domingo, 31 de maio de 2015

Ultreia Diocesana em Oleiros

Santíssima Trindade


https://www.youtube.com/watch?v=DYobfsuo5mA


A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas"; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Na primeira leitura, Jahwéh revela-se como o Deus da relação, empenhado em estabelecer comunhão e familiaridade com o seu Povo. É um Deus que vem ao encontro dos homens, que lhes fala, que lhes indica caminhos seguros de liberdade e de vida, que está permanentemente atento aos problemas dos homens, que intervém no mundo para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime e para nos oferecer perspectivas de vida plena e verdadeira.

A segunda leitura confirma a mensagem da primeira: o Deus em quem acreditamos não é um Deus distante e inacessível, que se demitiu do seu papel de Criador e que assiste com indiferença e impassibilidade aos dramas dos homens; mas é um Deus que acompanha com paixão a caminhada da humanidade e que não desiste de oferecer aos homens a vida plena e definitiva.

No Evangelho, Jesus dá a entender que ser seu discípulo é aceitar o convite para se vincular com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os discípulos de Jesus recebem a missão de testemunhar a sua proposta de vida no meio do mundo e são enviados a apresentar, a todos os homens e mulheres, sem excepção, o convite de Deus para integrar a comunidade trinitária.


A missão que Jesus confiou aos discípulos - introduzir todos os homens na família de Deus - é uma missão universal: as fronteiras, as raças, a diversidade de culturas, não podem ser obstáculo para a presença da proposta libertadora de Jesus no mundo. Todos os homens e mulheres, sem excepção, têm lugar na família de Deus. Tenho consciência de que Jesus me envia a todos os homens - sem distinção de raças, de etnias, de diferenças religiosas, sociais ou económicas - a anunciar-lhes o amor de Deus e a convocá-los para integrar a comunidade trinitária? Tenho consciência de que sou chamado a apresentar a todos os homens - mesmo àqueles que habitam no outro lado do mundo - o convite para integrar a família de Deus?

+ Num mundo onde Deus nem sempre faz parte dos planos e das preocupações dos homens, testemunhar o amor de Deus e apresentar aos homens o convite para integrar a família de Deus é um enorme desafio. O confronto com o mundo gera muitas vezes, nos discípulos, desilusão, sofrimento, frustração… Nos momentos de decepção e de desilusão convém, no entanto, recordar as palavras de Jesus:

"Eu estarei convosco até ao fim dos tempos". Esta certeza deve alimentar a coragem com que testemunhamos aquilo em que acreditamos.

+ A celebração da Solenidade da Trindade não pode ser a tentativa de compreender e decifrar essa estranha charada de "um em três". Mas deve ser, sobretudo, a contemplação de um Deus que é amor e que é, portanto, comunidade. Dizer que há três pessoas em Deus, como há três pessoas numa família - pai, mãe e filho - é afirmar três deuses e é negar a fé; inversamente, dizer que o Pai, o Filho e o Espírito são três formas diferentes de apresentar o mesmo Deus, como três fotografias do mesmo rosto, é negar a distinção das três pessoas e é também negar a fé. A natureza divina de um Deus amor, de um Deus família, de um Deus comunidade, expressa-se na nossa linguagem imperfeita das três pessoas. O Deus família torna-Se trindade de pessoas distintas, porém unidas. Chegados aqui, temos de parar, porque a nossa linguagem finita e humana não consegue "dizer" o indizível, não consegue definir cabalmente o mistério de Deus.

http://www.dehonianos.org/

sábado, 30 de maio de 2015

Fátima: XV Interescolas Nacional recebe 4000 alunos


Fátima recebeu, dia 29 de maio, a XV Edição do Interescolas Nacional do 1º Ciclo subordinada ao tema "É uma Alegria estarmos Juntos".

O Departamento do Ensino Religoso Escolar (DERE) do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) recebeu mais de 4000 alunos do 1º ciclo de todo o país num dia de "muita alegria, festa e cor" através de um encontro "que recebeu teatro, música e oração na Basílica da Santíssima Trindade".

Os alunos de Educação Moral e Religiosa Católica do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas de Arronches também participaram no Encontro.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, o professor João Ferraz, um dos organizadores do evento, destaca a importância de uma actividade “já enraizada na maioria das escolas” e que, “de ano para ano”, vai tendo cada vez “mais inscrições”.

Segundo o docente, é fundamental desenvolver “estratégias” que possibilitem aos mais novos não só contactarem com a fé, nomeadamente em Fátima, mas também partilharem em conjunto aquilo que aprenderam ao longo do ano, na alegria e no “encontro uns com os outros”.

“Eles gostam de encontrar novos amigos, de outras localidades, isso para eles é muito bom”, realça o docente.

A animação do Interescolas começou no Centro Paulo VI, com os mais novos a assistirem a uma representação teatral inspirada no tema “Alice no país das Maravilhas”.

Uma sessão cultural em parceria com um grupo de teatro que os “miúdos gostam sempre”, salienta João Ferraz.

Sob o lema “É uma alegria estarmos juntos”, o evento vai também passar pela Basílica da Santíssima Trindade, num dia que se pretende de “muita alegria, festa e cor”.

Para o professor Sílvio, que já participa no Interescolas há 9 anos, a vinda até Fátima é “uma peregrinação fundamental” para que as crianças saibam que “não estão sozinhas”, que têm uma mãe (Maria) que os protege e uma disciplina que “luta para que eles possam crescer em harmonia com os vários saberes”.

“Há sempre um antes e um depois de Fátima, e eles vêm radiantes, felizes e contentes”, descreve o docente da Escola Luís Madureira, ligada à Santa Casa da Misericórdia da Amadora.

A presença dos pais é outro factor que marca esta actividade, já que muitos seguiram com os seus filhos para Fátima, mostrando assim que “isto também importa para as famílias”, realça o professor Pedro Mendes.

Vindo da Arquidiocese de Braga, o docente de EMRC diz que o Interescolas representa para as crianças “um prémio e uma mais-valia no seu crescimento”.

OC/JCP
OC / Agência ECCLESIA


Papa Francisco alerta: quando o cristão faz um papelão


General Audience Pope Francis 2 - 14 Ottobre 2014 Sabrina Fusco_

Francisco explicou os perigos que"levam imediatamente à vaidade, e se acha importante"

O Papa Francisco explicou  um atitude que todo cristão deve evitar para não "fazer um papelão".

Trata-se de não querer seguir Jesus e a mundanidade ao mesmo tempo, alertou o Papa em sua homilia na Casa Santa Marta.

“É feio ver um cristão seguindo Jesus e o mundo”, enfatizou Francisco.

“Quando um cristão é apegado aos bens, faz um papelão, como se quisesse as duas coisas; o céu e a terra. E o peso final está naquilo que Jesus diz: a cruz, as perseguições. Isto quer dizer negar a si mesmo, sofrer todos os dias a cruz... Os discípulos tinham a tentação de seguir Jesus, mas o que será desse ‘bom negócio’? Lembremo-nos da mãe de Tiago e João, quando pediu a Jesus um lugar para seus filhos, que um se tornasse primeiro ministro, e o outro ministro da economia... e assumiu o interesse mundano em seguir Jesus”.

Depois – afirmou Francisco – “o coração destes discípulos foi purificado” até Pentecostes, quando “entenderam tudo”. “A gratuidade em seguir Jesus é a resposta à gratuidade do amor e da salvação que Jesus nos dá”. E quando “se quer ir seja com Jesus, seja com o mundo, seja com a pobreza como com a riqueza – alertou – o cristianismo é ‘à metade’, quer um ganho material: é o espírito da mundanidade”.

Aquele cristão, afirmou recordando o profeta Elias, “está mancando sobre duas pernas” porque “não sabe o que quer”. Então, evidenciou que para compreender, devemos lembrar que Jesus anuncia que “os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros”, o que significa que “aquele que crê ou que é o maior” deve ser “o servo, deve ser o menor”.

“Seguir Jesus a partir do ponto de vista humano, não é um bom negócio: é servir. Ele o fez, e se o Senhor lhe dá a oportunidade de ser o primeiro, você tem que agir como o último, isto é, servindo. E se o Senhor lhe dá a possibilidade de ter bens, você tem que agir servindo, isto é para os outros. São três coisas, três degraus que nos distanciam de Jesus: as riquezas, vaidade e o orgulho. Por isso são tão perigosas as riquezas, porque levam você imediatamente à vaidade e você se acha importante. E quando você pensa que é importante tudo sobe na cabeça e você se perde”.

O caminho indicado pelo Senhor, prosseguiu o Papa, é o do "despojamento", como ele fez: “Quem é o primeiro entre vós seja o servo de todos”. Para Jesus, disse ainda, “este trabalho” com os discípulos “custou-lhe muito, muito tempo, porque eles não entendiam bem”. E, em seguida, acrescentou, “também nós devemos pedir a Ele: ‘Ensine-nos este caminho, esta ciência do serviço. Esta ciência de humildade. Esta ciência de ser o último para servir os nossos irmãos e irmãs na Igreja”.

“É feio ver um cristão, seja leigo, consagrado, sacerdote, bispo, é feio quando você vê que quer duas coisas: seguir Jesus e os bens, seguir Jesus e a mundanidade. E isso é um contra-testemunho e distancia as pessoas de Jesus. Continuemos agora a celebração da Eucaristia, pensando na pergunta de Pedro. ‘Deixamos tudo: como nós pagará?’. E pensando na resposta de Jesus O preço que Ele nos dará é a semelhança a ele. Este será o ‘salário’.. Grande ‘salário’, assemelhar-se a Jesus!”.

(Com Rádio Vaticano)

Mistério do Deus-Amor!


https://www.youtube.com/watch?v=NEsIq5IUDWU

Mistério do Deus-Amor!

Com o fim do Tempo Pascal, na solenidade de Pentecostes, a Igreja entoou um grande e solene louvor à Santíssima Trindade, celebrando numa síntese a plenitude do Mistério do Deus-Amor.

A Igreja proclamou que, desde a Criação do universo até os fins dos tempos,
a história é dirigida pelo Deus Uno e Trino,
comunhão perfeita do Pai com o Filho e o Espírito Santo.

A solenidade da Santíssima Trindade quer ser
a expressão da experiência de um Deus
que se mostra como Pai, Filho e Espírito Santo,
e que, na comunhão perfeita de três Pessoas distintas,
constrói a esperança de uma sociedade que também anseia
pela comunhão perfeita entre os seres humanos.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

9 ideias para rezar o terço quando você está muito ocupado


rosario

Rezar o terço é muito mais simples (e maravilhoso) do que  imagina


Se acha que não dispõe de 20 minutos para sentar e fazer orações a Maria, meditando sobre os mistérios da vida do seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, eu encontrarei 20 minutos em sua ocupada agenda.

Leve em consideração que não precisa rezar os 5 mistérios de forma contínua, pode dividi-los durante o dia; e não é preciso carregar um terço consigo o tempo todo: para isso, tem 10 dedos que poderão ajudá-lo.

A seguir, apresento 9 ocasiões perfeitamente apropriadas para que reze o terço hoje, por mais ocupado que esteja o seu dia:

1. Enquanto você corre

Costuma correr, fazer exercício físico? Então pode acompanhar sua atividade física rezando o terço, ao invés de só ouvir música. Na internet, é possível encontrar muitos podcasts e aplicativos que lhe permitem escutar e rezar enquanto corre.

2. No carro

É impressionante como aprendi a rezar o terço enquanto vou de um lugar a outro, enquanto vou ao supermercado, ao posto de gasolina, levar meus filhos à escola ou rumo ao trabalho. Os trajetos de carro costumam durar mais que 20 minutos, então eu os aproveito ativamente. Uso um CD com o terço e o rezo enquanto ouço. Isso me faz sentir como se estivesse rezando em grupo.

3. Enquanto limpa a casa

Reze enquanto organiza sua mesa de trabalho, enquanto passa o aspirador na sua casa, lava louça ou realiza outros afazeres domésticos. Enquanto reza, pode interceder e abençoar, com sua oração, todos aqueles que se verão beneficiados pelos seus esforços por um lar mais limpo e organizado.

4. Enquanto leva o cachorro para passear

Leva o cachorro para passear diariamente? Aproveitar o tempo de passeio para rezar o terço é muito melhor que deixar sua mente vagando sem sentido. Mantenha-a centrada em Jesus e em Maria!

5. Depois do almoço

Tenha um momento de descanso diariamente após seu almoço e aproveite-o para silenciar seu interior e rezar o terço. Nos dias de sol, pode fazer isso contemplando as maravilhas da natureza que Deus nos deu.

6. Caminhando em um passeio sozinho

Uma vez por semana, lembre-se de rezar o terço caminhando. Nesses momentos, vale a pena levar o terço e caminhar no ritmo da oração. Outras pessoas poderão vê -lo rezar, o que acaba sendo uma oportunidade de dar testemunho.

7. Antes de deitar para dormir

Este é um momento belíssimo para ter Jesus e Maria como últimos pensamentos em sua mente antes de dormir. O único risco é pegar no sono antes de terminar o terço inteiro. Concentre-se no amor que tem a Nossa Senhora e a Jesus para manter-se acordado.

8. Na igreja

É muito poderoso rezar o terço na presença de Jesus sacramentado e junto a outras pessoas da sua paróquia. Tenha um encontro semanal com Jesus para visitá-lo no Santíssimo Sacramento e rezar o terço em adoração. Ou, se sua paróquia tem a prática do terço em grupo, una-se!

9. Enquanto espera

Quantas vezes estamos esperando algo ou alguém ao longo do dia? Na fila do banco, do supermercado, no consultório médico, na paragem do autocarro... pode rezar pelo menos uma dezena do terço cada vez que espera, e no final do dia terá rezado o terço inteiro.

Que outras opções tem para rezar o terço em seus dias ocupados? 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Papa Francisco: o que Jesus nos pede hoje com o seu olhar?


Pope Francis 01 © Giulio Napolitano / Shutterstock.com

Jesus está te olhando com um chamado? Com um perdão? Com uma missão? - perguntou o Papa

O Papa Francisco pediu que cada cristão reflita sobre o que o olhar de Jesus lhe pede hoje. Jesus nos olha com um chamado, com um perdão, com uma missão?

Jesus ressuscitado prepara de comer para os seus discípulos e, depois da refeição, tem início um intenso diálogo entre Jesus e Pedro. Neste episódio evangélico, Francisco disse captar três olhares diferentes do Senhor sobre o Apóstolo: o olhar da eleição, do arrependimento e, por fim, da missão. O Papa falava na homilia de hoje na Casa Santa Marta.

No início do Evangelho de João, o irmão André vai até seu irmão e lhe diz: “Encontramos o Messias!”, há um olhar de entusiasmo. Jesus fixa o seu olhar sobre ele diz: “Tu és Simão, o filho de João. Chamar-te-ás Cefas”: “É o primeiro olhar, da missão”. Há, portanto, o “primeiro olhar: a vocação e um primeiro anúncio da missão”. “E como está a alma de Pedro neste primeiro olhar? – perguntou o Papa – Entusiasta. A primeira etapa de partir com o Senhor”.

A seguir, o Papa dirigiu seu olhar para a noite dramática da Quinta-feira Santa, quando Pedro renega Jesus três vezes: “Perdeu tudo. Perdeu o seu amor” e quando o Senhor cruza o seu olhar, chora.

“O Evangelho de Lucas diz: ‘E Pedro chorou amargamente’. Aquele entusiasmo de seguir Jesus se tornou choro, porque ele pecou: ele renegou Jesus. Aquele olhar muda o coração de Pedro, mais do que antes. A primeira mudança é a troca de nome e também de vocação. Este segundo olhar é um olhar que transforma o coração e é uma mudança de conversão ao amor”.

Depois, acrescentou Francisco, há o olhar do encontro depois da Ressurreição. “Sabemos que Jesus encontrou Pedro, diz o Evangelho, mas – observou o Papa – não sabemos o que foi dito”.

O olhar do Evangelho de hoje, afirmou, “é um terceiro olhar: o olhar é a confirmação da missão, mas também o olhar no qual Jesus” pede confirmação sobre o amor de Pedro. E bem 3 vezes o Senhor pede a Pedro a “manifestação do seu amor” e exorta-o a apascentar suas ovelhas. Na terceira pergunta Pedro “ficou triste, quase chora”.

“Entristecido porque pela terceira vez lhe perguntava ‘Você me ama?’”. E ele diz: ‘Mas, Senhor, tu sabes tudo. Tu sabes que eu te amo’. Jesus respondeu-lhe: ‘Apascenta as minhas ovelhas’. Este é o terceiro olhar, o olhar da missão. O primeiro, o olhar da eleição, com o entusiasmo de seguir Jesus; o segundo, o olhar de arrependimento no momento daquele pecado tão grave de ter negado Jesus; o terceiro olhar é o olhar da missão: ‘Apascenta as minhas ovelhas’; 'Cuide das minhas ovelhas'; ‘Apascenta as minhas ovelhas’.

Mas, disse o Papa, “não termina aí”. “Jesus vai mais além e diz a Pedro: “Você faz tudo isso por amor, e depois? Você vai ser coroado rei? Não”. Jesus diz a Pedro que também ele deverá segui-lo no caminho da Cruz.

“Também nós podemos pensar: qual é hoje o olhar de Jesus sobre mim? Como Jesus olha para mim? Com uma chamada? Com um perdão? Com uma missão? Mas, no caminho que Ele fez todos nós estamos sob o olhar de Jesus. Ele sempre olha para nós com amor. Ele nos pede algo, nos perdoa algo e nos dá uma missão. Agora Jesus está sobre o altar. Cada um de nós pense: 'Senhor, Tu estás aqui, entre nós. Fixa o Teu olhar em mim e me diga o que devo fazer; como devo chorar os meus erros, os meus pecados; com qual coragem devo continuar no caminho que Tu fizeste por primeiro”.

Neste dia, concluiu o Papa Francisco, nos fará bem reler este diálogo com o Senhor e pensar “no olhar de Jesus sobre mim”.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Quando os católicos são menos católicos que os não católicos


Sheep's Eyes in New Zealand

Pesquisa feita nos EUA aponta que os “fiéis” católicos estão longe de ser “fiéis” de verdade

A Igreja católica não define as suas questões de doutrina com base no voto da maioria. Mesmo assim, são feitas constantes pesquisas de opinião pública entre os católicos para descobrir o que eles pensam sobre uma ampla quantidade de assuntos, em geral polémicos. Acontece que os pesquisadores contabilizam como “católicas” as respostas de qualquer entrevistado que simplesmente se identifique como católico, mesmo sem ser praticante. Assim, não temos muitos números confiáveis ​​que nos mostrem o que fiéis católicos praticantes realmente pensam.

Há pesquisas, no entanto, cujos resultados são interessantes em si mesmos, inclusive quando a sua autenticidade como “opinião católica” é altamente questionável. Este é o caso de um levantamento recém-publicado pelo Instituto de Pesquisas da Universidade Saint Leo [São Leão, ndr].

De acordo com a pesquisa da Saint Leo, 68% dos católicos norte-americanos acreditam que os católicos divorciados que voltaram a se casar deveriam ser autorizados a receber a comunhão, contra 18% que acham que não e 14% que se dizem indecisos. O placar, também esmagador, fica em 66% contra 21% para os que acham que a Igreja deveria aceitar a contracepção artificial. A sólida maioria dos entrevistados que se disseram católicos (50% contra 33%) também acabaria com a proibição do sexo extraconjugal. E uma ligeira maioria também aceitaria o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Eu sei, eu sei. Você já conhece esse tipo de pesquisa (e vai ver muitas outras iguais a elas no ano que vem). O que você pode (e deve) se perguntar é de que modo as perguntas foram formuladas e de que maneira os resultados foram registrados. Mais importante ainda: você deve questionar a própria amostragem. Afinal, se as mesmas perguntas fossem dirigidas a católicos praticantes, os resultados seriam bem diferentes. Mas de tudo isso você já sabe.

O que torna tão interessante esta pesquisa da Saint Leo é o fato de que as respostas foram divididas em duas categorias: as respostas de católicos e as respostas de não católicos. Para todas as questões apresentadas, as respostas dos não católicos ficaram substancialmente mais próximas dos ensinamentos da Igreja católica do que as respostas dos católicos.

Veja só: 68% dos católicos disseram que os católicos divorciados e recasados deveriam receber a comunhão; entre os não católicos, só 47% acharam a mesma coisa. Os entrevistados católicos também se mostraram mais propensos a aceitar o casamento entre pessoas do mesmo sexo (42% dos católicos contra 36% dos não católicos), a coabitação de parceiros não casados (50% contra 36%) e a contracepção (66% contra 59%). Já sabíamos que os católicos relapsos são mais propensos a discordar da ortodoxia católica do que os católicos praticantes. O que não sabíamos (e é surpreendente) é que, se esta pesquisa estiver correta, os católicos relapsos são mais propensos a discordar da ortodoxia católica do que os não católicos!

É preciso relembrar, de qualquer forma, que a parcela dos entrevistados "católicos" é formada por qualquer um que simplesmente se diga católico. O caso é que os cálculos dos pesquisadores ficariam um tanto mais complicados se fosse confirmado que as pessoas menos propensas a professar a fé católica estão justamente no meio das que afirmam professá-la.

aleteia.org - Phil Lawler

INFORMAÇÃO PAROQUIAL



Dia 30, sábado, faremos a oração mensal, evocando Taizé, no Centro Paroquial de Arronches, pelas 21:00h.

A Peregrinação Anual  Diocesana a Fátima será no próximo domingo dia 31 de Maio, por esse motivo não serão celebradas missas em nenhuma Paróquia, nesse dia. Os fiéis que desejarem poderão assistir às missas vespertinas no sábado.

Saída dos Autocarros nos locais habituais:

- Degolados e Vale de Cavalos: 6:00h ( seis horas)
- Arronches e Alegrete : 6:30H ( seis horas e trinta minutos)
- Mosteiros e Esperança - 6:30H em  Arronches

Cada comunidade deve fazer se acompanhar do seu estandarte.

Chegada a Fátima  10:00H para participar na Oração do Terço e missa na esplanada do Santuário
A partir das 14:30H. estaremos no Centro Pastoral Paulo VI


 Na primeira sexta- feira do mês, dia 5 de Junho, como habitualmente far-se-á a Adoração ao Santíssimo, na Igreja Matriz, às 17:30H.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Espírito Santo


https://www.youtube.com/watch?v=J0ucU4TjLcU

Espírito Santo ore por mim,
 leve pra Deus tudo aquilo que eu preciso.
 Espírito Santo use as palavras que eu necessito usar mas não consigo. 
Me ajude nas minhas fraquezas.
 Não sei como devo pedir.
 Espírito Santo Vem interceder por mim.

Deixe que Jesus responda aos seus porquês


Man staring at water

Orações para os momentos em que  não entende nada


Um dos desafios do amor é encontrar as respostas aos nossos porquês dentro de nós mesmos, em diálogo com Jesus.

Muitas vezes, ao falar com as pessoas no locutório, somos bombardeadas com os porquês: por que aconteceu isso? Por que minha família passa por isso? Por que não entendo nada no meu trabalho? Por que estou passando por esta situação?

As pessoas nos perguntam essas coisas esperando encontrar a resposta que não recebem de Deus, pois Ele parece surdo diante de tantos porquês.
Segundo escuto e oro por essa pessoa, penso que toda situação incompreensível é a oportunidade que o Senhor nos dá para aprender a confiar nele. Confiar é deixar cada coisa nas mãos de Jesus e saber que Ele está cuidando disso.

Diante da irracionalidade das situações que todos nós vivemos, costumo fazer um ato de fé e de amor, e digo a Jesus:

“Senhor, não entendo nada, mas acredito que isso que me acontece está nas tuas mãos. Tu sabes por que é assim. Eu só te peço que me dês teu amor, para me preencher de ti e continuar amando em todo momento.”

Quem entrou no beco sem saída de tentar entender tudo o que acontece em sua vida, que dê marcha à ré e escolha o caminho do abandono e da confiança.
Esse caminho implica em dizer a Jesus: “Assim como estou e assim como estão todas as coisas, eu me abandono em tuas mãos e descanso em ti”.

O desafio do amor é deixar de tentar entender em sua cabeça. Busque as respostas em seu coração, em seu diálogo com Jesus.

Ele vai lhe falar por meio do seu Espírito Santo em sua própria história, dando-lhe uma paz que inundará seu coração e o motivará a continuar caminhando junto ao Senhor.

Viva para Jesus!

http://www.aleteia.org/

domingo, 24 de maio de 2015

FESTA DA EUCARISTIA



No dia do baptismo trouxemo-los à Igreja para darem entrada na comunidade Cristã e vida de Deus.

Hoje, com alegria, voltamos a apresentá-los ao Senhor Deus e à comunidade, para que se alimentem do corpo de Cristo e possuam e possam unir-se à família cristã através da participação na Eucaristia.

Esta não é a última comunhão, mas a primeira de muitas.
Hoje recebem o terceiro sacramento. Segundo o Papa Francisco, os sacramentos não servem para decorar a vida: – Mas que linda festa!, Que linda cerimónia! Isso não é o sacramento. É uma decoração. A graça dos sacramentos, diz ele, é para nos fazer fortes na vida e corajosos para podermos seguir em frente, ultrapassando obstáculos e situações difíceis que vão surgindo.


Hoje foi dia de festa na nossa paróquia. A Igreja matriz engalanada, estava repleta. Os nossos corações encheram-se de alegria, porque as nossas crianças receberam Jesus pela primeira vez. A primeira comunhão, como um momento de particular significado, é sintoma de muita esperança. Nele convergem muitos esforços da parte das catequistas e pais, cujos filhos alcançam agora a primeira meta nesta caminhada.Os momentos solenes são sempre vividos com os outros, porque vivemos em comunidade e partilhamos as grandes alegrias. A Igreja é sempre «casa», que acolhe para edificar, em comum, um futuro de felicidade.

Vivemos com alegria esta celebração, as crianças, 
pais e padrinhos reunidos com nosso Padre Fernando, com as catequistas e a comunidade Cristã. Que o Senhor Jesus os ajude a dar continuidade a esta festa. Que saibam, de hoje em diante, acompanhar pela palavra e pelo testemunho a vivência da Eucaristia que os seus filhos hoje iniciaram.

A partir de hoje vão ficar ainda mais unidos a Jesus e a esta grande família, que é a Igreja. E haverá coisa melhor do que ser de Jesus Cristo?...











































GUIADO PELA MÃO, COM JESUS EU VOU 

SIGO COMO OVELHA QUE ENCONTROU O PASTOR
 GUIADO PELA MÃO COM JESUS EU VOU, 
AONDE ELE VAI 

Se Jesus me diz “amigo”, 
deixa tudo e vem comigo, 
Como posso resistir ao seu amor? 
Se Jesus me diz “amigo”, 
deixa tudo e vem comigo,
 Minha mão porei na sua, irei com Ele! 
Se Jesus me diz “amigo”, 
deixa tudo e vem comigo,
 Como posso ser feliz, 
sem ir com Ele?
 Se Jesus me diz “amigo”, 
deixa tudo e vem comigo,
 Seguirei o seu caminho,
 irei com Ele!

Pentecostes


https://www.youtube.com/watch?t=35&v=AnaBxlB-zrE

O dom do Espírito é o sopro de Vida que brotou da Páscoa de Cristo; tudo renova, transforma e vivifica. Este mesmo Espírito que transformou os Apóstolos, habita-nos. Transforma o medo em coragem; o egoísmo em amor partilhado; o orgulho em serviço simples e humilde. É Ele que nos faz vencer obstáculos, superar fracassos, ultrapassar o cepticismo e a desilusão, reencontrar a orientação, readquirir a esperança e fé. É fundamental tomar consciência da presença contínua do Espírito do Senhor em nós, nos outros, nos nossos ambientes, famílias, comunidades, no mundo, e ficar atentos aos seus apelos, interpelações e indicações. Só Ele nos faz viver em Cristo.

Vinde Espirito Santo


https://www.youtube.com/watch?v=WmxXwAgkhWQ

sábado, 23 de maio de 2015

SOLENIDADE DO PENTECOSTES


https://www.youtube.com/watch?v=l6GHqPngQGM

O tema deste domingo é, evidentemente, o Espírito Santo. Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo.
O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.
Na primeira leitura, Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.
Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.


A comunidade cristã só existe de forma consistente, se está centrada em Jesus. Jesus é a sua identidade e a sua razão de ser. É n’Ele que superamos os nossos medos, as nossas incertezas, as nossas limitações, para partirmos à aventura de testemunhar a vida nova do Homem Novo. As nossas comunidades são, antes de mais, comunidades que se organizam e estruturam à volta de Jesus? Jesus é o nosso modelo de referência? É com Ele que nos identificamos, ou é num qualquer ídolo de pés de barro que procuramos a nossa identidade? Se Ele é o centro, a referência fundamental, têm algum sentido as discussões acerca de coisas não essenciais, que às vezes dividem os crentes?


Identificar-se como cristão significa dar testemunho diante do mundo dos “sinais” que definem Jesus: a vida dada, o amor partilhado. É esse o testemunho que damos? Os homens do nosso tempo, olhando para cada cristão ou para cada comunidade cristã, podem dizer que encontram e reconhecem os “sinais” do amor de Jesus?


As comunidades construídas à volta de Jesus são animadas pelo Espírito. O Espírito é esse sopro de vida que transforma o barro inerte numa imagem de Deus, que transforma o egoísmo em amor partilhado, que transforma o orgulho em serviço simples e humilde… É Ele que nos faz vencer os medos, superar as cobardias e fracassos, derrotar o cepticismo e a desilusão, reencontrar a orientação, readquirir a audácia profética, testemunhar o amor, sonhar com um mundo novo. É preciso ter consciência da presença contínua do Espírito em nós e nas nossas comunidades e estar atentos aos seus apelos, às suas indicações, aos seus questionamentos.


http://www.dehonianos.org/

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Os 5 distintivos de uma família católica


Será que as famílias católicas são diferentes das outras? Em  diferenciam? E sua família, se encaixa neste perfil?






Family 2_

É necessário que as famílias católicas sejam diferentes? Como poderia ser identificada essa “diferença”? A estas e outras perguntas responde um artigo do Dr. Greg Popcak, em colaboração com sua esposa Lisa – um casal autor de mais de 20 livros (www.CatholicCounselors.com) e futuros palestrantes no Encontro Mundial das Famílias de Setembro, na Filadélfia.

Para o casal Popcak, não se trata de dar respostas definitivas sobre como são ou devem ser as famílias católicas, mas sim de iluminar tanto o Encontro Mundial das Famílias como o próximo Sínodo sobre a Família, que acontecerá em Outubro, em Roma.

“Considerando o que a Igreja já escreveu sobre a família, estas são minhas sugestões, como as 5 mais importantes diferenças que distinguem uma família comprometida em viver o catolicismo”, escreveu Popcak.

1. A família católica está unida na missa
Para o autor, a Eucaristia é a fonte do amor e da intimidade que as famílias católicas devem viver e celebrar. Ir à missa juntos aos domingos e festas de preceito, bem como confessar-se regularmente, é viver uma vida familiar eucarística.

2. A família católica reza em comum
A família católica está chamada a amar-se com o amor que vem do coração de Deus. E isso só pode ser conseguido como graça quando ela é pedida ao Senhor em oração, por todos os membros da família, que suplicam ao Pai que ensine o caminho para chegar a esse amor.

3. A família católica está chamada a proteger a intimidade
A família cristã está chamada à comunidade íntima, à comunhão do serviço, o que é a verdadeira escola de amor, na qual se aprende como Deus nos ama com todo o seu coração, e como fazer isso com o próximo mais próximo.

4. A família católica coloca a família em primeiro lugar
Depois de Deus, a família está em primeiro lugar, porque nossa família é a comunidade à qual Deus nos doou primeiramente para nos relacionarmos com o mundo; criamos e protegemos os rituais familiares e nossas actividades em comum como as mais importantes que realizamos durante a semana.

5. A família católica é testemunha e sinal
Reconhecemos que Deus quer transformar o mundo, transformá-lo no amor, a partir da família. Por isso, a família católica participa desse plano de duas maneiras: sendo testemunha do amor e da alegria, e levando isso à comunidade, por meio da prática das obras de caridade que Jesus nos ensinou.


from: Aleteia

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Decálogo para evangelizar na internet


tablet

O que importa não é o sucesso, mas os frutos de evangelização

Os jovens do movimento iMision compartilham um ideal : evangelizar na internet. Para levar este ideal à prática de maneira de maneira fiel, eles elaboraram um decálogo com os aspectos que precisam ser levados em consideração na hora de evangelizar:

1. Na origem, Cristo
Jesus diz: “Ide pelo mundo inteiro e proclamai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16, 15). Este é o mandato do qual nasce o chamado à evangelização, também no continente digital.

2. Internet, um lugar, não um meio
A rede não é só um instrumento, mas um lugar habitado. Trata-se de evangelizar na internet, não tanto de “usar” a internet para evangelizar.

3. O segredo: testemunho
“Para a Igreja, o primeiro meio de evangelização consiste em um testemunho de vida autenticamente cristã” (Evangelii nuntiandi, 41). Os conteúdos não evangelizam de modo autêntico sem nosso testemunho explícito do amor de Deus na rede.

4. Nossa força: a graça
“Sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15, 5). Só unidos a Jesus, vivendo uma verdadeira vida cristã, em fidelidade e amor à Igreja, os missionários digitais poderão dar um fruto abundante e superar a tentação do desânimo e do ativismo.

5. Somos povo, comunidade
Tão significativo quanto o testemunho pessoal é o testemunho comunitário. Uma comunidade de testemunhas, acolhedora e aberta, capaz de acompanhar os que caminham rumo a Cristo, tem muito mais força e impacto para iEvangelizar que os projetos pessoais isolados.

6. Em tudo, caridade
A soberba, a divisão e as críticas sem caridade entre cristãos provocam um escandaloso espetáculo que gera ceticismo e às vezes até ateísmos. Construir Igreja, pedir e trabalhar a comunhão é uma urgência se queremos ser apóstolos de Cristo e não escravos do mal – que divide também na rede.

7. Abertos a todos
iEvangelizar exige abrir-se ao diálogo com uma atitude humilde diante de todos, não somente daqueles que acolhem a fé, mas também àqueles que a desconhecem ou estão mais distantes.

8. Queremos dar fruto, não fazer sucesso
Buscar somente ter mais seguidores, amigos, visitas... é uma forma de idolatria. Precisamos estar alertas para não cair na armadilha do fascínio que o meio produz. Não buscamos fazer sucesso, e sim dar os frutos do Reino.

9. Do virtual ao presencial

A iEvangelização tem seu ponto de partida no mundo digital, mas tenta ultrapassar suas fronteiras e provocar o encontro no mundo presencial. A iEvangelização se verifica, se purifica e se potencializa com o encontro presencial.

10. Sempre discípulos, sempre aprendendo
Os iMissionários vivem em permanente busca das linguagens que possam tocar hoje o coração humano e anunciar Jesus. Para isso, precisamos de uma vivência responsável da fé e de uma formação contínua no âmbito da comunicação e das novas tecnologias.

Que tal seguir estes 10 mandamentos em sua vida digital também?


sources: RADIO MARIA

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Anunciadores do Evangelho


https://www.youtube.com/watch?t=121&v=bz6clU_CQ3Q


A Solenidade da Ascensão de Jesus insiste na responsabilidade missionária de todos os crentes. De facto as últimas palavras de Jesus, o seu testamento, lançam-nos numa vocação missionária. O cristão deve ser evangelizador. Ocupados em anunciar Jesus ao mundo, devem levá-lo no coração e, assim sentirão Jesus a seu lado e verão, para sua surpresa, que serão capazes de gestos extraordinários. Jesus subiu, por fim, ao Céu, mas os discípulos não ficaram inertes, acomodados, mas sabiam que podiam contar sempre com Ele e começaram a aprender a viver sem tê-l'O com eles, ao alcance da sua vista, mas do seu coração. E 'partiram a pregar por toda a parte'. Esta é a nossa vocação: anunciadores do evangelho de Jesus.

Papa Francisco: pensar em nossa despedida deste mundo


Pope Francis 01 © Giulio Napolitano / Shutterstock.com

O que cada um de nós vai ter deixado no momento do adeus? - perguntou o Papa

O Papa Francisco pediu ontem que cada cristão reflicta sobre as despedidas da vida e também sobre o momento em que terá de deixar este mundo.

“Jesus se despede, Paulo se despede – disse – e isso nos ajudará a refletir sobre nossas despedidas”. Na nossa vida, observou, “existem tantas despedidas”, pequenas e grandes, e há também “tanto sofrimento e lágrimas”.

Existem pequenas e grandes despedidas na vida, reiterou o Papa, como a “despedida da mãe, que saúda, dá o último abraço ao filho que parte para a guerra; e todos os dias se levanta com o medo de que alguém lhe diga: ‘agradecemos muito pela generosidade de seu filho, que deu a vida pela pátria’. E há também a “última despedida – disse – que todos nós devemos fazer, quando o Senhor nos chama para o outro lado. Eu penso nisto”.

Essas grandes despedidas da vida, “inclusive a última – reiterou –, não são as despedidas como ‘até logo’, ‘até breve’, que são as despedidas que indicam um regresso imediato ou depois de uma semana: são despedidas que não se sabe quando e como voltarei”. E recordou que o tema do adeus está presente também nas artes e nas músicas.

“Vem-me uma em mente, a dos alpinos, quando o capitão se despedida dos seus soldados: o testamento do capitão. Eu penso na grande despedida, na minha grande despedida, não quando digo, 'até depois', 'até mais tarde', 'até breve', mas 'adeus'? Estes dois textos dizem a palavra 'adeus'. Paulo confia a Deus os seus companheiros e Jesus confia ao Pai os seus discípulos, que permanecem no mundo. ‘Eles não são do mundo, mas cuida deles’. Confiar ao Pai, confiar a Deus: esta é a origem da palavra 'adeus'. Nós dizemos "adeus" somente nas grandes despedidas, sejam as despedidas da vida, seja a última”.

“Eu creio - afirmou - que, com estes dois ícones - o de Paulo, que chora, de joelhos na praia, todos ali, e Jesus, triste, porque ia para a Paixão, com os seus discípulos, chorando no seu coração - podemos pensar na nossa despedida. Vai nos fazer bem. Quem será a pessoa que vai fechar os meus olhos?”.

“O que eu deixo? Tanto Paulo quanto Jesus, todos os dois, nestas duas passagens fazem uma espécie de exame de consciência: ‘Eu fiz isso, isso, isso ...’ E eu o que fiz? Mas nos faz bem nos imaginarmos naquele momento. Quando será, não sabemos, mas haverá o momento no qual 'até depois', 'até breve', 'até amanhã', 'até mais' vai se tornar 'adeus'. Estou preparado para confiar a Deus todos os meus entes queridos? Para confiar-me a Deus? Para dizer aquela palavra que é a palavra da entrega do filho ao Pai?"

O Papa concluiu então a sua a homilia aconselhando todos a lerem as leituras de ontem sobre a despedida de Jesus e de Paulo e a “pensar que um dia” também nós deveremos dizer a palavra “adeus”: “A Deus confio a minha alma; a Deus confio a minha história; a Deus confio os meus entes queridos; a Deus confio tudo”. “Que Jesus morto e ressuscitado – foi a sua invocação final - envie-nos o Espírito Santo, para que aprendamos a palavra, aprendamos a dizê-la, existencialmente, com toda a força: a última palavra, adeus”.

(Com Rádio Vaticano)
sources: RÁDIO VATICANO

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Encontro de Formação cristã





"A CVX BI promove no próximo dia 6 de Junho mais um Encontro de Formação Cristã. Este ano o tema será «A Oração» e terá como orientador o Padre Francisco Correia, SJ. Irá decorrer na Casa de Santa Maria, em Castelo Branco e destina-se a todos os que querem aprofundar «esta Amizade com Deus».
As inscrições devem ser feitas conforme indicado no cartaz ao lado."



Susana Gonçalves

Papa canoniza quatro novas santas e pede reconciliação

Cidade do Vaticano (RV) – As beatas irmãs Joana Emília de Villeneuve, da França, Maria Cristina Brando, da Itália; irmãs Maria Baouardy e Maria Alfonsina Danil Ghattas, árabe-palestinas, foram canonizadas na manhã deste domingo (17/05) em cerimónia presidida pelo Papa na Praça São Pedro.



Francisco recordou que irmã Joana “foi um sinal concreto do amor misericordioso do Senhor” ao consagrar sua vida a Deus, aos pobres, aos doentes e aos reclusos.

Sobre irmã Maria Cristina, o Pontífice afirmou que a santa “foi completamente conquistada pelo amor ardente ao Senhor” e do encontro “coração a coração” com o Senhor, recebia a força para suportar os sofrimentos.

A respeito da vida de irmã Maria Baouardy, o Papa disse que o seu constante diálogo com o Espírito Santo a permitiu “dar conselhos e explicações teológicas com extrema clareza”, apesar de ser humilde e iletrada.

“A docilidade ao Espírito – continuou Francisco – fez com que ela fosse também instrumento de encontro e de comunhão com o mundo muçulmano”.
Já irmã Maria Alfonsina Danil Ghattas “soube bem o que significa irradiar o amor de Deus no apostolado”, disse Francisco. Ao se transformar em uma testemunha de mansidão e unidade, “ela é um claro exemplo do quanto é importante sermos uns responsáveis pelos outros, de vivermos um a serviço do outro”.
Reconciliação

Ao final da celebração, o Papa agradeceu a presença das delegações oficiais da Palestina, França, Itália, Israel e Jordânia. Ao saudar as filhas espirituais das quatro novas santas, pediu que, pela intercessão das novas santas, o Senhor conceda um novo impulso missionário aos respectivos países de origem.

“Inspirando-se aos seus exemplos de misericórdia, de caridade e reconciliação, possam os cristãos destas terras olhar com esperança ao futuro, prosseguindo no caminho da solidariedade e da convivência fraterna”, concluiu Francisco para, então, recitar a Oração Mariana do Regina Coeli e conceder a todos a sua bênção apostólica.

(RB) (from Vatican Radio)


domingo, 17 de maio de 2015

Dia Mundial das Comunicações Sociais


  Está a Internet a mudar o nosso modo de pensar?

A Internet reproduz antigas formas de transmissão do saber e da vida comum, exibe nostalgia, dá forma a desejos e valores tão antigos quanto o ser humano.

Quando se olha para a Internet, vemos não só as perspectivas do futuro que ela oferece, mas também os desejos que o ser humano sempre teve e aos quais procura satisfazer, ou seja: relacionamentos, comunicação e conhecimento.

Os modernos meios de comunicação social constituem factores sociais que têm um papel a desempenhar. Como o Concílio Vaticano II salienta, “ ainda que haja que distinguir cuidadosamente o progresso terreno e o crescimento do reino de Cristo”, contudo “este progresso tem muita importância para o Reino de Deus, na medida em que se pode contribuir para uma melhor organização da sociedade humana”. Considerando os meios de comunicação social a esta luz, observamos que eles” contribuem eficazmente para unir e cultivar os espíritos, e propagar e afirmar o reino de Deus”

A Internet pode oferecer uma contribuição valiosa para a vida humana. Ela pode ajudar os homens e as mulheres na busca permanente de se compreenderem a si mesmo.

Ela também oferece à Igreja formas de comunicação com grupos específicos adolescentes e jovens, idosos e pessoas cujas necessidades as obrigam a permanecer em casa, indivíduos que vivem em regiões remotas e outros que de outra forma podem ser difíceis de alcançar.

Ao iniciar este projecto, senti receio de não estar preparada para a sua concretização.
Anui a receber esta responsabilidade, como um desafio a mim mesma , confiante na ajuda de Cristo que nunca nos abandona.

Propus como objectivos:

- Transmitir noticias e informações acerca de eventos, ideias e personalidades religiosas.
-Servir como veiculo para a evangelização e a catequese.
- Ultrapassar a distancia e o isolamento de indivíduos tanto católicos como não católicos.
-Atrair as pessoas para uma experiência mais integral da vida de fé e enriquecer a sua vida religiosa .
- Promover uma participação mais activa na vida da comunidade.

Durante estes dois anos de funcionamento do blogger da paróquia de Arronches, procurei transmitir atempadamente, as informações úteis da Paróquia, assim como dos eventos a realizar e o testemunho da sua realização. 

As comemorações de Dias Festivos da Igreja e informação mais esclarecedora acerca dos mesmos ou de Personalidades Religiosas, foram assinalados e a Liturgia de Domingo teve também a sua divulgação com algumas reflexões sobre os temas .
As catequeses e tweets do Papa Francisco também foram temas abordados, contribuindo para a evangelização e enriquecimento da comunidade.
As músicas religiosas contribuíram para uma melhor reflexão dos temas elevando os espíritos.

Tem sido gratificante todo o trabalho realizado e aprendizagem feita.
Cresci na fé e na consciência do que é ser Católico.

Nestes dois anos de funcionamento o site conta com 1590 mensagens publicadas e ultrapassou as 17 000 visitas, de vários países Europeus, Asiáticos, Brasil ,Estados Unidos, números que não pensei alcançar neste período.

Espero, com ajuda de Deus e do Espírito Santo, poder continuar a servir como meio de evangelização e divulgação da Fé em Cristo.
MHR

     paroquiadearronches.blogsopt.com