segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

FESTA DE NOSSA SENHORA DA LUZ- Procissão

DIA 2 DE FEVEREIRO - QUINTA-FEIRA

APRESENTAÇÃO DO SENHOR
FESTA DE NOSSA SENHORA DA LUZ

15:00H- Inauguração e BENÇÃO do Centro Escolar Nª Srª da LUZ;

PROCISSÃO               

Itinerário: Escola, Piscina, Rua Dr Edmundo Curvelo, Rua 5 de Outubro, Largo Serpa Pinto, Largo General Norton de Matos, Igreja Nª Srª da Luz;

17:30H EUCARISTIA e BENÇÃO DAS CRIANÇAS nascidas no ano de 2016



Papa Francisco: Não podemos ensinar a Deus aquilo que Ele deve fazer




Vaticano, 25 Jan. 17 / 08:45 am (ACI).- O Papa Francisco exortou a não impor condições a Deus, porque “não podemos ensinar a Deus aquilo que Ele deve fazer”. Durante a Audiência Geral desta quarta-feira na Sala Paulo VI do Vaticano, o Santo Padre incentivou os presentes a confiar em Deus, em seus caminhos, suas prioridades, que nem sempre coincidem com as próprias.

“Nunca imponhamos condições a Deus e deixemos, pelo contrário, que a esperança vença os nossos temores”, indicou. “Confiar em Deus significa entrar nos seus desígnios sem nada pretender, aceitando inclusive que a sua salvação e o seu auxílio nos cheguem de modo diferente de nossas expetativas”.

O Pontífice sublinhou que Deus sabe bem do que necessitamos e é bom connosco: “Nós pedimos ao Senhor vida, saúde, amizade, felicidade… E é justo que o façamos; mas na certeza que Deus sabe tirar vida até da morte, que se pode sentir paz mesmo na doença, serenidade mesmo na solidão e felicidade mesmo no pranto. Não podemos ensinar a Deus aquilo que Ele deve fazer, nem aquilo de que temos necessidade. Ele sabe isso melhor do que nós; devemos confiar, porque os seus caminhos e os seus pensamentos são diferentes dos nossos”.

O Santo Padre fez essas reflexões em sua catequese na qual continuou com o ciclo sobre a esperança cristã. O Papa meditou sobre o tema “Judite: a coragem de uma mulher que dá esperança ao povo”. Para o Pontífice, Judite exemplifica essa entrega, esse confiar em Deus e não lhe impor condições.

“O livro bíblico que traz o seu nome narra a imponente campanha militar do rei Nabucodonosor, o qual, reinando em Nínive, amplia os confins do império, derrotando e absorvendo todos os povos ao redor. O leitor entende encontrar-se diante de um grande e invencível inimigo que está semeando morte e destruição e que chega até a Terra Prometida, colocando em perigo a vida dos filhos de Israel”.

“O exército de Nabucodonosor – continuou –, sob a orientação do general Holofernes, assedia uma cidade da Judeia, Betulia, cortando o abastecimento de água e enfraquecendo a resistência da população. A situação se faz dramática, ao ponto que os habitantes da cidade se dirigem aos anciãos, pedindo que se rendam ao inimigo”.

“O fim parece inevitável, a capacidade de confiar em Deus acabou e, paradoxalmente, parece que para fugir da morte, não resta mais do que entregar-se nas mãos de quem mata”.

Entretanto, Francisco narrou como “diante de tanto desespero, o chefe do povo tenta propor uma brecha de esperança: resistir ainda cinco dias, esperando a intervenção salvífica de Deus. Mas é uma esperança muito fraca. Na realidade, ninguém mais entre o povo é capaz de esperar. Nessa situação, aparece em cena Judite. Viúva, mulher de grande beleza e sabedoria, ela fala ao povo com a linguagem da fé” e pede ao povo que não coloque Deus em prova.

O Papa concluiu: “Com a força de um profeta, Judite chama os homens de seu povo para levá-los à confiança em Deus. Com o olhar de um profeta, vê para além do estreito horizonte proposto pelos chefes e que o medo torna ainda mais limitado. O senhor é Deus de salvação – e ela acredita nisso – seja qual forma for. É salvação libertar dos inimigos e fazer viver, mas nos seus planos impenetráveis pode estar a salvação também em entregar à morte”



sábado, 28 de janeiro de 2017

Proposta do Reino


https://www.youtube.com/watch?v=DWs1Fhc-Et8

As leituras deste domingo propõem-nos uma reflexão sobre o “Reino” e a sua lógica. Mostram que o projecto de Deus – o projecto do “Reino” – roda em sentido contrário à lógica do mundo… Nos esquemas de Deus – ao contrário dos esquemas do mundo – são os pobres, os humildes, os que aceitaram despir-se do egoísmo, do orgulho, dos próprios interesses que são verdadeiramente felizes. O “Reino” é para eles.
Na primeira leitura, o profeta Sofonias denuncia o orgulho e a auto-suficiência dos ricos e dos poderosos e convida o Povo de Deus a converter-se à pobreza. Os “pobres” são aqueles que se entregam nas mãos de Deus com humildade e confiança, que acolhem com amor as suas propostas e que são justos e solidários com os irmãos.
Na segunda leitura, Paulo denuncia a atitude daqueles que colocam a sua esperança e a sua segurança em pessoas ou em esquemas humanos e que assumem atitudes de orgulho e de auto-suficiência; e convida os crentes a encontrar em Cristo crucificado a verdadeira sabedoria que conduz à salvação e à vida plena.
O Evangelho apresenta a magna carta do “Reino”. Proclama “bem-aventurados” os pobres, os mansos, os que choram, os que procuram cumprir fielmente a vontade de Deus, porque já vivem na lógica do “Reino”; e recomenda aos crentes a misericórdia, a sinceridade de coração, a luta pela paz, a perseverança diante das perseguições: essas são as atitudes que correspondem ao compromisso pelo “Reino”.
O apelo à conversão significa objectivamente, na perspectiva de Sofonias, a renúncia ao orgulho, à prepotência, ao egoísmo e um regresso à comunhão com Deus e com os irmãos. Estamos dispostos, pessoalmente, a este caminho de conversão? Estamos dispostos a renunciar a uma lógica de imposição, de prepotência, de orgulho, de autoritarismo, de auto-suficiência, quer na nossa relação com Deus, quer na nossa relação com os outros homens?
Um pequeno resto… “Só deixarei ficar no meio de ti um povo pobre e humilde, que buscará refúgio no nome do Senhor…” Um pequeno “resto” de gente que procura Deus na verdade, numa Igreja minoritária no seio de uma sociedade que só crê na riqueza, no poder, nas performances. Gente que procura a justiça, a humildade, a doçura, a paz, o perdão… Este programa entra na minha vida?

extractos de http://www.dehonianos.org/portal/dia-liturgia/04o-domingo-do-tempo-comum-ano-a/?mc_id=1260

Papa Francisco aos comunicadores: Rompam o círculo vicioso das más notícias




Vaticano, 24 Jan. 17 / 10:00 am (ACI).- O Papa Francisco incentivou os comunicadores a exercer seu trabalho de forma “construtiva”, “rejeitando os preconceitos contra o outro” e seguindo um modelo que “promova uma cultura do encontro por meio da qual se possa aprender a olhar, com convicta confiança, a realidade”.

Em uma mensagem por ocasião do 51º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será celebrado no dia 28 de maio, Solenidade da Ascensão do Senhor, o Santo Padre pediu que se transmita a “boa notícia”, ao romper “o círculo vicioso da angústia e deter a espiral do medo, resultante do hábito de se fixar a atenção nas ‘notícias más’ (guerras, terrorismo, escândalos e todo o tipo de falimento nas vicissitudes humanas)”.

Na opinião do Papa, isto não significa que se deva ocultar as notícias negativas que infelizmente chegam de forma diária: “Não se trata, naturalmente, de promover desinformação onde seja ignorado o drama do sofrimento, nem de cair num otimismo ingênuo que não se deixe tocar pelo escândalo do mal”.

Neste sentido, Francisco advertiu sobre os efeitos perniciosos de “um sistema comunicador onde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção, e por conseguinte não é uma notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente são elevados a espetáculo, podemos ser tentados a anestesiar a consciência ou cair no desespero”.

O Bispo de Roma quis com esta mensagem “dar a minha contribuição para a busca de um estilo comunicador aberto e criativo, que não se prontifique a conceder papel de protagonista ao mal, mas procure evidenciar as possíveis soluções, inspirando uma abordagem propositiva e responsável nas pessoas a quem se comunica a notícia”. Por isso, convidou todos “a oferecer aos homens e mulheres do nosso tempo relatos permeados pela lógica da ‘boa notícia’”.


Precisamente, a Boa Notícia, junto com a confiança na semente do Reino e os horizontes do Espírito, articulou a mensagem do Papa.

A Boa Notícia

“Para nós, cristãos, os óculos adequados para decifrar a realidade só podem ser os da boa notícia: partir da Boa Notícia por excelência, ou seja, o ‘Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus’”, destacou.

“Esta boa notícia – continuou o Santo Padre –, que é o próprio Jesus, não se diz boa porque nela não se encontra sofrimento, mas porque o próprio sofrimento é vivido num quadro mais amplo, como parte integrante do seu amor ao Pai e à humanidade. Em Cristo, Deus fez-Se solidário com toda a situação humana, revelando-nos que não estamos sozinhos, porque temos um Pai que nunca pode esquecer os seus filhos”

A confiança na semente do Reino

O Pontífice recordou que “para introduzir os seus discípulos e as multidões nesta mentalidade evangélica e entregar-lhes os ‘óculos’ adequados para se aproximar da lógica do amor que morre e ressuscita, Jesus recorria às parábolas, nas quais muitas vezes se compara o Reino de Deus com a semente, cuja força vital irrompe precisamente quando morre na terra”.

“O recurso a imagens e metáforas para comunicar a força humilde do Reino não é um modo de reduzir a sua importância e urgência, mas a forma misericordiosa que deixa, ao ouvinte, o ‘espaço’ de liberdade para a acolher e aplicar também a si mesmo”. “O Reino de Deus já está no meio de nós, como uma semente escondida a um olhar superficial e cujo crescimento acontece no silêncio”.

Os horizontes do Espírito


O Papa Francisco assinalou que na Festa da Ascensão, “aparentemente o Senhor afasta-Se de nós, quando na realidade são os horizontes da esperança que se alargam”.

“A confiança na semente do Reino de Deus e na lógica da Páscoa não pode deixar de moldar também o nosso modo de comunicar. Tal confiança que nos torna capazes de atuar – nas mais variadas formas em que acontece hoje a comunicação – com a persuasão de que é possível enxergar e iluminar a boa notícia presente na realidade de cada história e no rosto de cada pessoa”, ressaltou.

“Quem, com fé, se deixa guiar pelo Espírito Santo, torna-se capaz de discernir em cada evento o que acontece entre Deus e a humanidade, reconhecendo como Ele mesmo, no cenário dramático deste mundo, esteja compondo a trama de uma história de salvação”.

www.acidigital.com

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

OVELHA TRESMALHADA…ESTÁS FERIDA? VEM…VEM…



Não resisto a trazer para aqui a reflexão do Papa Francisco, em 6 de dezembro último, na Casa de Santa Marta, no Vaticano. Li o seu resumo no jornal L’OR de 8/12/2016. Já em caminhada para o Natal, Francisco falou que “o Senhor vem com o seu poder” e que esse seu poder são sobretudo “as suas carícias”, a “sua ternura”. Apoiando-se no Evangelho do dia, (Mt 18,12-14), acentuou que este Senhor que “acaricia” e que vem “para salvar” tem “uma atitude de pastor: “Que vos parece? Um homem possui cem ovelhas; uma delas se perde. Não deixa ele as noventa e nove na montanha, para ir buscar aquela que se perdeu?”. Assim também o Senhor fará, quando vier. “De facto, o pastor não possui simplesmente 99 ovelhas, mas possui “uma, uma, uma, uma, uma …”: isto é, cada uma é diversa”. E ele “ama cada uma pessoalmente. Não ama a massa indistinta. Não! Ama-nos pelo nome, ama-nos como somos”.
Seguindo o seu raciocínio, Francisco explicou que o pastor “conhecia bem” a ovelha tresmalhada, ela não se tinha perdido, ela “sabia bem o caminho”. Perdeu-se “porque tinha o coração perdido”, o seu “coração estava doente”. Ela “estava cega por algo interior e, confusa por aquela dissociação interior”. Por isso, “fugiu na escuridão para se desabafar”. Mas, “o que ela fez não foi uma travessura… Ela escapou”. O que ela fez foi “uma fuga precisamente para se afastar do Senhor, para saciar aquela escuridão interior que a levava a ter uma vida dupla”. Que a levava a “estar no rebanho e fugir da escuridão, na escuridão”. Mas o Senhor “sabe tudo isto e vai busca-la”. E comenta Francisco: “Para mim, a figura que mais me faz compreender a atitude do Senhor com a ovelha tresmalhada é o seu comportamento com Judas. A ovelha mais perfeita do Evangelho é Judas”. Com efeito, recordou o Pontífice, ele é “um homem que sempre teve uma amargura no coração, algo para criticar nos outros, sempre à parte”. Era “um homem que não conhecia “a doçura da gratuidade de viver com todos os outros”. E dado que “esta ovelha” não estava satisfeita, então fugia”. Judas “fugia porque era ladrão”, outros “são luxuriosos” e igualmente “fogem porque têm a escuridão no coração que os afasta do rebanho”. Estamos diante daquela vida dupla”. Uma vida comum “a tantos cristãos” e também – acrescentou “com dor” – a “sacerdotes” e “bispos”. De resto, também “Judas era bispo, foi um dos primeiros bispos…”. Por conseguinte, também Judas é uma “ovelha tresmalhada” concluiu Francisco acrescentando: “Pobrezinho! Pobre este irmão Judas como o chamava padre Mazzolari, num sermão tão bonito: “Irmão Judas, o que aconteceu no teu coração?”.
Trata-se de uma realidade à qual também os cristãos de hoje não estão alheios. Portanto, “também nós devemos compreender as ovelhas tresmalhadas”. De facto, evidenciou o Papa, “temos sempre algo, pequenino ou não tão pequenino, das ovelhas tresmalhadas”. Por conseguinte, devemos entender que “não é um erro o que fez a ovelha tresmalhada: é uma doença, uma doença que tinha no coração” e da qual o diabo se aproveita. Retomando a comparação usada anteriormente, o Pontífice repercorreu os últimos momentos da vida de Judas para dizer que ele já estava na escuridão “quando foi ao templo fazer a vida dupla”, quando deu “o beijo ao Senhor no horto” e depois “as moedas que recebeu dos sacerdotes…”, comentando: “não é um erro. Fez… Estava na escuridão! Tinha o coração dividido, dissociado. Judas, Judas…”. Portanto, podemos dizer que ele “é o ícone da ovelha tresmalhada”.
Jesus, “o pastor, vai procura-lo: ´faz o que deves fazer, amigo` e beija-o”. Mas Judas “não entende”. E, no final, ao dar-se conta “do que a sua vida dupla provocou na comunidade, o mal que semeou com a sua escuridão interior, que o levava a fugir sempre, procurando luzes que não eram as luzes do Senhor” mas “luzes artificiais”, como a “dos enfeites do Natal”, quando compreende tudo isto, no final “desespera-se”. E é isto que acontece “se as ovelhas tresmalhadas não aceitarem as carícias do Senhor”.
Mas, diz o Papa, “o Senhor é bom, inclusive para estas ovelhas” e “nunca deixa de ir procura-las”. Na Bíblia encontramos “uma palavra que diz que Judas se enforcou, enforcado e ‘arrependido’”. E comentou: “creio que o Senhor pegará aquela palavra e levá-la-á consigo, não sei, pode ser, mas aquela palavra faz-nos duvidar”. Sobretudo frisou: “Mas que significa aquela palavra?” Significa, com certeza, que “até ao fim o amor de Deus agirá naquela alma, até ao momento do desespero”. E é precisamente este, disse concluindo a sua reflexão, “o comportamento do bom pastor com as ovelhas tresmalhadas”.
E continuou: “O Senhor vem com o seu poder. E qual é o poder do Senhor? As carícias do Senhor”. É como o bom pastor que “quando encontrou a ovelha tresmalhada não a insultou”, aliás, ter-lhe-á dito: “Estás ferida? Vem, vem…” E do mesmo modo, “no horto das oliveiras”, o que o Senhor disse a Judas, a “ovelha tresmalhada”? Chamou-lhe “amigo”. Sempre com “carícia”. E terminou afirmando que “quem não conhece as carícias do Senhor não conhece a doutrina cristã”. E é precisamente “este o anúncio jubiloso, esta é a exultação sincera que queremos hoje. Esta é a alegria, é a consolação que procuramos: que o Senhor venha com o seu poder, que são as carícias, para nos encontrar, nos salvar, como a ovelha tresmalhada e para nos levar ao rebanho da sua Igreja”.

Antonino Dias- Bispo de Portalegre Castelo Branco
27-01-2017

Papa: Deus, quando perdoa, esquece


Papa: Deus, quando perdoa, esquece

“Gosto de pensar, brincando um pouco com Deus: 'O Senhor não tem boa memória'... É a fraqueza de Deus, que, quando perdoa, esquece"

Vencer a mentalidade egoísta dos doutores da lei, que condena sempre. Esta foi a advertência de Francisco na Missa matutina na Casa Santa Marta (20/01).

Inspirando-se na Primeira Leitura, extraída da Carta aos Hebreus, o Papa destacou que a nova aliança que Deus faz conosco em Jesus Cristo nos renova o coração e nos muda a mentalidade.

Deus renova tudo “na raiz, não somente na aparência”, disse o Papa, afirmando que esta nova aliança tem as suas características. A primeira: “a lei do Senhor não é um modo de agir externo”, entra no coração e “nos muda a mentalidade”. Na nova aliança, afirmou, “há uma mudança de mentalidade, há uma mudança de coração, uma mudança no sentir, no modo de agir”, “um modo diferente de ver as coisas”.

Superar e mentalidade egoísta

Francisco cita como exemplo uma obra à qual um arquiteto pode olhar com frieza, com inveja ou, pelo contrário, com uma atitude de alegria e “benevolência”:

“A nova aliança nos muda o coração e nos faz ver a lei do Senhor com este novo coração, com esta nova mente. Pensemos nos doutores da lei que perseguiam Jesus. Eles faziam tudo, tudo o que estava prescrito pela lei, tinham o direito em mãos, tudo, tudo, tudo. Mas sua mentalidade era uma mentalidade distante de Deus. Era uma mentalidade egoísta, centrada sobre si mesmos: o coração deles era um coração que condenava, sempre condenando. A nova aliança nos muda o coração e nos muda a mente. Há uma mudança de mentalidade”.

Deus perdoa os nossos pecados; a nova aliança muda a nossa vida

O Senhor, acrescentou o Papa, vai avante e nos garante que perdoará as iniquidades e não se recordará mais dos nossos pecados. Às vezes, comentou, “gosto de pensar, brincando um pouco com Deus: “O Senhor não tem boa memória”… É a fraqueza de Deus, explicou, que, quando perdoa, esquece:

“Ele esquece porque perdoa. Diante de um coração arrependido, ele perdoa e esquece: ‘Eu esquecerei e não lembrarei dos seus pecados’. Este também é um convite a não levar o Senhor a lembrar dos pecados, ou seja, não pecar mais. O Senhor me perdoou, esqueceu, mas eu tenho uma dívida com o Senhor… mudança de vida. A Nova Aliança me renova e me faz mudar de vida; não mudar apenas a mentalidade e o coração, mas a vida. Logo, viver sem pecado, distante do pecado. Eis a verdadeira recriação do Senhor”.

Enfim, o Papa voltou a atenção ao terceiro ponto, a “mudança de pertença”. “Nós pertencemos a Deus, os outros deuses não existem”, “são bobeiras”.

O Senhor muda o nosso coração para mudar a nossa mentalidade

“Mudança de mentalidade, mudança de coração, mudança de vida e mudança de pertença”. “Esta é a recriação que o Senhor faz melhor que a primeira criação”. “Peçamos ao Senhor para ir adiante nesta aliança de ser fiéis”, disse o Papa acrescentando:

“O sigilo desta aliança, desta fidelidade. Ser fiel a este trabalho que o Senhor faz para mudar a nossa mentalidade, mudar o nosso coração. Os profetas diziam: ‘O Senhor transformará o seu coração de pedra em coração de carne’. Mudar o coração, mudar a vida, não pecar mais ou não fazer o Senhor se lembrar do que já tinha se esquecido em relação aos nossos pecados de hoje e mudar de pertença: nunca pertencer à mundanidade, ao espírito do mundo, às coisas efémeras do mundo, mas somente ao Senhor”.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Não ser “cristãos aposentados”, pede o Papa Francisco


Não ser “cristãos aposentados”, pede o Papa Francisco

O que torna os cristãos corajosos é a esperança, enquanto “os cristãos preguiçosos” não têm esperança

Sejam cristãos corajosos, ancorados na esperança e capazes de suportar momentos difíceis. Esta é a forte exortação do Papa na Missa matutina na Casa Santa Marta. Os cristãos preguiçosos, ao invés, são parados, destacou Francisco, e para eles a Igreja é um belo estacionamento.

O Papa desenvolve a sua homilia partindo da Leitura da Carta aos Hebreus. O zelo de que fala, a coragem de ir avante deve ser a nossa atitude diante da vida, como os que treinavam no estádio para vencer. Mas a Leitura fala também da preguiça, que é o contrário da coragem. “Viver na geladeira”, sintetizou o Papa, “para que tudo permaneça assim”:

“Os cristãos preguiçosos, os cristãos que não têm vontade de ir avante, os cristãos que não lutam para fazer as coisas mudarem, coisas novas, coisas que fariam bem a todos se mudassem. São os preguiçosos, os cristãos estacionados: encontraram na Igreja um belo estacionamento. E quando digo cristãos, digo leigos, padres, bispos… Todos. E como existem cristãos estacionados! Para eles, a Igreja é um estacionamento que protege a vida e vão adiante com todas as garantias possíveis. Mas esses cristãos parados me fazem lembrar de uma coisa que nossos avós diziam quando éramos crianças: ‘Fique atento porque água parada, que não escorre, é a primeira a se corromper’”.

Ancorados na esperança

O que torna os cristãos corajosos é a esperança, enquanto “os cristãos preguiçosos” não têm esperança, estão “aposentados”, disse o Papa. É belo se aposentar depois de tantos anos de trabalho, mas – advertiu -, “passar toda a sua vida aposentado é ruim!”. Ao invés, a esperança é âncora à qual se agarrar para lutar inclusive nos momentos difíceis :

“Esta é a mensagem de hoje: a esperança, aquela esperança que não desilude, que vai além. E diz: uma esperança que ‘é uma âncora segura e firme para a nossa vida’. A esperança é a âncora: nós a lançamos e ficamos agarrados na corda, mas ali, indo ali. Esta é a nossa esperança. Não se deve pensar: ‘Sim, mas tem o céu, ah que belo, vou ficar aqui…’. Não. A esperança é lutar, agarrados na corda para chegar lá. Na luta de todos os dias, a esperança é uma virtude de horizontes, não de fechamentos! Talvez seja a virtude que menos se compreende, mas é a mais forte. A esperança: viver na esperança, viver de esperança, olhando sempre para frente com coragem. ‘Sim, padre –vocês podem me dizer -, mas existem momentos difíceis, o que devo fazer?’. Agarre-se à corda e suporte”.

Cristãos estacionados olham apenas a si mesmos, são egoístas

“A nenhum de nós a vida é presenteada”, observa Francisco, devemos ao invés ter a coragem de ir avante e aguentar. Cristãos corajosos, tantas vezes erram, mas “todos erram”, disse o Papa, “erra aquele que vai em frente”, enquanto “aquele que está parado parece não errar”. E quando “não se pode caminhar, porque tudo é escuro, tudo está fechado”, você tem que suportar, ter perseverança. Em conclusão, Francisco nos convida a nos perguntar se somos cristãos fechados ou de horizontes e se nos maus momentos somos capazes de suportar com a consciência de que a esperança não desilude: “porque eu sei – afirmou – que Deus não desilude”:

“Vamos nos fazer a pergunta: como sou eu? como é a minha vida de fé? é uma vida de horizontes, de esperança, de coragem, de ir para a frente ou uma vida morna que nem mesmo sabe suportar os maus momentos?

E que o Senhor nos dê a graça, como pedimos na Oração da coleta, para superar os nossos egoísmos, porque os cristãos estacionados, os cristãos parados, são egoístas. Olhando somente para si mesmos, não sabem levantar a cabeça para olhar para Ele. Que o Senhor nos dê esta graça”.

RÁDIO VATICANO
17 DE JANEIRO DE 2017

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Papa: jamais fechar o coração ao perdão do Senhor


Papa: jamais fechar o coração ao perdão do Senhor

“Enquanto nós rezamos aqui, Ele reza por nós”, “por cada um de nós”

O Papa Francisco iniciou a semana celebrando a missa na capela da Casa Santa Marta, nesta segunda-feira (23/01). A homilia do Pontífice foi dedicada ao sacerdócio de Cristo, inspirando-se na Carta aos Hebreus proposta na Primeira Leitura.

Jesus é o sumo sacerdote. E o sacerdócio de Cristo é a grande maravilha, a maior maravilha que nos faz cantar um canto novo ao Senhor, como diz o Salmo responsorial.

O sacerdócio de Cristo se realiza em três momentos, explicou o Papa. O primeiro é a Redenção: enquanto os sacerdotes na Antiga Aliança tinham que oferecer sacrifícios todos os dias, “Cristo ofereceu a si mesmo, uma vez por todas, pelo perdão dos pecados”. Com esta maravilha, “nos levou ao Pai”, “recriou a harmonia da criação”, destacou Francisco.

A segunda maravilha é a que o Senhor faz agora, isto é, rezar por nós. “Enquanto nós rezamos aqui, Ele reza por nós”, “por cada um de nós”, ressaltou o Papa: “agora, vivo, diante do Pai, intercede” para que não falte a fé. Quantas vezes, de fato, se pede aos sacerdotes que rezem porque “sabemos que a oração do sacerdote tem uma certa força, justamente no sacrifício da Missa”. A terceira maravilha será quando Cristo voltar, mas esta terceira vez não será em relação ao pecado, será para “fazer o Reino definitivo”, quando nos levará a todos com o Pai:

“Há esta grande maravilha, este sacerdócio de Jesus em três etapas – quando perdoa os pecados uma vez por todas; quando intercede agora por nós; e quando Ele voltar – mas tem também o contrário, ‘a blasfémia imperdoável’. É duro ouvir Jesus dizer essas coisas, mas Ele falou disso e, se o diz, é porque é verdade. ‘Em verdade Eu digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens – e nós sabemos que o Senhor perdoa tudo se abrirmos um pouco o coração. Tudo! – os pecados e também todas as blasfémias serão perdoadas! – mas quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado eternamente’”.

Para explicar isso, o Papa faz referência à grande unção sacerdotal de Jesus: foi o que fez o Espírito Santo no seio de Maria, afirmou, e também os sacerdotes na cerimónia de ordenação são ungidos com o óleo:

“Também Jesus como Sumo Sacerdote recebeu esta unção. E qual foi a primeira unção? A carne de Maria com a obra do Espírito Santo. E quem blasfémia contra isto, blasfémia o fundamento do amor de Deus, que é a redenção, a re-criação; blasfémia contra o sacerdócio de Cristo. ‘Mas como é ruim o Senhor, não perdoa?’ – ‘Não! O Senhor perdoa tudo! Mas quem diz essas coisas está fechado ao perdão. Não quer ser perdoado! Não se deixa perdoar!’. Este é o aspecto negativo da blasfémia contra o Espírito Santo: não deixar-se perdoar, porque renega a unção sacerdotal de Jesus, que fez o Espírito Santo”.

Concluindo, o Papa retomou as grandes maravilhas do sacerdócio de Cristo e também a “blasfémia imperdoável”, “não porque o Senhor não queira perdoar tudo, mas porque esta pessoa está tão fechada que não se deixa perdoar: a blasfémia contra esta maravilha de Jesus”:

“Hoje nos fará bem, durante a Missa, pensar que aqui sobre o altar se faz a memória viva, porque Ele estará presente ali, do primeiro sacerdócio de Jesus, quando oferece a sua vida por nós; há também a memória viva do segundo sacerdócio, porque Ele rezará aqui; mas também, nesta Missa – o diremos depois do Pai-Nosso – há aquele terceiro sacerdócio de Jesus, quando Ele voltará e a nossa esperança da glória. Nesta Missa, pensemos nessas belas coisas. E peçamos a graça ao Senhor de que o nosso coração jamais se feche – jamais se feche! – a esta maravilha, a esta grande gratuidade”.

(Rádio Vaticano) 23-01-2017

Reunião de Núcleo e Ultreia



O núcleo concelhio do Movimento de Cursilhistas de Cristandade reune HOJE em ULTREIA pelas 20:30H , no salão paroquial , como agendado nas 4ªs quartas feiras do mês.
Contamos com todos os cursilhistas!


https://www.youtube.com/watch?v=48vNfKUHWRw#action=share


Também no próximo sábado,dia 28, teremos a Oração de Taizé, no Centro Paroquial de Arronches, pelas 21:00H.

Venha rezar connosco!            

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

8 lições de vida da mãe de Santa Teresa para as mulheres


8 lições de vida da mãe de Santa Teresa para as mulheres

Se Santa Teresa acabou tão bem, então por que estamos tão preocupados?




Toda minha vida, uma das minhas santas favoritas sempre foi Santa Teresa de Lisieux (também conhecida com Santa Teresinha do Menino Jesus, ou “A Pequena Flor”). Eu a amava desde criança pela mesma razão que muitos outros a amavam – ela parecia tão acessível. Eu não tinha que fazer nenhuma loucura ou me juntar a um convento para fazer a diferença. Tudo o que eu tinha que fazer era segui-la e eu tinha certeza de que Deus saberia que eu estava fazendo o meu melhor. Porque eu amei muito Santa Teresa, eu li muito sobre ela ao longo dos anos, a partir de sua própria autobiografia, de diferentes biografias sobre ela, como St. Therese of the Little Flower: The Making of a Saint e eu sempre fui fascinada por sua vida. Sua família parecia tão normal. A própria Santa Teresa era um pouco selvagem quando criança, amava coisas bonitas e tinha uma mãe que trabalhava. E quanto mais eu lia sobre Santa Teresa, mais eu ficava fascinada com uma das pessoas mais importantes de sua vida:

A sua mãe:
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As mães modernas têm dificuldade, e esperamos muito de nós mesmas: o equilíbrio perfeito entre trabalho e maternidade, exercício, cultivar nosso casamento e praticar nossa fé. Certamente, a mãe de uma grande santa como Santa Teresa tinha de ser completamente santa, fora deste mundo, e não se relacionava com uma mera mãe mortal lutando para manter tudo junto, como eu, certo? Bem, não exatamente. Quanto mais eu leio sobre a mãe de Santa Teresa, Zélie Martin (agora santa também), principalmente por meio do livro The Mother of the Little Flower, mais eu aprendi que, até ela não podia fazer tudo.
Aqui estão algumas lições bastante surpreendentes que podemos aprender com a mãe da santa mais amada do mundo:

1. Algumas mulheres são chamadas a combinar trabalho e maternidade

Você pode pensar que, para formar um santo, você deve ser uma mãe fisicamente presente em casa, certo? Não. Zélie não era apenas uma mãe trabalhadora, mas também sustentava a família. Ela montou um negócio antes de seu casamento e continuou trabalhando fora de casa depois que se casou e se tornou mãe. O pai de Santa Teresa, Louis, vendeu sua loja de relojoaria enquanto as crianças ainda eram jovens e dedicou sua aposentadoria para ajudar Zélie com seus negócios.

2. Você precisa de ajuda

Mesmo a mãe de um santo ou dois precisa de uma mão amiga. Ao longo de seu casamento e carreira, Zélie empregou um monte de ajudantes externos, incluindo uma empregada doméstica chamada Louise que ajudou com a limpeza doméstica e as tarefas.

Como proprietária de uma empresa, Zélie também empregou até 15 pessoas para o seu negócio. Seus funcionários olhavam para ela como exemplo, tanto em suas vidas pessoais como profissionais.

3. As mães podem divertir-se

Eu sei que me sinto culpada de nunca (literalmente) parar para cheirar as rosas, mas a verdade é que Deus fez este mundo para nós – e nos é permitido se divertir. Zélie fez uma regra de se concentrar na diversão de vez em quando – e ela se assegurou que seus filhos também se divertissem. “Nós devemos nos fechar em um convento?” ela disse.

4. Mesmo as mães dos santos precisam de um minuto para si

Todos nós precisamos de uma pausa de vez em quando. Na carta de Zélie para sua família, ela confessou seu desejo por aquela cochilada à tarde. “Eu anseio por descanso. Nem tenho a coragem de lutar. Sinto a necessidade da reflexão silenciosa para pensar na salvação, que as complicações deste mundo me fizeram negligenciar”.

5. São as pequenas coisas que nos quebram

Não é estranho como podemos lidar com as coisas grandes – como um membro da família doente ou um aborto ou um acidente de carro –, mas as coisas quotidianas do dia-a-dia, como brigas entre irmãos, banheiros sujos e tráfego, fazem você se sentir como se fosse perder a cabeça? Sim, mesmo Zélie sentia isso também.
Ninguém é perfeito e confiar em Deus pode ser difícil. É algo com que todos podemos nos relacionar – somos rápidos em ajoelhar e rezar durante momentos de necessidade, mas quando a máquina de lavar louça quebra ou as crianças estão brigando por causa do mesmo brinquedo, pode ser difícil manter a visão de Deus. A boa notícia é que mesmo Zélie compreendeu essa luta. “É sobre as pequenas coisas que eu mais me preocupo. Sempre que acontece uma verdadeira desgraça, estou resignada, e aguardo com confiança a ajuda de Deus”.

6. Todos nós temos nossos próprios caminhos como mães

Não há “uma” maneira de fazer a maternidade ou até mesmo para se tornar uma mãe. Desde o nascimento dos nove filhos até ter Santa Teresa aos 41 anos, Zélie certamente não se preocupou com a maternidade convencional. E que bom que ela não fez.

7. As mães podem ter seus próprios interesses

Se você já se sentiu culpada por fazer o trabalho além da maternidade, esta citação é para si. Foi uma mudança de jogo para mim, porque Zélie amou o trabalho que Deus a chamou para fazer, dizendo, em referência ao seu trabalho com as rendas, “O meu único gosto é estar sentada junto à janela a ajuntar o meu Ponto de Alençon”.

8.Às vezes, a amamentação não é uma opção

Muito provavelmente devido ao câncer de mama que acabou levando a vida dela, Zélie não conseguiu cuidar de seus filhos mais novos e teve que mandá-los para viver com uma ama de leite para amamentá-los enquanto eram bebés. Nem toda mãe pode amamentar e está tudo bem.

Levando a sério essas lições da mulher que nos deu a Santa Teresa, podemos ter a certeza de que todos estamos fazendo o nosso melhor como mulheres e mães. Afinal, se Santa Teresa acabou tão bem, então por que estamos tão preocupados?

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

INFORMAÇÃO PAROQUIAL



APRESENTAÇÃO DOS REGISTOS PAROQUIAIS ( BATISMOS, CASAMENTOS, FUNERAIS) AO LONGO DO ANO 2016, NAS NOSSAS PARÓQUIAS

                            ALEGRETE   ARRONCHES   DEGOLADOS  ESPERANÇA  MOSTEIROS

BATISMOS                   11                   10                  2                          9                      0

CASAMENTOS              2                     6                  1                          1                      0

FUNERAIS                    35                  30                   8                         18                     8


Constata - se  o grande número de pessoas que faleceram ( 99) e os reduzidos nascimentos e casamentos.




As missas diárias semanais de 3ª a 6ª feira, na Igreja Matriz passarão a ser celebradas pelas 17:30H. Também a missa vespertina de sábado, na Igreja de Nª Srª da Luz passará para as 17:30H.







Rezemos com o Papa pelas suas intenções:

-  PELA EVANGELIZAÇÃO
Cristãos ao serviço da humanidade
Por todos os cristãos, para que, fiéis ao ensinamento do Senhor, se empenhem com a oração e a caridade fraterna no restabelecimento da plena comunhão eclesial, colaborando para responder aos desafios atuais da humanidade.
INTENÇÃO ESPECIAL 
Por todas as pessoas que vivem na rua, atingidas pelo frio e tantas vezes pela indiferença
Rezemos por elas e peçamos ao Senhor que nos aqueça o coração para as podermos ajudar.

–Continuemos a rezar pela unidade dos cristãos, em especial no Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos (dias 18 a 25).
ORAÇÃO

Senhor nosso Deus,
ao longo da história,
a tua Igreja sofreu e continua a sofrer
a divisão entre aqueles que acreditam no teu Filho Jesus.
Mas são já tantos os gestos e as atitudes que falam de união e não de separação,
através de tantos homens e mulheres,
de diversas confissões cristãs,
que colaboram pelas causas da paz,
da dignidade da vida humana,
do cuidado da criação.
Envia, Senhor, o teu Espírito sobre todos os cristãos,
para que a oração em comum e os gestos de caridade
sejam um sinal visível da resposta que a Igreja traz aos desafios da humanidade.
Que, num mundo dividido,
sejam os cristãos a testemunhar a alegria e a força da união.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Ecumenismo: «Reconciliação» entre cristãos é esperança para a Europa - Papa Francisco


https://www.youtube.com/watch?v=nTE5jCHZoF8

Anúncio do Reino


https://www.youtube.com/watch?v=TLS0nUJqRyI


A liturgia deste domingo apresenta-nos o projecto de salvação e de vida plena que Deus tem para oferecer ao mundo e aos homens: o projecto do “Reino”.
Na primeira leitura, o profeta/poeta Isaías anuncia uma luz que Deus irá fazer brilhar por cima das montanhas da Galileia e que porá fim às trevas que submergem todos aqueles que estão prisioneiros da morte, da injustiça, do sofrimento, do desespero.
O Evangelho descreve a realização da promessa profética: Jesus é a luz que começa a brilhar na Galileia e propõe aos homens de toda a terra a Boa Nova da chegada do “Reino”. Ao apelo de Jesus, respondem os discípulos: eles serão os primeiros destinatários da proposta e as testemunhas encarregadas de levar o “Reino” a toda a terra.
A segunda leitura apresenta as vicissitudes de uma comunidade de discípulos, que esqueceram Jesus e a sua proposta. Paulo, o apóstolo, exorta-os veementemente a redescobrirem os fundamentos da sua fé e dos compromissos assumidos no baptismo.
Em que, ou em quem, coloco eu a minha esperança e a minha segurança: nos políticos que me prometem tudo e se servem da minha ingenuidade para fins próprios? No dinheiro que se desvaloriza e que não serve para comprar a paz do meu coração? Na situação sólida da minha empresa, que pode desfazer-se diante das próximas convulsões sociais ou durante a próxima crise energética? Isaías sugere que só podemos confiar em Deus e na sua decisão de vir ao nosso encontro para nos apresentar uma proposta de vida e de paz.
PALAVRA PARA O CAMINHO.
Irradiar a luz… Os textos bíblicos de hoje são atravessados de Luz para o nosso caminho de trevas. Quantos homens e mulheres andam à procura de sentido e procuram o seu caminho na noite… As nossas vidas de baptizados estão em coerência com Aquele de quem nos reclamamos como cristãos? A Luz do Ressuscitado é-nos confiada para nos juntarmos aos nossos irmãos… Somos focos que irradiam luz ou candeeiros opacos?

Programa DECOLORES na TV Canção Nova

Por ocasião do centenário do nascimento natalício de Eduardo Bonnin, o nosso Movimento vai ter um programa semanal na TV Canção Nova, que será chamado DECOLORES. Este programa terá três partes: num primeiro momento, será feita uma pequena meditação, com cerca de três minutos; depois haverá um momento de formação de cerca de dez minutos e, por fim, num terceiro momento, será apresentado um breve testemunho (o quarto dia). Tal como a vida cristã assenta no tripé – oração, estudo e ação - também este programa, de cerca de meia-hora, assente nesse mesmo tripé.
            Este pequeno programa será semanal e será apresentado pelo nosso Diretor Espiritual, Padre Ricardo Lameira, a meditação e a formação será partilhada pelo Diretor Espiritual do Organismo Mundial do MCC, D. Francisco José Senra Coelho e o “quarto dia”, ou seja, o testemunho da vivência do cursilho, será partilhado pelos cursilhistas de todo o país.
            É uma oportunidade extraordinária para nos fazer redescobrir o dom que um dia recebemos e que nos foi trazido por Eduardo Bonnin! Veja, na TV Canção Nova, o Programa “DECOLORES”, a iniciar a 31/01/2017, sempre à Terça-feira, às 21h00, com repetição à Quarta-feira, às16 h00 e à Quinta-feira às 09h00.

Decolores!

Ler mais: http://www.mccportugal-sn.pt/

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

INSISTIR NO QUE É IMPORTANTE


Formar, renovar, inovar, comprometer-se e comprometer, são cinco palavras-chave resultantes dos trabalhos sinodais que a Diocese de Portalegre-Castelo Branco levou a cabo de 2009 a 2015. A publicação dos documentos finais teve lugar em 2016. A implementação das conclusões a que chegamos exige agora que se estabeleçam prioridades. Reclama estudo, criatividade e dedicação em ambiente de muita alegria e de muita esperança. Não pode haver lugar para pessimismos que obstruam a vontade de concretizar o que se apontou como pastoralmente necessário. Ninguém deve angustiar-se quando as coisas não andam tão depressa quanto gostaríamos que andassem. Nem a impaciência, nem o pessimismo, nem a angústia, nem o desânimo são dons do Espírito. A pastoral exige três virtudes muito importantes: primeiro, paciência; segundo, paciência; terceiro, paciência. E quando se perder a paciência não há melhor remédio do que continuar a ter paciência. Francisco - que, pelo menos à distância, parece ser um homem paciente -, diz que “se não cultivarmos a paciência, teremos sempre desculpas para responder com ira, acabando por nos tornarmos pessoas que não sabem conviver, antissociais e incapazes de dominar os impulsos”. E mais diz que quando numa família se perde a paciência, essa família “torna-se um campo de batalha” (AL 92).
No fim da próxima semana, vão decorrer as nossas jornadas Diocesanas da Família, sob o tema geral “A Família e a Fé dão sentido à vida”. De facto, não podemos viver sem sentido. Não podemos ser “canas agitadas pelo vento”, nem, por desnorte, uma espécie de “Maria vai com as outras”. Não podemos desanimar quando tudo parece correr ao contrário do que tínhamos imaginado. Tampouco devemos andar constantemente, quais baratas tontas, à procura de sentido para a vida. De facto, a vida tem de ter sentido, é bonita e vale a pena ser vivida. Com sentido, sem dúvida, com muita serenidade e paz dinâmica. Mas, porque somos muito achacados a desvios e ao faz de conta, faz-nos bem, de quando em vez, avaliar o sentido que estamos a dar à nossa vida, de onde lhe vem tal sentido e como é que a fé entra por essas portas adentro. Se a vida deve ter sentido e se a fé dá sentido à vida, é porque a fé também tem sentido. E se é pelos frutos que se conhecem as árvores, convém parar para ver se os há, que qualidade têm e como é que tudo se conjuga no nosso dia-a-dia quer a nível pessoal e profissional, quer também, e sobretudo, a nível familiar. Sim, a nível familiar, pois tudo quanto possamos fazer pelo bem da família é sempre muito pouco. A família merece tudo para que, cada vez mais e melhor, se aprofunde o seu verdadeiro valor e sentido e, nela, cada um dos seus membros também possa enriquecer e melhorar o sentido da sua própria vida. E tudo com o máximo respeito por cada pessoa e por cada família com as suas circunstâncias. Circunstâncias tantas vezes complicadíssimas, nunca procuradas e muito menos desejadas, embora possam acontecer por desleixo em relação às coisas mais pequeninas no relacionamento do dia-a-dia. Certo é que ninguém lucra com a debilidade da família, muito menos com a sua falência, todos perdemos. Por isso, é importante dar as mãos e persistir no que é importante. A Igreja, em fidelidade a Cristo, anuncia a sua proposta de família, a família constituída pela união entre um homem e uma mulher, união baseada num amor exclusivo e definitivo e aberto aos filhos. E ensina que toda “a vida em comum dos esposos, toda a rede de relações que hão de tecer entre si, com os seus filhos e com o mundo, estará impregnada e robustecida pela graça do sacramento que brota do mistério da Encarnação e da Páscoa, onde Deus exprimiu todo o seu amor pela humanidade e Se uniu intimamente com ela” (AL74).
Como salienta o Papa Francisco, “ninguém pode pensar que o enfraquecimento da família como sociedade natural fundada no matrimónio seja algo que beneficia a sociedade. Antes pelo contrário, prejudica o amadurecimento das pessoas, o cultivo dos valores comunitários e o desenvolvimento ético das cidades e das aldeias. Já não se adverte claramente que só a união exclusiva e indissolúvel entre um homem e uma mulher realiza uma função social plena, por ser um compromisso estável e tornar possível a fecundidade. Devemos reconhecer a grande variedade de situações familiares que podem fornecer uma certa regra de vida, mas as uniões de facto ou entre pessoas do mesmo sexo, por exemplo, não podem ser simplistamente equiparadas ao matrimónio” (AL52).

Antonino Dias Bispo de Portalegre Castelo Branco
20/01/2017

XII Jornada Diocesana da Família

                                          
A Jornada Diocesana realiza-se na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre, sábado dia 28 de Janeiro 2016 a partir das 9 horas e 30 minutos.


Tendo como ponto de partida as propostas para o ano pastoral 2016/2017, a Pastoral da Família da nossa Diocese, através do seu Secretariado e das suas estruturas arciprestais, vai organizar a XII Jornada Diocesana da Família, a qual coincide com o Dia Diocesano da Família, e que terá como tema “ A Família e a Fé dão sentido à Vida”.
Este ano foi escolhido o arciprestado de Portalegre, mais propriamente a cidade de Portalegre, para acolher esta jornada de formação, oração, convívio e partilha de testemunhos.
A Jornada realiza-se na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre, sábado dia 28 de janeiro 2016 a partir das 9 horas e 30 minutos.
Como nos anos anteriores a Jornada será composta por uma Conferência, para a qual foi convidado o Padre Duarte da Cunha, Secretário do Conselho das Conferências Episcopais da Europa, perito e escritor de livros sobre a temática da família. Da parte da tarde terá lugar um momento musical e testemunhos, terminando-se este dia com a Eucaristia presidida pelo Senhor Bispo D. Antonino Dias.
Paralelamente estão preparadas atividades para as crianças e jovens, as quais estão a cargo das Irmãs da Instituição “As Pequenas Missionárias de Maria Imaculada”.
O almoço é partilhado oferecendo a organização uma sopa quente e fruta da época. A participação é gratuita, não está sujeita a inscrição estando porem limitada à capacidade da sala.

O Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar



quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Informação e entrevista ao padre José Maria Brito sobre o filme "Silêncio"


https://www.youtube.com/watch?v=D4vk1C-oy4A


Permita-se desistir


Permita-se desistir


Desista de se contentar com pouco, de sentir pena de si mesmo, de investir naquilo que não tem futuro. Há desistências que nos salvam.

Dá-se muita importância ao que se consegue, ao que se alcança, ao quanto vencemos na vida. Livros, filmes, reportagens são dedicadas a louvar as virtudes daqueles que venceram, que saíram da pobreza, que se tornaram famosos, pois jamais desistiram de seus sonhos. No entanto, poucos se lembram de que será preciso que desistamos, que abramos mão de muitas coisas e de algumas pessoas, caso queiramos persistir na busca de uma meta. Permita-se desistir.

Desista de correr atrás de pessoas que não o incluem em nenhum de seus planos, que mal se lembram de que você existe, que colocam seu nome no final de qualquer lista. Não se humilhe por quem não consegue enxergar tudo o que você tem a oferecer. Aproxime-se daqueles que sorriem ao ver você chegar, que se dispõem a ouvir o que você tem a dizer, que respondem suas chamadas, suas mensagens, seu olhar.

Desista de investir naquilo que não tem futuro, de gastar energia e tempo elaborando planos que não condizem com o que você é. Não procure carreiras rentáveis, não se perca em meio a gente hipócrita, que sabe o preço dos seus sapatos, mas desconhece a data de seu nascimento. Invista na sua qualidade de vida, nos sonhos que vão ao encontro do que existe dentro de você, do que faz seu coração vibrar.

Desista de se contentar com pouco, com metades, conformando-se com o que poderia – e deveria – ser muito melhor. Não caminhe por travessias menos coloridas, menos iluminadas, menos especiais, por conta de achar que já está bom. Queira mais, queira inteireza, amplitude, bonança afetiva, amor transbordante, gargalhadas de doer o estômago. Deseje preencher a dimensão exata de seus sonhos mais altos, nada menos do que isso.

Desista de sentir pena de si mesmo, de choramingar pelos cantos, correndo os olhos pelas vidas alheias, enquanto desperdiça os momentos que anseiam por preencher a sua jornada. Não inveje, não se compare com o outro, não se esqueça do que e de quem já está com você, enquanto assiste aos acontecimentos que não são seus com sentimento de derrota. Nunca estaremos derrotados, enquanto vida houver, enquanto pudermos levantar a cada manhã, com tudo ali à nossa frente nos esperando.

Nem sempre estaremos bem, nem sempre poderemos contar com as pessoas, nem sempre conseguiremos conter as lágrimas que insistem em cair. Enfrentaremos dias e noites sem fim, sem luz, momentos de dor e desalento. Teremos perdas inconsoláveis, decepções doloridas, escuridões em que não conseguiremos ver saída. No entanto, caso tenhamos desistido de sofrer por tudo o que era inútil, estaremos fortalecidos junto ao amor com reciprocidade, ao consolo sincero e providencial de gente que ficou de verdade. Porque então teremos feito as desistências que salvam.

(Marcel Camargo, via A soma de todos os afetos)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

89º Cursilho para Homens da Diocese de Portalegre - Castelo Branco Adiado

 

O 89º Cursilho para Homens da Diocese de Portalegre Castelo Branco que se realizaria de 19 a 22 de Janeiro  foi adiado  por motivo de pouca frequência.
Motivados pela celebração dos Cursilhos, pedimos a todos os cristãos que se unam em orações e sacrifícios pela realização dos mesmos e interesse pela frequência das reuniões de núcleo e Ultreias. 

Peçamos a Deus que derrame a sua graça e nos abençoe e faça brilhar Sua face sobre nós.



PEDIDO DE INTENDÊNCIA





Vai realizar -se de 19 a 22 de Janeiro o 89º Cursilho para Homens da Diocese de Portalegre Castelo Branco, motivados pela celebração dos Cursilhos, pedimos a todos os cristãos que se unam em orações e sacrifícios pelo êxito Espiritual do mesmo. Peçamos a Deus que derrame a sua graça e nos abençoe e faça brilhar Sua face sobre nós.

As intendências são parte fundamental do Cursilho. São as orações e sacrifícios que muitas pessoas oferecem para que o Cursilho tenha êxito e os assistentes tenham um encontro pessoal e frutífero com o Senhor.

Deixa a tua intendência para colaborar com o êxito espiritual e apostólico do Cursilho, no Núcleo MCC da tua residência ou Paróquia.

“O fruto do Silencio é a oração,
o fruto da oração é a Fé,
o fruto da Fé é o Amor,
o fruto do amor a entrega aos outros”.

SantaTeresa de Calcuta



Sugerimos como intendências:

Oferecimentos de Piedade, Estudo e Acção
SÊ GENEROSO OFERECENDO, AO SENHOR QUE ESTÁ NOS CÉUS PARA QUE POSSA VER O CORAÇÃO DO HOMEM SINCERO:


PIEDADE:


Missa
Comunhâo
Visita ao Santíssimo
Rosário
Meditação
Via Sacra
Aceitar a cruz de cada dia
Horas santas


ESTUDO/ Leituras
Evangelhos
Salmos
Catecismo
Vida dos Santos
Cartas Apostólicas

ACÇÃO

Visitar os doentes
Visitar os presos
Dar de comer a quem tem fome
Praticar o perdão
Horas de voluntariadade
Horas sem fumar
Não comer doces
Não tomar café.....
Outras....


Pode seleccionar e realizar mais do que uma/ Dia 

DECOLORES

Como rezar de manhã e ter um excelente dia

Oração baseada nos ensinamentos de São Francisco de Sales

Como rezar de manhã e ter um excelente dia



Muitos de nós nos perguntamos como podemos acordar e rezar logo pela manhã com grande eficácia, de tal modo que cada palavra que pronunciamos seja positiva para o nosso crescimento interior.

O texto abaixo foi tirado do livro “Introdución a la vida devota”, de São Francisco de Sales, e pode ser muito útil quando quisermos adotar, seriamente, o hábito da oração matinal.

De todas as orações, a primeira é a que se faz de manhã, como preparação geral para todas as atividades do dia. Faz-se assim:

1. Agradecer e adorar

Dê graças e adore profundamente a Deus pelo presente que Ele lhe deu de tê-lo protegido durante a noite anterior e, se você cometeu algum pecado, peça perdão.

2. Ter consciência do tempo presente

Considere que o dia de hoje lhe foi dado para que, durante o decorrer dele, você possa ganhar o próximo dia da eternidade. Faça o firme propósito de utilizá-lo com essa intenção.

3. Mantenha-se alerta para servir e proteger-se da tentação

Saiba quais atividades, quais tratamentos e oportunidades de servir a Deus você poderá encontrar neste dia e quais tentações que possam ofendê-lo podem acontecer, por causa da ira, da vaidade ou de qualquer outra desordem. E, com uma santa determinação, prepare-se para utilizar bem os recursos que você tem de servir a Deus e progredir na devoção. Da mesma forma, prepare-se para evitar, combater ou vencer tudo o que for contrário à sua salvação e à glória de Deus.

E não basta ter essa determinação; é necessário preparar o caminho para executá-la. Por exemplo: se eu sei que terei que tratar alguma coisa com uma pessoa apaixonada e irracional, não somente me proporei a não me deixar levar até o ponto de ofendê-la, como também procurarei ter palavras amáveis para não deixa-la sair do controle ou procurei estar próximo de alguma outra pessoa que possa contê-la.

Se sei que poderei visitar um doente, vou arranjar tempo e consolações pertinentes para lhe dar e, assim, com todas as outras coisas.

4. Refugie-se nos braços de Deus

Feito isso, coloque-se diante de Deus e reconheça que, por si próprio, não poderá fazer nada que planejou, seja para evitar o mal, seja para praticar o bem.

E, como se tivesse o coração nas mãos, ofereça-o com todas as suas boas intenções à Divina Majestade e suplique que o mantenha sob sua proteção e o reforce, para que fique à frente de seu serviço. Faça isso com estas palavras:

“Senhor, eis aqui este pobre e miserável coração que, por tua bondade, concebestes muitos e muitos desejos bons. Mas ele é demasiado fraco e infeliz para fazer o bem que deseja se não lhe permite Tua benção celeste, que para este fim te peço, ó Pai de Bondade, pelos méritos da paixão de teu Filho, ao qual consagro este dia e o resto de minha vida”.

Recorra à Nossa Senhora, ao seu Anjo da Guarda e aos santos para que o ajudem com sua assistência.

Mas isso, se possível, tem que ser feito rápida e fervorosamente antes de sair de casa, a fim de que, com este exercício, tudo o que você fizer durante o dia fique orvalhado com as bênçãos de Deus. O que eu te peço é que jamais deixe de fazer esse exercício.

Por Qriswell Quero

Originalmente publicado por pildorasdefe.net

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Missão

Foto de Paróquia Santa Clara - Coimbra.

Papa em Santa Marta: no coração se joga o hoje da nossa vida



13 Jan 2017
De Rádio Vaticana


“Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações”. A homilia de Francisco foi inspirada na primeira leitura, extraída da Carta aos Hebreus, e se desenvolveu em torno de duas palavras: “hoje” e “coração”.

O hoje do qual fala o Espírito Santo é “a nossa vida”, um hoje “repleto de dias”, mas “depois do qual não haverá um replay, um amanhã”, “um hoje no qual recebemos o amor de Deus”, a promessa de Deus de encontrá-lo”, explicou o Papa, “um hoje” no qual podemos renovar “a nossa aliança com a fidelidade de Deus”.

Porém, há “somente um só hoje na nossa vida” e a tentação é de dizer: “Sim, farei amanhã”. A tentação do amanhã que não haverá”, como o próprio Jesus explica nas parábolas das dez virgens: as cinco insensatas não levaram o óleo e as lâmpadas, e quando foram comprar, encontraram a porta fechada. Francisco fez referência também à parábola daquele que bate à porta pedindo ao Senhor: “Comi contigo, estive contigo …”. “Não te conheço: chegaste tarde …”:

“Eu digo isso não para assustar, mas simplesmente para dizer que a nossa vida é um hoje: hoje ou nunca. Eu penso nisto. O amanhã será o amanhã eterno, sem anoitecer, com o Senhor, para sempre. Se eu sou fiel a este hoje. E a pergunta que vos faço é esta que faz o Espírito Santo: ‘Como eu vivo este hoje?’”.

A segunda palavra que é repetida na leitura é “coração”. Com o coração, de facto, “encontramos o Senhor” e muitas vezes Jesus repreende, dizendo: “tardos de coração”, tardos no compreender. Portanto, o convite é para não induzir o coração e a questionar-se se não seja “sem fé” ou “seduzido pelo pecado””:

“No nosso coração se joga o hoje. O nosso coração é aberto ao Senhor? Sempre me impressiona quando encontro uma pessoa idosa – muitas vezes sacerdotes ou religiosas – que me dizem: ‘Padre, reze pela minha perseverança final’ – ‘Mas viveu bem toda a vida, todos os dias do seu hoje foram no serviço do Senhor, mas tem medo …?’ – ‘Não, não: a minha vida ainda não findou: eu gostaria de vivê-la plenamente, rezar para que o hoje chegue pleno, pleno, com o coração firme na fé, e não destruído pelo pecado, pelos vícios, pela corrupção…”.

Portanto, o Papa exorta a interrogar-nos sobre o nosso “hoje” e sobre o nosso coração. O “hoje” é repleto de dias, mas não se repetirá. Os dias se repetem até quando o Senhor dirá “chega”.

Mas o “hoje” não se repete: é esta a vida. O coração é aberto ao Senhor, não fechado, não endurecido, não sem fé, não perverso, não seduzido pelo pecado. O Senhor encontrou tantas pessoas que tinham o coração fechado: os doutores da Lei, todos os que o perseguiam, que o colocavam à prova para condená-lo... até que conseguiram. Voltemos para as nossas casas somente com estas duas perguntas: como está o meu “hoje”? O ocaso pode ser hoje mesmo, neste mesmo dia ou em tantos outros. Mas, como está o meu “hoje” na presença do Senhor? O meu coração, como está? Está aberto? Está firme na fé? Ele se deixa conduzir pelo amor do Senhor? Com estas duas perguntas peçamos ao Senhor a graça da qual cada um de nós necessita.

CF Atualidades
De News.VA
Link http://www.news.va/pt/news/papa-em-santa-marta-no-coracao-se-joga-o-hoje-da-n

sábado, 14 de janeiro de 2017

TRÊS VEZES MAIS VULNERÁVEIS …


   

TRÊS VEZES MAIS VULNERÁVEIS …

Eis de novo a jornada mundial do migrante e do refugiado. Francisco, na sua Mensagem para esta jornada e da qual respigarei algumas afirmações, sente “o dever de chamar a atenção para a realidade dos migrantes de menor idade, especialmente os deixados sozinhos, pedindo a todos para cuidarem das crianças que são três vezes mais vulneráveis – porque de menor idade, porque estrangeiras e porque indefesas”. Chamando a atenção para o ensinamento de Jesus: «Quem receber um destes meninos em meu nome é a Mim que recebe; e quem Me receber, não Me recebe a Mim mas Àquele que Me enviou» (Mc 9, 37; cf. Mt 18, 5; Lc 9, 48; Jo 13, 20), afirma que este é o caminho seguro que “na dinâmica do acolhimento”, conduz até Deus e que a fé se manifesta “na proximidade amorosa aos mais pequeninos e mais frágeis”. Sobre a responsabilidade de quem fere a misericórdia em relação às crianças, ele recorda igualmente o que nos disse Jesus: «Se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem em Mim, seria preferível que lhe suspendessem do pescoço a mó de um moinho e o lançassem nas profundezas do mar» (Mt 18, 6; cf. Mc 9, 42; Lc 17, 2). E acrescenta: “Como não pensar nesta severa advertência quando consideramos a exploração feita por pessoas sem escrúpulos a dano de tantas meninas e tantos meninos encaminhados para a prostituição ou absorvidos no giro da pornografia, feitos escravos do trabalho infantil ou alistados como soldados, envolvidos em tráficos de drogas e outras formas de delinquência, forçados por conflitos e perseguições a fugir, com o risco de se encontrarem sozinhos e abandonados?”
Se as migrações assumem cada vez mais “as dimensões dum problema mundial dramático”, as crianças “são os primeiros a pagar o preço oneroso da emigração”. Elas “constituem o grupo mais vulnerável, porque, enquanto afloram à vida, são invisíveis e sem voz: a precariedade priva-as de documentos, escondendo-as aos olhos do mundo; a ausência de adultos, que as acompanhem, impede que a sua voz se erga e faça ouvir. Assim, os menores migrantes acabam facilmente nos níveis mais baixos da degradação humana, onde a ilegalidade e a violência queimam numa única chama o futuro de demasiados inocentes, enquanto a rede do abuso de menores é difícil de romper”.
Pela sua delicadeza particular, as crianças têm “necessidades únicas e irrenunciáveis”. Tem “o direito a um ambiente familiar saudável e protegido, onde possam crescer sob a guia e o exemplo dum pai e duma mãe”; o “direito-dever de receber uma educação adequada, principalmente na família e também na escola, onde as crianças possam crescer como pessoas e protagonistas do seu futuro próprio e da respetiva nação”; o “direito de brincar e fazer atividades recreativas; em suma, têm direito a ser criança”.
O Papa recorda que o fenómeno migratório tem feito parte da história da salvação e que relacionado com ele está um mandamento de Deus: «Não usarás de violência contra o estrangeiro residente nem o oprimirás, porque foste estrangeiro residente na terra do Egito» (Ex 22, 20); «amarás o estrangeiro, porque foste estrangeiro na terra do Egito» (Dt 10, 19)”.
Sendo a emigração um sinal dos tempos, um sinal “que fala da obra providencial de Deus na história e na comunidade humana tendo em vista a comunhão universal”, o Papa, sem ignorar as problemáticas inerentes, encoraja a reconhecer o desígnio de Deus “neste fenómeno, com a certeza de que ninguém é estrangeiro na comunidade cristã, que abraça «todas as nações, tribos, povos e língua» (Ap 7, 9); acentua que “as pessoas são mais importantes do que as coisas – e o valor de cada instituição mede-se pelo modo como trata a vida e a dignidade do ser humano, sobretudo em condições de vulnerabilidade, como no caso dos migrantes de menor idade”; pede que se aposte na proteção, na integração e em soluções duradouras e que os imigrantes, “precisamente para o bem dos seus filhos, colaborem sempre mais estreitamente com as comunidades que os recebem”; apela ao esforço de toda a Comunidade Internacional para que sejam enfrentados, nos países de origem, as causas que provocam as migrações; dirige uma palavra a todos aqueles que caminham ao lado destas crianças e adolescentes; pede-lhes que não se cansem “de viver, com coragem, o bom testemunho do Evangelho”, junto dos mais pequenos e vulneráveis e confia “todos os menores migrantes, as suas famílias, as suas comunidades” e aqueles que os seguem de perto “à proteção da Sagrada Família de Nazaré, para que vele por cada um e a todos acompanhe”.


D. Antonino Dias Bispo de Portalegre Castelo Branco - 13-01-2017

Não fiques na praia


https://www.youtube.com/watch?v=qJN1heoU4ns

Senhor! Aqui Estou!


“Eu venho, Senhor,
para fazer a Vossa vontade.”



Do Salmo 39 (40)


Esperei no Senhor com toda a confiança
e Ele atendeu-me.
Pôs em meus lábios um cântico novo,
um hino de louvor ao nosso Deus.
Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações,
mas abristes-me os ouvidos;
não pedistes holocaustos nem expiações,
então clamei: «Aqui estou».
«De mim está escrito no livro da Lei
que faça a vossa vontade.
Assim o quero, ó meu Deus,
a vossa lei está no meu coração».
Proclamei a justiça na grande assembleia,
não fechei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis.
Não escondi a vossa justiça no fundo do coração,
proclamei a vossa fidelidade e salvação.


Senhor!

Aqui estou!

Para semear a Tua paz e amor no coração dos homens
Para curar as feridas dos caídos nas nossas estradas
Para levantar os prostrados no pó da tristeza e do desânimo
Para levar palavras de luz aos cegos da noite
Para abrir os ouvidos dos surdos aos cantos da aurora
Para libertar quem vive na escravidão das suas paixões e vícios
Para anunciar uma Boa Nova aos pobres

Senhor!
Aqui estou!
Para fazer a Tua Vontade!

São horas de despertar e acordar para a vida
E conTigo construir o Teu Reino de Justiça, Paz e Amor!

M.F

Cordeiro de Deus


https://www.youtube.com/watch?v=wS5YwKAwIGQ

A liturgia deste domingo coloca a questão da vocação; e convida-nos a situá-la no contexto do projecto de Deus para os homens e para o mundo. Deus tem um projecto de vida plena para oferecer aos homens; e elege pessoas para serem testemunhas desse projecto na história e no tempo.
A primeira leitura apresenta-nos uma personagem misteriosa – Servo de Jahwéh – a quem Deus elegeu desde o seio materno, para que fosse um sinal no mundo e levasse aos povos de toda a terra a Boa Nova do projecto libertador de Deus.
A segunda leitura apresenta-nos um “chamado” (Paulo) a recordar aos cristãos da cidade grega de Corinto que todos eles são “chamados à santidade” – isto é, são chamados por Deus a viver realmente comprometidos com os valores do Reino.
O Evangelho apresenta-nos Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Ele é o Deus que veio ao nosso encontro, investido de uma missão pelo Pai; e essa missão consiste em libertar os homens do “pecado” que oprime e não deixa ter acesso à vida plena.

Jesus não foi mais um “homem bom”, que coloriu a história com o sonho ingénuo de um mundo melhor e desapareceu do nosso horizonte (como os líderes do Maio de 68 ou os fazedores de revoluções políticas que a história absorveu e digeriu); mas Jesus é o Deus que Se fez pessoa, que assumiu a nossa humanidade, que trouxe até nós uma proposta objectiva e válida de salvação e que hoje continua presente e activo na nossa caminhada, concretizando o plano libertador do Pai e oferecendo-nos a vida plena e definitiva. Ele é, agora e sempre, a verdadeira fonte da vida e da liberdade. Onde é que eu mato a minha sede de liberdade e de vida plena: em Jesus e no projecto do Reino ou em pseudo-messias e miragens ilusórias de felicidade que só me afastam do essencial?

• O Pai investiu Jesus de uma missão: eliminar o pecado do mundo. No entanto, o “pecado” continua a enegrecer o nosso horizonte diário, traduzido em guerras, vinganças, terrorismo, exploração, egoísmo, corrupção, injustiça… Jesus falhou? É o nosso testemunho que está a falhar? Deus propõe ao homem o seu projecto de salvação, mas não impõe nada e respeita absolutamente a liberdade das nossas opções. Ora, muitas vezes, os homens pretendem descobrir a felicidade em caminhos onde ela não está. De resto, é preciso termos consciência de que a nossa humanidade implica um quadro de fragilidade e de limitação e que, portanto, o pecado vai fazer sempre parte da nossa experiência histórica. A libertação plena e definitiva do “pecado” acontecerá só nesse novo céu e nova terra que nos espera para além da nossa caminhada terrena.

Isso não significa, no entanto, pactuar com o pecado, ou assumir uma atitude passiva diante do pecado. A nossa missão – na sequência da de Jesus – consiste em lutar objectivamente contra “o pecado” instalado no coração de cada um de nós e instalado em cada degrau da nossa vida colectiva. A missão dos seguidores de Jesus consiste em anunciar a vida plena e em lutar contra tudo aquilo que impede a sua concretização na história.

Testemunho… A palavra “Servidor” regressa hoje em força, em Isaías, enquanto João nos convida a contemplar o Cordeiro de Deus investido da Força do Espírito, ao qual dá testemunho. E nós? O nosso testemunho ficará limitado a estas palavras do Credo proclamado ao domingo? Ou leva-nos a empenharmo-nos em acções concretas no seguimento do Servidor?Testemunho…
extratos de http://www.dehonianos.org/portal/dia-liturgia/02o-domingo-do-tempo-comum-ano-a/?mc_id=1280