As pessoas deixam de frequentar a Igreja por medo da nossa rejeição, dos nossos julgamentos e possíveis condenações
Jesus no meio de nós. Jesus unindo-nos em um abraço. Muitas vezes não valorizamos a força dessa promessa. Mas Ele não se desentende da nossa vida. Está presente quando fazemos comunidade, quando somos Igreja.
Tertuliano dizia que não existe cristão sozinho. Porque a pessoa só pode ser cristã em Cristo, e Cristo é comunhão, porque n'Ele estamos todos nós. Nele somos Igreja, não homens solitários. Um cristão não pode viver sua comunhão com Cristo em solidão; vive unido sempre a outras pessoas, com as quais caminha.
Não sei se é por culpa dos nossos preconceitos, da nossa inveja ou do nosso espírito competitivo. Não sei se é pelas nossas feridas ou por esta sensação profunda que temos de que não valemos tanto quanto gostaríamos. Mas a realidade é que nos custa aceitar as pessoas como são.
É difícil aceitar o diferente, aquele que é melhor do que eu em algum aspecto, aquele que não pensa do mesmo jeito que eu, aquele que não se comporta como eu esperava. É difícil aceitar quem nos machucou, quem nos excluiu em algum momento da vida.
E assim, quase sem percebermos, construímos muros, separamos, dividimos, excluímos, rejeitamos, julgamos, condenamos. Mas Jesus não viveu assim com os que o rodeavam. Não aplicou um teste prévio aos seus apóstolos para ver se eram capazes e válidos para a temerária empresa de seguir seus passos.
Jesus não quis testar seus apóstolos antes de chamá-los, para ver se valiam, se estavam preparados, se respondiam a todas as expectativas. Jesus chamou os que quis e fez desse punhado de homens um espaço de família, um lugar de encontro, um lar para a missão.
Todos nós precisamos de um ninho, de um lar no qual criar raízes. Precisamos de uma família na qual descansar. E a Igreja deveria ser assim. Que todos possam ter um espaço no qual viver. Um espaço de liberdade e de amor no qual cada um possa doar-se com liberdade.
Às vezes é difícil encontrar e dar esses espaços de acolhimento. Podemos nos ver como diferentes e nos custa querer bem os que são diferentes de nós.
Excluímos as pessoas pela sua condição social, pela sua procedência, pelas suas capacidades, pela sua forma de ser. E às vezes nós mesmos nos excluímos sem que os outros precisem fazê-lo. A auto-rejeição nos afasta e evita que nos arrisquemos à dor que pode supor ser rejeitados. Às vezes, muitos ficam sem entrar porque temem nossa rejeição, temem nosso julgamento, nossa condenação.
Vale a pena reflectir sobre isso...
Tertuliano dizia que não existe cristão sozinho. Porque a pessoa só pode ser cristã em Cristo, e Cristo é comunhão, porque n'Ele estamos todos nós. Nele somos Igreja, não homens solitários. Um cristão não pode viver sua comunhão com Cristo em solidão; vive unido sempre a outras pessoas, com as quais caminha.
Não sei se é por culpa dos nossos preconceitos, da nossa inveja ou do nosso espírito competitivo. Não sei se é pelas nossas feridas ou por esta sensação profunda que temos de que não valemos tanto quanto gostaríamos. Mas a realidade é que nos custa aceitar as pessoas como são.
É difícil aceitar o diferente, aquele que é melhor do que eu em algum aspecto, aquele que não pensa do mesmo jeito que eu, aquele que não se comporta como eu esperava. É difícil aceitar quem nos machucou, quem nos excluiu em algum momento da vida.
E assim, quase sem percebermos, construímos muros, separamos, dividimos, excluímos, rejeitamos, julgamos, condenamos. Mas Jesus não viveu assim com os que o rodeavam. Não aplicou um teste prévio aos seus apóstolos para ver se eram capazes e válidos para a temerária empresa de seguir seus passos.
Jesus não quis testar seus apóstolos antes de chamá-los, para ver se valiam, se estavam preparados, se respondiam a todas as expectativas. Jesus chamou os que quis e fez desse punhado de homens um espaço de família, um lugar de encontro, um lar para a missão.
Todos nós precisamos de um ninho, de um lar no qual criar raízes. Precisamos de uma família na qual descansar. E a Igreja deveria ser assim. Que todos possam ter um espaço no qual viver. Um espaço de liberdade e de amor no qual cada um possa doar-se com liberdade.
Às vezes é difícil encontrar e dar esses espaços de acolhimento. Podemos nos ver como diferentes e nos custa querer bem os que são diferentes de nós.
Excluímos as pessoas pela sua condição social, pela sua procedência, pelas suas capacidades, pela sua forma de ser. E às vezes nós mesmos nos excluímos sem que os outros precisem fazê-lo. A auto-rejeição nos afasta e evita que nos arrisquemos à dor que pode supor ser rejeitados. Às vezes, muitos ficam sem entrar porque temem nossa rejeição, temem nosso julgamento, nossa condenação.
Vale a pena reflectir sobre isso...
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