sábado, 12 de outubro de 2013

Mudar


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Mudar: do comodismo à acção
Muitos de nós caímos no comodismo, por acharmos que nada podemos fazer para mudar o mundo.
Não depende de nós acabar com as guerras (até porque, se calhar, pelos tempos mais próximos, enquanto houver homens, haverá guerra). Se não somos governantes, não depende de nós fazer as reformas que julgamos convenientes. Se não somos juízes, não nos compete ditar a justiça (e mesmo que o sejamos, somos só de algumas causas).
Enfim, somos impotentes perante quase tudo e desanimamos, com frequência, por vermos que nada acontece como gostaríamos - as famílias separam-se, os idosos são abandonados, os deficientes vivem à margem, a solidariedade não se pratica por falta de tempo, as leis não se cumprem e quem mais as infringe não é punido por isso...
Só nos resta o desespero? Claro que não.
«Quando não posso mudar o mundo inteiro, mudo a minha cidade, a minha vila, a minha aldeia, o meu bairro, a minha rua, a minha casa, a minha estrutura familiar, o meu círculo de amigos. Mudo-me a mim mesmo e eles mudam comigo.»
É que, se cada um de nós ajudar a mudar aquilo a que tem acesso (sobretudo através do exemplo em ação), o mundo inteiro muda e os que não fazem o bem ficarão numa insustentável minoria sem impacto.
Claro que isto não vai acontecer hoje nem amanhã, mas, se, ao longo das gerações, não desistirmos, se nenhum de nós se demitir, atingiremos os nossos objetivos.
Porquê tanta certeza? Porque eles representam o bem e só uma esperança madura na ideia de que bem vencerános deve mover e nos deve impulsionar.

Margarida Cordo
In Minutos de reflexão, ed. Paulinas

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