Alguma vez olhaste para as tuas mãos? Quero dizer, se olhaste com olhos de ver? Hoje, olha para elas, vira as palmas para cima e para baixo. Pára e pensa, um momento sobre como as tuas mãos te tem servido através destes anos. As tuas mãos ainda que enrugadas, secas, débeis, tem sido as ferramentas que tens usado toda a tua vida para alcançar, pegar e envolver. Elas tem posto comida na tua boca e vestido o teu corpo. Quando criança, a tua mãe ensinou-te a junta-las em oração. Elas ajudam a calçar os teus sapatos e a apertar os cordões. Estiveram sujas, esfoladas, ásperas, entrelaçadas e dobradas. Foram, talvez, decoradas com uma aliança, e mostraram ao mundo que estavas casada e que amavas alguém muito especial. Foram inábeis quando tentavas embalar o teu filho recém-nascido. Elas tremeram quando enterraste os teus pais e quando estavas na igreja no casamento dos teus filhos. Elas tem coberto o teu rosto, penteado o teu cabelo e lavado todo o teu corpo. E, até hoje, essas mãos ajudam-te a sentar e a levantar e, ainda se juntam a rezar. Essas tuas mãos tem as marcas de onde estiveste e da dureza da tua vida. Mas, o mais importante, é que são essas tuas mãos que Deus tomará nas Suas, quando te levar á sua presença. Na verdade, as nossas mãos são uma benção. Por isso, cada vez que uses as tuas mãos pergunta-te se estás a fazer bom uso delas. E, sempre que a tua consciência responder que estás a usar as tuas mãos para praticar o bem, trabalhar honestamente, que dão carinho e amparo a quem necessita, vais sentir-te em paz. E é essa paz que eu te desejo neste novo ano e que aprendamos a agradecer a Deus todos os dias o dom da vida. Há somente o hoje, o agora, e este é o teu momento com Deus. Um dia muito feliz para todos com Deus no coração.
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