terça-feira, 31 de maio de 2016

Catequese do Papa: oração conserva a fé, não é varinha mágica


Topshots - Pope Francis blessing the crowd

Francisco explicou hoje o que a oração faz na vida das pessoas



A oração como fonte de misericórdia. Este foi o tema da Audiência Geral do Papa Francisco, de quarta-feira, (25/05).

Inspirado na parábola da viúva e do juiz iníquo, Francisco recordou que, no final, a perseverança da viúva prevaleceu até mesmo sobre a iniquidade de um juiz inescrupuloso.

“Nos fará bem escutar isso hoje”, enfatizou o Papa, ao destacar que a parábola contém um ensinamento importante:

“‘A necessidade de rezar sempre, sem jamais esmorecer’. Portanto, não se trata de rezar às vezes, quando ‘estou a fim’. Não, Jesus diz que é preciso ‘rezar sempre, sem cessar’”.

Jesus nos assegura – afirmou Francisco – que, ao contrário do juiz desonesto, Deus atende prontamente seus filhos, mesmo que isso signifique que não o faça no tempo e da maneira que gostaríamos.

“A oração não é uma varinha mágica, não é uma varinha mágica. A oração ajuda a conservar a fé em Deus e a nos entregar a Ele mesmo quando não compreendemos a sua vontade. Nisto, Jesus – que rezava tanto! – é um exemplo para nós”, disse o Papa.

Francisco então argumentou que, à primeira vista, poderia parecer que Deus não teria escutado as orações de seu Filho, dado que Cristo morreu na cruz. Todavia, citando a Carta aos Hebreus, o Papa recordou que “Deus realmente salvou Jesus da morte concedendo-Lhe sobre essa a vitória completa, mas o caminho para conquistá-la passou pela própria morte”.

Na oração no Getsêmani, Jesus se entrega sem reservas ao Pai: que “não seja como eu quero, mas como tu queres”. A partir deste momento, tudo mudou:

“O objeto da oração passa a um segundo plano; o que importa antes de tudo é a relação com o Pai. É isso o que a oração faz: transforma o desejo e modela-o segundo a vontade de Deus, seja qual essa for, porque quem reza quer, em primeiro lugar, unir-se a Deus, que é Amor misericordioso”, explicou.

Ao concluir, o Papa ressaltou que a parábola termina com um importante questionamento: “Mas quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?”

“E com esta pergunta, estamos todos em alerta: não devemos desistir da oração mesmo que não seja correspondida. É a oração que conserva a fé, sem ela a fé vacila”, concluiu o Papa.

(Rádio Vaticano)

segunda-feira, 30 de maio de 2016

XXXIII PEREGRINAÇÃO DIOCESANA A FÁTIMA

MARIA ROSTO DE MISERICÓRDIA

A devoção a Nossa Senhora de Fátima caracteriza o Povo de Deus que vive nesta diocese de Portalegre – Castelo Branco, por isso, peregrinar a Fátima é uma atitude natural de quem, de quando em vez, ali procura o conforto espiritual que só o Olhar de Mãe transmite.
Mas se, nos dias que correm, a mobilidade permite a qualquer um, em qualquer altura, deslocar-se ao Altar do Mundo, a possibilidade de o fazer em comunidade Diocesana não perdeu a capacidade de atracção,assim pelas 6:30h do dia 29 partimos em direcção a Fátima.
Estava uma manhã chuvosa, mas isso não impediu os peregrinos e os autocarros seguiam em fila na mesma direcção.
Já todos juntos, e sob a presidência do nosso Bispo, Sr. D. Antonino, rezámos o terço na capelinha, celebrámos a Eucaristia no altar (provisório) do recinto e,.

Depois de reconfortadas as forças com o almoço,passámos pela Porta Santa.

Mas qual é a importância disso?

O Papa Francisco disse que “haverá nesta ocasião uma Porta da Misericórdia, e quem passar por ela poderá experimentar o amor de Deus que consola, que perdoa e dá esperança”.

A Porta Santa é simbólica: ela representa o passo do pecado à redenção, da morte à vida, do não crer à fé. Jesus se descreve como “a Porta”. Precisamos entrar por ele para chegar ao Pai. A porta é a via da salvação.

Há também um simbolismo mariano, pois a Virgem Maria é a porta através da qual a salvação entrou no mundo.

Depois de breve oração na Basílica, reunimo-nos no Centro Pastoral Paulo VI.
Um
 grupo de acordeonistas do Conservatório de Castelo Branco abriu a Sessão com actuações a solo em grupo.

A irmã Ângela Coelho, orientadora de cursos sobre ‘Mensagem de Fátima’e postuladora da causa de canonização dos pastorinhos Francisco e Jacinta Marto , percorreu a 
 história do acontecimento de Fátima e o seu contexto, abordando também de forma sistemática os “grandes temas teológicos” desta mensagem e os conteúdos traçaram  ainda “um perfil biográfico e espiritual dos videntes de Fátima no contexto da Misericórdia.

A fechar a sessão, o Sr. D. Antonino, presidiu a um momento de oração, em que a assembleia foi ajudada nos cânticos pelos seminaristas maiores.





























Quem segue a justiça

domingo, 29 de maio de 2016

Senhor, eu não sou digno!


https://www.youtube.com/watch?v=HjzqdSff1sA

Não sou digno!
Não sou digno de tamanha bondade de Deus para comigo!
Não sou digno de tanto amor e carinho que recebo ao longo dos meus dias!
Não sou digno de tantas bênção! de tantas Graças! do Viver!

sábado, 28 de maio de 2016

Papa Francisco: “se você for capaz de não falar mal do outro, está no bom caminho para se tornar santo ”

Santa-Marta-740x493





Papa Francisco comentou, na homilia na capela da casa Santa Marta, de terça-feira, 24, o trecho litúrgico extraído da Primeira Carta de Pedro, definindo-a como um ‘pequeno tratado sobre a santidade’. Esta é, antes de tudo, “caminhar de modo irrepreensível diante de Deus”:

“Este ‘caminhar’: a santidade é um caminho, a santidade não se compra e nem se vende. Nem se pode presentear. A santidade é um caminho na presença de Deus, que eu devo fazer: ninguém o faz em meu nome. Posso rezar para que o outro seja santo, mas é ele que deve fazer o caminho, não eu. Caminhar na presença de Deus, de modo irrepreensível. Usarei hoje algumas palavras que nos ensinam como é a santidade de todo dia, a santidade – digamos – anónima. Primeira: coragem. O caminho rumo à santidade requer coragem”.

“O Reino dos Céus de Jesus”, repetiu o Papa, é para “aqueles que têm a coragem de seguir em frente” e a coragem, observou, é movida pela “esperança”, a segunda palavra da viagem que leva à santidade. A coragem que espera “num encontro com Jesus”. Depois, há o terceiro elemento, quando Pedro escreve: “colocai toda a vossa esperança na graça”:

“A santidade não podemos fazê-la sozinhos. Não, é uma graça. Ser bom, ser santo, avançar a cada dia um passo na vida cristã é uma graça de Deus e devemos pedi-la. Coragem, um caminho. Um caminho que se deve fazer com coragem, com a esperança e com a disponibilidade de receber esta graça. E a esperança: a esperança do caminho. É tão bonito o XI capítulo da Carta aos Hebreus, leiam. Fala do caminho dos nossos pais, dos primeiros que foram chamados por Deus. E como eles foram avante. E do nosso pai Abraão diz: ‘Ele saiu sem saber para onde ia. Mas com esperança”.

Francisco prosseguiu: na sua carta, Pedro destaca a importância de um quarto elemento. Quando convida os seus interlocutores a não se conformarem “aos desejos de uma época”, os impulsiona essencialmente a mudar a partir de dentro do próprio coração, num contínuo e quotidiano trabalho interior:

“A conversão, todos os dias: ‘Ah, Padre, para me converter devo fazer penitência, me dar umas pauladas…’. ‘Não, não, não: conversões pequenas. Mas se você for capaz de não falar mal do outro, está no bom caminho para se tornar santo’. É tão simples! Eu sei que vocês nunca falam mal dos outros, não? Pequenas coisas… Tenho vontade de criticar o vizinho, meu colega de trabalho: morder um pouco a língua. Vai ficar um pouco inchada, mas o espírito de vocês será mais santo nesta estrada. Nada de grandes mortificações: não, é simples. O caminho da santidade é simples. Não voltar para trás, mas ir sempre avante, não? E com força”. 

(Com informações Rádio Vaticano)

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Procissão de Corpo de Deus

Hoje, dia 26, comemoramos a Solenidade de Corpo de Deus.

Celebrou- se a Eucaristia pelas 11:30h , presidida pelo Bispo Diocesano, D. Antonino e co- celebrada pelo Padre Fernando Farinha, na Igreja Matriz.
Durante a Celebração, 23 adolescentes e adultos receberam o sacramento da Confirmação e 7 crianças fizeram a 1ª Comunhão
Este dia foi o final da Visita Pastoral que decorreu durante a maior parte do mês pelas paróquias confiadas ao Padre Fernando.
Pelas 17:00h realizou-se a Procissão de Corpo de Deus, que percorreu  as ruas do Centro Histórico, com grande participação de fiéis, acompanhada pela Banda da Sociedade Alegretense.
No final, o Padre Fernando agradeceu a participação de todos, os que contribuíram para este dia e em especial à Câmara Municipal e GNR.