficar mais próximo de ti. Acolhendo-te assim. Tal como és. Com essas tuas imperfeições que são para mim as mais belas obras de arte. Venho para caminhar contigo. Lado a lado. Deixando que me encontres em tudo e em todos. Sem pressas. Sem rituais predefinidos. Quero apenas que me deixes fazer parte da tua vida e que me leves a todos os teus recantos.

Não tenhas medo. Não venho para te assustar. Deixa-me apenas mostrar-te o quão grandiosa pode ser a tua vida. Vem descobrir o que te espera para além daquilo que vês e sentes. Entra comigo neste mistério da vida e da fé e dar-te-ei a conhecer um reino costurado pelas maravilhas do bem, do bom e do belo. Vem comigo e serás perito a andar sobre as águas de tantas e tantas vidas.

Não tenhas medo. Não venho para te assustar. Deixa-me apenas revelar-te este Deus-Pai com entranhas de Mãe. Não me interessa por onde andaste, nem o que foste. Quero-te à mesma com a certeza de que tudo será melhor. Venho para que através de mim te encontres autenticamente.

Não tenhas medo. Não venho para te assustar. Vem. Vê!

Não tenhas medo. Não venho para te assustar. Deixa-me amar-te!

Assino-te com toda a minha vida. Daquele que sempre te ama,
                                                                                                                       JC.”

Um dia houve alguém que nos resgatou do medo. Não descansou enquanto toda a Sua vida não ficasse marcada nas linhas da nossa vida. E com os Seus gestos e palavras deixou-nos, assim, a maior carta de amor alguma vez escrita!


Emanuel António Dias

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