
Esta prioridade vale também para as celebrações, apontou o papa na missa a que presidiu: «Nesta cerimónia litúrgica o que é o mais importante? Os cantos, os ritos – belos, tudo…? Mais importante é a adoração: toda a comunidade reunida olha o altar onde se celebra o sacrifício e adora».
«Mas eu creio – humildemente o digo – que nós, cristãos, também tenhamos perdido um pouco o sentido da adoração, e pensamos: vamos ao templo, juntemo-nos como irmãos – é bom, é belo – mas o centro é onde está Deus. E nós adoramos Deus», sublinhou, citado pela Rádio Vaticano.
A seguir, Francisco perguntou: «Os nossos templos são lugares de adoração, favorecem a adoração? As nossas celebrações favorecem a adoração?».
Depois de referir-se à leitura do Evangelho da missa, em que Jesus expulsa os vendedores do templo de Jerusalém, o papa vincou a necessidade da purificação pessoal «com a oração, com a penitência, com o sacramento da reconciliação, com a Eucaristia».
«Quando se fala da alegria do templo, fala-se disto: toda a comunidade em adoração, em oração, em ação de graças, em louvor. Eu em oração com o Senhor, que está dentro de mim porque eu sou templo. Eu em escuta, eu em disponibilidade. Que o Senhor nos conceda este verdadeiro sentido do templo, para poder ir em frente na nossa vida de adoração e de escuta da Palavra de Deus», concluiu Francisco.
Rui Jorge Martins
© SNPC | 22.11.13
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