sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Chegue a minha oração até Vós

Sente se deprimido e sem vontade de viver? Veja o que o Papa Francisco diz


Pope Francis General Audience September 07; 2016

O Papa Francisco tem uma mensagem especial para si que está desanimado diante da vida

Durante a homilia na festa de São Vicente de Paulo, o Papa Francisco meditou sobre a primeira leitura, que conta a história de Jó, o qual passou por uma grande “desolação espiritual” e “havia perdido tudo”. O Santo Padre ofereceu alguns conselhos para aquelas pessoas que se sentem tristes e deprimidas.

“A desolação espiritual é uma coisa que acontece com todos nós: pode ser mais forte ou mais fraca… mas é uma condição da alma obscura, sem esperança, desconfiada, sem vontade de viver, que não vê a luz no fim do túnel, que tem agitação no coração e nas ideias”.

Mas também, “a desolação espiritual nos faz sentir como se nossa alma fosse ‘achatada’: quando não consegue, não quer viver: ‘A morte é melhor!’”, acrescentou o Pontífice.

Isto foi o que aconteceu com Jó, “melhor morrer do que viver assim”. “E nós devemos entender quando nosso espírito está neste estado de tristeza geral, quando ficamos quase sem respiro. Acontece com todos nós e temos que compreender o que se passa em nosso coração”, aconselhou.

Francisco convidou então a nos perguntar: “O que se deve fazer quando vivemos estes momentos escuros, por uma tragédia familiar, por uma doença, por alguma coisa que me leva ‘para baixo’. Alguns pensam em engolir um comprimido para dormir e tomar distância dos fatos, ou beber ‘dois, três, quatro golinhos’. Mas isto não ajuda”, assegurou o Papa.

Em vez disso, a liturgia de hoje “nos mostra como lidar com a desolação espiritual, quando ficamos mornos, para baixo, sem esperança”.

O Santo Padre indicou que no salmo 87 está a resposta: “Chegue a ti a minha prece, Senhor”. Portanto, é preciso rezar: “É uma oração de bater na porta, mas com força!”, exclamou.

“Senhor, eu estou cheio de desventuras. A minha vida está à beira do inferno. Estou entre aqueles que descem à fossa, sou como um homem sem forças’”, disse o Papa.

“Quantas vezes nós nos sentimos assim, sem forças… E esta é a oração. O Senhor mesmo nos ensina como rezar nestes momentos difíceis. ‘Senhor, me lançaste na fossa mais profunda. Pesa sobre mim a Tua cólera. Chegue a Ti a minha oração’”.

Nesse sentido, o Pontífice disse novamente: “Assim devemos rezar nos piores momentos, nos momentos mais escuros, mais desolados, mais esmagados, que nos esmagam mesmo. Isto é rezar com autenticidade. E também desabafar como desabafou Jó com os filhos. Como um filho”.

Francisco destacou que o personagem da Bíblia viveu também o silêncio dos amigos nesta situação.

Diante de uma pessoa que sofre, disse o Papa, “as palavras podem ferir”. O que conta é estar perto, fazer sentir a proximidade, “mas não fazer discursos”.

“Quando uma pessoa sofre, quando uma pessoa se encontra na desolação espiritual, você tem que falar o mínimo possível e você tem que ajudar com o silêncio, a proximidade, as carícias, com a sua oração diante do Pai”.

Em seguida, o Santo Padre disse que existem 3 coisas que se devem fazer:

“Em primeiro lugar, reconhecer em nós os momentos de desolação espiritual, quando estamos no escuro, sem esperança, e nos perguntar por quê. Em segundo lugar, rezar ao Senhor, como na liturgia de hoje, com este Salmo 87 que nos ensina a rezar, no momento de escuridão”, prosseguiu o Papa.

“E em terceiro lugar, quando me aproximo de uma pessoa que sofre, seja por doenças, seja por qualquer sofrimento, mas que está na desolação completa, silêncio; mas silêncio com tanto amor, proximidade, ternura. E não fazer discursos que, depois, não ajudam e, também, lhe fazer mal”.

Ao concluir, o Papa Francisco disse: “Rezemos ao Senhor para que nos conceda essas três graças: a graça de reconhecer a desolação espiritual, a graça de rezar quando estivermos submetidos a este estado de desolação espiritual e também a graça de saber acolher as pessoas que passam por momentos difíceis de tristeza e de desolação espiritual”.

(via ACIdigital)

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael, Arcanjos

Miguel, Gabriel e Rafael amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro

29 Setembro 2016


Com alegria, comemoramos a festa de três Arcanjos neste dia: Miguel, Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra “Arcanjo” significa “Anjo principal”. E a palavra “Anjo”, por sua vez, significa “mensageiro”.

No século V, já se celebrava em Roma, a 29 de Setembro, o aniversário da dedicação de uma basílica em honra do Arcanjo S. Miguel. Depois da reforma litúrgica recomendada pelo Concílio Vaticano II, acrescentou-se a memória de outros Arcanjos e de “todas as potências incorpóreas”.

Honrando os Arcanjos, exaltemos o poder de Deus, Criador do mundo visível e invisível, pois – como diz o Prefácio da Missa de hoje – “resulta em glória para Vós a honra que prestamos a eles como criaturas dignas de Vós; e a sua inefável beleza, Vós mostrais como sois grande e digno de ser amado sobre todas as coisas”. S. Miguel é um dos padroeiros da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus, Dehonianos.

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!


Papa na Geórgia: Pe. Spadaro, missão pela unidade




O Papa Francisco partirá, na próxima sexta-feira (30/09), para a sua 16ª viagem apostólica internacional que o levará à Geórgia e ao Azerbaijão, no Cáucaso.


A radio vaticana entrevistou o Diretor da revista jesuíta ‘La Civiltà Cattolica’, Pe. Antonio Spadaro, sobre a etapa do pontífice na Geórgia. O jesuíta acompanhará o Papa em sua nova missão.

Pe. Spadaro: “Será uma viagem importante porque completará a visita ao sul do Cáucaso que é uma ferida aberta, ou seja, um lugar de riqueza enorme, sobretudo em relação ao cristianismo, mas também um lugar que viveu e vive até agora grandes conflitos por causa de interesses econômicos e políticos. O Papa ama estar presente nos lugares em que há feridas abertas que devem ser curadas. A dimensão da Igreja como hospital de campanha significa também a dimensão terapêutica de Jesus. O Papa irá a um lugar que é também um poço de história cristã. Há uma vida monástica ativa, mas não faltam problemas, pois as relações com a Igreja ortodoxa são complexas. A Igreja Ortodoxa na Geórgia não reconhece como válido, por exemplo, o Batismo realizado pelos católicos, não obstante haja um trabalho constante e contínuo de relações. Portanto, a presença do Papa significa também uma mensagem muito clara de unidade dos cristãos, fazendo apelo a essas raízes profundas que a Geórgia custodia com zelo. No fundo, a cultura e a própria língua do povo foram plasmadas pelo cristianismo. Outro elemento que considero muito importante é o fato de que esta é uma área de confim. Obviamente, diremos Ásia, mas ao mesmo tempo é claro que existe uma cultura que se refere claramente à Europa. Neste sentido, será uma viagem interessante às raízes cristãs da Europa.”

Portanto, uma viagem entre dificuldades, desafios, questões políticas, geopolíticas, religiosas e culturais. Em relação aos possíveis desdobramentos, o senhor por ocasião da viagem do Papa à Armênia falou sobre “diplomacia da misericórdia”...

Pe. Spadaro: “Penso, sem dúvida, que a viagem do Papa será um estímulo a crescer melhor, de maneira mais harmoniosa dentro da relação entre cristãos, de um lado, e entre cristãos e mundo civil e político, de outro. Quando o Papa visita os países se dirige a todos. Por outro lado, ajudará também a viver melhor as tensões que até agora subsistem e que são muito visíveis como, por exemplo, os muitos refugiados que vêm das áreas de confim entre a Geórgia e Rússia.”

O senhor observou se existe uma expectativa por essa visita, um interesse?

Pe. Spadaro: “Notei um grande interesse sobretudo dos jovens. Tive a oportunidade de falar sobre esse tema, sobre o significado das viagens do Papa. Tocou-me a presença interessante de jovens ortodoxos. A partir disso, se compreende que a sociedade está em evolução. O Patriarca Elias II é uma figura histórica que representa a passagem da situação soviética para a situação atual. Existe quase a expectativa de um futuro para a Igreja na Geórgia que provavelmente deve ser repensado e a geração que vive essa fermentação é muito interessada na viagem do Papa.”

Paz e fraternidade são as palavras que nos conduzirão nestas duas etapas. O senhor acha que devemos prestar atenção em quais gestos que o Papa fará?

Pe. Spadaro: “Isso é difícil prever. O Papa está muito atento à história. Significa concretamente que está também atento ao que acontece durante as suas visitas. Isso o faz mudar às vezes as palavras a serem ditas ou os gestos a cumprir. Por outro lado, os gestos, os abraços, tudo o que significa ponte, que simbolicamente representa o encontro com a realidade, homens e Igrejas, têm um valor absolutamente relevante que supera o conteúdo verbal. O próprio Papa disse que, no final, o que é importante não são os documentos oficiais, mas os encontros, os abraços.” (MJ/GC)

(from Vatican Radio)

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

PEREGRINAÇÃO DIOCESANA DO M.C.C. – ANO JUBILAR DA MISERICÓRDIA


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PEREGRINAÇÃO DIOCESANA DO M.C.C. – ANO JUBILAR DA MISERICÓRDIA

SANTUÁRIO DE Nª SENHORA DAS DORES – CHANDAVILA – CODOSERA

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5 de OUTUBRO de 2016


PROGRAMA:

10.00h – CHEGADA AO SANTUÁRIO - ACOLHIMENTO

10.30h – TEMPO DE ORAÇÃO – RECONCILIAÇÃO

11.30h – EUCARISTIA

12.30h – ALMOÇO


14.30h – CONVIVIO

15.30 – VIA MATRIS

17.00h – ENCERRAMENTO E ENVIO


Programa previsto para a Peregrinação Diocesana do M.C.C. da nossa Diocese ao Santuário de Nossa Senhora das Dores, em Chandavila, Codosera.
Esta Peregrinação está incluída nas comemorações do Ano Jubilar da Misericórdia, que termina.
Os cursilhistas deverão inscrever-se nos respectivos Centros de Ultreia até dia 30 de Setembro.


DE COLORES


NOTA: Avisam-se os cursilhistas da zona de Portalegre, que as Ultreias iniciar-se-ão no dia 29 de Setembro, no local e hora habituais: S. Lourenço, 18h 30m (Eucaristia seguida de Ultreia)