De joelhos...
Ajoelho-me aos pés das cruzes desta quaresma.
Em silêncio.
Ajoelho-me em frente das solidões que não acolho e das lágrimas que não enxugo.
Ajoelho-me perante a dor que os dias oferecem aos meus olhos,
sempre que tenho coragem de os olhar de frente.
Ajoelho-me, sim.
A quaresma é o tempo de se ajoelhar.
Por este tempo de desertos e de esperas...
De joelhos, também. Perante quem sou.
Perante aquilo de mim que a Páscoa terá de transformar.
Estou de joelhos aos pés da minha cruz.
Olho o pó do caminho que os meus pés pisaram a vida inteira.
E agradeço as pedras e os vazios.
E o tempo.
E as vezes que desci dos seus braços
e olhei o céu e o futuro e a ressurreição.
Este é o momento de entender
que há cruzes tão mais pesadas
que é preciso ajudar a carregar,
que há caminhos bem mais pesados
que é preciso ajudar a percorrer,
que há noites muito mais escuras
que é preciso ajudar a iluminar.
Ajoelho-me perante essas dores.
Sei, então, vai aparecer
no fim do meu deserto uma cruz muito maior: a Verdadeira.
E, de joelhos aos pés dessa Cruz,
hei de abraçar todas as cruzes
de todas as quaresmas
de todas as dores.
Ajoelho-me aos pés das cruzes desta quaresma.
Porque a quaresma é o tempo de se ajoelhar.
Graça Maria Nóbrega Alves
in JM, 02-03-2013 (com supressões)
Glória ao Pai...
Ajoelho-me aos pés das cruzes desta quaresma.
Em silêncio.
Ajoelho-me em frente das solidões que não acolho e das lágrimas que não enxugo.
Ajoelho-me perante a dor que os dias oferecem aos meus olhos,
sempre que tenho coragem de os olhar de frente.
Ajoelho-me, sim.
A quaresma é o tempo de se ajoelhar.
Por este tempo de desertos e de esperas...
De joelhos, também. Perante quem sou.
Perante aquilo de mim que a Páscoa terá de transformar.
Estou de joelhos aos pés da minha cruz.
Olho o pó do caminho que os meus pés pisaram a vida inteira.
E agradeço as pedras e os vazios.
E o tempo.
E as vezes que desci dos seus braços
e olhei o céu e o futuro e a ressurreição.
Este é o momento de entender
que há cruzes tão mais pesadas
que é preciso ajudar a carregar,
que há caminhos bem mais pesados
que é preciso ajudar a percorrer,
que há noites muito mais escuras
que é preciso ajudar a iluminar.
Ajoelho-me perante essas dores.
Sei, então, vai aparecer
no fim do meu deserto uma cruz muito maior: a Verdadeira.
E, de joelhos aos pés dessa Cruz,
hei de abraçar todas as cruzes
de todas as quaresmas
de todas as dores.
Ajoelho-me aos pés das cruzes desta quaresma.
Porque a quaresma é o tempo de se ajoelhar.
Graça Maria Nóbrega Alves
in JM, 02-03-2013 (com supressões)
Glória ao Pai...
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