terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Sorria sempre

Novas bem-aventuranças para a Família


Novas bem-aventuranças para a Família

Temos de ousar interpretar o caminho da família, e da nossa família, em chave de bem-aventurança. Os anos passam, e com eles os acontecimentos, as estações diferenciadas, as múltiplas etapas que compõem a vida. Vamos sendo os mesmos e, simultaneamente, tornámo-nos outros. Gerimos um património afectivo feito de alegrias e esperanças, mas também de algumas feridas e embaraços. Pode até dar-se o caso de sentirmos que o edifício de uma inteira vida ameaça agora sucumbir. É preciso, por isso, que as bem-aventuranças venham em nosso socorro. A bem-aventurança experimenta-se quando permitimos que a força da graça reconfigure a fragilidade da vida. Ela tem a mesma natureza do amor, isto é, é dialógica, dual, tensional. É fruto da relação. É obra de uma aprendizagem espiritual permanente. 
José Tolentino Mendonça
Pontifícia Universidade Católica-Minas, Belo Horizonte, Brasil,

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Protocolo de cooperação para Instalação de Museu de Arte Sacra

Restauração do espólio de Arte Sacra e instalação de um museu na Igreja Matriz de Arronches avançam em acção conjunta entre Município e Paróquia.


A Igreja Matriz é um dos monumentos mais imponentes do concelho de Arronches. Como tal, e pelo elevado número de visitantes que recebe, merece apresentar-se nas melhores condições, mostrando todo o seu esplendor. Foi esta a linha que guiou todo o processo que resultou na assinatura de um protocolo entre o Município e a Fábrica Paroquial de Arronches.

Será então nos próximos tempos que a Igreja Matriz assistirá a uma remodelação do Coro (situado sobre a entrada principal), sendo o seu valioso espólio restaurado, dado que se encontra em adiantado estado de degradação. Após o restauro das peças de Arte Sacra, estas serão devidamente expostas no Museu que será também ele instalado na Matriz arronchense.

Esta remodelação vem acrescentar valor a uma Igreja que é Património Nacional desde o ano de 1922, significando um aumento do número de visitantes ao concelho de Arronches, o que por sua vez trará benefícios para a economia local. A assinatura deste protocolo foi presenciada pela Presidente da Câmara Municipal, Fermelinda Carvalho e pelo pároco da vila de Arronches, Fernando Farinha.


Nossa vida se passa no tempo...

… que corre, que desliza como água por entre nossos dedos


Tudo passa. Há, é verdade, tempo para tudo. Urgente, no entanto, viver intensamente o momento presente. Há o tempo do trabalho e do descanso. Não se haverá de exagerar nem no descanso, nem no trabalho. Descansar demais pode querer dizer indolência e preguiça e trabalhar demais leva ao estresse e ao desequilíbrio interior.

Há o tempo de embalar a criança no berço, de cantar cantigas de ninar e há o tempo de comprar peras d’água e torradas para o avô que foi operado do estômago.

Há o tempo de arrumar bolsas e sacolas com tudo o que for necessário para passar uns dias na praia. Há o tempo de ficar em casa para que os filhos estudem as lições que foram sendo deixadas de lado.

Há o tempo de se ficar em silêncio lendo um salmo no canto da sala e o tempo de remexer a terra no quintal e mudar a terra dos vasos de gerânios.

Há o tempo de trabalhar, de lutar, de fazer horas extras e pensar em economias.

Há o tempo de parar, tempo de rezar, de ouvir mais atentamente a voz do Senhor, tempo de jogar-se em seus braços. Há o tempo de pintar a casa, de limpar o quintal de fazer o bolo de nozes que todos apreciam e o tempo de parar, sentar, tomar um copo de água fresca. Há o tempo de nascer, crescer, perder os dentes de leite, de rir, de chorar, de namorar, de casar, de colocar um filho no mundo. Há o tempo de permanecer no centro da cena, de dar ordens e o tempo de retirar-se do palco, de esvaziar as gavetas.

Há o tempo de correr, de caminhar livre e apressadamente pelos caminhos dos parques e o tempo de andar devagar, bem devagar, com a ajuda de uma bengala.

É sempre tempo de amar, de levar em conta as pessoas que convivem connosco, em nossa casa, em nosso trabalho, em nossa comunidade de vida.

Para que alimentar ressentimentos? De que servem essas disputas tão tolas?

Por Frei Almir Ribeiro Guimarães
(Franciscanos)

domingo, 29 de dezembro de 2013

Por que o Papa Francisco fez tanto sucesso em 2013?

Papa Francisco

No começo de 2013, ninguém poderia imaginar que o Papa Bento XVI anunciaria sua renúncia, nem que seu sucessor, o Papa Francisco, viria do continente americano, e muito menos que este último seria eleito o “Homem do Ano” pela revista Time, ou que seria o assunto mais comentado no Facebook.
Em pouco mais de nove meses, o cardeal Jorge Bergoglio, que, aos 76 anos, já pensava em sua aposentadoria (lembremos que ele chegou de Buenos Aires para o conclave com passagem de ida e volta), tornou-se o homem mais influente do mundo.

Uma pesquisa realizada em inglês e espanhol nos EUA, publicada em 11 de Dezembro pelo Washington Post e pela ABC News, constata que a opinião pública do país nunca havia tido uma visão tão positiva da Igreja Católica: 62% dos americanos não católicos têm uma visão favorável do Papa.

O que o Papa Francisco fez para conquistar o coração de milhões e milhões de pessoas?

Na noite de 13 de Março, a eleição do Papa Francisco foi o evento mais importante do mundo, como documenta o Twitter: o anúncio da sua eleição gerou mais de 130 mil tuítes por minuto, no mundo inteiro.

Em poucos segundos, o inesperado Papa conquistou católicos e não católicos com o nome que escolheu (Francisco, como o Pobrezinho de Assis), com a simplicidade das suas palavras (começou com um “boa tarde”, saudação insólita para um papa) e pela humildade: antes de dar sua bênção, pediu que o povo o abençoasse e orasse por ele em silêncio.

O Papa não conquistou os corações com o que ele disse ou fez, e sim pela maneira como disse e fez cada coisa. Seu jeito de ser é que fez a diferença: um estilo carregado de gestos inesperados em um Bispo de Roma, mas profundamente coerentes com a essência do seu ministério. A capacidade de se relacionar, em poucos segundos, com os doentes, crianças, pessoas carentes que participam das audiências gerais faz de cada encontro público uma surpresa.

As pessoas ficam tocadas porque, nestes gestos, não vêem uma encenação, e sim um homem que vive o que diz e diz o que vive.

Um homem de Deus não é alguém que se afasta do mundo ou que o rejeita: pelo contrário, é alguém que vive entre os seus irmãos para se tornar carinho de Deus para cada um deles.
Esta dimensão de Francisco nasce da sua vida de oração.

O programa pastoral do Papa Francisco fundamenta todos estes gestos e eventos. Isso já ficou claramente sintetizado quando ele escolheu seu nome como pontífice.

Mas seu estilo pastoral ficou marcado sobretudo pela visita ao Brasil, de 22 a 29 de Julho. A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), segundo o Twitter, foi um dos eventos mundiais mais acompanhados naquele mês. Os três milhões de jovens reunidos em Copacabana entenderam que não existe melhor clube para se jogar que o de Deus.

A colectiva de imprensa na volta do Brasil era a grande oportunidade para criar armadilhas para o novo Papa.
As respostas de Francisco foram uma avalanche de confidências e verdades vindas espontaneamente do coração

Bergoglio superou as armadilhas. Ele mesmo acabou fazendo as perguntas que os comunicadores não se atreviam a formular. Seu estilo levou o Parlamento Europeu a declará-lo “Comunicador do Ano”.

Estes são os elementos que, a meu ver, explicam o “efeito Francisco”. Certamente, há outros, e por isso eu o convido a dar sua opinião também:

Como vê o Papa Francisco? Que reacções seus gestos e acções causam em você?
Jesús Colina  (http://www.aleteia.org)

sábado, 28 de dezembro de 2013

A Sagrada Família


N1302 s familia from Paroquia Arronches

Com Jesus, Maria e José Ainda no clima do Natal, a Igreja celebra a FAMÍLIA SAGRADA de Nazaré. Queremos também louvar e agradecer a Deus por todas as famílias que são sagradas, pois geram e cuidam da vida.

As leituras bíblicas fornecem indicações para nos ajudar a construir famílias felizes, que sejam espaços de encontro, de partilha, de fraternidade, de amor verdadeiro.

A Família é uma instituição em mudança ou já superada? A família é a célula base da Igreja e da sociedade, mas está passando por uma transformação profunda... É uma instituição divina, por isso permanente... Mas o modo de viver em família pode mudar através dos tempos.

Quais os valores básicos e permanentes na família? - Comunhão inter-pessoal de Amor e de Vida... O Amor fiel, único, exclusivo, totalizante e para sempre... Os Filhos não são vistos como propriedade ou bens adquiridos para o egoísmo possessivo de seus pais, mas como vida e prolongamento vital de um amor pessoal, que educa e orienta para a liberdade responsável. "A família é a fonte da vida e o berço da fé." (João Paulo II)
Comunidade aberta aos valores do mundo de hoje: A solidariedade, a responsabilidade, a fraternidade, e o compromisso com os direitos humanos... - Igreja doméstica: Só assim a família cristã testemunhará a fé, a esperança e a caridade. Uma igreja doméstica que contribui para a santificação do mundo, a partir de dentro, à maneira de fermento.

E a nossa família, como vai? (À moda antiga ou actual?)

A coragem de mudar

Muitas vezes impedimos que a vontade de Deus se realize em nossas vidas porque não aceitamos que nossos projetos sejam alterados

Chegamos ao final de mais um ano.Há poucos dias, celebramos o Natal do Senhor. Tempo forte de reflexão e mudança de vida. Como você viveu sua fé durante todo este ano? Foi um ano muito exigente para você? Ou os meses passaram muito rápido que você nem se deu conta? Também pode ser que você esteja dando graças por acabar este ano, na esperança de que 2014 seja muito melhor.

O evangelho de Mateus (1, 18-24) mostra como a novidade do nascimento de Jesus pegou José de surpresa. Sem conseguir entender o que se passava, ele deixa que sua humanidade reaja na defensiva e toma a decisão de obedecer ao anúncio do anjo: “Quando acordou José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa”. José teve a coragem de mudar!

Muitas vezes impedimos que a vontade de Deus se realize em nossas vidas porque não aceitamos que nossos projectos sejam alterados, que nossas decisões não sejam respeitadas e até brigamos com Deus, quando Ele não nos obedece. Como se até Deus tivesse que nos consultar para saber se pode ou não mudar os projectos que tínhamos feito para a nossa vida ou para este ano que chega ao fim. José foi dócil, aceitou livremente que os rumos de sua vida fossem conduzidos por Deus.


Pode ser que na sua avaliação de vida, em 2013 tenha brigado com Deus e com todo mundo para que a sua opinião e as suas decisões fossem soberanas. Entretanto, os acontecimentos e fatos da sua história o conduziram por outros caminhos. Contra aquilo que não podemos mudar, resta-nos acolher! Veja que não estou convidando-o a um conformismo passivo. Porém, existem muitas situações que são maiores do que nós! São José não poderia ser obstáculo para o nascimento de Cristo, então acolheu aquela realidade e foi feliz.

A maturidade humana e cristã não reside no fato de atingirmos certo nível de crescimento onde jamais precisaremos reavaliar a vida e abraçar as novidades que nos visitam (algumas muito boas, outras não tão agradáveis). São José está no evangelho nos ensinando que ser capaz de ponderar, de pensar duas vezes antes de agir é virtude e não fraqueza. Agir no calor dos problemas sempre gera mais problema. Pensar, meditar e ouvir Deus cria o espaço necessário para uma resposta nova aos desafios que a vida nos traz.

Ajudados pela intercessão de São José, façamos nestes dias do último mês de 2013 uma reavaliação da nossa vida e das decisões que planeamos tomar e deixemos que a luz do Cristo que nasce revele os melhores caminhos. Você não está sozinho (a), Ele está com você: Emanuel – Deus connosco!

Por Padre Fabrício Andrade                                                                                
(blog.cancaonova.com/padrefabricio)                                                                                                                                     

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Ser cursilhista...

Desejar o céu



Não admira que o nosso modo de viver se dê mal com a proposta cristã

O nosso tempo vive de mínimos. Viver com “um mínimo de entendimento” significa procurar viver pacificamente, sem problemas. E é, também, a forma de cada um viver numa suposta “normalidade” e, ao mesmo tempo, não ser incomodado por ninguém: cada um vive como quer e ninguém se deve preocupar. Aliás, esse modo de viver é olhado como “civilizado”. Doutros tempos (supostamente menos civilizados) ficaram as lembranças da preocupação com o outro que vive ao lado, as relações de vizinhança e proximidade. Mas este tempo de mínimos é, também, o modo de construir pouco, de não deixar marcas, de sobreviver, de aceitar a mediocridade, de não arriscar qualquer transformação. Nem sequer é sensatez, é simples falta de vontade. É certo que existem ainda alguns heróis, alguns magnatas que construíram impérios de curta duração, jogadores de futebol que passados alguns anos caem no esquecimento, estrelas do espectáculo que conseguem um ano de fama. Mas são poucos, e as suas construções depressa desmoronam, arquivadas hoje em velhos computadores mais ou menos irrecuperáveis.

Não admira que o nosso modo de viver se dê mal com a proposta cristã. É que aqui encontramos a “medida alta”, aquela que não nos vem do homem que procura Deus mas do Deus que procura o Homem, que se faz Homem com um único objectivo: dar a todos a possibilidade de viver a vida divina. Nem sequer é a “medida alta” — é a medida máxima. Não nos confrontamos com homens bons, nem sequer com heróis: apenas o céu é a medida, a meta.

Tudo isto seria uma razão para desistir do cristianismo: o objectivo parece grande demais para cada um e para todos. Humanamente, parece ter mais a ver com loucura ou sonhos utópicos. Só que o Amor de Deus ultrapassa essas barreiras e, ao contrário daquilo que acontece com os sonhos e as ideias humanas, vai transformando não um mas muitos - uma multidão imensa que ninguém consegue contar - à medida daquele que é o Deus feito Homem: Jesus de Nazaré. Desejar o céu não é utopia: é a vida que Deus nos oferece em cada dia que passa. Essa é a razão da nossa alegria.


Por D. Nuno Brás
(Voz da Verdade)

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O Bem que faz hoje....



O bem que você faz hoje

LITANIA DO NATAL




LITANIA DO NATAL

A noite fora longa, escura, fria.
Ai noites de Natal que dáveis luz,
Que sombra dessa luz nos alumia?
Vim a mim dum mau sono, e disse: «Meu Jesus…»
Sem bem saber, sequer, porque o dizia.

E o Anjo do Senhor: «Ave, Maria!»

Na cama em que jazia,
De joelhos me pus
E as mãos erguia.
Comigo repetia: «Meu Jesus…»
Que então me recordei do santo dia.

E o Anjo do Senhor: «Ave, Maria!»

Ai dias de Natal a transbordar de luz,
Onde a vossa alegria?
Todo o dia eu gemia: «Meu Jesus…»
E a tarde descaiu, lenta e sombria.

E o Anjo do Senhor: «Ave, Maria!»

De novo a noite, longa, escura, fria,
Sobre a terra caiu, como um capuz
Que a engolia.
Deitando-me de novo, eu disse: «Meu Jesus…»

E assim, mais uma vez, Jesus nascia.

José Régio


Que a exemplo da Virgem, Mãe de Deus e nossa Mãe, sejam quais forem as circunstâncias, celebremos  um Natal transbordante de Alegria.

Orfeão de Portalegre- É Natal

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Então é Natal !



Então é Natal !.Padre Marcelo Rossi (voz)

NATAL

 QUE CADA UM POSSA SENTIR NESTE MOMENTO,
A PRESENÇA DE DEUS, DA PAZ, DO AMOR E DO PERDÃO,
EM CADA CORAÇÃO, EM CADA FAMÍLIA, EM CADA LAR

Aos Paroquianos de Arronches, Degolados, Esperança e Mosteiros, 
Votos de um Santo Natal, com as maiores bençãos de Deus.

Um Santo e Feliz Natal

Pe. Fernando Farinha

Mensagem de Natal - Celine Dion


Mensagem de Natal_Celine Dion_So this is Christmas

Quisera, Senhor, neste Natal, armar uma árvore
dentro do meu coração e nela colocar os nomes
de todos os meus amigos. Reais ou virtuais.


UM FELIZ NATAL E ANO NOVO TAMBÉM, A TODOS COM JESUS NO CORAÇÃO. NÃO SOMENTE HOJE MAS TODOS OS DIAS DE SUAS VIDAS. UM ABENÇOADO 2014.

Nasceu,já nasceu



Orfeão de Portalegre em Concerto de Natal

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Noite de Paz


Franz Grüber - Stille Nacht (Silent Night)
Música clássica de Natal, tradicionalmente tocada durantes as novenas, ceias e missas de Natal

FELIZ NATAL

Natal Religioso

O que é Natal para você?

O que é NATAL para você?     
                                       
Alguns me responderiam que é uma festa de final de ano, outros diriam até que é uma comemoração do nascimento de CRISTO!

Mas de que vale admirar um ser tão maravilhoso e não ter a capacidade de querer tornar-se semelhante a ele?

A maioria de nós, desfruta de uma ”CEIA” de Natal, somos aconchegados e acalorados pelo Espírito ”FESTIVO” do Natal!

Mas será que nós realmente pensamos em nossos semelhantes como imaginamos?

Será que a imagem que transmitimos à sociedade reflecte aquilo que realmente somos?

Muitos passam FOME no Natal, e enquanto estamos cheios de ‘ESPÍRITO’, esses passam FRIO também!

Quantos de nós, no Natal, lembramos desses ainda que numa simples e humilde prece?

É isso mesmo meus amigos, Natal não só para festejar, Natal para reflectir…

Que este ano, o ”ESPÍRITO DE NATAL” não se perca apenas em vaidades, pedidos e comemorações, mas que ele possa ser elevado ao verdadeiro propósito do Natal, ”Amar ao próximo assim como JESUS nos amou”, este é o verdadeiro ensinamento do ”SALVADOR”.

Menino JesusTenha um Feliz Natal, um Próspero ANO NOVO e uma IMENSA vontade de mudar…                                                              


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A irmã Conceição partiu


Irmã Maria da Conceição Martins             
    Imagem




Maria da Conceição Martins nasceu a 27 de Setembro de 1952 na Freguesia de Navais, Concelho da Póvoa de Varzim na família constituída por seus pais, David da Silva Martins e Gracinda Gomes de Faria. Foi a primeira de 17 filhos, mas alguns faleceram quase no final da gestação, pois viviam-se tempos de pobreza e de fome. Outros faleceram em tenra idade. Como era a mais velha, bem cedo assumiu a responsabilidade nos trabalhos do campo e da casa e ajudando a criar os irmãos. Aos 15 anos foi convidada para ser catequista na paróquia.

Aos 18 anos sente o chamamento do Senhor, que vai discernindo e amadurecendo. Finalmente chega ao Noviciado da Congregação de S. José de Cluny, em Braga, após o contacto com uma das Irmãs. Faz profissão religiosa em Setembro de 1980.
Após a Profissão, é enviada para o Colégio Santa Maria, em Torres Novas, onde estuda, é catequista e se dedica no Colégio. Em 1991 segue para o Colégio Rainha Santa Isabel, em Coimbra como professora de Educação Moral e Religiosa Católica. Em 1993 é no Colégio Nossa Senhora da Paz, em Anadia, que vai prosseguir a sua missão de professora de EMRC e dedica-se também à pastoral vocacional.

Em 1998 é enviada como superiora para a Comunidade de Alcobaça, sendo também directora do Centro de Bem Estar Social e catequista.

Em Setembro de 2004 vai dedicar-se no Lar da Mãe de Deus, em Ponta Delgada – Açores, como Superiora da Comunidade e coordenadora do Lar.

Em Setembro de 2009 volta para Alcobaça, exercendo as mesmas funções que anteriormente.

Em Outubro de 2012, tem o seu último envio para a comunidade de Arronches, onde é superiora da Comunidade e se dedica na pastoral paroquial.

Há vários anos que a Irmã Conceição tem problemas de saúde. Nestes últimos tempos ao seu estado de saúde alterou-se rápida e gravemente, e após cerca de 3 meses de hospitalização, chega a hora da partida. O Senhor recomenda que há que estar preparado pois não sabemos o dia nem a hora em que Ele vem.
E assim partiu a Irmã Conceição, após um percurso de vida de 61 anos. Era uma Irmã alegre, com bom humor, sempre bem-disposta e feliz, apesar do sofrimento. Que o Senhor a acolha na Sua paz.

Em nome da Província, agradeço a Deus e aos familiares o dom que a Irmã Conceição foi para nós.

Concerto de Natal

Junta de Freguesia de Assunção em colaboração com a Paróquia de Arronches, assinalou a época natalícia levando a efeito o tradicional Concerto de Natal.


O Concerto com a participação do Orfeão de Portalegre teve lugar neste domingo, dia 22 de Dezembro pelas 17h00, na Igreja de Nossa Senhora da Luz, com o seguinte reportório:

Riu , Riu , Chiu-------------------------------Anónimo (Sec. XVI)
Avé Maria ----------------------------------------------Bouzignac
Regina Coelli --------------------------------- D.Pedro de Cristo
Magnum Mistérium --------------------------D. Pedro de Cristo
Nasceu , Nasceu (Natal) -----------------Harm. F. Lopes Graça
Do Varão Nasceu a Vara (Natal) --------Harm. F. Lopes Graça
O Menino das Palhas (Natal) -------------Harm. F. lopes Graça
Natal Alegretense --------------------------Harm. A. Eustáquio
Natal D'Elvas (1) -------------------Harm. M. Sampayo Ribeiro
Natal de Évora .....---------------.....Harm. M.Sampayo Ribeiro
Ó Meu Menino ----------(Pias - Baixo Alentejo)-A. Cartageno
Linda Noite ------------------------Harm. Domingues Sequeira
En Belen Tocam a Fuego (Popular de Burgos) ------E. Cervera
Les Anjes Dans Nos Campagnes -----------------Natal/Sec. XV
Noite de Paz ---------------------------------------------J. Gruber
-Natal D´Elvas (2) -----------------Harm. M. Sampayo Ribeiro
- É Natal, É Natal



Fundado em 7 de Fevereiro de 1980, por iniciativa do Professor Joaquim Augusto de Brito Vintém, o Orfeão de Portalegre,  foi dirigido por Augusto Vintém desde a sua fundação até ao ano de 1982. De 1982 a 1984 é dirigido pelo Padre Tarcísio, voltando a ser dirigido por Augusto Vintém até ao ano de 1990.

Em 1990, os Professores Domingos Redondo e Joaquim Correia assumem a direcção musical e desde 1995 esta é da responsabilidade de Domingos Redondo.


Não fique triste no Natal!

Não pode haver tristeza onde se experimenta a alegria espiritual de sentir-se eternamente amado

                                     
Estamos vivendo intensamente o final do Advento, como ocasião propícia para celebrar o grande mistério do Natal. Iluminados pela luz da fé, sustentados pelo impulso da esperança, guiados pela Mãe da Esperança, motivados pelo amor para descobrir o rosto peculiar de cada um dos nossos irmãos necessitados, nossa condição de peregrinos é actualizada ao longo de quatro domingos de expectativa, escuta e compromisso.

Há muitas pessoas que, nestes dias natalinos, experimentam tristeza, nostalgia e depressão. Tristeza pela ausência de entes queridos; nostalgia pelo tempo passado; depressão por não querer, não saber nem poder compartilhar a alegria destes dias festivos.

Não pode haver tristeza onde se experimenta a alegria espiritual de sentir-se eternamente amado. Desta experiência brota a fonte da alegria perene. Os entes queridos que já não estão entre nós chegaram definitivamente à meta, que será para eles luz perpétua e descanso eterno no amor.

Não pode haver nostalgia onde se realiza uma manifestação de simplicidade, de pobreza e de entrega no humilde estábulo no qual Deus amanhece para a humanidade, para que a humanidade amanheça para um estilo de vida renovado. No Natal, o Senhor nos diz: Não tenha medo! Você não está sozinho!

Não pode haver depressão onde há solidariedade; onde todas as mãos são poucas para compartilhar; onde todas as vozes são necessárias para anunciar a Boa Notícia; onde todos os olhos são imprescindíveis para contemplar com estupor o nascimento do Filho de Deus; onde são necessários tantos gestos de fraternidade para valorizar a dignidade única de cada pessoa.

Existe uma alegria efêmera, repleta de pequenas luzes, pálido resplendor de outra alegria mais real, intensa e duradoura: a alegria que vem do encontro com o Senhor, Deus connosco, que nasce entre nós, por nós e para nós.

Há luzes que se apagarão. Mas há uma luz que não se extingue jamais. Uma luz que brilha em nosso interior e nos acompanha para sempre. Uma luz que nasce do encontro com o Deus vivo e toca cada um de nós no mais profundo.

Que admirável acontecimento! O Natal é um mistério de amor que nos envolve, nos penetra, nos fascina e nos transforma.

O Natal nos convida a sair ao encontro do Senhor que nasce humilde, simples, pobre, mas rico em misericórdia.

Quem se deixa transformar no Natal, adquire uma nova forma de ver, de ser e de viver.

No Natal, comemoramos o amor de Deus, que se faz solicitude concreta por cada pessoa. No Natal, agradecemos um desígnio de salvação que abraça toda a humanidade e toda a criação. No Natal, descobrimos que o Senhor é o nosso centro, o objectivo da nossa vida, a razão do nosso ser, nosso bem supremo, nossa alegria e nossa glória.

Feliz Natal!                                                                                     

(Artigo de Dom Julián Ruiz Martorell, publicado originalmente pelo SIC)

Bençãos nestas Festas

Mensagem de Natal de D. Antonino Dias

NATAL FELIZ
EM PAZ 

 E SOLIDARIEDADE

Quando festejamos o aniversário de alguém, estamos a celebrar o seu natal, o seu nascimento. Celebrar o 25 de dezembro como o Dia de Natal, é celebrar o Natal por excelência, o nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Senhor da História que veio ter connosco assumindo a condição humana. É um acontecimento mais que humano, é divino. Enviado pelo Pai, Ele veio estabelecer connosco uma aliança de amor, dando a vida por nós e apontando-nos caminhos novos para novas metas de ser e agir. Temos, por isso, motivos mais que suficientes para comemorar e festejar com sentimentos de gratidão, alegria e esperança, sem esquecer que o principal é sair de nós próprios e ir ao encontro de Jesus que se faz encontrado. É tentar perceber porque é que Ele se fez um de nós. É sentir a alegria de estar com Ele, de fazer festa com Ele, individualmente e em família, em casa e na comunidade cristã. Dificilmente se irá à festa de alguém se não se está em paz com ele e com os outros que lá se vão encontrar, alegre e festivamente. Celebrar o nascimento de Jesus reclama que cada um de nós esteja em paz consigo mesmo, uns com os outros e todos com Ele, sentindo a alegria de O dar a conhecer no que Ele é, disse e fez. Implica reconhecer Jesus no rosto dos outros, sobretudo daqueles que sofrem no corpo ou no espírito ou daqueles que são vítimas de prepotências humanas e de injustiças sociais: “o que fizerdes aos outros é a mim que os fazeis”, disse-nos Jesus. A “globalização da indiferença”, “a corrupção com aparências de bem”, a “exclusão social”, “a cultura de rejeição” dos idosos, indefesos e de quem não produz, o “escândalo mundial” que é a fome de uns por ganância de outros, são exemplos claros que fazem vir ao de cima quão longe estamos de saber receber Jesus Cristo na fé e na caridade para darmos testemunho da gloriosa esperança do Seu reino: reino de justiça, de amor e de paz.

Que o Ano de 2014 seja iluminado pela verdadeira Luz do Mundo que é Jesus Cristo, que cada família Lhe escancare as portas do lar e cada um de nós se converta e saiba reconhecê-l’O sobretudo na pessoa dos pobres, dos doentes, dos que sofrem ou são excluídos.
Feliz Natal e Bom Ano para todos.

 D.Antonino Dias

Bispo de Portalegre-Castelo Branco

sábado, 21 de dezembro de 2013

Peregrinação de Advento



Terceira semana do Advento, sábado: Noite

Um presente para pedir a Deus

Peço o dom da confiança, para que eu possa continuar a minha viagem para Deus mesmo quando a experiência de Deus está ausente.



Uma reflexão para o caminho

O que é que de imediato lhe vem à mente quando ouve a palavra «noite»? Uma cama confortável e um sono retemperador? Ou perigos escuros, gelados e ocultos? A resposta depende das suas circunstâncias. Se vive uma existência razoavelmente segura e previsível, é bem provável que seja a primeira. Se os seus dias são, por quaisquer motivos, vividos na precariedade, a segunda resposta pode estar mais próxima da sua experiência. Dado que um dos efeitos da peregrinação, como já vimos, é tornar os peregrinos menoss seguro do que é normal, é possível que ela faça com que a noite pareça mais desafiadora.

O místico espanhol S. João da Cruz popularizou a ideia da «noite escura da alma». Trata-se de um período na vida espiritual que pode ser passageiro ou durar décadas, como aconteceu com a Madre Teresa de Calcutá. Parece então que Deus está distante, inalcançável; e que a oração ou outras práticas espirituais não suscitam atração. João está convicto, contudo, de que Deus continua muito próximo de si, e a trabalhar consigo, durante esse tempo.

Ainda que possa não ser um místico, é inteiramente possível que tenha passado períodos em que Deus tenha parecido ausente. Pode ser mesmo o que está acontecer agora, neste tempo do Advento. O que fazer? O conselho daqueles que meditaram esse estado na oração é unânime. Continue simplesmente a ser fiel à procura de Deus na oração e viva uma existência baseada nele. O peregrino sabe que toda a noite tem o seu amanhecer, e este virá não importa o quanto frias, escuras ou desconfortáveis forem as horas que o precederam.

Palavras para a viagem

A Ti, que és Senhor até das trevas,
faço hoje minha a oração do cardeal Newman:  
«Luz terna, suave, no meio da noite,
leva-me mais longe».

P. Paul Nicholson
In An Advent pilgrimage, KM Publishing
Trad.: SNPC

O que é a bênção de Deus?

Não podemos confundir a bênção de Deus com o simples sucesso ou a falta de dificuldades

                                           
O Deus da nossa fé, proclamado por Jesus Cristo, é o Deus da aliança e da promessa. Ele garantiu encher de bênçãos todos aqueles que o amam. “Bendito o homem que confia no Senhor”, diz o profeta. “Vinde, benditos do meu Pai”, disse-nos depois Jesus.

Mas como podemos entender esta promessa de bênção que se repete com tanta frequência na Bíblia?

Muitas vezes, confundimos a bênção de Deus com o simples sucesso ou a falta de dificuldades. O maior questionamento que fazemos é por que temos problemas, se amamos o Senhor, se lutamos por viver em seus caminhos e oramos insistentemente dia e noite.

Existe um movimento religioso que nos fez acreditar que nada de ruim pode acontecer na vida de quem ama Deus e cumpre a sua vontade. Abusa-se da Palavra de Deus e se utilizam frases como “O sangue de Cristo tem poder” para pensar que, de maneira mágica, tal frase protegerá a pessoa contra tudo aquilo que costuma acontecer ao ser humano.

Mal utilizada, a Sagrada Escritura pode ser profundamente manipuladora e fazer-nos acreditar em coisas que ela supostamente quer nos dizer, como buscar protecção com o livro sagrado aberto no Salmo 91 na sala de casa.

Bênção e êxito não estão aparentados. Si tivéssemos de identificar os dois termos, então deveríamos concluir que Jesus não foi abençoado por Deus, já que sua obra foi um aparente fracasso aos olhos do mundo. E os que amam Deus também ficam doentes, têm dificuldades e morrem, mas não podemos afirmar que, por isso, não são abençoados pelo Senhor.

A bênção é entendida mais como o acompanhamento que Deus oferece, para que, em meio às tempestades, o barco da nossa vida chegue a porto seguro. É a certeza de que, ainda que o caminho possa ser tortuoso e cheio de obstáculos, ainda assim, aquele que ama a Deus e cumpre seus mandamentos, quando empreender algo, terá um bom final (cf. Salmo 1).

Deus não promete que o processo estará livre de dificuldades e dor, mas que o resultado final fará que sua glória se manifeste e sirva para o benefício da pessoa.

Não podemos pensar que o amor a Deus é um amuleto que nos protege contra tudo. O próprio espírito do mal quis enganar Jesus com a Sagrada Escritura quando citou o Salmo 91, segundo o qual Deus "ordenou aos seus anjos que guardem seus caminhos", e convidando-o a jogar-se do alto do templo. Deus abençoa os que o amam, guarda seus passos, mas não evita que haja dificuldades na vida.

Bênção de Deus não é ganhar na loteria, nem estar livre das batalhas. Bênção de Deus é saber com certeza que, haja o que houver, Ele sempre estará connosco para fortalecer-nos, não nos abandonará, não deixará que nossa vida naufrague na tempestade.

Bênção de Deus é descobrir que Cristo viaja connosco na mesma embarcação e, ainda que possa parecer que dorme, Ele vela pelo nosso bem-estar e nos motiva para que não caiamos na tentação de jogar-nos na água cada vez que sentimos que nossa existência se agita.

Bênção é a segurança de que Deus não sairá correndo, deixando-nos sozinhos quando nos encontramos em perigo. Talvez a bênção não desvie uma bala de nós, mas será capaz de fazer-nos compreender que, em meio à dor, aquele que atirou merece nosso amor e nosso perdão. A bênção talvez não prolongue a vida, mas nos ensinará a vivê-la melhor.

Enfim, a bênção de Deus não é uma magia que evita as coisas, mas amor que nos capacita para ser melhores filhos do Senhor e irmãos entre nós.

Juan Ávila Estrada  in( Aleteia)

Uma Virgem concebera


A1304 uma virgem_concebera from Paroquia Arronches

Na nossa preparação para o Natal, a Liturgia desse 4º Domingo do Advento nos apresenta duas figuras importantes, que colaboraram com Deus, na realização do Plano de Salvação: MARIA E JOSÉ.

A narrativa da situação de Maria e José não deve ser vista como uma descrição de fatos históricos, mas uma CATEQUESE sobre Jesus: - Jesus vem de Deus: sua origem é divina. Maria encontra-se grávida por obra do Espírito Santo. - Missão de Jesus: o nome "Jesus" significa "Javé salva". Ele mostra que vem de Deus com uma proposta de salvação.
O Evangelho nos apresenta DOIS MODELOS de disponibilidade: duas pessoas que tiveram dúvidas sérias sobre o Plano de Deus, mas plenamente disponíveis na realização desse Plano.
MARIA está sempre atenta aos apelos de Deus e responde com um "sim" generoso de total disponibilidade. Esse "sim" torna possível a presença salvadora de Deus no mundo. * Sou capaz de dizer "sim" todos os dias, de forma que, através de mim, Deus possa nascer no mundo e salvar os homens?
JOSÉ é um homem a quem Deus envolve nos seus planos misteriosos, mas que tudo aceita, numa obediência total a Deus. * Sou capaz de acolher os projectos de Deus, com a mesma disponibilidade e obediência a Deus? +
Com MARIA e JOSÉ... prepararemos o Natal ... - Se acolhermos a mensagem de Deus, acreditando nela, superando o medo e a dúvida...
in ( buscando novas águas)

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

REFLEXÃO / CONSOADA DE NATAL

MCC - MOVIMENTO DOS CURSILHOS DE CRISTANDADE
SECRETARIADO DIOCESANO DE PORTALEGRE/CASTELO BRANCO

Realizou – se, neste III Domingo do Advento e pelo 3º ano consecutivo em Gavião, mais uma “REFLEXÃO/CONSOADA DE NATAL”, organizada por este Secretariado e com a presença de mais de uma centena de cursilhistas, provenientes de diversas localidades desta Diocese.

Após o “Acolhimento”, a Presidente do Secretariado Diocesano, Lucília Miguéns, deu inicio aos trabalhos com palavras de saudação e de agradecimento a todos os presentes.

Informou ainda que recebeu uma mensagem do Diretor Espiritual do MCC nesta Diocese, Senhor Padre Adelino Cardoso, que se encontra em trabalho de missão na Guiné- Bissau.

A mesma foi lida na íntegra antes da Eucaristia, tendo sido alvo de um forte aplauso de emoção, não só de reconhecimento pelo seu trabalho, como também de amizade e saudade, mas acima de tudo pelo seu conteúdo profundo de humanismo e cristianismo.

De seguida, o Pároco de Gavião, Senhor Padre Cristiano, apresentou o tema “MARIA DE NAZARÉ E O SILÊNCIO”, a que se seguiu a partilha sobre o tema apresentado, tendo participado nessa reflexão, diversos cursilhistas, num debate bastante animado.

O tema era deveras interessante e o Padre Cristiano bem o animou através duma apresentação bastante clara e concisa.

Depois de apresentado o tema e sua reflexão, decorreu na Igreja Matriz de Gavião, a Eucaristia dominical a que se seguiu a consoada e um alegre e animado convívio musical e dançante, com o apoio de elementos do grupo coral de Gavião e sob a direção musical do Padre Cristiano antecedido de uma pequena dramatização apresentada pelos elementos do Secretariado.

Como se tratou também da data do aniversário natalício do nosso Bispo, D. ANTONINO DIAS – por impossibilidade de estar presente – e com a ajuda das novas tecnologias, tocou – se e cantou – se, em direto e para ele, o “Parabéns a você”.

Termino, recitando uma parte de um lindo poema dedicado à nossa MÃE do céu:

Tu és o sol num novo amanhecer!

Tu és o farol, a vida a renascer!

Maria! Maria! És poema de amor!

És minha mãe e mãe do meu Senhor!


Teu rosto puro e lindo,

É luz de um novo dia,

É espaço infinito

De amor, paz e alegria

UM SANTO NATAL para toda a “família do MCC”, são os votos do Secretariado Diocesano e de todos os cursilhistas presentes nesta jornada!
José Gravelho



Vem, Senhor Jesus



"Desejo que sejam como uma flor que floresce no Natal por Jesus, uma flor que não cesse de florir quando findar o Natal. Desejo que os corações de todos estejam como os dos pastores (de Belém) diante de Jesus".

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Peregrinação de Advento

Terceira semana do Advento, quinta-feira: Providência


Um presente para pedir a Deus

Peço para ser capaz de experimentar com mais plenitude a providência de Deus na generosidade dos outros e na abundância da natureza.


Uma reflexão para o caminho

Começar uma longa viagem sem dinheiro, seguro de saúde, reservas de hotel, telemóvel ou cartão multibanco será uma decisão irresponsável? Há cinco séculos, quando Inácio de Loyola decidiu que esta seria uma das experiências de teste a que os candidatos à sua ordem religiosa se deviam submeter, os críticos pensavam da mesma maneira - e hoje continua a ser assim. No entanto, tendo enviado pessoas desta maneira nos últimos sete anos, e tendo eu próprio feito esta peregrinação como parte da minha formação jesuíta, descobri que ela é uma das mais fortes experiências da providência que é possível ter.

A providência é a crença de que Deus vai proporcionar o que é preciso para aqueles que nele confiam. Deus não impede os peregrinos de apanharem bolhas nem garante que não vão ter frio, ficar molhados ou não terem o que comer, tal como, numa escala maior, Deus não intervém diretamente para prevenir a guerra, fome ou desastres naturais. Mesmo assim, as pessoas de fé confiam que Deus vai, no fim, providenciar o que precisam, mesmo quando essa confiança é dificilmente conquistada e perante muitas evidências em contrário.

Na maior parte dos casos, os noviços jesuítas não encontram o maná no deserto nem são alimentados por corvos. A maior parte do que eles precisam é oferecido pela generosidade daqueles que encontram ao longo do caminho, ou é obtido pelo recurso aos dons e talentos que Deus lhes deu - dons que, por vezes, nem sequer imaginavam que possuíam. Mas isto é também consistente com um Deus que age na vida de todos os dias, e através daqueles com quem nos encontramos e vivemos, para responder às nossas necessidades. Nesta altura da sua vida, em que situações é que está mais consciente do cuidado de Deus por si?

Palavras para a viagem

Deus providente,
Sei que tudo o que tenho vem de ti.
Ajuda-me a experimentar esta certeza com confiança jubilosa
e afasta-me da angústia da necessidade.

P. Paul Nicholson
In An Advent pilgrimage, KM Publishing

Papa: no Natal Deus torna-se como um de nós

Que Maria, Mãe de Jesus e nossa, nos alcance a graça de fazermos chegar a todos a nossa bondade e generosidade

As audiências gerais durante o Inverno em Roma normalmente decorrem na Sala Paulo VI, mas este ano com o maior afluxo de peregrinos a Roma que querem saudar o Papa Francisco e, não obstante o frio, estas audiências continuam a ser na Praça de São Pedro. Hoje o Papa Francisco na sua catequese abordou o tema do Natal de Jesus que é a razão da nossa esperança:

“Deus está conosco e confia ainda em nós! Deus vem habitar com os homens, escolhe a terra como sua morada para estar junto com o homem e fazer-se encontrar lá onde o homem passa os seus dias na alegria e na dor.”

“O Natal de Jesus é a manifestação de que Deus se colocou de uma vez por todas da parte do homem, para salvar-nos, para nos erguer do pó das nossas misérias, das nossas dificuldades e pecados.”

O Santo Padre afirmou assim que o mistério do Natal ensina-nos que, se Deus não quis revelar-Se como Alguém que olha do alto e domina o Universo, mas antes humilha-Se e desce à terra pequenino e pobre, então, para nos parecermos com Ele, não devemos colocar-nos acima dos outros mas humilhar-nos, pôr-nos ao seu serviço, fazer-nos pequenos com os pequenos e pobres com os pobres.

O Natal ensina-nos também – continuou o Papa Francisco - que se Deus, por meio de Jesus Cristo, se envolveu com o homem até Se tornar um de nós, então tudo o que fizermos a um irmão, é a Ele que o fazemos, como o próprio Jesus nos ensinou: «Sempre que alimentastes, acolhestes, visitastes um destes meus irmãos mais pequeninos a Mim mesmo o fizestes».

Que Maria, Mãe de Jesus e nossa, nos alcance a graça de fazermos chegar a todos a nossa bondade e generosidade. Assim – continuou o Santo Padre - seremos um reflexo da luz de Jesus, que continua a irradiar, da gruta de Belém, para o coração das pessoas, oferecendo alegria e paz.

No final da audiência o Papa Francisco saudou e abençoou também os peregrinos de língua portuguesa nomeadamente os fiéis brasileiros vindos de Chapecó. Ouçamos as palavras do Santo Padre em italiano e a tradução que logo a seguir foi feita em português pelo Monsenhor Ferreira da Costa na Praça de São Pedro:

“Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha cordial saudação para todos, em particular para os fiéis brasileiros de Chapecó, com votos de um santo Natal repleto de consolações e graças do Deus Menino. Nos vossos corações, famílias e comunidades, resplandeça a luz do Salvador, que nos revela o rosto terno e misericordioso do Pai do Céu. Ele vos abençoe com um Ano Novo sereno e feliz!”

(Natal)
Fonte: Rádio Vaticano

Ave Maria



Daniela de Santos Ave Maria live

Seja qual for o instrumento utilizado para tocar Ave Maria, a sua harmonia soberba e ao mesmo tempo comovente, são inigualáveis.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Novena de oração pela paz

Portugal: Fundação pontifícia promove novena de oração pela paz na República Centro-Africana

Lisboa, 17 dez 2013  – A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) promove a partir de hoje uma novena de oração por causa da “situação dramática” que se vive na República Centro-Africana, em conjunto com católicos desse país.
“Esta novena é uma homenagem aos sacerdotes, religiosos/as e a tantos leigos que acolheram, sobretudo nas paróquias, centenas de milhares de pessoas durante estes dias em Bangui para protegê-los, alimentá-los, ajudá-los, partilhar as suas dores e rezar com eles, semeando paz e esperança”, refere o secretariado da AIS em Portugal, que se associa à iniciativa internacional, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
Na introdução a esta novena, o bispo de Bangassou, D. Juan Aguirre, escreve que “um povo não pode viver se alimentar durante toda a sua vida o ódio no seu coração”.
Desde setembro, calcula-se que cerca de 400 mil pessoas tenham abandonado as suas casas em consequência da violência que grassa no país.
Segundo a AIS, os cristãos tornaram-se “um dos alvos principais” do conflito, falando em “relatos de uma violência impressionante, com pessoas mutiladas, torturadas, mortas a sangue-frio”.
No último mês de outubro, numa audição no Conselho para os Direitos Humanos da ONU, em Genebra, D. Dieudonné Nzapalainga, arcebispo de Bangui, advertia que “a República Centro-Africana é um barril de pólvora“, pedindo, por isso, a intervenção urgente da comunidade internacional.
Falando em “crimes contra a humanidade” o prelado fez então um retrato do “caos que se criou com a chegada ao poder dos rebeldes Seleka”, que pretendem instaurar um regime islâmico no país.
“As pessoas são mortas, as casas incendiadas e as mulheres violadas pelos rebeldes”, disse.
A novena de oração, que se estende até ao dia de Natal, “pretende contribuir para se superar o ódio e restabelecer a paz neste país africano”, refere a fundação AIS.
OC

Notícia-Post:
Agência Ecclesia-(Ecclesia).

A Virgem da espera

Na feliz subordinação de Maria a Cristo e na necessária união com o mistério da Igreja, Advento é o tempo da Filha de Sião

É o tempo mariano por excelência do Ano litúrgico. Paulo VI expressa isso com toda autoridade na Marialis Cultus, nn. 3-4. Historicamente a memória de Maria na liturgia surgiu com a leitura do Evangelho da Anunciação antes do Natal naquele que, com razão, foi chamado o domingo mariano pré -natalício
.Hoje o Advento recupera plenamente este sentido com uma serie de elementos marianos da liturgia, que podemos sintetizar da seguinte maneira:

- Desde os primeiros dias do Advento há elementos que recordam a espera e a acolhida do mistério de Cristo por parte da Virgem de Nazaré.
- a solenidade da Imaculada Conceição se celebra como “preparação radical à vinda do Salvador e feliz principio da Igreja sem mancha nem ruga (“Marialis Cultus 3).
- dos dias 17 a 24 o protagonismo litúrgico da Virgem é muito característico nas leituras bíblicas, no terceiro prefácio de Advento que recorda a espera da Mãe, em algumas orações, como a do dia 20 de Dezembro que nos traz um antigo texto do Rótulo de Ravena ou na oração sobre as oferendas do IV domingo que é uma epíclesis significativa que une o mistério eucarístico com o mistério de Natal em um paralelismo entre Maria e a Igreja na obra do único Espírito.
Em uma formosa síntese de títulos. I. Calabuig apresenta nestas pinceladas a figura da Virgem do Advento:

- é a “Cheia de graça”, a “bendita entre as mulheres”, a “Virgem”, a “Esposa de Jesus”, a “serva do Senhor”.
- é a mulher nova, a nova Eva que restabelece e recapitula no desígnio de Deus pela obediência da fé o mistério da salvação.
- é a Filha de Sião, a que representa o Antigo e o Novo Israel.
- é a Virgem do Fiat, a Virgem fecunda. É a Virgem da escuta e acolhe.

Em sua exemplaridade para a Igreja, Maria é plenamente a Virgem do Advento na dupla dimensão que a liturgia tem sempre em sua memória: presença e exemplaridade. Presença litúrgica na palavra e na oração, para uma memória grata d' Aquela que transformou a espera em presença, a promessa em dom. Memória de exemplaridade para uma Igreja que quer viver como Maria a nova presença de Cristo, com o Advento e o Natal no mundo de hoje.

Na feliz subordinação de Maria a Cristo e na necessária união com o mistério da Igreja, Advento é o tempo da Filha de Sião, Virgem da espera que no “Fiat” antecipa o Marana thá da Esposa; como Mãe do Verbo Encarnado, humanidade cúmplice de Deus, tornou possível seu ingresso definitivo, no mundo e na história do homem.

(Shalom)

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Peregrinação de Advento





Terceira semana do Advento, terça-feira: Companheiros - Maria e José

Um presente para pedir a Deus


Peço o dom de conhecer com mais pormenor este marido e sua mulher que foram responsáveis pela educação de Jesus

Uma reflexão para o caminho

Uma jovem mulher na fase final da gravidez e o seu novo marido têm de realizar uma longa viagem até uma desconhecida e lotada cidade, onde não têm qualquer garantia de alojamento ou acolhimento. Mesmo hoje, não conseguimos imaginar fazer uma viagem nessas condições. Porém, Maria e José sentiram que não tinham opção. Esta decisão pode parcialmente ser atribuída ao censo romano, que não previa excepções. Mas sobretudo ambos deixaram-se guiar por Deus, mesmo quando não compreendiam plenamente o que estava a acontecer.

Uma concepção elementar do discernimento cristão pode dar como simples a tarefa de descobrir a vontade de Deus na minha vida. Umas poucas técnicas de oração, alguma atenção, e eis que estou perfeitamente elucidado sobre o que Deus quer para mim, e porquê. Infelizmente (ou talvez felizmente), a vida real é muito mais complexa. Na maior parte do tempo o meu discernimento mostra-me, na melhor das hipóteses, os passos que devo dar no imediato, oferecendo apenas um vislumbre nebuloso da perspectiva total. Como companheiros da minha viagem, uma das lições que Maria e José me podem ensinar é a da confiança.

Como descreveria a percepção do chamamento que Deus lhe está a fazer agora, ou na sua actual fase da vida em geral? Que partes desse chamamento, se as há, parecem relativamente evidentes para si? Que partes são menos claras e apelam à sua confiança? Há alguns aspectos da sua vida em que não faz a mínima ideia do que Deus anda a fazer? Se sim, consegue oferecê-los a Deus e pedir-lhe uma perspectiva mais límpida?

Palavras para a viagem

Jesus, filho de Maria,
ao acompanhar na minha imaginação
José e Maria no seu caminho de Nazaré para Belém,
ajuda-me a conhecer melhor a sua confiança em Deus,
e faz com que seja mais profunda a minha própria confiança.

P. Paul Nicholson
n An Advent pilgrimage, KM Publishing

Parabéns, Papa Francisco!


Hoje, dia 17/12 é aniversário do nosso tão querido e amado Papa Francisco!!

Que ele continue sendo iluminado por Deus para conduzir a verdadeira Igreja de Cristo nos tempos tão conturbados de hoje.
Que a cada dia mais ele faça jus ao título que lhe foi dado, O Papa de Todos.

Que esse sorriso sempre estampado em sua face, seja a serenidade para o mundo agitado.
Que Deus ainda lhe conceda muitos anos de vida, ó Papa tão amado por todos!!

CRISTO CONTA COM VOCÊ!!

Santo do dia: São Lázaro

Santo do dia: São Lázaro

A Igreja, neste tempo do Advento, se prepara para celebrar o aniversário de Jesus e se renova no desejo ardente de que Cristo venha pela segunda vez e instaure aqui o Reino de Deus em plenitude. Sem dúvida estão garantidos para este reinado pleno, que acontecerá em breve, os amigos do Senhor.

Hoje vamos lembrar um destes amigos de Cristo: São Lázaro. Sua residência ficava perto de Jerusalém, numa aldeia da Judéia chamada Bethânia. Era irmão de Marta e de Maria. Sabemos pelo Evangelho que Lázaro era tão amigo de Jesus que sua casa serviu muitas vezes de hospedaria para o Mestre e para os apóstolos.

Lázaro foi quem tirou lágrimas do Cristo, quando morreu, ao ponto de falarem: “Vejam como o amava!”. Assim aconteceu que, por amor do amigo e para a Glória do Pai, Jesus garantiu à irmã de Lázaro o milagre da ressurreição: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morto, viverá: e quem vive e crê em mim, não morrerá, Crês isto?” (Jo 11,26).

O resultado de tudo foi a ressurreição de São Lázaro, pelo poder do Senhor da vida e vencedor da morte. Lázaro reviveu e este fato bíblico acabou levando muitos à fé em Jesus Cristo e outros começaram a pensar na morte do Messias, como na de Lázaro. Antigas tradições relatam que a casa de Lázaro permaneceu acolhedora para os cristãos e o próprio Lázaro teria sido Bispo e Mártir.

São Lázaro, rogai por nós!

ADVENTO Cantos Tradicionais do Advento ( 03 Cantos )



ADVENTO Cantos Tradicionais do Advento ( 03 Cantos )

Oração: quanto tempo por dia?


Cinco minutos? Meia hora? Uma hora? 

Qual é o tempo aconselhável? Existe um limite?

Duas pessoas que se amam dedicam quanto tempo por dia a conversar? O maior tempo possível!

Hoje em dia, os casais costumam manter uma comunicação constante: buscam tempo para ver-se, mas, quando isso não é possível, ligam, ficam mandando mensagens um para o outro, conversam online, enviam e-mails, twites, mensagens no Facebook...

O que acontece quando um dos dois interrompe a comunicação, deixa de atender às ligações, para de enviar mensagens? O relacionamento começa a enfraquecer.

Pois bem, com Deus acontece algo semelhante. Sua relação com Ele será tão sólida quanto for a comunicação entre vocês.

E, para que tal comunicação seja sólida, ela precisa ser contínua. Assim, por exemplo, pela manhã, antes de sair da cama, você pode dedicar uns minutinhos a agradecer-lhe e colocar os dias nas suas mãos.

Ao longo dia, mantenha o que São Francisco de Sales chamava de “constante consciência da presença divina”. Sinta como Ele está com você; dirija-lhe, de vez em quando, uma frase, um olhar interior, um “tuíte espiritual”...

Em algum momento do dia, você pode dedicar pelo menos meia hora a ter um encontro exclusivo com Ele, no qual você lhe dedique toda a sua atenção. Por que meia hora? Porque é o tempo mínimo para que você possa se acomodar em algum lugar, livrar-se das distrações e dispor-se para estar presente de corpo e alma, e então dedicar pelo menos uns quinze minutos à oração propriamente dita.

Por último, antes de dormir, dirija novamente seu olhar a Ele e agradeça-lhe pelo dia, peça-lhe perdão, coloque em suas mãos o que você pretende fazer no dia seguinte.

Isso é o mínimo. Se você puder ir à Missa durante a semana e orar um pouco diante do Santíssimo, melhor ainda.

Há pessoas que dizem aos padres: “Já que o senhor está tão perto deDeus, reze por mim”. Mas por que essa pessoa se resigna a estar longe? Toda pessoa pode estar muito perto de Deus; basta querer dedicar-lhe tempo de qualidade.

(Artigo de Alejandra María Sosa Elízaga, publicado originalmente por SIAME) Aleteia

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Peregrinação de Advento


Advento 2013

Terceira semana do Advento, segunda-feira: Desistir

Um presente para pedir a Deus

Peço pelo dom de nunca ficar demasiadamente desencorajado pelas minhas faltas e falhas, pela graça de ser capaz de recomeçar quando tropeço ou caio.

Uma reflexão para o caminho

Tropeçar, ir ao chão, levantar-se e prosseguir pode não ser muito difícil da primeira ou da segunda vez, quando nos persuadimos de que com mais um empurrão, com mais um pouco de esforço, nunca mais voltaremos a cair. Mas cada um de nós tem tropeços - faltas e falhas - que acontecem uma e outra vez e de que parece que nunca nos vamos livrar.

É então que a tentação de desistir se faz sentir com a maior das intensidades. Se eu sei que vou cair, não importa o quanto eu lute para o evitar, porque hei de me incomodar com esse esforço? Se esta viagem para Deus parece, de onde me encontro hoje, como um labor duro e contínuo, porque não hei de escolher um caminho mais fácil. Outros parecem prosperar sem sequer se aproximarem do esforço que faço. Porque é que devo escolher ser diferente?

Uma chave para lidar com este tipo de situação é ter a confiança de que o que acontece hoje será provavelmente diferente amanhã. Com a providência de Deus, por muito que a estrada para Ele esteja aparentemente cortada, o caminho estará um pouco mais desanuviado amanhã.
...............................................
Palavras para a viagem

Deus do perdão,
apesar dos meus pecados nunca desististe de mim,
e continuas a oferecer-me a tua mão.
Concede-me que eu possa perdoar assim
e nunca deixes que os obstáculos impeçam o meu caminho para ti.

P. Paul Nicholson
In An Advent pilgrimage, KM Publishing

A cada 11 minutos, um cristão morre por causa da fé



Perseguição contra os cristãos: "a notícia mais importante que nunca foi contada"

"A notícia mais importante do mundo que nunca foi contada": assim o parlamentar britânico Jim Shannon definiu a perseguição contra os cristãos no mundo actual, que chegou ao extremo de um cristão morto a cada 11 minutos por causa da fé.

As estatísticas foram apresentadas no último dia 4 de dezembro na Câmara dos Comuns do parlamento inglês, em sessão dedicada precisamente a discutir a perseguição contra os cristãos em todo o planeta. Nenhuma outra religião é tão atingida hoje quanto a cristã.

De acordo com Shannon, o número de cristãos perseguidos por causa da fé em 2013 foi de 200 milhões. Outros 500 milhões vivem em "situação perigosa". É particularmente preocupante a situação na Síria, onde os cristãos "estão no meio do fogo cruzado do conflito" (Tempi, 5 de dezembro).

O parlamentar Sammy Wilson observa que, "no mês passado, centenas de pessoas, da Nigéria à Eritreia e à China, foram presas por causa da sua fé. E na prisão elas ficam sem direito a um processo e sem acesso a advogados (...) Elas podem apodrecer na prisão em condições horríveis. E isso não acontece apenas nos países muçulmanos, mas em todos os lugares".

No Iraque, "os cristãos estão com medo até de ir à igreja, porque podem ser atacados. Qualquer igreja é um alvo. Havia 1,5 milhão de cristãos no Iraque. Agora, provavelmente, restam 200 mil. Há mais cristãos iraquianos em Chicago do que em todo o Iraque".

O parlamentar Rehman Chishti, "criado em ambiente muçulmano e filho de um imã", acrescentou que "é absolutamente necessário fazer um debate sobre esta questão", porque a perseguição é "inaceitável". A perseguição aos cristãos, disse ele, citando seu amigo Michael Nazir-Ali, bispo anglicano emérito de Rochester, “está ocorrendo em 130 dos 190 países que existem”.

As perseguições contra quem acredita em Cristo não afetam só os países "distantes" do ambiente cristão. Nas sociedades ocidentais, especialmente na Europa, é cada vez mais comum ver igrejas e cemitérios profanados, ativistas como as do grupo Femen atacando símbolos religiosos e a mídia aproveitando cada oportunidade para denegrir a Igreja católica e os cristãos em geral.

Para Grégor Puppinck, diretor do Centro Europeu de Direito e Justiça, em Estrasburgo, na França, "a injustiça individual sofrida por alguns cristãos é o resultado de uma injustiça maior, que se refere à própria definição do homem" (First Things, 5 de dezembro).

"O dever dos cristãos não é viver sem problemas, mas dar testemunho para todos. Hoje a batalha é a determinação da fonte da moralidade, que o mundo tenta eliminar da consciência e da Igreja".

“Para garantir que a moralidade não acabe expulsa da esfera pública e se torne vulnerável a qualquer injustiça”, declara ele, “a posição moral do serviço cristão deve ser, mais do que nunca, a de testemunhar. Pedir para ser tolerados é desistir de ser compreendidos, e, por isso mesmo, é renunciar a dar testemunho do Caminho, da Verdade e da Vida".

Roberta Sciamplicotti 

 fonte: Aleteia

O Exemplo...

domingo, 15 de dezembro de 2013

É preciso amar, pois Deus é Amor!

http://www.youtube.com/watch?v=YluZ5PvMMqA


(1 Jo 4, 7- 21)

"Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus. Aquele que não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor.

E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de nós: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que, por Ele, tenhamos a vida. É nisto que está o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados.

Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros.

A Deus nunca ninguém o viu; se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor chegou à perfeição em nós.Damos conta de que permanecemos nele, e Ele em nós, por nos ter feito participar do seu Espírito.

Nós o contemplámos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Quem confessar que Jesus Cristo é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus. Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.

É nisto que em nós o amor se mostra perfeito: em estarmos cheios de confiança no dia do juízo, pelo facto de sermos neste mundo como Ele foi.

No amor não há temor; pelo contrário, o perfeito amor lança fora o temor; de facto, o temor pressupõe castigo, e quem teme não é perfeito no amor.

Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro. Se alguém disser: «Eu amo a Deus», mas tiver ódio ao seu irmão, esse é um mentiroso; pois aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. E nós recebemos dele este mandamento: quem ama a Deus, ame também o seu irmão."

Neste Advento, Pai Santo, neste tempo de espera, quero AGRADECER.

Que a minha respiração seja de agradecimento em agradecimento...
Quero agradecer a TUA VIDA na minha vida!
Quero agradecer-TE o maior de todos os dons: a minha própria VIDA.
Quero agradecer-TE as vezes em que me convidas a colocar a minha vida ao serviço de outras vidas...
E saber que quanto mais perto eu estiver de Ti, meu Deus, mais perto estarei de mim... Quanto mais perto eu estiver de Ti, meu Deus, mais perto estarei dos outros...

A Tua linguagem é a loucura do AMOR: «Amai-vos uns aos outros» (Jo 13, 34); «Como Eu fiz, fazei vós também»; «Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma e quem tem mantimentos faça o mesmo» (Lc 3, 11).

Aqui está, Pai Santo, o caminho que me convidas a percorrer, em cada dia, em cada Advento... um caminho mais humano, mais fraterno e mais cristão.

Eu Te AGRADEÇO, Jesus, porque TU vieste para que nós tivéssemos Vida e a "tivéssemos em abundância." (Jo 10, 10)

Pai Nosso...


M. F.