segunda-feira, 3 de março de 2025

«…realizará a palavra da Escritura.»




Morremos quando as nossas palavras

são o oposto dos nossos gestos.

Morremos sempre que prometemos fazer algo e, na verdade,

não temos tempo para cumprir a promessa.

Morremos ao abrir a nossa boca para defender belas palavras,

como: perdão, amor, justiça, paz, caridade, humildade…

e somos rancorosos,

espalhamos a cobiça,

exercemos a injustiça,

partilhamos a mentira,

guardamos cada cêntimo

e embebedamo-nos com o orgulho desmedido.


Somos cegos a guiar outros cegos…

Somos árvore seca…

Somos tesouro de latão.


Esquecemo-nos que o único que vê o nosso coração é Deus!

Aquele que nos conhece desde o seio materno…

Não se ilude… nem se engana.


Esta é a verdade do meu barro:

os meus pensamentos são inúteis e as minhas palavras são omissões.

As minhas mãos batem no peito só para que os olhos do vizinho vejam.


O que faz bater o teu e o meu coração?


Hoje, Senhor Misericordioso,

de joelhos perante o Sacrário… olhar fixo no chão… e profundamente envergonhada…

quero louvar-Te pela Tua Palavra que nunca me abandona…

Pela Boa Nova que me faz ser Peregrino de Esperança…

Pelo Evangelho que me dá o alento para levar Jesus a Todos e Todos a Jesus…


Na certeza de que toda a Tua Palavra se fez carne em Cristo,

quero louvar-Te, porque semeias no meu coração a bondade e a Fé…

Porque ainda acreditas em mim…

Porque me queres para ser estrela no mundo,

ostentando a Palavra da Vida.



Liliana Dinis,




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