sexta-feira, 30 de junho de 2017

PODERIA LÁ A NOSSA DOUTORA BEBER ATÉ CAIR!...


Resultado de imagem para antonino dias

Já Pitágoras alertava: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”. Por sua vez, Gianfranco Ravasi assegura que ”Num mundo cada vez mais grosseiro, saber comportar-se bem, educadamente e com sinceridade nas relações interpessoais é um valor a cultivar e a propor”. De facto, já não falta quem argumente sobre a necessidade urgente de se apostar muito mais na educação integral. Cresce o medo de uma sociedade selvagem e a resvalar para um certo masoquismo onde tudo dolorosamente se desculpa em nome da liberdade, da tolerância, da cultura e do respeito pelos que agem assim, não se importando estes de respeitar aqueles que acabam por ter de os aturar sofridamente. Será virtude? Parece-me, isso sim, uma grande sonsice. Sonsice de uns que, tendo tal dever, entendem que educar é com todos os outros menos com eles. Sonsice de outros que se julgam educados e com todos os direitos, mesmo quando, puxando por eles, estão a cair, orgulhosamente, no ridículo. Sonsice daqueles que afirmam que a educação de hoje está no top do mais que bom. Sonsice ainda de uma sociedade já indiferente a estes desmandos e que tende a assimilá-los como cultura a promover. A par, reconhecemos também a persistência na discriminação. Sim, se é um pobretana ou marginal qualquer a fazer determinada coisa, é logo apelidado de mal criado, sem educação, sem princípios, sem valores. Se é um menino de bem ou gente de curso superior ou de considerado adn, o que fez, precisamente igual ou pior do que fez o outro, é uma traquinice, uma brincadeira, uma coisa gira e a merecer aplausos.
Acredito que eu esteja a ficar cota, como falam por aí os civilizados do sistema. Talvez que sim. Se a velhice é um posto, já sou dum tempo perdido na lonjura dos tempos. Dum tempo em que, além do ensino, a maioria dos professores também educava pela sua maneira de estar, falar e se apresentar, como hoje, felizmente, ainda há quem o faça. Talvez por isso, e por mais esforço que me imponha, mesmo que respeite toda a gente, não sou capaz, por culpa minha com certeza, não duvido, mas não sou capaz de me inculturar a ver um professor de tatuagens, piercings, em moda de calças rotas ou caídas por rabo abaixo, a mascar chicletes, sempre pendurado no cigarro, e por aí fora… professores e afins, claro, pessoas com responsabilidades tais que deveriam conquistar e ter credibilidade educativa… Acredito que a misericórdia do leitor me perdoará esta minha inadaptação à modernidade destes mestres tão “fixes” e “porreirinhos”, como a malta soe dizer!
A propósito de coisas relacionadas com atitudes e comportamentos, Bárbara Wong, uma das pessoas que melhor conhece a realidade educativa em Portugal, escreveu, no dia 11 deste mês, no jornal Público, uma crónica interessante que aconselho a ler, e a que deu o título de “Entre o saber e o trajar”. A musa da crónica foi o que presenciou numa cerimónia de bênção das pastas a que foi assistir, o que, aliás, não está muito longe do que acontece em alguns casamentos e batizados. Crente ou não crente, não sei, Bárbara Wong esperaria, com certeza, embora em tom simples e festivo, um momento religioso, social, académico, solene, nobre. Não foi isso, porém, o que encontrou. Depois de ter introduzido o tema, escreve: “O padre entra no auditório ao som de um cântico religioso que o coro entoa e mal se ouve a última nota, a sala inteira bate palmas. Surpreende-me (…) As palmas vão continuar a ouvir-se durante toda a bênção, assim como assobios. E o sacerdote lá vai adaptando-se à plateia e pede-lhe para que se levante ou para que se sente nos momentos certos. Estranho é haver quem esteja ali trajado a preceito, com a pasta das fitas na mão e não se mexa do lugar, permanecendo sentado. Serão os contestatários? Os ateus? Os mata-frades? Mas foram obrigados a estar ali? Como farão no seu dia-a-dia, quando em termos profissionais tiverem de assistir a uma bênção de outra coisa qualquer? É que o que não falta são cerimónias do Estado laico que metem a Igreja à mistura. Vão permanecer sentados de pernas abertas com um ar displicente e com a mão no rabo da namorada, que está de pé?
Eles não sabem estar numa cerimónia religiosa porque ninguém os preparou para tal. As famílias também batem palmas, conversam ao telefone ou actualizam-se no Facebook enquanto o padre está lá em baixo a dizer umas coisas sobre o futuro, os valores, etc. E o barulho da sala não parece incomodar a direcção da escola nem os professores que ocupam as primeiras filas do auditório.”
Mas, segundo Bárbara, as coisas não ficaram por aí. Após esta cerimónia, os representantes dos finalistas de cada curso, usaram da palavra para dizerem o que disseram em relação aos professores. Estes, na primeira fila, “riem-se, desvalorizando a crítica implícita ao seu modo de ensinar.” “Elas contam aos pais, aos irmãos mais novos, aos tios e aos avós que beberam até cair, até não se lembrarem, até irem parar aos bombeiros ou ao hospital, até não saberem como conseguiram ir às aulas no dia seguinte ou o ano todo (…) Não sabem como passaram os três anos do curso (…) E os pais riem-se (…) então podia lá a nossa doutora, que fica tão bem com a sua capa e a sua pasta, beber até cair?”
E depois de ter ouvido o discurso vazio - e pouco elegante, aliás! - do dux, rex ou max, com mais palmas e assobios, Bárbara Wong termina dizendo: “Saio angustiada. São a geração mais bem preparada dizem os próprios depois de confessarem as bebedeiras e o que não aprenderam em três anos. O que farão? Quem os contratará? A direcção daquela escola, sentada na fila da frente, que elogiou a praxe porque precisa da associação de estudantes para se manter no poder, não se sente responsável pelos seus alunos? (…) A democratização do ensino chegou, é certo, 43 anos depois do 25 de Abril todos podem chegar ao doutoramento e ainda bem, mas, enquanto ninguém chamar a si a educação integral das crianças e dos jovens – convencido que está que a educação pertence às famílias e o ensino aos professores – continuaremos a fazer distinção entre aqueles que têm conhecimento e sabem estar e os que só sabem trajar. Ainda há muito a fazer e ninguém parece estar preocupado.” Antonino Dias
30-06-2017

Já Pitágoras alertava: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”. Por sua vez, Gianfranco Ravasi assegura que ”Num mundo cada vez mais grosseiro, saber comportar-se bem, educadamente e com sinceridade nas relações interpessoais é um valor a cultivar e a propor”. De facto, já não falta quem argumente sobre a necessidade urgente de se apostar muito mais na educação integral. Cresce o medo de uma sociedade selvagem e a resvalar para um certo masoquismo onde tudo dolorosamente se desculpa em nome da liberdade, da tolerância, da cultura e do respeito pelos que agem assim, não se importando estes de respeitar aqueles que acabam por ter de os aturar sofridamente. Será virtude? Parece-me, isso sim, uma grande sonsice. Sonsice de uns que, tendo tal dever, entendem que educar é com todos os outros menos com eles. Sonsice de outros que se julgam educados e com todos os direitos, mesmo quando, puxando por eles, estão a cair, orgulhosamente, no ridículo. Sonsice daqueles que afirmam que a educação de hoje está no top do mais que bom. Sonsice ainda de uma sociedade já indiferente a estes desmandos e que tende a assimilá-los como cultura a promover. A par, reconhecemos também a persistência na discriminação. Sim, se é um pobretana ou marginal qualquer a fazer determinada coisa, é logo apelidado de mal criado, sem educação, sem princípios, sem valores. Se é um menino de bem ou gente de curso superior ou de considerado adn, o que fez, precisamente igual ou pior do que fez o outro, é uma traquinice, uma brincadeira, uma coisa gira e a merecer aplausos.
Acredito que eu esteja a ficar cota, como falam por aí os civilizados do sistema. Talvez que sim. Se a velhice é um posto, já sou dum tempo perdido na lonjura dos tempos. Dum tempo em que, além do ensino, a maioria dos professores também educava pela sua maneira de estar, falar e se apresentar, como hoje, felizmente, ainda há quem o faça. Talvez por isso, e por mais esforço que me imponha, mesmo que respeite toda a gente, não sou capaz, por culpa minha com certeza, não duvido, mas não sou capaz de me inculturar a ver um professor de tatuagens, piercings, em moda de calças rotas ou caídas por rabo abaixo, a mascar chicletes, sempre pendurado no cigarro, e por aí fora… professores e afins, claro, pessoas com responsabilidades tais que deveriam conquistar e ter credibilidade educativa… Acredito que a misericórdia do leitor me perdoará esta minha inadaptação à modernidade destes mestres tão “fixes” e “porreirinhos”, como a malta soe dizer!
A propósito de coisas relacionadas com atitudes e comportamentos, Bárbara Wong, uma das pessoas que melhor conhece a realidade educativa em Portugal, escreveu, no dia 11 deste mês, no jornal Público, uma crónica interessante que aconselho a ler, e a que deu o título de “Entre o saber e o trajar”. A musa da crónica foi o que presenciou numa cerimónia de bênção das pastas a que foi assistir, o que, aliás, não está muito longe do que acontece em alguns casamentos e batizados. Crente ou não crente, não sei, Bárbara Wong esperaria, com certeza, embora em tom simples e festivo, um momento religioso, social, académico, solene, nobre. Não foi isso, porém, o que encontrou. Depois de ter introduzido o tema, escreve: “O padre entra no auditório ao som de um cântico religioso que o coro entoa e mal se ouve a última nota, a sala inteira bate palmas. Surpreende-me (…) As palmas vão continuar a ouvir-se durante toda a bênção, assim como assobios. E o sacerdote lá vai adaptando-se à plateia e pede-lhe para que se levante ou para que se sente nos momentos certos. Estranho é haver quem esteja ali trajado a preceito, com a pasta das fitas na mão e não se mexa do lugar, permanecendo sentado. Serão os contestatários? Os ateus? Os mata-frades? Mas foram obrigados a estar ali? Como farão no seu dia-a-dia, quando em termos profissionais tiverem de assistir a uma bênção de outra coisa qualquer? É que o que não falta são cerimónias do Estado laico que metem a Igreja à mistura. Vão permanecer sentados de pernas abertas com um ar displicente e com a mão no rabo da namorada, que está de pé?
Eles não sabem estar numa cerimónia religiosa porque ninguém os preparou para tal. As famílias também batem palmas, conversam ao telefone ou actualizam-se no Facebook enquanto o padre está lá em baixo a dizer umas coisas sobre o futuro, os valores, etc. E o barulho da sala não parece incomodar a direcção da escola nem os professores que ocupam as primeiras filas do auditório.”
Mas, segundo Bárbara, as coisas não ficaram por aí. Após esta cerimónia, os representantes dos finalistas de cada curso, usaram da palavra para dizerem o que disseram em relação aos professores. Estes, na primeira fila, “riem-se, desvalorizando a crítica implícita ao seu modo de ensinar.” “Elas contam aos pais, aos irmãos mais novos, aos tios e aos avós que beberam até cair, até não se lembrarem, até irem parar aos bombeiros ou ao hospital, até não saberem como conseguiram ir às aulas no dia seguinte ou o ano todo (…) Não sabem como passaram os três anos do curso (…) E os pais riem-se (…) então podia lá a nossa doutora, que fica tão bem com a sua capa e a sua pasta, beber até cair?”
E depois de ter ouvido o discurso vazio - e pouco elegante, aliás! - do dux, rex ou max, com mais palmas e assobios, Bárbara Wong termina dizendo: “Saio angustiada. São a geração mais bem preparada dizem os próprios depois de confessarem as bebedeiras e o que não aprenderam em três anos. O que farão? Quem os contratará? A direcção daquela escola, sentada na fila da frente, que elogiou a praxe porque precisa da associação de estudantes para se manter no poder, não se sente responsável pelos seus alunos? (…) A democratização do ensino chegou, é certo, 43 anos depois do 25 de Abril todos podem chegar ao doutoramento e ainda bem, mas, enquanto ninguém chamar a si a educação integral das crianças e dos jovens – convencido que está que a educação pertence às famílias e o ensino aos professores – continuaremos a fazer distinção entre aqueles que têm conhecimento e sabem estar e os que só sabem trajar. Ainda há muito a fazer e ninguém parece estar preocupado.”
Antonino Dias
30-06-2017


Já Pitágoras alertava: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”. Por sua vez, Gianfranco Ravasi assegura que ”Num mundo cada vez mais grosseiro, saber comportar-se bem, educadamente e com sinceridade nas relações interpessoais é um valor a cultivar e a propor”. De facto, já não falta quem argumente sobre a necessidade urgente de se apostar muito mais na educação integral. Cresce o medo de uma sociedade selvagem e a resvalar para um certo masoquismo onde tudo dolorosamente se desculpa em nome da liberdade, da tolerância, da cultura e do respeito pelos que agem assim, não se importando estes de respeitar aqueles que acabam por ter de os aturar sofridamente. Será virtude? Parece-me, isso sim, uma grande sonsice. Sonsice de uns que, tendo tal dever, entendem que educar é com todos os outros menos com eles. Sonsice de outros que se julgam educados e com todos os direitos, mesmo quando, puxando por eles, estão a cair, orgulhosamente, no ridículo. Sonsice daqueles que afirmam que a educação de hoje está no top do mais que bom. Sonsice ainda de uma sociedade já indiferente a estes desmandos e que tende a assimilá-los como cultura a promover. A par, reconhecemos também a persistência na discriminação. Sim, se é um pobretana ou marginal qualquer a fazer determinada coisa, é logo apelidado de mal criado, sem educação, sem princípios, sem valores. Se é um menino de bem ou gente de curso superior ou de considerado adn, o que fez, precisamente igual ou pior do que fez o outro, é uma traquinice, uma brincadeira, uma coisa gira e a merecer aplausos.
Acredito que eu esteja a ficar cota, como falam por aí os civilizados do sistema. Talvez que sim. Se a velhice é um posto, já sou dum tempo perdido na lonjura dos tempos. Dum tempo em que, além do ensino, a maioria dos professores também educava pela sua maneira de estar, falar e se apresentar, como hoje, felizmente, ainda há quem o faça. Talvez por isso, e por mais esforço que me imponha, mesmo que respeite toda a gente, não sou capaz, por culpa minha com certeza, não duvido, mas não sou capaz de me inculturar a ver um professor de tatuagens, piercings, em moda de calças rotas ou caídas por rabo abaixo, a mascar chicletes, sempre pendurado no cigarro, e por aí fora… professores e afins, claro, pessoas com responsabilidades tais que deveriam conquistar e ter credibilidade educativa… Acredito que a misericórdia do leitor me perdoará esta minha inadaptação à modernidade destes mestres tão “fixes” e “porreirinhos”, como a malta soe dizer!
A propósito de coisas relacionadas com atitudes e comportamentos, Bárbara Wong, uma das pessoas que melhor conhece a realidade educativa em Portugal, escreveu, no dia 11 deste mês, no jornal Público, uma crónica interessante que aconselho a ler, e a que deu o título de “Entre o saber e o trajar”. A musa da crónica foi o que presenciou numa cerimónia de bênção das pastas a que foi assistir, o que, aliás, não está muito longe do que acontece em alguns casamentos e batizados. Crente ou não crente, não sei, Bárbara Wong esperaria, com certeza, embora em tom simples e festivo, um momento religioso, social, académico, solene, nobre. Não foi isso, porém, o que encontrou. Depois de ter introduzido o tema, escreve: “O padre entra no auditório ao som de um cântico religioso que o coro entoa e mal se ouve a última nota, a sala inteira bate palmas. Surpreende-me (…) As palmas vão continuar a ouvir-se durante toda a bênção, assim como assobios. E o sacerdote lá vai adaptando-se à plateia e pede-lhe para que se levante ou para que se sente nos momentos certos. Estranho é haver quem esteja ali trajado a preceito, com a pasta das fitas na mão e não se mexa do lugar, permanecendo sentado. Serão os contestatários? Os ateus? Os mata-frades? Mas foram obrigados a estar ali? Como farão no seu dia-a-dia, quando em termos profissionais tiverem de assistir a uma bênção de outra coisa qualquer? É que o que não falta são cerimónias do Estado laico que metem a Igreja à mistura. Vão permanecer sentados de pernas abertas com um ar displicente e com a mão no rabo da namorada, que está de pé?
Eles não sabem estar numa cerimónia religiosa porque ninguém os preparou para tal. As famílias também batem palmas, conversam ao telefone ou actualizam-se no Facebook enquanto o padre está lá em baixo a dizer umas coisas sobre o futuro, os valores, etc. E o barulho da sala não parece incomodar a direcção da escola nem os professores que ocupam as primeiras filas do auditório.”
Mas, segundo Bárbara, as coisas não ficaram por aí. Após esta cerimónia, os representantes dos finalistas de cada curso, usaram da palavra para dizerem o que disseram em relação aos professores. Estes, na primeira fila, “riem-se, desvalorizando a crítica implícita ao seu modo de ensinar.” “Elas contam aos pais, aos irmãos mais novos, aos tios e aos avós que beberam até cair, até não se lembrarem, até irem parar aos bombeiros ou ao hospital, até não saberem como conseguiram ir às aulas no dia seguinte ou o ano todo (…) Não sabem como passaram os três anos do curso (…) E os pais riem-se (…) então podia lá a nossa doutora, que fica tão bem com a sua capa e a sua pasta, beber até cair?”
E depois de ter ouvido o discurso vazio - e pouco elegante, aliás! - do dux, rex ou max, com mais palmas e assobios, Bárbara Wong termina dizendo: “Saio angustiada. São a geração mais bem preparada dizem os próprios depois de confessarem as bebedeiras e o que não aprenderam em três anos. O que farão? Quem os contratará? A direcção daquela escola, sentada na fila da frente, que elogiou a praxe porque precisa da associação de estudantes para se manter no poder, não se sente responsável pelos seus alunos? (…) A democratização do ensino chegou, é certo, 43 anos depois do 25 de Abril todos podem chegar ao doutoramento e ainda bem, mas, enquanto ninguém chamar a si a educação integral das crianças e dos jovens – convencido que está que a educação pertence às famílias e o ensino aos professores – continuaremos a fazer distinção entre aqueles que têm conhecimento e sabem estar e os que só sabem trajar. Ainda há muito a fazer e ninguém parece estar preocupado.”

D. Antonino Dias - Bispo de Portalegre Castelo Branco
30-06-2017

Sem comentários:

Enviar um comentário

Este é um espaço moderado, o que poderá atrasar a publicação dos seus comentários. Obrigado