segunda-feira, 1 de julho de 2024

A janela, que és tu...



A janela, que és tu...

Adoro casas com janelas. Todas têm, eu sei. Mas há aquelas janelas que são especiais...que são como uma porta aberta, que deixam entrar luz, que deixam ver mais além do que é imediato aos olhos.
Gosto de janelas de várias formatos, de conhecer a sua história ou de imaginar o que está por detrás de cada traço... na verdade, gosto do que me possibilitam compreender através dela(s).

Quando abro uma janela, sinto (me) vida... a vida que se apresenta todos os dias, a cada instante, de forma mágica.

A janela permite ver e sentir os raios de sol, ouvir a chuva, olhar para aquele limoeiro, que só de saber que lá está faz companhia. A janela pela manhã traz o cantar dos passarinhos, os passos apressados, os risos ou o choro das crianças... A janela traz movimento, o movimento da vida.

Para onde olhas da tua janela? O que vês de lá? O que observas e o que sentes?

A janela liga-nos ao que está fora.

Tenho aprendido que o que vemos da nossa janela, depende da perspetiva da nossa casa. Quanto mais janelas abrir, mais podemos deixar ir e também permitir entrar. Uma janela que abre também fecha. E às vezes é preciso parar. Silenciar. Apenas ficar.

Contempla da tua janela a vida que há em ti. Com coragem, respeita o que és à luz do que vês e do que sentes.

A janela, que és tu vai para além das aparências, é muito mais profunda. Está repleta de amor. Porque essa é a nossa verdadeira natureza.

Agora, abre a janela que és tu...


Boa semana!


 Carla Correia

Sem comentários:

Enviar um comentário

Este é um espaço moderado, o que poderá atrasar a publicação dos seus comentários. Obrigado