«E disse-lhes: “Vinde após mim e vos farei pescadores de homens”.»
Mateus 4,19
Não deixa de ser interessante e até extremamente cativante esta frase proferida por Jesus a Simão Pedro e ao seu irmão André. Depois de sair do deserto, Jesus quis caminhar pelos mares da nossa vida. E para isso inventou uma nova arte. A arte de cativar tudo e todos com o isco do amor. A arte de convidar todos para o Reino do Seu Pai com a linha do perdão que é capaz de unir tudo o que foi quebrado. A arte de curar todos os doentes com a rede da Sua eterna compaixão. A arte de trazer todos de novo para a vida com o anzol da Sua Graça.
Jesus sai do deserto seco e sem qualquer fonte de esperança para entrar por entre as marés agitadas da nossa vida e para isso cria uma nova vocação. Dá, àqueles homens do Seu tempo, a oportunidade de serem pescadores num mar bravo: o mar da vida de todos os homens e mulheres. Comandando o leme das suas vidas, Jesus, vai-lhes testemunhando que a vida não se ganha na riqueza, mas na partilha. Vai-lhes mostrando que o Reino não acontece numa eternidade desconhecida, mas no presente que acontece em cada um. O Mestre dos Mestres arrisca toda a Sua vida para andar sobre as águas da nossa vida para que com a Sua presença e com a Sua tão grande divindade, alimentada pela Sua plena humanidade, nos mostre que existe um Pai que nos acompanha em todas as horas.
Jesus convida-nos, através de Simão Pedro e André a sermos, nos dias de hoje, pescadores de homens. Uma pesca que não deve ser feita à força, nem imposta. Jesus motiva-nos a realizarmos a Sua pesca com o testemunho das nossas vidas para que as águas do Seu Reino se reflitam em tudo o que somos e fazemos.
Que tenhamos a audácia de nos tornarmos verdadeiros pescadores de homens, não para enchermos igrejas, mas para enchermos a vida de tantos e tantas com o Seu Evangelho!
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