quinta-feira, 22 de maio de 2014

Papa pergunta: temos um coração medroso ou fixo no Espírito Santo?



"Como é o meu coração? É um coração que parece um bailarino, que anda de um lado para a outro, que parece uma borboleta, que está sempre em movimento?"

O Papa Francisco indicou esta semana que os cristãos tenham o coração fixo no Espírito Santo, para evitar vacilações e temores perante as dificuldades da vida.

Como é o nosso coração, fixo no Espírito Santo ou bailarino? – perguntou o Papa na Missa em Santa Marta.

O Papa comentou a leitura proposta pelos Actos dos Apóstolos da cura de um paralítico durante a pregação de Paulo e Barnabé na região da Licaónia.

Aqueles que viram o milagre pensam que eles sejam os deuses Zeus e Hermes. E Paulo teve dificuldade em convencê-los de que eles eram humanos.

Perante a atitude de Paulo, o Papa Francisco perguntou: “onde tinha Paulo o coração, para ir de encontro às situações de maneira adequada? Segundo o Evangelho, Jesus diz-nos que o Espírito Santo nos ensinará todas as coisas. O coração de Paulo, portanto, está fixo no Espírito Santo que nos dá força e firmeza para andar em frente na vida no meio de tantos acontecimentos”.

“Com este exemplo, podemos perguntar: como é o meu coração? É um coração que parece um bailarino, que anda de um lado para a outro, que parece uma borboleta, que está sempre em movimento; é um coração que se assusta com os acontecimentos da vida e se esconde e tem medo de dar testemunho de Jesus Cristo?”

“É um coração corajoso ou é um coração que tem tanto temor que tenta sempre esconder-se? De que cuida o nosso coração? Qual é o tesouro ao qual o nosso coração está ligado? É um coração fixo nas criaturas, nos problemas que todos temos? É um coração fixo nos deuses de todos os dias ou é um coração fixo no Espírito Santo?”

Segundo o Papa Francisco, vai-nos fazer bem pensar que nós temos um belo dom, que nos deixou Jesus, este Espírito de fortaleza e de conselho, que nos ajuda a andar para a frente no meio de tantos acontecimentos da nossa vida.

O Papa concluiu a sua homilia propondo que todos nos interroguemos se o nosso coração está firme nas coisas da vida ou no Espírito Santo.

(Rádio Vaticano)

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