quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Pontífice presidiu à recitação do ângelus na festa do primeiro mártir, Santo Estêvão


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Cidade do Vaticano, 26 dez 2017 (Ecclesia) – O Papa Francisco afirmou hoje que a mensagem de Jesus “é desconfortável e inconveniente” porque “desafia o poder religioso mundano e provoca as consciências”, ao assinalar a festa litúrgica do primeiro mártir, Santo Estêvão.

“Após a sua vinda, é necessário converter-se, mudar a mentalidade, abandonar o pensamento anterior”, disse o pontífice desde a janela do apartamento pontifício no Vaticano.

O Papa explicou que Santo Estêvão “permaneceu agarrado” à mensagem de Jesus até sua morte e as suas últimas orações tornaram-se fiéis às pronunciadas por Jesus na cruz: “Senhor Jesus, aceita meu espírito” e “Senhor, não lhes atribua esse pecado”.

“As palavras de Estêvão só foram possíveis porque o Filho de Deus veio à terra, morreu e levantou-se por nós; antes desses eventos eram expressões humanamente impensáveis”, observou Francisco.

Perante as pessoas reunidas para este tradicional encontro no dia a seguir ao Natal, o pontífice argentino realçou que Jesus é o mediador e “reconcilia não só com o Pai” mas também as pessoas porque é “a fonte do amor”.

“Abre para a comunhão com nossos irmãos removendo todo o conflito e ressentimento. Os ressentimentos são maus, magoam e Jesus remove tudo e faz-nos amar uns aos outros”, desenvolveu sobre o que é o “milagre de Jesus”.

Neste contexto, o Papa disse para pedir a Jesus que “ajude a assumir essa dupla atitude de confiança no Pai e amor ao próximo” porque “transforma a vida e torna-a mais bonita, mais frutífera.”

No ângelus na festa do primeiro mártir, o pontífice realçou a ligação “muito forte” do nascimento ao céu do primeiro mártir com a celebração do nascimento de Jesus, esta segunda-feira.

“Santo Estêvão colocou os líderes do seu povo em crise, porque ‘cheio de fé e do Espírito Santo’, firmemente acreditava e professava a presença de Deus entre os homens. Ele sabia que o verdadeiro templo de Deus é agora Jesus”, explicou sobre o santo acusado de “pregar a destruição do templo de Jerusalém”.

Depois da oração mariana, Francisco, na “alegria cristã que decorre do Natal de Jesus”, agradeceu a presença de fiéis e turistas na praça de São Pedro e renovou os desejos “de paz e serenidade”.

“Uma saudação especial aos fiéis da peregrinação nacional ucraniana: abençoo todos vocês e seu país”, destacou.

O Papa expressou ainda “sinceros agradecimentos” pelas muitas mensagens que recebeu nas últimas semanas: “Que o Senhor os recompense com sua generosidade.”

CB

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