08 out 2013 (Ecclesia) – O bispo de Portalegre-Castelo Branco lamentou os “ataques” contra a família e o casamento que diz estarem a verificar-se em Portugal, pedindo a atenção da diocese para este setor, que vai estar no centro do novo ano pastoral. “A par, há perda dos valores da família e dos valores do matrimónio. E não deixam de ser preocupantes os ataques à instituição familiar a nível cultural, político, legislativo, fiscal, económico e por tantas mensagens veiculadas através dos meios de comunicação social”, disse D. Antonino Dias, na assembleia que marcou o terceiro ano do Sínodo diocesano. O prelado manifesta-se contra a tendência para “equiparar à família outras formas de convivência”, por deturpar “a verdade da família, a união estável de um homem e de uma mulher, aberta aos filhos, aos idosos e ao diferente”. “Não há famílias de primeira e de segunda, no entanto, se há muitas que são testemunhas visíveis da alegria e da esperança, outras há que vivem em situações difíceis, desfeitas e envolvidas em muito sofrimento”, destacou o bispo de Portalegre-Castelo Branco. D. Antonino Dias presidiu à assembleia diocesana que decorreu este sábado na igreja de Nossa Senhora do Valongo, em Castelo Branco. “O tema que nos vai ocupar não nos pode deixar indiferentes e deve comprometer, na sua reflexão, o maior número possível de pessoas nas comunidades cristãs”, adiantou o prelado. Segundo o bispo, no próximo ano a diocese vai “refletir sobre a família, tendo presente as suas angústias e tristezas, as suas alegrias e esperanças”. O Sínodo diocesano é uma assembleia consultiva de sacerdotes e outros membros da comunidade católica para auxiliar o bispo. D. Antonino Dias propõe uma “pastoral adequada e orgânica” para poder aprofundar “a verdade, o valor e a dignidade do matrimónio e da família”. OC |
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Diocese vai dedicar terceiro ano da caminhada sinodal à pastoral familiar
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