quarta-feira, 30 de abril de 2014

Wojtyla: Um homem são

Se há uma herança de João Paulo II para o mundo do século XXI, certamente é sua convicção em salvar o homem da opressão

A saúde mental está em realizar-se como pessoa individualmente, independente da realização alheia? Sanidade é um sinónimo de individualidade? Os jovens ricos que se tornaram celebridades na mídia mundial são uma referência de felicidade para as gerações que partilham esta contemporaneidade histórica? A pequenina cidade de Wadovice, na Polónia, parece ter presenteado o mundo com um jovem robusto e alegre, um desportista que amava a arte e a vida e tinha tudo para ser uma celebridade que acumularia riquezas para si mesmo e que tornou-se o homem que enfrentaria todas as formas de totalitarismo como nenhum outro no século XX e passaria toda sua existência defendendo seus ideias para o bem comum.

No início de seu pontificado, Karol Wojtyla já dedicou várias de suas audiências para falar sobre o que ele chamaria de Teologia do Corpo, suas reflexões eram claras na sua busca pela compreensão dos dizeres bíblicos em comunhão com seus conhecimentos da psicologia humana. Reiterou várias vezes que a sociedade deveria falar sobre a sexualidade e o valor da família. Embora muitos poderiam considerá-lo um homem obsessivo, não apresentava uma visão reducionista da vida humana que buscasse colocar peso sobre os ombros dos crentes de seu tempo. Ao contrário, apoiou os movimentos de libertação de muitos países que viviam sob o julgo do comunismo e foi considerado uma das figuras que mais trabalhou para a queda do muro de Berlim.

Na América Latina, os defensores da Teologia da Libertação não demonstravam afecto por suas atitudes, contudo, embora fosse um libertador da opressão humana, tinha muita clareza sobre a necessária identidade da Igreja de levar o homem ao contacto com Deus, de proporcionar ao homem o ambiente propício para a experiência do transcendente.

Em seu funeral, em Abril de 2005, havia tantos chefes de Estado reunidos em Roma e tantos líderes de diferentes religiões que, de alguma forma, reflectiam o valor de sua existência para toda a humanidade no século que passou.

Wojtyla falou sobre sexo e sobre Deus, falou sobre política e diplomacia, anunciou o Evangelho nos meios de comunicação como nenhum havia feito, foi baleado e renunciou a possibilidade de aposentar-se, sofreu o peso do Parkinson, das traições, das críticas severas, das perseguições e do cansaço físico. Nas oportunidades que teve para falar aos líderes mundiais na ONU ou em outros encontros não abriu mão jamais de seus ideais e, ao contrário, exortava como um pai obstinado a defender a vida de seus filhos onde quer que estivessem.

Hoje, a Igreja exalta Karol Wojtyla como um Santo, responde ao clamor daquelas centenas de milhares de pessoas que em seu funeral gritavam: “Santo súbito!.

Certa vez, durante uma aula de psicodiagnóstico, uma professora doutora em psiquiatria nos fazia reflectir sobre a notícia de um homem que havia ateado fogo ao corpo e corria pelas ruas de um país comunista, em um ato desesperado pela liberdade. Enquanto os noticiários o apresentavam como um louco, ela nos dizia que louco era quem morria sem saber para que havia vivido e que, de algum modo, aquele homem sabia porque e para que estava morrendo. Se há uma herança de Wojtyla para o mundo do século XXI, certamente é sua convicção em salvar o homem da opressão física, psíquica e espiritual e, ainda mais, apresentá-lo ao sentido último da vida que não lhe cerceia da possibilidade de acreditar, de ter esperança, de buscar com todas as suas forças construir aquilo que chamava em seus contínuos anúncios de a Civilização do Amor!


Élison Santos - Aleteia

Os jovens já não vão à Missa, o que fazer?




O grande desafio é continuar fazendo da Missa a fonte e cume da vida cristã, mas começando pelos alicerces, não pela fachada

Escutei um comentário na última Semana Santa, enquanto observava alguns jovens carregando imagens nas procissões: “É impressionante vê-los assim, tão emocionados; mas não há quem os faça ir à Missa”. E as pessoas pareciam se conformar com isso, já que, “pelo menos, estão participando de alguma actividade, e algo bom tirarão disso”. Este é o refrão de sempre.

Esta mesma inquietude, mas com resposta diferente, é a de párocos e responsáveis pastorais que observam como as igrejas se esvaziam de jovens nas missas dominicais. E acabam tentando organizar “missas atractivas”, corais, dedicando uma missa exclusiva aos jovens, com formatos velhos etc.

Em algum lugar, também ouvi recentemente que os jovens só participam da missa quando esta é celebrada no seu colégio. Nas instituições em que os agentes pastorais trabalham com mais empenho, dizem encontrar uma resposta positiva dos jovens.

Mas o que acontece, por exemplo, quando, no tríduo pascal, o colégio está fechado devido ao feriado? Segundo tais agentes pastorais, não há problema algum; para eles, de fato, as missas da paróquia são entediantes demais. E as coisas continuam assim. Os jovens na terra de ninguém, os que vivem na zona rural, ou com poucas possibilidades de escolher uma igreja, terão de aguentar.

“Precisamos fazer alguma coisa! Precisamos fazer alguma coisa!”, repetia, desesperado, um padre já idoso, ao comparar os jovens de hoje aos daquelas épocas dos cursilhos da cristandade, dos acampamentos de verão, dos clubes juvenis, dos cine-fóruns...

Quando a nostalgia invade a alma, o futuro parece mais incerto e a imaginação se atrofia com tantos sonhos em sépia, que impedem ver o quadro luminoso do amanhã.

Mas existem pessoas mais ousadas (perdoem meu atrevimento, que não é acusação, mas constatação), que recorrem ao barroquismo liturgista, que tanto atrai os jovens de hoje em dia, com esse perfil barroco e líquido. E, como loucos, tiram dos museus as capas pluviais, ornamentos rebuscados que cheiram a naftalina, envolvidos pelo odor do incenso.

Há boa vontade, sem dúvida, mas falta a pergunta fundamental: o que é a missa? Por que ela existe? Para que serve? Este é um desafio para toda a Igreja, nesta época de week-end, de deslocamentos, de comunidades heterogéneas.

É um desafio continuar fazendo da missa a “fonte e cume da vida cristã”, mas começando pelos alicerces, não pela fachada. Não adianta somente “ir por ir”, participar por obrigação.

É preciso deixar de lado esse cristianismo sociológico e dar o passo do cristianismo de seguimento.

(Artigo publicado originalmente por Vida Nueva)

terça-feira, 29 de abril de 2014

Vídeo: santos

Os novos santos em imagens marcantes



https://www.youtube.com/watch?v=o4hQsr9hNEg

Um breve vídeo com imagens marcantes dos novos santos.

sources: Aleteia

A inveja e seu poder de destruição



A inveja está relacionada à tristeza que sentimos pelo bem alheio, ou seja, ficamos amargurados quando os outros se dão bem na vida

Existe uma percepção muito básica nas pessoas: muitos dos males são produzidos pela inveja de outros. Por trás disso, há uma questão de superstição, mas não deixa de ter um fundo de verdade.

Apresento, a seguir, algumas reflexões a partir do pensamento de São Tomás de Aquino. Ele é muito realista em suas considerações e oferece exemplos bem práticos.

O que é a inveja?

A inveja tem a ver com a tristeza que o bem alheio produz, ou seja, ficamos amargurados quando os outros se dão bem na vida.

Pode haver dois tipos de situação. Por um lado, alguém com quem não simpatizamos assume um cargo de muita importância, por exemplo, ganhando as eleições. Então eu fico triste, porque tenho certeza de que isso me trará más consequências.

Isso não é inveja propriamente dita, e sim um temor ou medo dos danos que possam ser ocasionados a mim ou aos meus entes queridos, com o poder que tal pessoa adquiriu.

A inveja tem a ver com a questão de que alguém próximo a mim progrediu materialmente ou ganhou um cargo melhor em seu trabalho, por exemplo.

Então, esse fato bom que ocorreu, e que não tem necessariamente consequências negativas para mim, me dá tristeza. Esta tristeza é a inveja, que fez um ninho no meu coração.

Destes dois exemplos também podemos tirar uma consequência: a inveja se dá entre iguais. Eu não sinto inveja do governador porque ele ganhou as eleições, porque isso está muito acima das minhas aspirações. Mas posso sentir inveja do meu amigo, colega de trabalho, primo, vizinho, porque eles alcançaram algo que eu ainda não alcancei.

Por este motivo, é preciso estar muito atentos a este sentimento em nosso coração: ele não apenas amarga a própria vida, senão que nos leva a agir mal entre os que nos cercam, destruindo toda relação de confiança.

Às vezes, a inveja pode vir porque sonhamos com coisas que estão muito acima das nossas possibilidades. E não podemos alcançá-las porque não temos capacidade pessoal suficiente.

Quando percebemos que os sonhos são apenas sonhos, e vemos alguém perto de nós progredindo em algo, então nos entristecemos por isso, devido aos nossos complexos pessoais.

A inveja também pode se manifestar como alegria no coração. Mas esta alegria não é boa, senão que produz o mal padecido pela pessoa a quem invejamos.

A inveja produz algum efeito espiritual em nossa alma?
A inveja é um pecado mortal: mata a vida de Deus dentro de nós. Por quê? Porque é o contrário da caridade, do amor ao próximo – que é o centro da mensagem cristã.

A caridade busca o bem do próximo, procura não ofendê-lo, ajuda-o a crescer no bem. A inveja, ao contrário, se entristece quando ele se dá bem e se alegra quando ele se dá mal. Ser invejoso, portanto, não é próprio de cristãos maduros na fé.

Existe algum tipo de “inveja boa”?

Podemos sentir tristeza pelo bem alheio, não pelo fato de o outro o possuir, mas pelo fato de isso nos faltar. Se isso é sobre bens honestos, é até saudável sentir esta “inveja”, porque tal sentimento nos motivará a buscar crescer no bem.

É muito bom, por exemplo, “invejar” os santos, porque eles realizaram muitas obras boas; e, como fruto desta “inveja”, podemos procurar crescer nas virtudes.
Padre Fabián

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Excelente Concerto de órgão de Tubos e Flauta na Igreja Matriz


A paróquia de Arronches, em colaboração com o município local, organizou o 3.º Festival de Música Sacra, com um ciclo de concertos de Páscoa.


Hoje, dia 27 de Abril, na igreja matriz de Arronches, pelas 18h00, o festival abriu com uma sagração do período barroco através da organista Marília Canhoto e o flautista Jorge Álvaro Ferreira.


Foram executadas obras de Dietrich Buxtehude, Jacques Arcadelt, Clemens non Papa, Giovanni Bassano, Johann Pachelbel, Johann-Adolph Hasse, Cipriano de Rore, Carlos Seixas, Nicolas Chédeville, John Travers e Jean Baptiste Loeillet.


Numa harmonia entre orgão e flauta, um estímulo recheado de sinceridade e de fé, assistiu-se a uma ocasião única que foi aproveitada por numeroso publico para assistir a um grande concerto.

A música é uma maneira de falar com Deus, e a que mais toca o coração. Porque a música pode activar o Deus que há em você, e fazer se conectar com o Deus que há no outro. Tudo isso sem a barreira da língua.






S. João XXIII, "Papa da docilidade ao Espírito"; S. João Paulo II, "Papa da família"

Papa Francisco na homilia das canonizações

Uma incontável multidão participou, na Praça de São Pedro e imediações, assim como nos variados locais de Roma através de ecrans gigante, na Missa de canonização de João XXIII e de João Paulo II. Destacaram-se os polacos e, entre os italianos, especialmente os fiéis da diocese de Bérgamo, terra natal do Papa Roncalli. Presente, concelebrando a Missa, estava o papa emérito, Bento XVI, acolhido com um aplauso da assembleia, à sua chegada.

Como prevê o ritual, a celebração começou com o pedido, apresentado pelo cardeal Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. No momento da proclamação solene, intensos os aplausos da imensa assembleia.

Na homilia, Papa Francisco começou por comentar o Evangelho do dia, em que – observou – “encontramos as chagas gloriosas de Jesus ressuscitado”. Tomé, que não se encontrava presente na primeira manifestação do Senhor, disse que “se não visse e tocasse aquelas feridas, não acreditaria”. Oito dias depois, Jesus apareceu de novo no Cenáculo e, dirigindo-Se a ele, convidou-o a tocar as suas chagas. E então aquele homem sincero, habituado a verificar tudo pessoalmente, ajoelhou-se diante de Jesus e disse: «Meu Senhor e meu Deus!» (Jo 20, 28).

Se as chagas de Jesus podem ser de escândalo para a fé (fez notar o Papa Francisco), são também a verificação da fé.

“É por isso que no corpo de Cristo ressuscitado as chagas não desaparecem, continuam, porque aquelas chagas são o sinal permanente do amor de Deus por nós, sendo indispensáveis para crer em Deus: não para crer que Deus existe, mas sim que Deus é amor, misericórdia, fidelidade.”

Citando Isaías, São Pedro escreve aos cristãos: «pelas suas chagas, fostes curados».

“S. João XXIII e S. João Paulo II tiveram a coragem de contemplar as feridas de Jesus, tocar as suas mãos chagadas e o seu lado trespassado. Não tiveram vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua cruz; não tiveram vergonha da carne do irmão (cf. Is 58, 7), porque em cada pessoa atribulada viam Jesus. Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, da sua misericórdia, à Igreja e ao mundo.”

Por outro lado - prosseguiu Papa Francisco – ambos eles foram sacerdotes, bispos e papas do século XX.

“Conheceram as suas tragédias, mas não foram vencidos por elas. Mais forte, neles, era Deus; mais forte era a fé em Jesus Cristo, Redentor do homem e Senhor da história; mais forte, neles, era a misericórdia de Deus que se manifesta nestas cinco chagas; mais forte era a proximidade materna de Maria.”

Nestes dois homens contemplativos das chagas de Cristo e testemunhas da sua misericórdia, habitava «uma esperança viva», juntamente com «uma alegria indescritível e irradiante» (1 Ped 1, 3.8).

“A esperança e a alegria que Cristo ressuscitado dá aos seus discípulos, e de que nada e ninguém os pode privar. A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão.”

“Esta esperança e esta alegria respiravam-se na primeira comunidade dos crentes, em Jerusalém, de que nos falam os Actos dos Apóstolos na primeira leitura. É uma comunidade onde se vive o essencial do Evangelho, isto é, o amor, a misericórdia, com simplicidade e fraternidade. E esta é a imagem de Igreja que o Concílio Vaticano II teve diante de si.”

“João XXIII e João Paulo II colaboraram com o Espírito Santo para restabelecer e actualizar a Igreja segundo a sua fisionomia originária, a fisionomia que lhe deram os santos ao longo dos séculos” – prosseguiu Papa Francisco, sublinhando que “são precisamente os santos que levam avante e fazem crescer a Igreja.” A docilidade ao Espírito foi “o grande serviço” do Papa João XXIII à Igreja

“Na convocação do Concílio, João XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Espírito Santo, deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado, guiado pelo Espírito.
Este foi o seu grande serviço à Igreja; foi o Papa da docilidade ao Espírito Santo.”

Por sua vez, neste serviço ao Povo de Deus, João Paulo II foi o Papa da família.

“João Paulo II foi o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu”

E o Papa Francisco concluiu a homilia fazendo votos de “que estes dois novos santos Pastores do Povo de Deus intercedam pela Igreja para que, durante estes dois anos de caminho sinodal, seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família. Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama.”

(News.va)

HOJE FOI UM DIA ESPECIAL


Hoje foi um dia especial, onde o mundo contemplou a comunhão de 4 papas. Esta é a Igreja Católica

domingo, 27 de abril de 2014

A vida e o ministério Petrino de João XXIII

Um pontificado providencial para a Igreja


O estudioso monsenhor Battista Angelo Pansa, pároco da Transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo, falou sobre Papa Roncalli, durante o segundo briefing da canonização.

João XXIII viveu uma abençoada e contente pobreza desde sua infância e foi mestre na arte do diálogo e do encontro. Nasceu em 1881, em uma família patriarcal, quarto filho de treze irmãos. Adquiriu experiência como jovem sacerdote ao lado do bispo Bergamo Raini Tedeschi, com quem aprendeu a dialogar com todos.

Quando era jovem seminarista, Roncalli dizia aos pais que queria se tornar padre “não por comodidade ou para ter dinheiro, mas para fazer o bem às pessoas pobres”, disse monsenhor Battista. Até a morte rezou a oração do Seminário Romano: “Mater mea, Fiducia Mea”.

Dentro da grande história tem também o cotidiano simples de um santo. Guido Gusso, o ajudante de quarto de Angelo Roncalli desde quando era Patriarca de Veneza, testemunhou: “Quando foi eleito Papa, todos me diziam que eu precisava me ajoelhar diante dele. O Papa, naquela tarde e noite suportou isso, mas no dia seguinte me pegou pela mão e disse: ‘Vamos fazer um pacto nós dois, você beija meu anel de manhã e me dá bom dia, beija o anel de noite e me dá boa noite, mas se precisa ajoelhar, se ajoelhe diante do Santíssimo’”.

Quando se tornou Papa escolheu o nome de João porque a Igreja de Sotto il Monte é dedicada a São João e também porque tinha uma forte ligação com a basílica romana São João de Latrão.

O pontificado de Papa Roncalli foi providencial para o tempo em que vivia a Igreja, marcado por muitos gestos particulares. No seu primeiro Natal como Papa, visitou o Hospital Santo Spirito in Sassia e o Hospital Bambino Gesù. No dia seguinte visitou a prisão de Regina Coeli. Também convocou o Concílio Vaticano II, que representou um novo Pentecostes para a Igreja sob a inspiração do Espírito Santo.

Realizou a memorável viagem de trem a Assis e Loreto em 1962. Foi a primeira vez que um Papa, após a quebra de Porta Pia e depois do fim do poder temporal dos papas, saiu em território italiano. Ele se sentia, antes de tudo, bispo e pastor da Igreja Romana.

Monsenhor Battista lembrou o empenho de João XXII com a paz. Desde a mensagem difundida através da Rádio Vaticana em 25 de outubro de 1962, para evitar a terceira guerra mundial, a “Pacem in terris”, até o comovente encontro no Vaticano com Rada Krusciov, filha do líder soviético.

Como surgiu o apelido “Papa Bom”? João XXIII estava visitando uma paróquia da periferia, San Tarcisio al Quarto Miglio, e era um período de campanha eleitoral. Na noite que antecedeu a visita, sumiram todos os cartazes eleitorais e permaneceu apenas um que tinha escrito “Viva o Papa Bom”.

sources: Aleteia -Clarissa Oliveira

2º DOMINGO DA PÁSCOA Ano A



https://www.youtube.com/watch?v=SbxzviabJRQ

sábado, 26 de abril de 2014

Liturgia - 2º Domingo de Páscoa


https://www.youtube.com/watch?v=xrnOPc_4Ov8

Como se chega à fé na ressurreição do Cristo nosso Senhor? 

Como se chega à fé de que Cristo ressuscitou dos mortos e está vivo no meio de sua Comunidade?

A ressurreição do Senhor é luz que anuncia uma nova criação em Cristo.
O seu corpo é glorioso e sua presença prescinde da visibilidade. O que ele comunica é a paz, sinal e dom de sua presença.
Não há acesso imediato à ressurreição de Jesus Cristo, mas somente mediato, isto é, através do testemunho. É a recepção desse testemunho que permite experimentar na própria vida os efeitos da Ressurreição do Senhor. Mas Tomé não é no relato o homem da dúvida somente e que busca crer por si mesmo, ou que julga que só é digno de fé o que pode ser tocado ou demonstrado. Ele é o homem de fé, transformado pelo Senhor, capaz de reconhecer o dinamismo próprio pelo qual se chega à fé.

O que o texto diz para mim, hoje?

Sou uma pessoa que marco presença na comunidade? Por acaso, sou como Tomé? Preciso ver para crer?
Ou posso tomar para mim, a afirmação de Jesus: “ Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram!” 
Os bispos na V Conferência falaram muitas vezes da fé: “O “irmão” de Jesus (cf. Jo 20,17) participa da vida do Ressuscitado, Filho do Pai celestial, porque Jesus e seu discípulo compartilham a mesma vida que procede do Pai: Jesus, por natureza (cf. Jo 5,26; 10,30) e o discípulo, por participação (cf. Jo 10,10). A conseqüência imediata deste tipo de vínculo é a condição de irmãos que os membros de sua comunidade adquirem.” (DAp 132).

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?

Vou estar presente na minha comunidade – família, grupo, Igreja, amigos – e descobrir junto a presença de Jesus Ressuscitado em nosso meio, com a sua mensagem de paz!

Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

ALMA DE CRISTO


https://www.youtube.com/watch?v=0xgzCRNLhmg#t=69
Anima Christi (Alma de Cristo) Tradução - Música Católica em Latim

sexta-feira, 25 de abril de 2014

INFORMAÇÃO PAROQUIAL



Nos sábados, dia 26 de Abril e 3 de Maio, a habitual missa na Igreja de Nossa Senhora da Luz, será celebrada pelas 19:30H.


A paróquia de Arronches, diocese de Portalegre-Castelo Branco, em colaboração com o município local, organiza em Abril e Maio o 3.º Festival de Música Sacra, com um ciclo de concertos de Páscoa.


No dia 27 de Abril, na igreja matriz de Arronches, às 18h00, o festival abre com uma sagração do período barroco através da organista Marília Canhoto e o flautista Jorge Álvaro Ferreira.

Serão executadas obras de Dietrich Buxtehude, Jacques Arcadelt, Clemens non Papa, Giovanni Bassano, Johann Pachelbel, Johann-Adolph Hasse, Cipriano de Rore, Carlos Seixas, Nicolas Chédeville, John Travers e Jean Baptiste Loeillet.

Oração a São João Paulo II

Para compartilhar e rezar com fervor


Ó São João Paulo,
da janela do céu,
dá-nos a tua bênção!

Abençoa a Igreja,
que tu amaste, serviste e guiaste,
incentivando-a a caminhar corajosamente
pelos caminhos do mundo,
para levar Jesus a todos
e todos a Jesus!

Abençoa os jovens,
que também foram tua grande paixão.
Ajuda-os a voltar a sonhar,
voltar a dirigir o olhar ao alto
para encontrar a luz que
ilumina os caminhos da vida na terra.

Abençoa as famílias,
abençoa cada família!
Tu percebeste a ação de Satanás
contra esta preciosa e indispensável
faísca do céu que Deus
acendeu sobre a terra.

São João Paulo,
com a tua intercessão,
protege as famílias
e cada vida que nasce
dentro da família.

Roga pelo mundo inteiro,
ainda marcado por tensões,
guerras e injustiças.
Tu te opuseste à guerra,
invocando o diálogo e semeando o amor;
roga por nós,
para que sejamos incansáveis
semeadores de paz.

Ó São João Paulo,
da janela do céu,
onde te vemos junto a Maria,
faz descer sobre todos nós
a bênção de Deus!

Amém.

(Cardeal Angelo Comastri)

Sede Missionários

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Qual é o sentido da ressurreição de Jesus para um cristão?



A ressurreição de Cristo não se reduz à revitalização de um indivíduo qualquer. Com ela foi inaugurada uma dimensão que interessa a todos seres humanos

Acreditar na ressurreição de Jesus, para o cristão, é uma condição de existência: é-se cristão porque se acredita que Jesus está vivo, triunfou da morte, ressuscitou, e é, para todos os humanos, o único mediador entre Deus e os homens. Dessa mediação participam a seu modo tudo aquilo (o universo e tudo aquilo que contém) e todos aqueles (dos mais sábios aos mais humildes) que, pela vida e pela palavra, proclamam o poder e a misericórdia de Deus que sustenta todo o universo e chama todos a participar de sua vida.
A fé na ressurreição de Jesus Cristo é o fundamento da mensagem cristã. A fé cristã estaria morta se lhe fosse retirada a verdade da ressurreição de Cristo. A ressurreição de Jesus são as primícias de um mundo novo, de uma nova situação do homem. Ela cria para os homens uma nova dimensão de ser, um novo âmbito da vida: o estar com Deus. Também significa que Deus manifestou-se verdadeiramente e que Cristo é o critério no qual o homem pode confiar.

A fé na ressurreição de Jesus é algo tão essencial para o cristão que São Paulo chegou a escrever: “Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vazia, e vazia também a vossa fé” (1Cor 15, 14).

A ressurreição de Cristo não é apenas o milagre de um cadáver reanimado. Não se trata do mesmo evento que ocorreu com outros personagens bíblicos como a filha de Jairo (cf. Mc 5, 22-24) ou Lázaro (cf. Jo 11, 1-44), que foram trazidos de volta à vida por Jesus, mas que, mais tarde, num certo momento, morreriam fisicamente.

A ressurreição de Jesus “foi a evasão para um gênero de vida totalmente novo, para uma vida já não sujeita à lei do morrer e do transformar-se, mas situada para além disso: uma vida que inaugurou uma nova dimensão de ser homem”, explica o Papa Bento XVI no segundo volume do seu livro “Jesus de Nazaré”.

Jesus ressuscitado não voltou à vida normal que tinha neste mundo. Isso foi o que aconteceu com Lázaro e outros mortos ressuscitados por Ele. Jesus “partiu para uma vida diversa, nova: partiu para a vastidão de Deus, e é a partir dela que Ele se manifesta aos seus”, prossegue o Papa.

A ressurreição de Cristo é um acontecimento dentro da história que, ao mesmo tempo, rompe o âmbito da história e a ultrapassa. Bento XVI a explica com uma analogia. “Se nos é permitido por uma vez usar a linguagem da teoria da evolução”, a ressurreição de Jesus é “a maior ‘mutação’, em absoluto o salto mais decisivo para uma dimensão totalmente nova, como nunca se tinha verificado na longa história da vida e dos seus avanços: um salto para uma ordem completamente nova, que tem a ver conosco e diz respeito a toda a história” (homilia da Vigília Pascal de 2006).

Portanto, a ressurreição de Cristo não se reduz à revitalização de um indivíduo qualquer. Com ela foi inaugurada uma dimensão que interessa a todos seres humanos, uma dimensão que criou para os homens “um novo âmbito da vida, o estar com Deus”, explica o Papa no livro “Jesus de Nazaré”.

As narrativas evangélicas, na diversidade de suas formas e conteúdos, convergem todas para a convicção a que chegaram os primeiros seguidores de Jesus, de que sua acção salvadora, tal como se havia pressentido nas Escrituras, não se frustrara nem se havia encerrado com sua morte. Pelo contrário, cumpria a promessa de Deus feita desde as origens da humanidade e, portanto, o fato de Jesus estar vivo e atuante na história tinha sua base em Deus, vinha confirmar a esperança que depositamos em Deus de que a verdade e o bem, a justiça e a paz hão de triunfar, terão a última palavra, porque Deus é fiel.
O mistério da ressurreição de Cristo é um acontecimento que teve manifestações historicamente constatadas como atesta o Novo Testamento. Ao mesmo tempo, é um evento misteriosamente transcendente, enquanto entrada da humanidade de Cristo na glória de Deus (cf. CIC, 639 e 656).
Dois sinais da ressurreição são reconhecidos como essenciais pela fé da Igreja Católica. O primeiro é o testemunho das pessoas que encontraram Cristo ressuscitado. Essas testemunhas da ressurreição de Cristo são, antes de tudo, Pedro e os Doze apóstolos, mas não somente eles. São Paulo fala claramente de mais de quinhentas pessoas às quais Jesus apareceu de uma só vez, além de Tiago e de todos os apóstolos (cf. CIC, 642; 1 Cor 15, 4-8).
O segundo sinal é o túmulo vazio. Significa que a ausência do corpo de Jesus não poderia ser obra humana. O sepulcro vazio e os panos de linho no chão significam por si mesmos que o corpo de Cristo escapou das correntes da morte e da corrupção, pelo poder de Deus (CIC, 656).

O teólogo Francisco Catão, doutor em Teologia pela Universidade de Estrasburgo e professor do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, explica que os sinais do sepulcro vazio e das aparições de Jesus ressuscitado foram válidos para os apóstolos e primeiros seguidores de Jesus.

“Não há porque, racionalmente, duvidar. Seria levantar a suspeita de inautenticidade histórica de todo o Novo Testamento, no que hoje, depois dos abalos da exegese liberal e da ciência mal informada, nenhum autor sério cientificamente acredita”.


“O Novo Testamento relata a morte de Jesus e seus primeiros seguidores, interpretando os sinais do túmulo vazio e das aparições. Fato que afirmaram solenemente, com base nas Escrituras. Animados pelo Espírito Santo, deram o testemunho de sua vida pela fé em Jesus, vivo junto a Deus, como o sabemos desde os Atos dos Apóstolos”, afirma o teólogo.

O ser humano é aquele ser que não tem permanência em si mesmo. Continuar vivendo só pode significar, humanamente falando, continuar existindo num outro. Mas existir no outro – por meio dos filhos ou da fama, por exemplo – não passa de uma sombra, porque o outro também se desfaz. Só Deus pode amparar o homem e fazê-lo perdurar. Neste sentido, a ressurreição é a força do amor que vence a morte. Ela não é um ato fechado em si, que pertence só à divindade de Cristo. É o princípio e a fonte de nossa própria ressurreição futura.

Só existe “um” que nos pode amparar, “aquele que ‘é’, que não vem ao ser e que não deixa de ser, mas que permanece em meio ao vir a ser e ao desaparecer: o Deus dos vivos que sustenta não apenas uma sombra e o eco de meu ser e cujos pensamentos não são apenas cópias da realidade” (Joseph Ratzinger, “Introdução ao Cristianismo”).

Nesse sentido, a ressurreição “é a força maior do amor diante da morte. Ela prova, ao mesmo tempo, que a imortalidade só pode ser fruto do existir no outro que continua de pé mesmo quando eu estou em farrapos” (idem).


Os relatos da ressurreição de Jesus testemunham um fato novo, que não brotou simplesmente do coração dos discípulos. Trata-se de um fato que chegou a eles de fora, se apoderou deles contra as suas dúvidas e os fez ter a certeza de que Jesus realmente ressuscitou.

“Aquele que estava no túmulo já não está lá, ele vive – e é realmente ele próprio. Ele que passara ao outro mundo de Deus mostrou-se suficientemente poderoso para mostrar-lhes de forma palpável que era ele mesmo que se encontrava na frente deles, que nele o poder do amor se revelara realmente mais forte do que o poder da morte” (idem).

A ressurreição de Jesus Cristo constitui a comprovação de tudo o que o próprio Cristo fez e ensinou. Todas as verdades, mesmo as mais inacessíveis ao espírito humano, encontram sua confirmação se, ao ressuscitar, Cristo deu a prova definitiva, que havia prometido, de sua autoridade divina (CIC, 651).
Nenhum homem pode ressuscitar um morto. Por conseguinte, se Jesus, como homem, ressuscitou, isto é obra de Deus. A ressurreição de Jesus crucificado demonstrou que ele era verdadeiramente o Filho de Deus e Deus mesmo (CIC, 653).

A ressurreição é o cumprimento das promessas do Antigo Testamento e das promessas que o próprio Jesus fez durante sua vida terrestre. A verdade da divindade de Jesus é confirmada por sua ressurreição.

A ressurreição de Jesus não é um acto fechado em si. É o início de um processo que se estende a todos os homens. Ela é o princípio e a fonte da ressurreição futura dos homens, actuando “desde já pela justificação de nossa alma” e, mais tarde, “pela vivificação de nosso corpo” (CIC, 658).

“Não foi nada fácil, através da história, nem o é, nos dias de hoje, para os cristãos, sustentar sua fé. Nunca, porém, lhes faltou a assistência do Espírito, senão para provar a ressurreição, pelo menos para evidenciar que não pode ser validamente contestada, por nenhum tipo de argumento científico ou filosófico”, afirma o teólogo Francisco Catão.

Referências:

Nós agradecemos pela colaboração neste artigo ao teólogo Francisco Catão, doutor em Teologia pela Universidade de Estrasburgo e professor do Centro Universitário Salesiano de São Paulo.
Alexandre Ribeiro - aleteia

Deus fala comigo? Em que idioma?



Saiba onde e como você pode descobrir a presença de Deus


O ser humano utiliza o diálogo, a palavra, a conversa para comunicar-se, conhecer os outros e a verdade das coisas. Deus é uma pessoa, mas uma pessoa infinitamente diferente de nós: Ele se comunica com sua presença. Por isso, precisamos buscar, encontrar e contemplar esta sua presença.
Deus se mostrou desde o começo, com a criação do universo, e falou a alguns personagens da história: algumas figuras do Antigo Testamento e, posteriormente, em revelações privadas a alguns santos. Também nos falou com a encarnação do seu Filho.
Com a vida e palavras de Jesus Cristo, Deus disse suas últimas, claríssimas e desbordantes palavras. Mas, ainda assim, o ser humano continua pedindo-lhe explicações, e pede que Deus lhe fale ainda mais.
A resposta de Deus ao homem foi sua misericórdia paternal, que chegou ao ponto de entregar seu próprio Filho em sacrifício. Mas parece que não entendemos esta resposta: da mesma maneira como o povo hebraico não aceitou Cristo porque esperava um Messias libertador político, tampouco o resto da humanidade aceitou que o Reino de Deus é de misericórdia e sacrifício no coração das pessoas.
Mas actualmente, como Deus se manifesta?
Deus ilumina com luz ténue, para que nossa mente não se deslumbre e nossa limitada liberdade não se sinta coibida. Deus simplesmente se expõe, sua presença fala por si só, e nela encontramos as respostas, a verdade.
Deus nos deu de antemão as respostas às nossas perguntas, no centro da nossa alma (feita à sua imagem e semelhança), para que as busquemos com sinceridade e as reconheçamos com humildade. O amor próprio, que cega e ensurdece, nos impede de aceitar estas respostas clamorosas e simples que Deus deixou impressas em nossa alma.
Deus fala à humanidade por meio dos acontecimentos, e nos fala por meio dos acontecimentos da nossa vida pessoal. Por isso, é muito necessária a memória histórica das sociedades e a memória histórica da vida pessoal. Ele é um bom pedagogo, que vai nos ensinando ao poucos, para que aprendamos a partir da nossa própria experiência.
Deus também fala por meio da dor e do sofrimento. O famoso escritor C. S. Lewis dizia que “a dor é o alto-falante de Deus para um mundo de surdos”. Ele nos fala da mesma maneira que os pais que, para que os filhos aprendam, às vezes precisam fazê-los sofrer, ainda que não entendam. É difícil ver o mal no mundo, especialmente porque não o entendemos.
Deus escuta, espera-nos constantemente, a qualquer momento do dia e especialmente, muito respeitoso e escondido, no Sacrário, calado, quieto, paciente, observando, sem ficar nos chamando: Ele está lá para quando e como quisermos, absolutamente disponível.
Esta total disponibilidade e esse absoluto respeito de Deus na Eucaristia são impressionantes. Ele é a melhor pessoa com quem podemos falar. Vendo-o, vemos a nós mesmos com total clareza: esta é sua maneira de falar-nos.
A presença de Deus em nossa alma, na criação, na história, no próximo, nos acontecimentos diários, na dor, nos pobres, nos doentes e, finalmente, a presença de Cristo na Igreja e na Eucaristia.
O que mais podemos querer?
O que Deus diz com sua presença é tão claro, patente e evidente, que não precisa de discurso nem diálogo. Sua presença é eloquente.

Javier Ordovás - Aleteia

quarta-feira, 23 de abril de 2014

CARIDADE



"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine." (I Coríntios 13, 1)

Dia Diocesano do Catequista


Dia Diocesano do Catequista


Alcains, 26 de Abril de 2014

Programa


09:30 – Acolhimento – Auditório (junto ao museu do Canteiro)* – Ir.M.Isolinda.
10:00 – Oração inicial – P. José Manuel Cardoso.
10:30 – Apresentação do tema: “A missão educativa da família e a cultura da fé” - P. José António Gonçalves.
11:30 – Intervalo.
12:00 – Retomar dos trabalhos.
13:00 – Almoço partilhado – Seminário.*
14:30 – Visitas culturais e histórico - catequética: Museu do Canteiro; Igreja Matriz e Museu pessoal de Florentino Beirão.*
16:30 – Preparação da Eucaristia na Igreja Matriz*
17:00 – Eucaristia, presidida pelo sr.Bispo, D. Antonino Dias.
18.00h – Encerramento.

.Notas*
Entrando em Alcains, todos se devem dirigir ao Auditório, junto do Museu do Canteiro, onde decorrerão os trabalhos da manhã; para o almoço no Seminário iremos a pé…
Para o almoço partilhado, no Seminário, cada um deve levar o que entender partilhar, que à chegada entregará à organização. O Seminário oferece uma sopa; e um grupo de voluntários de Alcains alguns salgados.
Para as visitas, divide-se a assembleia em dois grupos: enquanto um grupo visita o museu do Canteiro, o outro visita a Igreja Matriz e o museu histórico catequético Florentino Beirão. Pelas 15:30 invertem-se as visitas. Finalmente estaremos todos de novo juntos na Igreja Matriz, para a preparação e celebração da Eucaristia, como ponto alto do Dia.
As leituras, cânticos e liturgia em geral, estão a cargo do Revdo Pároco, P. Rui Lourenço e seu coro Paroquial.

 
SDECIA

terça-feira, 22 de abril de 2014

A Cruz que parece derrota é na verdade vitória




Cristo carregou sobre si nossas faltas e o mal do mundo, para nos
libertar

Hoje sobre a Terra existe um grande silêncio e solidão. Noite longa e escura, dorme o nosso Rei. Permanecemos perplexos diante da Cruz. A morte nos desarma, mas é diante dela que tomamos consciência de quem somos.
“Na Cruz vemos a monstruosidade do homem, quando se deixa guiar pelo mal; mas vemos também a imensidade da misericórdia de Deus que não nos trata segundo os nossos pecados, mas segundo a Sua misericórdia. De frente a Cruz de Jesus, nos sentimos ‘filhos’ e não ‘coisas’, ou ‘objetos’”, disse o Santo Padre na Via Sacra de ontem, 19.
Vivemos a solidão e a dor da perda, pois o nosso Senhor morreu. Vivemos a incompreensão, pois nossa razão é incapaz de entender tamanho ato de amor.
“Deus colocou sobre a Cruz de Jesus todo o peso dos nossos pecados, todas as injustiças perpetradas por cada Caim contra seu irmão, toda amargura da traição de Judas e de Pedro, toda a vaidade dos prepotentes, toda arrogância dos falsos amigos. Era uma Cruz pesada, como a noite das pessoas abandonadas, pesada como a morte das pessoas caras, pesada porque reassume toda a feiura do mal”, continua o Papa Francisco.
Mas diante desta escuridão se esconde a grande vitória redentora. Cristo carregou sobre si nossas faltas e o mal do mundo, para nos libertar. ACruz que parece derrota é na verdade vitória. A Cruz que parece solidão é na verdade encontro Daquele que, nos amando até o fim, abre-nos as portas do Paraíso para que nunca mais vivamos separados Dele.
Amável Jesus,
subistes ao Gólgota sem hesitar, obrigação de amor,
e deixastes-Vos crucificar sem lamento.
Humilde Filho de Maria,
tomastes o peso da nossa noite
para nos mostrar com quanta luz
queríeis dilatar-nos o coração.
Nas vossas dores, está a nossa redenção,
nas vossas lágrimas se desenha «a Hora»
da revelação do Amor gratuito de Deus.
Sete vezes perdoados,
nos vossos últimos suspiros de Homem entre os homens,
a todos nos levais de volta ao coração do Pai,
para nos indicar, nas vossas últimas palavras,
o caminho da redenção para toda a nossa dor.
Vós, o Todo Encarnado, aniquilais-Vos na Cruz,
compreendido apenas por Aquela, a Mãe,
que fielmente «estava» ao pé daquele patíbulo.
A vossa sede é fonte de esperança sempre acesa,
mão estendida mesmo para o malfeitor arrependido,
que hoje, graças a Vós, doce Jesus, entra no paraíso.
A todos nós, Senhor Jesus Crucificado,
concedei a vossa infinita Misericórdia,
perfume de Betânia sobre o mundo,
gemido de vida para a humanidade.
E no fim, abandonados nas mãos do vosso Pai,
abri-nos a porta da Vida que não morre. Amém.
Oração preparada por Sua Excelência Reverendíssima D. Giancarlo Maria Bregantini, Arcebispo de Campobasso-Boiano.
Esperamos a ressurreição!

Clarissa Oliveira- (aleteia)

A LUZ DE FRANCISCO



"La luz de Francisco" -- Palito Ortega -- Videoclip Oficial HD
https://www.youtube.com/watch?v=3CZ4qLXz2rs

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Prolongamos a alegria da Ressurreição de Cristo



“Deixemos que a esperança, impressa no Evangelho, se imprima também nos nossos corações e transpira na nossa vida”, disse o Papa Francisco.

Na manhã desta segunda-feira, 21, durante o Regina Caeli, o Papa Francisco disse que “o espanto alegre do Domingo de Páscoa se irradia nos pensamentos, nos olhares, nas atitudes, nos gestos e nas palavras”.

Segunda-feira do Anjo é o dia em que prolongamos a alegria da Ressurreição de Cristo. Continuamos durante esta semana as felicitações da Páscoa.

“Deixemos que a esperança, impressa no Evangelho, se imprima também nos nossos corações e transpira na nossa vida”, disse o Papa Francisco.

Para esta semana o Santo Padre nos deixou uma sugestão “Nos fará bem pegar o Evangelho e ler os capítulos que falam da Ressurreição de Cristo. Nos fará muito bem”.

“O coração de Maria é uma fonte de paz. Passado por uma experiência de morte e ressurreição de seu Filho, visto, na fé, como expressão suprema de amor de Deus, o coração de Maria se tornou uma fonte de paz, de consolação, de esperança, de misericórdia” concluiu o Papa.
sources: News.va

Nos amou até o fim



É o próprio Jesus quem nos convida a aceitar Seu ato de extremo amor por nós

“Eis telos”, em grego significa “até o fim”, mas também “até o limite”, até o que é possível, até o extremo e pode comportar a ideia de perfeição, do óptimo cumprimento: “antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou” (Jo 13, 1).

Hoje contemplamos este amor de Deus por nós, Ele que nos deu seu único Filho. Entremos no mistério pascal.

“O que faço não compreendes agora, mas compreenderás em breve” (Jo 13, 7). O próprio Jesus nos convida a aceitar o ato de extremo amor que teve por nós, mesmo se não o compreendemos. Precisamos aceitar que Ele haja assim conosco, mesmo sem entender.

Por que Ele não se defende no julgamento?

Ele não se defendeu. Ele não precisava de defesa, sabia que a lei humana não era capaz de julgá-lo, por isso se doou, se deixou condenar, mostrando com sua ressurreição a superioridade da Lei Divina.

Aceitar e deixar que Jesus seja Jesus em nossas vidas significa não compreendermos Suas atitudes, principalmente seu amor extremo por nós numa morte de cruz. É um mistério.

Deixar-se salvar por Jesus!

“Ele salvou a outros e não pode salvar-se a si mesmo!” (Mt 27, 42). Jesuspodia salvar a si mesmo, mas não o fez. Ao contrário do que imaginavam, Ele morreu. Sendo homem deu seu sangue por nós e morreu de um modo brutal, numa morte de Cruz. Fez isso, para ressuscitar, para abrir-nos as portas do Céu, era esta a obra da Trindade desde o início, era este o plano de Redenção. Ele, sendo homem não salvou a si mesmo.

É indispensável deixar-se salvar por Jesus Cristo. Talvez já saibamos disso, mas nos abandonar por completo e viver do fundo do coração é um caminho longo. O caminho de purificação é aceitar deixar-se salvar e acolher profundamente as palavras de Jesus.

A Paixão de Cristo iluminará Seu amor por nós. Não tenhamos medo do Seu amor e da verdade do Senhor. Deixemo-nos purificar por sua doação.

3º FESTIVAL DE MUSICA SACRA DE ARRONCHES


domingo, 20 de abril de 2014

A boa nova não é só palavra, é testemunho de amor



Papa Francisco na mensagem Urbi et Orbi 2014

Amados irmãos e irmãs, boa e santa Páscoa!

Ressoa na Igreja espalhada por todo o mundo o anúncio do anjo às mulheres: «Não tenhais medo. Sei que buscais Jesus, o crucificado; não está aqui, pois ressuscitou (...). Vinde, vede o lugar onde jazia» (Mt 28, 5-6).

Este é o ponto culminante do Evangelho, é a Boa Nova por excelência: Jesus, o crucificado, ressuscitou! Este acontecimento está na base da nossa fé e da nossa esperança: se Cristo não tivesse ressuscitado, o cristianismo perderia o seu valor; toda a missão da Igreja via esgotar-se o seu ímpeto, porque dali partiu e sempre parte de novo. A mensagem que os cristãos levam ao mundo é esta: Jesus, o Amor encarnado, morreu na cruz pelos nossos pecados, mas Deus Pai ressuscitou-O e fê-Lo Senhor da vida e da morte. Em Jesus, o Amor triunfou sobre o ódio, a misericórdia sobre o pecado, o bem sobre o mal, a verdade sobre a mentira, a vida sobre a morte.

Por isso, nós dizemos a todos: «Vinde e vede». Em cada situação humana, marcada pela fragilidade, o pecado e a morte, a Boa Nova não é apenas uma palavra, mas é um testemunho de amor gratuito e fiel: é sair de si mesmo para ir ao encontro do outro, é permanecer junto de quem a vida feriu, é partilhar com quem não tem o necessário, é ficar ao lado de quem está doente, é idoso ou excluído... «Vinde e vede»: o Amor é mais forte, o Amor dá vida, o Amor faz florescer a esperança no deserto.

Com esta jubilosa certeza no coração, hoje voltamo-nos para Vós, Senhor ressuscitado!

Ajudai-nos a procurar-Vos para que todos possamos encontrar-Vos, saber que temos um Pai e não nos sentimos órfãos; que podemos amar-Vos e adorar-Vos.

Ajudai-nos a vencer a chaga da fome, agravada pelos conflitos e por um desperdício imenso de que muitas vezes somos cúmplices.

Tornai-nos capazes de proteger os indefesos​​, sobretudo as crianças, as mulheres e os idosos, por vezes objecto de exploração e de abandono.

Fazei que possamos cuidar dos irmãos atingidos pela epidemia de ébola na Guiné Conacri, Serra Leoa e Libéria, e daqueles que são afectados por tantas outras doenças, que se difundem também pela negligência e a pobreza extrema.

Consolai quantos hoje não podem celebrar a Páscoa com os seus entes queridos porque foram arrancados injustamente dos seus carinhos, como as numerosas pessoas, sacerdotes e leigos, que foram sequestradas em diferentes partes do mundo.

Confortai aqueles que deixaram as suas terras emigrando para lugares onde possam esperar um futuro melhor, viver a própria vida com dignidade e, não raro, professar livremente a sua fé.

Pedimo-Vos, Jesus glorioso, que façais cessar toda a guerra, toda a hostilidade grande ou pequena, antiga ou recente!

Suplicamo-Vos, em particular, pela Síria, a amada Síria, para que quantos sofrem as consequências do conflito possam receber a ajuda humanitária necessária e as partes em causa cessem de usar a força para semear morte, sobretudo contra a população inerme, mas tenham a audácia de negociar a paz, há tanto tempo esperada.

Jesus glorioso, pedimo-vos que conforteis as vítimas das violências fratricidas no Iraque e sustenteis as esperanças suscitadas pela retomada das negociações entre israelitas e palestinianos.

Imploramo-Vos que se ponha fim aos combates na República Centro-Africana e que cessem os hediondos ataques terroristas em algumas zonas da Nigéria e as violências no Sudão do Sul.

Pedimos-Vos que os ânimos se inclinem para a reconciliação e a concórdia fraterna na Venezuela.

Pela vossa Ressurreição, que este ano celebramos juntamente com as Igrejas que seguem o calendário juliano, vos pedimos que ilumine e inspire as iniciativas de pacificação na Ucrânia, para que todas as partes interessadas, apoiadas pela Comunidade internacional, possam empreender todo esforço para impedir a violência e construir, num espírito de unidade e diálogo, o futuro do País.Que eles como irmãos possam cantar Хрhctос Воскрес.

Pedimo-Vos, Senhor, por todos os povos da terra: Vós que vencestes a morte, dai-nos a vossa vida, dai-nos a vossa paz! Queridos irmãos e irmãs, feliz Páscoa!

Saudação

Queridos irmãos e irmãs,

Renovo os meus votos de feliz Páscoa a todos vós reunidos nesta Praça, vindos de todas as partes do mundo. Estendo as minhas felicitações pascais a todos que, de diversos países, estão conectados através dos meios de comunicação social. Levai às vossa famílias e às vossas comunidades o feliz anúncio que Cristo nossa paz e nossa esperança ressuscitou!

Obrigado pela vossa presença, pela vossa oração e pelo vosso testemunho de fé. Um pensamento particular e de reconhecimento pelo dom das belíssimas flores, oriundas dos Países Baixos. Feliz Páscoa para todos!

© Copyright - Libreria Editrice Vaticana

(Vatican.va)

FELIZ PÁSCOA

Taize music - Cristo ressuscitou!


https://www.youtube.com/watch?v=EM-TQbf6mLU

sábado, 19 de abril de 2014

PÁSCOA FELIZ



Às vezes, quando o ar parece que me foge,
Me falta Deus, ou espanta a nossa condição,
Como os fiéis de outrora, a seus pés, hoje,
Dobro o joelho trémulo no chão.

Nem restos de orações lhe rezo! Nada rezo.
Espero no silêncio e na opressão, curvado,
Que Jesus Cristo ao seu madeiro preso
Tenha dó de mais um crucificado.

Das pálpebras que o tempo enegreceu, o olhar
Que entre elas se não vê, mas se adivinha e sente,
Me banha todo, então, como um luar,
E me diz que há Alguém ali presente.

Não!, já não fico só na minha solidão!
Já me não pesa tanto a minha própria cruz!
Já quase, quase sei (Jesus, perdão!)
Que tenho em ti como um irmão, Jesus.

Meus olhos, que a ruindade interior calcina,
Inundam-se-me então de bruma e de frescura,
E eu choro por nós todos, cuja sina
É sermos a imperfeita criatura...

E a graça que uma vez desceu dos altos céus
As mãos do pobre artista incógnito, as benzeu,
E as fez fazer dum tosco lenho um Deus
Tão próximo de nós como do céu.

A pouco e pouco vem sobre a cabeça
(Com o calor do sol que enxuga os próprios lodos)
De modo que já nada há que me impeça
De ser feliz!, e irmão de tudo e de todos.

José Régio (1901-1969)

Este é o tempo em que silenciamos cada ruela do nosso Ser para aí nos encontrarmos, a sós, com Ele, connosco próprios e com o Irmão! É o tempo em que Deus Pai, libertando o seu Filho do túmulo, nos mostra o caminho para se ser "Feliz!., e irmão de tudo e de todos!"

UMA SANTA PÁSCOA, NA ALEGRIA DO SENHOR RESSUSCITADO!

Cristo Vive, Ressuscitou, Aleluia

Cristo Vive, Ressuscitou, aleluia


https://www.youtube.com/watch?v=WsGm7nQU4XU

1 Coríntios 15:12 -22 (NIV), mas é Cristo prega FOI Ressuscitado dentre Mortos você gosta alguns dizem que entre VOS NAO HÁ Ressurreição? Ressurreição ha, entao Cristo era não não ressuscitou. E, Nao é Cristo ressuscitou, é Nossa Pregação inútil, NEM uma fé SUA. Disso de Além, São considerados falsas testemunhas de Deus, Deus ressuscitou testemunharam Cristo, ou o que aconteceu Localidade: Não artéria é de Mortos fosfato Localidade: Não OS ressuscitam. Porque você está Mortos Localidade: Não ressuscitam, also Ressuscitado Cristo. E, ressuscitou NAO é Cristo, a fé Vossa AINDA E inúteis e ilegais? Somos Vossos pecados. Neste caso also ELES que lhe falta estao em em Cristo morreram. Ele TEMOS los Esperança Cristo, para NÓS para esta vida, tudo o que você Miseráveis ​​Homens Mais. A Verdade e Cristo Ressuscitado I was dentre vós Mortos, SENDO primeiros elementos como dois morreram. Na Verdade, a partir de uma morte Veio por hum Homem, also por Meio de hum Homem VEM a Ressurreição dois Mortos. Pois como Adão todos eles morrem, ASSIM also los Serao Cristo todos vivificados.

Liturgia de Domingo de Páscoa


https://www.youtube.com/watch?v=NLkWCIBnt20

Liturgia de 20.04.2014 - Domingo de Páscoa

A celebração lembra que não podemos parar na morte. A liturgia de hoje ensina que Cristo continua entrando para ser acolhido. O povo O aclama. A palavra “Hosana” significa – salvai-nos! Ele é rei aclamado até na cruz: rei dos judeus.
Seu sofrimento vem para o bem, pois Deus o ressuscitou. A jubilosa entrada se concretiza na sua gloriosa ressurreição. Nós vamos alegrar nos com Ele, em nossa coragem de segui-Lo até na morte.

O domingo é de fato para você o “Dia do Senhor”?
 - O que você faz de especial nesse dia? 
- Você acredita nas coisas de Deus ou exige sempre, para tudo, argumentos racionais? - Você se dá conta de que o sofrimento aceito por amor a Deus lhe traz felicidade? 
- O que significa a Páscoa para você?
 - Você pode dizer que realmente Cristo está vivo em seu coração?

sexta-feira, 18 de abril de 2014

SEXTA- FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR


https://www.youtube.com/watch?v=LHf99a7CVBQ

Sexta-Feira da Paixão do Senhor!
Olhemos para a cruz...
Ele, silencioso.
O Todo Poderoso ali quieto.
Saibamos escutá-lo.
Escute-O.
Ao lado do crucificado há mais alguém!
Peça ajuda de Nossa Senhora,
aquela que de cruz entende e muito!
Ave, Maria!

Salmo 30 - Sexta-Feira, Paixão do Senhor Ano A


https://www.youtube.com/watch?v=uKq49tTUmMc

Salmo 30 - Sexta-Feira, Paixão do Senhor Ano A

— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito. Am
— Senhor, eu ponho em vós minha esperança;/ Dm E Am
que eu não fique envergonhado eternamente!/
Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,/
porque vós me salvareis, ó Deus fiel!

— Tornei-me o opróbrio do inimigo,/
o desprezo e zombaria dos vizinhos,/
e objeto de pavor para os amigos;/
fogem de mim os que me veem pela rua./
Os corações me esqueceram como um morto,/
e tornei-me como um vaso espedaçado!

— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio,/
e afirmo que só vós sois o meu Deus!/
Eu entrego em vossas mãos o meu destino;/
libertai-me do inimigo e do opressor!

— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,/
e salvai-me pela vossa compaixão!/
Fortalecei os corações, tende coragem,/
todos vós que ao Senhor vos confiais!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Salmo 115 - Quinta-feira Santa (Ceia Do Senhor) Ano A


https://www.youtube.com/watch?v=8l9ba9OXnR0

Salmo 115 -- Quinta-feira Santa Ano A


O cálice por nós abençoado/ C A E
É a nossa comunhão com o sangue do Senhor. C A E
1- Que poderei retribuir ao Senhor Deus/
Por tudo aquilo que fez em meu favor/
Elevo o cálice da minha salvação/
Invocando o nome santo do Senhor.

2- É sentida por demais pelo Senhor/
A morte de seus santos, seus amigos/
Eis que sou o vosso servo, ó Senhor/
Vós me quebrastes os grilhões da escravidão.


3- Por isso oferto um sacrifício de louvor/
Invocando o santo nome do Senhor/
Vou cumprir minha promessa ao Senhor/
Na presença de seu povo reunido.

Taizé - Deus é ternura



“Jesus Cristo é o Senhor!"


"Ele [Jesus Cristo], que é de condição divina, não considerou como uma usurpação ser igual a Deus; no entanto, esvaziou-se a si mesmo, tomando a condição de servo. Tornando-se semelhante aos homens e sendo, ao manifestar-se, identificado como homem, rebaixou-se a si mesmo, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Por isso mesmo é que Deus o elevou acima de tudo e lhe concedeu o nome que está acima de todo o nome, para que, ao nome de Jesus, se dobrem todos os joelhos, os dos seres que estão no céu, na terra e debaixo da terra; e toda a língua proclame: «Jesus Cristo é o Senhor!», para glória de Deus Pai." (da Carta de São Paulo aos Filipenses - Fl 2, 6-11)

Hoje, Deus Pai, quero, muito humildemente, fazer meu o cântico de louvor saído dos lábios da Virgem Maria: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador...».

Quero repetir, com toda a força do meu coração, estas palavras, para que a Mãe do Céu me ensine a caminhar ao Teu encontro, para que se acenda em mim este renascer que o gesto pascal de Jesus espantosamente ressuscita nos nossos corações, na nossa humanidade.

Hoje, Deus Pai, quero esvaziar-me de preconceitos, de arrogâncias, de medos, de orgulhos, de auto suficiências...de...de... e, assumindo a minha condição de pecadora, quero, diante de Ti, DOBRAR o meu joelho e deixar-me tocar pela presença amorosa, discreta, fiel, do Teu Espírito!

Quero deixar que a Tua Paz ganhe raízes no meu coração e que me ajudes a ser instrumento da Tua Paz, consolando os que Te procuram...

Eu Te dou graças, Deus Pai, por seres um Deus de Amor e por tocares a minha humanidade, fazendo com que eu reconheça a minha pequenez diante da Tua grandeza.

Eu Te dou graças, Deus Pai, porque "Jesus Cristo é o Senhor" e o "meu espírito se alegra em Ti, meu Salvador"!


https://www.youtube.com/watch?v=-fdCmKvU61E
Taizé - Dios es ternura
M.F.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Como viver uma boa Semana Santa?



Entenda a importância da Semana Santa e saiba como preparar seu coração para acompanhar Jesus em sua Paixão, Morte e Ressurreição

A vida é uma celebração. Tudo nela tem traços de alegria e festa, desde que nascemos até que morremos – daí que diversas culturas acompanhem os rituais de exéquias com danças. Os acontecimentos são acompanhados de comida e bebida para todos os convidados, exaltando, com isso, o fato que toca directamente o coração. Ainda que tais momentos sejam acompanhados de certos rituais e logísticas próprios, nunca podemos esquecer o essencial, para não nos distrairmos com o acessório.

Por isso, independente da forma como se comemora, é importante conhecer o que se está celebrando. Não pode existir uma verdadeira comemoração quando não há conhecimento do fato celebrado.

Nestes dias, a Igreja se prepara para celebrar o acontecimento que marcou a história do início da sua evangelização: a Páscoa de Cristo, ou seja, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Resumimos estes fatos em uma semana que costumamos chamar de “Semana Santa”.

Nela, fazemos um percurso pelos últimos acontecimentos vividos por Jesus antes de morrer na cruz e ressuscitar para a nossa salvação. Certamente, é um período utilizado por muitos para descansar e passear, mas os que têm fé no Senhor Jesus são convidados a unir-se a Ele na contemplação do seu mistério redentor.

A razão pela qual muitas vezes não entendemos o carácter de uma comemoração qualquer se deve a que não conhecemos o homenageado ou não assimilamos, em nossa consciência emocional, o motivo que nos reúne para celebrar.

Em outras palavras, às vezes sabemos o que se comemora, mas nem sempre amamos o celebrado. Em uma festa qualquer, por exemplo, existem os convidados e possivelmente alguns “convidados dos convidados”, que talvez nem conheçam o homenageado.

Celebrar a Semana Santa não é simplesmente reunir-nos como uma massa humana sem forma alguma, na qual as pessoas se encontram por acaso para seguir, cada dia, certos ritos que nem sempre são compreendidos por todos os presentes.

Para celebrar a Semana Santa, é preciso entender o que acontece nela. E, para entendê-la, é preciso amar Jesus: somente assim poderemos nos unir a Ele em um percurso de amor durante os últimos dias da sua vida mortal em nossa terra.

Quem não consegue entender este tipo de coisas só presta atenção nos aspectos secundários, descuida do essencial e acaba esquecendo o mais importante. Muitas vezes se considera que o que importa é a quantidade de ramos que enfeitam a igreja ou que são usados pelas pessoas durante a procissão do Domingo de Ramos. Alguns acham que, se não forem tocados por alguma gotinha da água benta aspergida pelo padre, não estarão recebendo a bênção.

Outros acreditam que é “necessário” visitar sete monumentos na Quinta-Feira Santa como uma espécie de “passeio religioso”, quando, na verdade, o que importa é velar em oração diante da presença de Jesus sacramentado, recordando a noite de Getsêmani, quando Ele nos convidou a velar e orar com Ele. É importante permanecer na própria comunidade paroquial, orando em comunidade junto a Jesus.

Pensamos que o necessário é fazer uma representação teatral da Via Sacra, mostrando feridas e sangue em um longo, longo caminho da cruz, para que esta possa ter mais valor salvador. Achamos que a ornamentação das igrejas e a qualidade artística dos arranjos florais do domingo de Páscoa são um dos elementos mais importantes na hora de celebrar os mistérios da nossa salvação.

Pior ainda é considerar que tudo tem seu final na sepultura de Cristo, como quando todos voltam para casa depois de um enterro, lamentando-se pela morte do inocente, e esquecendo que uma comemoração da Semana Santa é inconclusiva quando não participamos da Vigília Pascal, que é quando exaltamos e proclamamos que o Senhor está vivo e que sua presença é uma realidade em nossas comunidades.

Mas de que adianta enfeitar sem celebrar ou celebrar sem entender? Por que acentuar o sentido das nossas celebrações no meramente exterior, como a procissão, as velas, o coral...?

As grandes celebrações da Semana Santa são, sem dúvida alguma: a Eucaristia da Última Ceia, na Quinta-Feira Santa, quando recordamos a instituição da Eucaristia, a instituição do mandamento do amor e a instituição do sacerdócio católico; o Sábado Santo à noite, quando temos a monumental Vigília Pascal (conhecida como a mãe de todas as celebrações litúrgicas); e isso sem falar das celebrações do Domingo de Ramos e do domingo da Ressurreição, que, como se sabe, sempre contam como encontros aos quais não podemos faltar.

Não enfatizemos a beleza dos monumentos, nem a procissão da Via Sacra, nem a ornamentação do Santo Sepulcro, nem o sermão das sete palavras. Todos estes encontros comunitários fazem parte da piedade popular e enriquecem a vida espiritual, mas o que verdadeiramente se celebra são os momentos antes mencionados.

Recordando a Morte de Jesus, celebramos o amor de Deus. Comemorando sua Ressurreição, exaltamos a divindade de Cristo.

Que a nossa Semana Santa seja realmente “santa”, e que todas as actividades das quais participemos nela nos tragam frutos de bênção e salvação. Quando a entendemos, nós a celebramos; e quando a celebramos, nós as aproveitamos melhor espiritualmente.

Juan Ávila Estrada - www.aleteia.org

INFORMAÇÃO PAROQUIAL

SEMANA SANTA
A Semana Santa constitui o centro, o ponto culminante de todo do ciclo litúrgico e meta da prática e vivência quaresmal.
Comemora e revive todo o Mistério Pascal, isto é, o Mistério da Redenção da Humanidade, operada por Cristo, na sua "Passagem" deste Mundo para o Pai.
O essencial da Semana Santa é a sua celebração Sacramental que termina no Baptismo e Eucaristia da Vigília Pascal.
Os dias que medeiam o Domingo e a Quinta- Feira Santa, revestem um tom de tristeza pela tragédia que se acelera e pela morte que se avizinha.
Procuremos vivê-los no recolhimento, na piedade e na contrição, de forma a podermos tirar deles os frutos da Redenção.


HORÁRIO DAS CERIMÓNIAS

CONFISSÕES: Ao longo da Semana antes da Eucaristia em Arronches
Dia 17- Quinta- feira Santa: 21:00H - Instituição da Eucaristia
                                                 - Cerimónia do Lava-Pés
                                                 - Apresentação dos 15 catequizandos que vão fazer a 1ª comunhão.

Dia 18- Sexta- Feira Santa: 15.00H - Celebração da Paixão do Senhor  e Adoração da Cruz

Dia 19- Sábado Santo: 22:00H - Vigília Pascal. 
Baptizo de 5 jovens

 Dia 20 - Domingo de Páscoa: Ressurreição do Senhor Eucaristia

Arronches: 11:30H

Esperança: 10:00H

Degolados: 15:00H

Mosteiros:  16:30H