segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Domingo da Alegria e celebração da Festa da Palavra

O terceiro domingo do Advento é chamado “Gaudete”, ou da alegria, devido à primeira palavra do prefácio da Missa: Gaudete, ou seja, alegra-se.





Alegremo-nos e exultemos de alegria, o Senhor está perto!

Celebramos, ontem, o 3. º Domingo do Advento, domingo da Alegria, e continuamos a caminhar e a preparar-nos para o Natal.

No termo do ano jubilar da Misericórdia, o Papa Francisco afirmou ser “conveniente que cada comunidade pudesse, num domingo do ano litúrgico, renovar o compromisso em prol da difusão, do conhecimento e do aprofundamento da Sagrada Escritura: um domingo dedicado inteiramente à Palavra de Deus, para compreender a riqueza inesgotável que provém daquele diálogo constante de Deus com o seu povo” (M et M 7). Nesta nossa Diocese de Portalegre-Castelo Branco, D. Antonino Dias, bispo diocesano, anunciou na abertura do ano pastoral que o Domingo da Palavra fosse, em cada ano, o terceiro Domingo do Advento, o Domingo da Alegria.

Jesus ordenou aos seus discípulos, que, aliás, somos todos nós, a que a anunciassem oportuna e inoportunamente: «Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Notícia a toda a Humanidade» (Mc 16,15). E para quê? “para que o mundo inteiro, ouvindo, acredite na mensagem da salvação, acreditando espere, e esperando ame» (DV 1). É pela Sagrada Escritura que se percebe a bondade e a santidade de Deus. É a linguagem de Deus escrita de maneira humana, inspirado pelo Espírito Santo.

A fé cristã nasce da Palavra, nasce do coração, nasce da experiência do encontro com Jesus. Uma experiência baseada na vida e no poder de Jesus, no que Ele é, no que Ele disse e fez, na Sua morte e ressurreição.

A Sua Palavra e o Seu Poder continuam atuais e atuantes na história e em cada um de nós. A fé, dom de Deus, faz-nos entender as maravilhas de Deus, a Sua misericórdia e quanto Ele nos ama.

Ninguém ama o que não conhece e ninguém deve falar do que não sabe, inventando ou supondo que sabe. São Jerónimo afirmava que quem ignora as Escrituras, ignora o poder e a sabedoria de Deus, ignora Cristo.

Assim, neste domingo, fomos convidados a levar a nossas blblias para na celebração da Eucaristia, renovarmos o nosso compromisso na fé. Também a paróquia distribuiu os Actos dos Apostolos, que ofereceu aos fiéis. Uma Biblia foi colocada em exposição cerca da primeira coluna, na entrada principal.

A liturgia deste domingo lembra a proximidade da intervenção libertadora de Deus e acende a esperança no coração dos crentes. Diz-nos: “não vos inquieteis; alegrai-vos, pois a libertação está a chegar”. É este quadro de vida nova e de esperança que Jesus nos vai oferecer. Devemos aguardar a Sua vinda com alegria, paciência e confiança.

Acendemos a terceira vela da coroa do Advento

Esta vela simboliza a luz e o calor da nossa caridade e amor.

Que o Senhor, quando vier, nos encontre vigilantes no amor fraterno.

Neste ambiente de alegria celebramos todos com as crianças e catequistas do 4º ano, a Festa da Palavra.

Palavra que se torna vida no coração de cada um de nós.

Os meninos da catequese do quarto ano, semana a semana, vão conhecendo a Palavra de Deus, sobretudo os Evangelhos, com a ajuda dos catequistas.

Descobriram que a Palavra de Deus é para todos nós uma Boa notícia que nos enche de muita alegria. E a notícia é esta: Deus ama-nos muito.

Por isso, hoje, celebram a Festa da Palavra para assim, receberem a sua própria Bíblia e poderem estudá-la.

Com a Palavra de Deus, os pais aprendem a ensinar os filhos a ver tudo à luz de Deus, como que começando “do teto para cima” (João Paulo II, Beatificação do casal Luís e Maria Quattrocchi).

Ao participar na Eucaristia os meninos e meninas do 4.° ano da catequese quiseram testemunhar a alegria de conhecer a Palavra de Deus e a vontade de O seguir. Das mãos do Padre Fernando e das catequistas receberam a Bíblia que os comprometerá a seguir Jesus, vivendo a Sua Palavra.

“Exorto-vos a adquirir familiaridade com a Bíblia, a conservá-la ao alcance da mão, a fim de que seja para vós uma bússola que indique o caminho a seguir”.

Papa Bento XVI, 2006



     

  

  

  


  

  

  

    


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