quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Nossa Senhora das Dores

15 Setembro 2016

https://www.youtube.com/watch?v=gLDmQEVqwKk&list=RDGD_ihdoSoQg&index=2

A devoção a Nossa Senhora das Dores remonta aos inícios do segundo milénio, quando se desenvolveu a com-paixão para com Maria junto à cruz de Jesus, onde a Virgem vive e sente os sofrimentos do seu Filho. O primeiro formulário litúrgico desta festa surgiu em Colónia, na Alemanha, no ano de 1423. Sisto IV inseriu no Missal Romano a memória da Senhora da Piedade. A atenção à “Mãe dolorosa” desenvolve-se gradualmente sob a forma das Sete Dores, representadas nas sete espadas que Lhe trespassam o peito. Os Servos de Maria, que celebravam a memória desde 1668, favoreceram a sua extensão à igreja latina, em 1727. Pio X colocou a memória no dia 15 de Setembro.

Celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus

“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucificação , morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!


Intérprete: Maria do Rosário

Bendita sejais, Senhora das Dores,
Ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores.

Ó mãe dolorosa, que aflita chorais,
Repleta de angústia, Bendita sejais.

A voz de Simeão no templo escutais
Cruéis profecias, Bendita sejais

O Céu manda um Anjo dizer que fujais
Da fúria de Herodes, Bendita sejais

Voltando do Templo, Jesus não achais
Que susto sofrestes, Bendita sejais

Que dor indisível, quando O encontrais
Com a cruz às costas, Bendita sejais

A dor ainda cresce quando contemplais
Jesus expirando, Bendita sejais

No vosso regaço, seu corpo abrigais
Com ele abraçada, Bendita sejais.

Sem filho e tal filho então suportais
Cruel solidão, Bendita sejais.

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