sábado, 28 de fevereiro de 2015

Oração no deserto do meu coração

         Para os momentos de dificuldade espiritual

oracion

Hoje sei que minha vida é um deserto,
no qual já não nascem mais flores.
Venho te pedir, Cristo jardineiro,
pelo deserto do meu coração.

Para que nunca a amargura seja
na minha vida mais forte que o amor,
põe, Senhor, uma fonte de alegria
no deserto do meu coração.

Para que os fracassos nunca sufoquem
meu anseio de seguir sempre a tua voz,
põe, Senhor uma fonte de esperança
no deserto do meu coração.

Para que eu nunca busque recompensa
ao dar a mão ou ao pedir perdão,
põe, Senhor, uma fonte de amor puro
no deserto do meu coração.

Para que, ao buscar-te, não busque a mim mesmo
e não seja egoísta a minha oração,
põe teu Corpo, Senhor, e tua Palavra
no deserto do meu coração.

Amém.

(Adaptada de José Luis Martín Descalzo)
sources: Oleada Joven

ESCUTAI O


https://www.youtube.com/watch?v=C1cDZNY5o7I

É preciso escutar Jesus, pois sua mensagem descortina o mistério de Deus; é preciso escutar o Senhor, pois só ele tem “palavras de vida eterna”. A transfiguração de Jesus nos ajuda a compreender que aquele que vai sofrer a paixão e ser glorificado é o Filho de Deus que se encarnou para a nossa salvação. O que sustenta nossa vocação cristã, o que sustenta nossa fé é a graça da ressurreição do Senhor. O sofrimento e a morte não são a última palavra. O Senhor, ressuscitado dos mortos, venceu o mal e a morte; glorioso, nos faz participantes de sua vitória. Este é o conteúdo da esperança cristã. É preciso manter os ouvidos abertos e o olhar fixo no Senhor, que passou pelo sofrimento e pela morte, e ressuscitou. A experiência dos efeitos de sua ressurreição conduz os discípulos, todos nós, a vivermos a adesão à pessoa de Jesus Cristo no quotidiano de nossa vida.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A mulher que o Papa convidou para ser batizada no Vaticano


Helena Lobato

Ela vivia angustiada com as interrogações da vida e não encontrava respostas, então resolveu escrever ao Papa. E foi aí que tudo começou.


Helena Lobato, da Diocese de Setúbal (Portugal), foi convidada pelo Papa Francisco para ser batizada no Vaticano, na Vigília Pascal deste ano, após ter escrito a Francisco pedindo-lhe respostas que não encontrava nos “conselhos humanos”.

“Via as grandes causas que ele tinha abraçado, os resultados nas vidas das pessoas que tinham sido tocadas por ele. De repente, afastei as tintas e os pincéis e, dei por mim a escrever uma carta ao Papa”, conta à Agência Ecclesia.

Helena Lobato é pintora e recorda que tudo começou numa fase em que procurava orientações para resolver alguns aspetos da sua vida e “não encontrava respostas nos conselhos humanos”.

Ao ver uma reportagem na televisão quando se assinalava o primeiro ano do pontificado do Papa Francisco, decidiu escrever uma carta ao Papa.

“Escrevi à mão com a única preocupação de lhe transmitir a minha vida e as minhas dúvidas”, refere.

Helena Lobato afirma que foi uma carta escrita com lágrimas, de “uma maneira muito particular, muito chorada”, a partir não tanto da cabeça, mas mais do coração e do “desespero” em que por vezes se encontrava.

“Perguntei se o Santo Padre de alguma maneira poderia, na sua oração com Deus, pedir que ele desse uma luz a pessoas como eu”, lembra a pintora.

“Só depois de colocar a carta no correio é que me dei conta do que tinha feito”, diz Helena Lobato, acrescentando que apenas quis partilhar um “desabafo”, sem esperar a resposta que inesperadamente chegou.

“O Papa transmitiu-me que iria rezar por mim para que essa luz chegasse à minha vida”, afirma.

Na carta enviada a Helena Lobato, Francisco disse que “a luz” chega pelo batismo, dirigindo-lhe o convite para estar presente na Basílica de São Pedro, na noite da Vigília Pascal, para ser batizada.

“Eu estive cerca de dois meses para aceitar de coração o convite que o Santo Padre me dirigiu” refere.

A pintora faz agora a sua preparação para o batismo na Paróquia da Cova da Piedade onde o pároco a convidou a integrar um grupo de catequese de adultos.

Na noite de sábado santo, na Vigília Pascal, Helena Lobato estará em Roma, diante do Papa Francisco para receber o batismo e terá a seu lado o Padre José Gil Pinheiro, pároco da sua nova comunidade cristã e seu padrinho de batismo.
sources: AGÊNCIA ECCLESIA

Bons Conselhos

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Oração de Santo Inácio


https://www.youtube.com/watch?v=CtSaYh5VJrM

Para viver a quaresma agora



Quem deixa as coisas para depois é porque não quer fazer nunca. Deus não pode ser deixado para depois


O momento favorável é agora! Será que amanhã estaremos aqui? Sabemos que a morte encerra o nosso tempo de nos arrependermos dos pecados e encontrar Deus, para viver com ele. Não deixemos para depois.

A quaresma é um tempo em que Jesus nos convida a ir para o “deserto” com Ele, não o deserto de areia, mas o deserto do nosso coração, onde Deus habita desde o nosso batismo, mas que tantas vezes esquecemos. Esses quarenta dias tem um significado grande na Bíblia; significa “um tempo de prova” antes de uma grande “vitória”.

Assim, vemos Noé que passa 40 dias na barca com toda a criação para depois sair dali para uma vida nova, salvando a humanidade (Gn 8,6). Moisés permaneceu quarenta dias no monte Sinai (Ex 24,18) antes de dar ao povo as Tábuas da Lei e a Aliança com Deus. O povo de Deus caminhou quarenta anos no deserto antes de chegar com Josué `a Terra Prometida (Js 5,6); por quarenta anos Golias desafiou Israel até que Davi o vencesse (1Sm 17,16); Elias, fugindo da morte, caminhou durante quarenta dias ate´ chegar ao Horeb, na montanha onde Deus se mostrou a ele numa brisa suave (1Rs 19,8-12); quarenta dias foi o prazo que Jonas marcou para Nínive ser destruída, mas se converteu (Jn 3,4); etc. Jesus passa quarenta dias no deserto antes de vencer Satanás e começar a Sua missão de evangelização.

Depois de quarenta dias de luta vem uma grande vitória. Assim deve ser hoje a nossa Quaresma, quarenta dias de luta para conquistar a grande vitória de “voltar para Deus”. Não há felicidade maior do que estar com Deus, amar a Deus e servir a Deus. Santo Agostinho disse que: “Um homem sem Deus, é um peregrino sem meta, um questionado sem resposta, um lutador sem vitória, um moribundo sem nova vida”. “Quem ama a Deus nunca envelhece. Leva em si Aquele que é mais jovem que todos os outros”. “Eu não seria nada, meu Deus, absolutamente nada, se não estivesses em mim”. “O maior castigo do homem é não amar a Deus.”

Deus é tudo para nós: quando temos fome, é pão; quando temos sede, é água; quando estamos no escuro, é luz. Deus não nos abandona a não ser que nós O abandonemos primeiro. Quem não tem Deus na sua vida não se contenta com nada, está sempre insatisfeito. Deus colocou uma sede infinita de felicidade em nosso coração que só pode ser saciada por Ele mesmo, e por nada mais.

São Tomás de Aquino disse que “quanto mais o homem se afasta de Deus, mas se aproxima do nada”. Tanto mais é infeliz e sofredor, ainda que tenha todas as riquezas, prazeres e glórias terrenas. Santo Agostinho nos faz um alerta: “Declaraste guerra a Deus? Tem cuidado. Quantas mais e maiores pedras lances ao céu, mais e maiores serão as feridas que te causarão ao cair”.

Mas, o que nos afasta de Deus? Só uma coisa, o pecado. Por isso Jesus nos convida à conversão: “Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15).

“Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave que o pecado, e nada tem consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro”, diz o Catecismo (n. 1489). “Quem peca fere a honra de Deus e seu amor, sua própria dignidade de homem chamado a ser filho de Deus e a saúde espiritual da Igreja, da qual cada cristão é uma pedra viva (n. 1488).

É por isso que Jesus veio ao mundo e morreu numa cruz, ensanguentado, flagelado, coroado de espinhos e zombado. Só podemos entender o horror que é o pecado olhando o quanto custou para Jesus, o Filho único de Deus, arrancá-lo de nossas almas. Ele não veio ao mundo para outra coisa, a não ser para ser o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). São Pedro disse que “não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado….” (1 Pe 1,18).
A Quaresma é o tempo de voltar para Deus, é o tempo da graça do arrependimento. São Paulo pediu insistentemente: “Em nome de Jesus Cristo, nós vos suplicamos: deixar-vos reconciliar com Deus… Como colaboradores de Cristo, nós vos exortamos a não receberdes a graça de Deus em vão, pois Ele diz: “No momento favorável eu te ouvi, e no dia da salvação eu te socorri. É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação” (2 Cor 6,1-2).

O momento favorável é agora, a Quaresma, o tempo de procurar um padre e fazer uma Confissão bem feita, deixando que o Sangue de Cristo lave as nossas almas. O profeta disse: “Buscai o Senhor, já que ele se deixa encontrar; invocai-o, já que está perto” (Isaías 55, 6). Até quando poderemos ter essa oportunidade de encontrar Deus. Será que amanhã estaremos aqui? Sabemos que a morte encerra o nosso tempo de se arrepender dos pecados e encontrar Deus, para viver com ele. Não deixe para depois. Quem deixa as coisas para depois é porque não quer fazer nunca. Deus não pode ser deixado para depois.

Felipe Aquino especialista aleteia network

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

NADA TEMAS

Que tal um pouco de "esmola espiritual" nesta Quaresma?


depresion

Quando falamos de esmola, como é fácil esquecer daqueles que têm tudo, menos o fundamental!

Depois da alegria do Natal, a Igreja se prepara para a celebração do acontecimento mais extraordinário da história do universo, acima inclusive do Big Bang, que, segundo os cientistas, deu origem a tudo o que existe: a Ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo.

Esta celebração é precedida por um tempo especial que, se bem aproveitado, traz imensos benefícios espirituais aos que o levam a sério e de maneira disciplinada: a Quaresma. Quando ouvimos falar dela, talvez nos venham à mente ideias nem sempre claras do seu real significado espiritual, como "peixe sim, carne não", ideias do senso comum.

Há três verbos que marcam o sentido do tempo da Quaresma: jejuar, orar e compartilhar. De fato, na Quarta-Feira de Cinzas, lemos um trecho do Evangelho de Mateus (cap. 6) no qual Jesus nos recorda a importância destas três atitudes purificantes e purificadoras que nos ajudam a ser melhores humanos e cristãos.

O que às vezes se esquece é que estas três atitudes estão unidas tão intimamente, que uma sem a outra é impossível: quem jejua e não ora só está passando fome; quem jejua e não compartilha só está economizando dinheiro; quem compartilha e não ora só faz filantropia; quem ora e não compartilha tem um diálogo egoísta com Deus.

O papa emérito Bento XVI, em sua mensagem para a Quaresma de 2012, menciona uma passagem da Carta aos Hebreus (10, 24) e, retomando as palavras do autor sagrado, recorda a necessidade de "prestarmos atenção uns nos outros". Mas, além disso, ele nos convida a pensar que esse olhar que repousa no outro não é só para ver os momentos de carência material, mas também o vazio espiritual e a possibilidade de perder a salvação.

Quando pensamos na Quaresma, pensamos em solidariedade; lembramos de milhares de pessoas prejudicadas pelas catástrofes naturais, dos mais carentes, dos que foram vítimas de violência. Mas pensamos pouco nas outras pessoas: naquelas, que, tendo tudo, não têm Jesus em seu coração.

Provavelmente, pensamos que "isso não é problema meu" e que cada um deve encontrar seu caminho de salvação. Mas até neste ponto a Bíblia, que é Palavra de Deus, nos ensina a necessidade e a obrigação de orar e velar uns pelos outros. Não rezamos o Pai-Nosso no plural, mesmo estando sozinhos? Preste atenção nesta oração ensinada por Jesus e você descobrirá que cada petição é elaborada de tal forma que, quando pedimos, não o fazemos só por nós, mas pelos outros também.

Às vezes, o respeito humano e o temor nos levam a fazer vista grossa diante do pecado dos outros, e pensamos: "Que cada um faça da sua vida o que bem entender; eu não me intrometo na vida de ninguém e ninguém se intromete na minha". Esta indiferença precisa ser arrancada de nós nesta Quaresma e para sempre, porque, ainda que seja necessário respeitar a individualidade e privacidade do outro, também precisamos ser conscientes de que, se Deus nos permitiu ver ou conhecer o pecado dos outros, não é para que o divulguemos ou difamemos os outros, mas para que façamos algo por eles, para que os ajudemos a encontrar o caminho certo.

É preciso ser astutos como as serpentes e mais sagazes que os filhos das trevas, a quem sobra imaginação para o mal. Ao pensar na maneira de viver a Quaresma, não nos dediquemos exclusivamente a fazer doações para paliar o sofrimento físico das pessoas (é claro que isso é importante!), mas pensemos também naqueles que não precisam do nosso dinheiro, mas sim de uma palavra de estímulo, um ombro amigo, alguém que seja capaz de corrigi-los com amor.

Já não é suficiente buscar só a solidariedade económica, mas também a solidariedade espiritual. As duas devem caminhar juntas: um pedaço de pão e uma palavra de motivação; um pedaço de terra para os desabrigados e uma chamada de atenção aos que causam o mal. Pregar o nome de Cristo a quem não o conhece não pode ser parte de um "hobby" das horas vagas, e sim uma obrigação moral de quem sente o outro como semelhante.
A dor solidária pelos mais carentes deve se estender àqueles em quem o vazio do coração faz que tudo na vida fique sem sabor, precisamente porque nada do que existe é capaz de satisfazer as necessidades espirituais mais urgentes do coração. Ter sem ser é como um pacote sem conteúdo, um corpo sem alma.

Se você quer viver uma Quaresma verdadeiramente renovadora, vai precisar abrir não só o bolso, mas também a consciência e a vontade, para estender a mão aos que mais precisam de você, justamente porque, tendo tudo, podem sentir que sua vida não tem sentido, já que não conhecem o Senhor.

Imagine uma refeição deliciosa, preparada com todo empenho, com ingredientes selecionados, mas que, na hora de provar, você percebe que não tem sal. Ela tem tudo, mas lhe falta este elemento tão simples e tão barato que muda totalmente seu sabor.

Não existem apenas danificados materiais, mas também espirituais: aqueles que foram devastados pelos tsunamis morais, por pecados de grande peso, e não são capazes de erguer a cabeça, sentem o peso da vida como uma enorme massa de concreto que cada dia os esmaga mais.

Prestemos atenção em todos esses irmãos nossos e membros da nossa família que têm medo de ver-se no espelho, pela simples razão de encontrar-se com seu pior inimigo e verdugo. Eles precisam se encontrar com alguém que não seja um policial, alguém que se preocupe por eles e pelos seus problemas, alguém que não se pergunte somente se o outro tem o que comer, mas se também está em paz com Deus.

A Quaresma não é somente um tempo para "deixar de fazer coisas", mas sobretudo para ver "o que mais podemos fazer".

Olhe ao seu redor e então descobrirá os rostos que esperam por você.

Juan Ávila Estrada

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A melhor Quaresma da sua vida


Woman In Prayer

Sugestões práticas e simples para viver cada dia deste período tão especial das nossas vidas




Uma série de sugestões de propósitos diários de Quaresma: resoluções simples e práticas que podem ser vividas por todos no dia a dia.

Aproveite esta oportunidade de se aproximar mais de Deus!

( ✔ ) 22/02, 1º Domingo de Quaresma: antes de dormir, peça a Deus que lhe ajude a terminar esta Quaresma um pouco mais perto d’Ele.

( ) 23/02, segunda-feira: repita uma pequena oração ao longo do dia. Pode ser: “Senhor, tem misericórdia de mim” ou “Jesus, ajuda-me a conhecer-te e a fazer tua vontade”. Aproveite para usar suas próprias palavras também.

( ) 24/02, terça-feira: faça uma lista das coisas pelas quais você está agradecido(a). Simples: anote em um papel 10 coisas pelas quais você é grato(a): família, talentos, amigos, conquistas etc.

( ) 25/02, quarta-feira: reze uma Ave-Maria por aquela pessoa que chateou você hoje.

( ) 26/02, quinta-feira: repita ao longo do dia as palavras de Santo Inácio de Loyola: “Tomai, Senhor, e recebeu toda a minha liberdade”.

( ) 27/02, sexta-feira: ofereça alguma ação do dia a Deus, de maneira consciente e sincera: tirar o lixo, lavar a louça... Qualquer pequena ação, feita por amor a Deus, tem um valor especial.

( ) 28/02, sábado: faça um pequeno ato de caridade sem contar para ninguém.

( ) 1º de março, 2º Domingo da Quaresma: leia pausadamente um dos quatro relatos da paixão, morte e ressurreição de Jesus, imaginando estar ao lado d’Ele em todos os momentos. Pode ser Lucas 22,39 – 24,12.



www.aleteia.org

Rezar na Quaresma


https://www.youtube.com/watch?v=1pXG4gjGXWs

Quaresma, 40 dias para fazer como Jesus: Ir para o deserto. calar os barulhos. Parar. Pensar. Decidir que tipo de pessoa quero ser. Decidir que lugar dou a Deus na minha vida. Dizer claramente " NÃO" às tentações da manipulação sobre os outros.

REZEMOS: Jesus, aqui estou para aprender conTigo. Obrigada por me convidares ao deserto. Aqui conTigo, vou entrar na profundidade de mim mesmo.
Vou ver mais claramente o coração de Deus. Obrigada por estes momentos para parar e recomeçar. Amém

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Senhor, ensina -me a cumprir a Tua vontade

"Senhor, ensina-me a cumprir a Tua vontade"



Do Salmo 119:


Felizes os que seguem o caminho da retidão
e vivem segundo a lei do SENHOR.
Felizes os que cumprem os Seus preceitos
e O procuram com todo o coração,
que não praticam o mal,
mas andam nos caminhos do SENHOR.

Ensina-me, SENHOR, o caminho das Tuas leis
e eu hei de cumpri-las com fidelidade.
Dá-me entendimento para cumprir a Tua lei;
hei de obedecer-lhe de todo o coração.
Conduz-me pela senda dos Teus mandamentos,
porque neles estão as minhas delícias.
Inclina o meu coração para as Tuas ordens,
e não para a cobiça.
Desvia os meus olhos dos deuses vãos;
faz-me viver nos Teus caminhos.
Confirma ao Teu servo a Tua promessa
destinada aos que Te obedecem.
Afasta de mim a afronta, que eu temo,
pois são agradáveis os Teus decretos.
Vê como tenho desejado os Teus preceitos;
faz-me viver segundo a Tua justiça."
Resultado de imagem para pegadas na areia


SENHOR, neste tempo de QUARESMA, Tu dizes que
É tempo de parar

É tempo de olhar
É tempo de escutar
É tempo de partilhar
É tempo de comunicar
É tempo de amar
É tempo de agir
Um novo sonho está para vir...


Agradeço-Te, SENHOR,
a abundância dos Teus dons na minha vida
e peço-Te que me ajudes a estar disponível,
a desprender-me daquilo que não é essencial,
e a lembrar-me da importância das coisas mais pequenas.
Ensina-me, Senhor, a cumprir a Tua Vontade!
Ofereço-Te o meu dia e o meu desejo de UMA VERDADEIRA CONVERSÃO,
pela Igreja e pelas intenções do Papa.

M.F.

A Quaresma é:

quaresma é

DEZ SÍMBOLOS DA QUARESMA

A Quaresma começa, precisamente, com um símbolo bem conhecido e consolidado: a Cinza, que nos lembra a condição efémera da vida e o seu destino de eternidade em Deus. A Cinza de cada ano, recorda também a árvore da Cruz Ressuscitada da Vigília Pascal do ano anterior.

A Quaresma é DESERTO. É aridez, solidão, jejum, austeridade, rigor, esforço, penitência, perigo, tentação.

A Quaresma é PERDÃO. As histórias bíblicas de Jonas e de Nínive e a parábola do filho pródigo são exemplos de perdão.

A Quaresma é ENCONTRO, é abraço de reconciliação como na parábola do filho pródigo ou na conversão de Zaqueu ou no diálogo de Jesus Cristo com a mulher adúltera.

A Quaresma é LUZ, como se põe em evidência, por exemplo, no evangelho do cego de nascimento. É a passagem das trevas para a luz. Jesus Cristo é a luz do mundo.

A Quaresma é SAÚDE, símbolo manifestado nos textos como na cura do paralítico ou do filho do centurião.

A Quaresma é AGUA. É a passagem da sede da nossa insatisfação para a água viva, a água de Moisés ao povo de Israel no deserto ou de Jesus à mulher samaritana.

A Quaresma é superação vitoriosa das provas e dificuldades. É LIBERTAÇÃO, TRIUNFO. Algumas figuras bíblicas, que sofrem graves perigos e vencem na prova, são José filho de Jacob, a casta Susana, Ester, o profeta Jeremias e, sobretudo, Jesus, tentado e transfigurado.

A Quaresma é CRUZ. Sinal e presença permanente durante toda a Quaresma. Pré-figurada no Antigo Testamento e manifestada com o exemplo de Jesus Cristo e com o seu convite de carregá-la como condição para o seguimento.

A Quaresma é TRANSFIGURAÇÃO. É a luz definitiva do caminho quaresmal, pré – anunciada e vivida na cena da transfiguração de Jesus. Pela cruz para a luz”.

A Quaresma é o esforço para retirar o fermento velho e incorporar a FERMENTAÇÃO NOVA DA PÁSCOA RESSUSCITADA E RESSUSCITADORA, agora e para sempre.

Publicado originalmente por Faz-te ao Largo

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Quaresma – Não te contentes…

Salmo 24


https://www.youtube.com/watch?v=c4s7fQMYkqY



https://www.youtube.com/watch?v=3uZr2fLpZ-Q


Tempo de Jejum, Oração, Solidariedade


https://www.youtube.com/watch?v=FGcsl90-UYo

Quaresma: Quarenta dias de caminho até à Páscoa. Tempo belo para escutar com o coração os convites que Jesus nos faz. O Deus que acreditamos não é mudo. Gosta de falar connosco. O que Ele nos diz é decisivo para vivermos uma vida feliz e cheia de esperança.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Eu vim para servir


https://www.youtube.com/watch?v=wq5NJzvhnyo

Na última quarta-feira, com a celebração das Cinzas iniciamos o tempo da quaresma, tempo de graça e reconciliação. Esse tempo deve ser marcado pela penitência, com vista à conversão, e pela recordação de nosso batismo, a fim de que possamos assumir plenamente nossa vocação que nasce na fonte batismal. Os domingos do tempo da quaresma são como que etapas que nos preparam para a celebração do mistério pascal de Jesus Cristo.

Mensagem Quaresma 2015



HOJE PRECISO DE FICAR EM TUA CASA

A Quaresma coloca-nos em busca do melhor da nossa identidade de filhos de Deus e de irmãos uns dos outros. É tempo de preparação para a Páscoa em que celebramos a vitória de Cristo sobre a Sua morte e sobre todas as mortes. Por isso, a Quaresma é tempo de alargar as medidas, capacidades e horizontes do coração humano para que seja capaz de conter e originar os mesmos gestos de amor que sempre nascem de Cristo.
O Papa Francisco convida-nos a viver este tempo como um percurso para a formação do coração, ouvindo o grito dos profetas que levantam a voz para nos despertar, para não nos fecharmos em nós próprios nem cairmos na indiferença para com o irmão, indiferença já globalizada. E exorta a que as nossas comunidades e paróquias se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença, pois, não podemos refugiar-nos num amor universal, pronto a comprometer-se lá longe, esquecendo o Lázaro sentado à nossa porta fechada: também por ele Cristo morreu e ressuscitou. Sendo por natureza missionária, a Igreja é enviada a todos e segue Jesus Cristo pela estrada que conduz a cada homem, diz-nos o Papa Francisco. Ora, Jesus Cristo continua a vir ao encontro de cada homem e de cada mulher oferecendo-se como hóspede e sentando-se à sua mesa, sem descriminação nem preconceitos, provocando a mudança de vida na alegria do Evangelho.

Lugar de encontro

Um dia Jesus entrou em Jericó e atravessava a cidade, como entrou na vida de cada um de nós e atravessa a nossa existência. Nesse dia, em Jericó, encontrou um rico cobrador de impostos chamado Zaqueu, homem pequeno, avarento, solitário, mal-amado do seu próprio povo. Mas, no mesmo homem de baixa estatura, o olhar de Jesus fez descobrir-se um homem novo, inquieto com a vida e capaz de coisas grandes, como a conversão, a reparação e a partilha.
“Hoje preciso de ficar em tua casa” disse Jesus a Zaqueu (Lc 19, 5). E Zaqueu acolhe-O com alegria. A hospitalidade de Zaqueu foi despertada e sustentada pela hospitalidade de Jesus – parou e olhou - manifestada na gratuidade dos gestos e das palavras. Jesus e aqueles com quem Se encontra tocam quando são tocados, reparam quando são observados, escutam quando são escutados, interrogam quando são interrogados. A hospitalidade foi, por isso, lugar do encontro e da mudança.

Sinal de credibilidade

Numa sociedade da indiferença, a hospitalidade pode mudar o mundo. De improviso ou preparada com antecedência, a hospitalidade valoriza a lógica do dom e antecipa-se, com generosidade e amor, às necessidades do outro. Desafia ao acolhimento das pessoas e disponibiliza-se para o caminho feito em comum. Valoriza o que une e torna efetiva a partilha de bens. Promove a troca de experiências e aprende com todas as situações. Dá a primazia e prioridade ao outro para que se sinta bem e cuida da fineza do trato e da fraternidade. Cria proximidade, responsabilidade e desafia à caridade.
A hospitalidade é a cultura própria dos que são discípulos de Jesus Cristo, é uma escola de humanização. Ela torna-se estilo de vida e, gesto após gesto, transforma-se em cultura de um povo: “O que quiserdes que os outros vos façam, fazei-los vós de igual modo” (Mt 7, 12). Na hospitalidade colhemos um sinal de credibilidade para o anúncio do Evangelho. A concordância das nossas ações, palavras e pensamentos é reveladora do tesouro que o nosso coração transporta. É muito mais difícil sentarmo-nos à mesa do pobre do que trazer o pobre à nossa mesa. Mas sentarmo-nos à mesa do pobre, desinstalarmo-nos e irmos à situação de vida do outro, é que diz a dimensão verdadeira da nossa hospitalidade. Foi assim que Jesus fez com Zaqueu e foi isso que colheu a transformação genuína da vida daquele homem.

A nossa partilha

A oração como amizade com Deus, o jejum como purificação dos desejos, a esmola como partilha fraterna são os sinais quaresmais da conversão. E todos falam de hospitalidade porque não são mínimos legais a cumprir mas sim convite ao oferecimento do melhor de nós a Deus e aos outros.
Todos os anos a nossa Diocese faz renúncia quaresmal como exercício de viver mais de Deus e mais para os irmãos e com os irmãos, dentro e fora das fronteiras geográficas, superando a indiferença e a dureza do coração. Nesta Quaresma, para além de continuarmos a ter em conta os nossos pobres, iremos orientar metade da nossa partilha para apoiar os cristãos do Iraque e do Médio Oriente que, de um dia para o outro, se viram obrigados a sair das suas casas e das suas terras, deixando tudo para trás e ficando à mercê da ajuda internacional. Para além dos massacres e do sofrimento que estão a viver, os cristãos que conseguem sobreviver à perseguição, continuam a necessitar de apoio da comunidade internacional para alimentação, medicamentos e a construção de casas e escolas nos campos de refugiados, sem esquecer a ajuda às congregações e seminários para que também consigam sobreviver e permanecer em território iraquiano.
Na partilha que fazemos, nas relações que estabelecemos, nas palavras que dizemos, saibamos exercitar a hospitalidade de Jesus como sinal de que somos discípulos seus. A hospitalidade exercitada, enquanto fruto amadurecido do nosso amor e da nossa fé, poderá matar a fome a muitos, ajudar muitos outros a redescobrirem o sentido da vida e a terem melhores condições para a viver. E poderá, sobretudo, dar a muitos a forte e transformadora experiência de receberem Jesus em suas casas com muita alegria. A nossa hospitalidade cristã e pascal pode transformar o mundo.
A todos desejamos uma Quaresma abençoada e uma Santa Páscoa.

Antonino Dias
Bispo de Portalegre-Castelo Branco

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Começar a Quaresma de mãos abertas




Jesus convida-nos a sermos simples e humildes, a fazermos o bem sem publicidades.



Nesta Quaresma, propomos-te fazer uma série de boas acções: observar o rosto de Jesus nos outros, confortar alguém que esteja a sofrer, rezar, não insultar os teus colegas, ajudar nas tarefas de casa.

- Jesus indica-nos de que forma fazer estas coisas boas: com descrição.

- Não te esqueças que tudo o que faças de bem durante a Quaresma não o deves publicitar para promover a tua imagem.

AS NOSSAS MÃOS

Mãos que falam…

Unidas às palavras, e outras vezes sem elas, os gestos da mão podem exprimir uma ideia, um sentimento, uma intenção. As mãos estendem-se para pedir, estendem-se para receber…as mãos ameaçam, mas também oferecem um presente… estendem-se abertas ao amigo ou apertam, em silêncio, a mão da pessoa amada… saúdam e dizem adeus…

Mãos que rezam…
Os braços e as mãos podem exprimir muito bem a nossa atitude interior e converter-se em símbolo da nossa oração. Os braços abertos levantados foram sempre gestos típicos do homem em oração: «com meus lábios te Louvarei e toda a minha vida te bendirei; a ti levantarei as mãos em oração», assim rezamos no Salmo 63. Uns braços levantados, umas mãos que se estendem para o alto são como um discurso, ainda que diga poucas palavras. Podem ser um grito de angústia ou de súplica, ou uma expressão de louvor e gratidão. A sintonia entre a atitude de espírito e os gestos das mãos pode exprimir, em plenitude, os sentimentos de um cristão em oração: «quero, pois, que os homens ao fazerem oração em qualquer lugar, o façam erguendo as mãos puras, sem ódio nem intrigas», escrevia S- Paulo, na sua primeira carta a Timóteo.

Mãos que recebem o Corpo de Jesus …
Uma mão aberta que pede, que espera, que recebe. Enquanto o nosso olhar se fixa no Pão que o sacerdote oferece e os nossos lábios dizem: «Amén». Não é uma atitude expressiva para receber o Corpo de Jesus? Durante vários séculos a comunidade cristã manteve o costume de comungar na mão. Pouco a pouco, e por diversas razões, foi-se alterando este costume. Hoje parece voltar a preferir-se a comunhão na mão. E as nossas mãos estendidas têm uma grande força expressiva. Representam uma atitude de humildade, de espera, de pobreza, de disponibilidade, de acolhimento, de confiança. Diante de Deus, a nossa atitude é a de quem pede e recebe confiadamente. E a comunhão do Corpo de Cristo é o melhor Dom que recebemos através do serviço da Igreja. Essas mãos estendidas falam claramente da nossa fé e da nossa atitude interior de comunhão. As duas mãos abertas e activas: a esquerda, recebendo, e a direita apoiando primeiro a esquerda e depois tomando pessoalmente o Corpo de Jesus; duas mãos que podem ser sinal eloquente de um respeito, de um acolhimento, de um «altar pessoal» que formamos, agradecidos a Jesus que se nos oferece como o Pão de uma Vida em abundância.

E que significam as nossas mãos… nesta Quaresma?
A nossa Eucaristia também passa pelas mãos. Umas mãos que dão, que oferecem, que recebem, que mostram, que pedem, que se elevam até Deus, que se estendem para o irmão, que traçam o sinal da cruz… Esta Quaresma… as nossas mãos… duas mãos abertas: gesto de acolhimento do dom de Deus. Na Quarta.feira de Cinzas, as nossas mãos exprimiam um pedido: «Dai-nos, Senhor…». A partir desse momento tomamos consciência de tudo o que Deus nos dá e já não «pedimos», mas «acolhemos» o dom de Deus: «Vós dais-nos…». São mãos abertas que pedem, reconhecem a sua própria pobreza, que esperam, que mostram a sua receptividade diante do dom de Deus: «Vós dais-nos…».

Uma Santa Quaresma!


Publicado originalmente em www.fazaolargo.com

O AMOR DE CRISTO

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O significado do número 40


O Significado do número 40


Como outros números, o número 40 é um número simbólico. O número 40 indicava, entre outros significados, um período de preparação por causa de um grande acontecimento.

O dilúvio durou 40 dias e 40 noites.


40 anos foi o tempo que passou o povo de Israel no deserto.

Moisés e Jesus fizeram 40 dias e 40 noites de Jejum para prepararem a sua missão.




O JEJUM, A CARIDADE, E A ORAÇÃO A QUARESMA SIGNIFICA UM PERÍODO DE RENOVAÇÃO DA PRÓPRIA VIDA. As práticas a cumprir são três: O JEJUM, A CARIDADE, E A ORAÇÃO

– O JEJUM: Para seguir Jesus, o cristão deve ter a força de se esquecer de si mesmo, de não pensar nos próprios interesses, mas só no bem do irmão. Assumir uma atitude constante, generosa e desinteressada não é fácil. É este o sentido do Jejum.

– A CARIDADE: A partilha, a solidariedade, a justiça e o amor para com os mais necessitados, são gestos de caridade que Jesus aprecia com muita satisfação.

- A ORAÇÃO: Rezar para pedir a Deus força para se converter e para crer no Evangelho. A oração dá-nos força suficiente para vencermos as tentações.

Publicado originalmente em  www.fazaolargo.com

COMETAS E ESTRELAS


Há pessoas estrelas.
Há pessoas cometas.

Os cometas passam.
Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam.
As estrelas permanecem.
Há muita gente cometa.
Passam pela vida da gente apenas por isntantes; não prende ninguém e a ninguém se prende.
Gente sem amigos. Que passa pela vida sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença.

Assim são muitos artistas.
Brilham apenas por instantes nos palcos da vida.
E com a mesma rapidez com que aparecem, desaparecem.
Assim são muitos reis e rainhas: de nações, clubes ou concurso de beleza.
Assim são rapazes e moças que se enamoram e se deixam com a maior facilidade.

Assim são pessoas que vivem numa mesma família e passam pelo outro sem serem presença.
Importante é ser estrela.
Marcar presença. Ser luz. Calor. Vida.
Amigos são estrelas.
Podem passar os anos, surgir distâncias, mas a marca fica no coração.
Ser cometa não é ser amigo.
É ser companheiro por instantes.
Explorar sentimentos.

Aproveitar das pessoas e das situações.
É fazer acreditar e desacreditar ao mesmo tempo.
A solidão é o resultado de uma vida cometa.
Ninguém fica. Todos passam.
E a gente também passa pelos outros.
Há necessidade de criar um mundo de estrelas.
Todos os dias poder vê-las e senti-las.
Todos os dias poder contar com elas.
Todos os dias ver sua luz e seu calor. Assim são os amigos.
Estrelas na vida da gente.
Pode-se contar com eles.
Eles são aragem nos momentos de tensão.

Luz nos momentos escuros.
Pão nos momentos de fraqueza.
Segurança nos momentos de desânimo. Olhando os cometas, é bom não se sentir como eles.
Nem desejar prender-se em sua cauda.
Olhando os cometas, é bom sentir-se estrela.
Marcar presença.
Ter vivido e construído uma história pessoal.

Ter sido luz para muitos amigos.
Ter sido calor para muitos corações. Ser estrela neste mundo passageiro, neste mundo cheio de pessoas cometas,
é um desafio, mas acima de tudo uma recompensa.
É nascer e ter vivido, e não apenas existido.


Autor Desconhecido

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Receber as cinzas

Sermão da Quarta feira de Cinzas, Pe. Antonio Vieira


https://www.youtube.com/watch?v=NKPmfVZ4iSk

Voz Luis Miguel Sintra na Igreja de Sta. Isabel(Lisboa) 04/03/2010
Ilustraçãoes: Colagem de Flávio Nassar sobre Teodoro Braga e Codina e Freire e internet.

QUARTA- FEIRA DE CINZAS


A Quarta-feira de cinzas marca o primeiro dia da Quaresma. A imposição das Cinzas constitui também um costume praticado na Igreja desde as suas origens. Na tradição judia, o símbolo de rapar a cabeça e colocar as Cinzas manifestava o próprio arrependimento e a vontade de converter-se: as Cinzas são sinal da fragilidade do homem e da sua da vida. No início do cristianismo impunha-se as Cinzas especialmente aos pecadores públicos. A partir do século VIII impõe-se as Cinzas a todos os fiéis cristãos por ocasião da Quarta-feira de Cinzas.

Desde então as Cinzas obtêm-se ao queimar as palmas (em geral de oliveira) que foram abençoadas no último Domingo de Ramos. As Cinzas são impostas pelo Sacerdote ou ministro da comunhão na fronte do fiel, fazendo a sinal da cruz com elas, e pronunciando o ministro da comunhão ao mesmo tempo a frase do evangelho de S. Marcos:

“Arrependei-vos e acreditai no evangelho”.

Jesus de Nazaré ensina-nos a fazer o bem. Jesus realçou o facto do Jejum, da Caridade e da Oração se deverem praticar em segredo, pois “DEUS PAI, que vê tudo, recompensar-te-á”. Jesus criticou o comportamento dos fariseus, a quem chamou hipócritas e sepulcros caiados, pois, embora por fora aparentem ser muito bons, por dentro são corruptos. Realçou também o facto de muitos dos membros desta seita se dedicarem ao Jejum e à Oração com grande empenho, mas unicamente com o objectivo de serem vistos e admirados pelas outras pessoas. Jesus faz criticas constantes à sua falta de humildade e às dificuldades que criam às pessoas mais simples para se poderem aproximar de Deus.

Publicado originalmente em www.fazteaolargo.com




terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

ROSTO DE DEUS


Se a estrela perguntasse ao céu: onde posso encontrar o amor, o céu responderia: contemple-se!

Se a flor perguntasse ao jardim:
onde posso encontrar o amor,
o jardim responderia: contemple-se!

Se a fonte perguntasse ao rio: onde posso encontrar o amor, o rio responderia: contemple-se!

E se, por fim, você perguntasse a Deus: onde posso encontrar o amor,
Deus responderia: contemple-se!

Que você tenha sempre a inspiração de se contemplar, para ser a fisionomia do amor brotar dessa contemplação.

Sua contemplação vai mostrar, que você é a maneira humana, que Deus escolheu, para nos revelar o seu rosto.
José Acácio Santana

Dia Diocesano do Acólito



SER "SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO"
COM A PALAVRA E A EUCARISTIA

O Dia Diocesano do Acólito foi este ano celebrado em Nisa, no dia 14 Fev 2015, com o tema: SER “SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO” COM A PALAVRA E A EUCARISTIA.

Presentes centena e meia de adolescentes e jovens, acompanhados pelos seus animadores e alguns párocos, vindos dos cinco Arciprestados da Diocese.
Pelas 9h30 começaram a chegar à Praça em frente do Cine-Teatro de Nisa os carros, carrinhas e pequenos autocarros com os Acólitos e seus animadores. Depois da sessão da Abertura com a presença do Pároco de Nisa e da representante da Presidente da Câmara Municipal de Nisa, iniciou-se o Dia com a animação a cargo do Grupo de Acólitos de Carvoeiro e Belver.
Depois a formação em sintonia com a festa de hoje em Roma, investidura de novos cardeais, pois o tema deste ano foi a Catequese feita pelo Papa Francisco aos Acólitos Alemães em número de 50.000 no passado dia 05 Ago 2014, na Praça de São Pedro, com quatro respostas sobre o que a comunidade cristã espera dos Acólitos e desafiando-os à vivência do bom uso da liberdade para serem verdadeiros protagonistas na Igreja. No contexto desta formação, foi feita a oração inicial orientada pelo Pároco de Alcains e alguns dos acólitos dessa paróquia.
Seguiu-se a partilha espontânea de diversos testemunhos que alegrou quem os comunicou e quem alegremente os escutou, referindo-se por fim a sintonia da resposta do Papa Francisco com o tema do Plano Diocesano que estamos a viver, quando te disse: «Só cumprindo a vontade de Deus conseguiremos realizar o bem e ser luz do mundo e sal da terra!»
O almoço foi partilhado com sopa, sumos, fruta e doces oferecidos pela comunidade de Nisa. Viveu-se um momento de alegre partilha e de grande convivência.
De tarde, em dois locais alternadamente – Cine-Teatro e Igreja do Calvário – dois momentos orientados pelo P. Nuno Silva e pelos Pré Seminaristas sobre a vocação e pela Irmã Manuela do Coração de Maria de Portalegre sobre o Ano da Vida Consagrada.
Depois o início da Procissão de entrada para a Igreja Matriz onde foi concelebrada a Eucaristia, como “cume e fonte” da vivência deste dia, presidida por D. Antonino Dias, Bispo Diocesano que na Homilia, partindo das Leituras da Liturgia da Palavra desafiou os Acólitos a permanecerem fiéis ao serviço litúrgico que agora exercem e «não abandonem como infelizmente outros fazem à medida que vão crescendo; nós, partindo da comunidade, temos o dever de testemunhar a fé no ambiente em que vivemos; portanto, continuem a servir com perseverança e sem abandonar».
Feitos os agradecimentos pelo Secretariado à Câmara Municipal e ao Pároco e às pessoas da comunidade que com ele colaboraram na preparação deste Dia e pelo Bispo Diocesano ao Secretariado de Liturgia, seguiu-se a Oração do Acólito que foi rezada por todos «num só coração e numa só alma», depois de distribuída por todos pelos Acólitos de Nisa em estampa preparada com a fotografia da Senhora da Graça como lembrança deste dia, preparando a recepção da bênção.
Na despedida «até à próxima», fez-se presente “alguma cacimba que foi engrossando” como que a confirmar a “chuva de graças” para quem marcou presença e participou na experiência deste dia.

SDLpcb

INFORMAÇÃO PAROQUIAL


O Peditório a favor da Associação da Luta contra a Lepra rendeu a importância de 456,00€.
Agradece -se a generosidade de todos os que quiseram colaborar nesta acção.



Na próxima quarta- feira, dia 18 de Fevereiro, inicia- se o tempo litúrgico da Quaresma.
Em Arronches, será celebrada a Eucaristia, às 18:30H, na Igreja Matriz, com imposição das cinzas.
É um dia de Jejum e Abstinência.
Nas restantes paróquias, a imposição das cinzas, será nos próximos sábado, 21 ou domingo, 22, na celebração da Eucaristia.



Aproxima - se a QUARESMA, tempo de partilhar com quem mais precisa.
Vamos ajudar a Cáritas Paroquial com a aquisição de rifas junto das colaboradoras habituais.

Ajudar quem mais precisa é um dever de todo o cristão!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Neste Novo dia...




Neste novo dia... prometa a si mesmo:

Ser tão forte que nada perturbe a paz de sua mente.

Falar de felicidade, saúde e prosperidade a cada pessoa que conhecer.

Fazer sentir aos seus amigos que há algo de valor neles.

Ver o lado brilhante de cada coisa e conseguir otimismo por meio dele.

Pensar somente o melhor, trabalhar somente pelo melhor e esperar somente o melhor.

Ser tão entusiasta pelo êxito dos demais como por seu próprio.

Esquecer os erros do passado e insistir para conseguir grandes realizações no futuro.

Exigir um aspecto atraente em todo o tempo e obsequiar a cada pessoa conhecida com um sorriso.

Dar tanto a seu melhoramento pessoal que não sobre tempo para criticar os outros.

Ser demasiado grande para preocupar-se, demasiado nobre para irar-se e demasiado feliz para permitir a presença de problemas que perturbem sua fé.


Cristian D. Larsen

Papa Francisco cria cardeal D. Manuel Clemente


https://www.youtube.com/watch?v=C3WKiCUP9IM&list=PLG68C8mrFzfQXwGbISiLESZaVQk1Lj0F2


domingo, 15 de fevereiro de 2015

POR OUTRAS PALAVRAS


https://www.youtube.com/watch?v=aLqZleBffBQ&index=2&list=PLG68C8mrFzfR_2Cfs5gjgFpt9hsBvHnFQ

A eficácia da Oração


https://www.youtube.com/watch?v=gLgaKqUfoSw

6º Domingo do Tempo Comum Ano B

Hoje, domingo, Dia do Senhor, dia do encontro com a comunidade, com a família, com os amigos, dia de descanso... Vale lembrar que os primeiros cristãos, quando se reuniam nas casas para escutar os ensinamentos dos apóstolos e dividir o pão (At 2, 42-47), costumavam ler as Escrituras em busca de uma orientação para as situações que estavam vivendo. Seguindo seu exemplo, também nós queremos dedicar alguns momentos do nosso dia para o encontro com a Palavra de Deus.

O Evangelho narra o encontro de Jesus com o homem leproso. Jesus, cheio de compaixão, acolhe e cura o homem.

O que me impressionou de maneira especial nesta passagem? Quais foram as palavras, as expressões que mais chamaram a atenção?

O homem, curado, fez-se discípulo missionário de Jesus!
A oração do leproso é breve, mas nascida do fundo do coração. Jesus a escutou.
A eficácia de nossa oração depende da confiança e do sentimento que a inspiram.
E o homem não conseguiu guardar só para si o grande benefício que recebeu.
Fez-se, de imediato, discípulo missionário de Jesus. Entusiasmou-se!

sábado, 14 de fevereiro de 2015

A cura do leproso


https://www.youtube.com/watch?v=tm7AKpZSKqk&index=6&list=PL7qxRZZgqyuQKl2BT0eKaTpD0-D5UKwDl

Testemunho de Fé


https://www.youtube.com/watch?v=u6bofb4URmM

De que maneira este evangelho é um convite a viver hoje a fé com maior dinamismo? Acolha a prontidão de Jesus em atender ao pedido do homem, manifestando o desejo divino de que o leproso possa experimentar a vida plena na comunhão com o seu Senhor. Que realidade você deseja que Jesus, com sua misericórdia, toque, purifique, cure? Que maravilhas o Senhor realizou em sua vida e você deseja proclamar e testemunhar?

Este evangelho, faz com que eu me comprometa a dar mais testemunho da minha fé, aproximando-me dos que sofrem e os amparando em suas necessidades?

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Deixe-se levar pela força do meu amor


jovenes

Sentimentos de angústia, dor, tristeza, solidão, falta de sentido: aprenda a entregar tudo a Jesus e alcance a paz



O Senhor vê cada pessoa e entra em contacto com suas condições interiores mais profundas.

O Senhor sente com o nosso sentir. Por isso, é muito bom vincular-nos a Jesus não a partir de uma boa ideia ou reflexão, mas a partir de como o coração se encontra e como estamos. E escutar o Senhor, porque Ele também vem ao nosso encontro com sua palavra.

A fé alcança muito além do que podemos imaginar. Quando a nossa fé se torna forte, ela toca nossa oração, tudo aquilo por que clamamos e pedimos. Mas como se exercita a fé? Pelo caminho do diálogo com Deus, da escuta atenta a Ele, partindo de como você está, de como está seu coração.

Às vezes, quando os sentimentos de angústia, dor, tristeza, solidão e falta de sentido estão no coração, sentimos como se tivéssemos sido atropelados interiormente... Mas é justamente aqui que Jesus quer entrar e se fazer presente.

A força do mal nos leva por uma espécie de tobogã ensaboado, mas Jesus nos freia, leva-nos a outro lugar, para continuar caminhando. É o amor de Jesus que realiza estes milagres em nós, e a nossa fé amadurece à luz desse amor.

São Tomás de Aquino diz que a caridade é a forma da fé. O vínculo crente com o Senhor não nasce de uma ideia, ritual, doutrina, mas cresce pela caridade. É no vínculo de amor que acontece a proximidade com o Senhor.

Ele nos abraça em seu amor e ternura e nos vê como somos e como estamos. E nos ama assim. É esse amor que nos transforma e nos cura. Então, entregue suas angústias ao Senhor e permita que Ele ame você.

O Senhor acompanha você. É como se Ele parasse o mundo por um momento, porque você é o mundo dele, seu microcosmos. E Ele faz isso com cada um de nós. Entre a multidão, o Senhor presta atenção em você.

Uma das coisas que me chama a atenção é como o Papa Francisco caminha entre a multidão e se movimenta com muita soltura, com um sentir que ele é do povo e de que o povo lhe pertence.

E, enquanto ele está no meio de todo mundo, sempre acaba parando na frente de alguém e, nesse momento, parece que só essa pessoa existe no mundo. Pode ser uma criança, uma mulher, um padre, um amigo...

O amor de Deus é assim. É o Deus criador do universo, o Senhor da história, o feitor de tudo o que existe. E, entre tudo o que existe, Ele dirige o olhar aos seus anseios, seus fracassos, sua dor, suas alegrias, seu sentir.

Deus olha para o que você sente e lhe diz: “Ei, tenho algo para lhe dizer: deixe-se levar pelo meu amor!”.

(Via Oleada Joven)

Onde há Fé

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

DIA DIOCESANO DO ACÓLITO

DIA DIOCESANO DO ACÓLITO

14 Fevereiro 2015
NISA (Cine Teatro, Salão do Calvário e Igreja Matriz)


TEMA :                                            
SER “SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO”
COM A PALAVRA E A EUCARISTIA
 
PROGRAMA:
 
09H30 – Acolhimento e preenchimento da Ficha de participação
            10H00 – Oração de Laudes
 
10H30 – Formação: ENCONTRO DO PAPA FRANCISCO COM OS MINISTRANTES (Acólitos) ALEMÃES
Praça de São Pedro, Terça-feira, 5 Agosto 2014
 
                                   Intervalo
 
                                   Diálogo: perguntas/respostas
 
            12H30 – Almoço partilhado (Paróquia de Nisa oferece Sopa)
 
            14H00 – Momento de partilha em Dois Grupos que se alternam:
* Até aos 13 anos – Pré Seminário Diocesano (P. Nuno Silva)
(Cine Teatro)
* Acima dos 14 anos – Vocação à Vida Consagrada
(Irmã Manuela - Coração de Maria – Portalegre)
(Salão do Calvário)
                                   
15H30 - Preparação da celebração da Eucaristia - Salão do Calvário
 
16H00 – Procissão do Salão do Calvário para a Igreja Matriz e concelebração da Eucaristia presidida por D. Antonino Dias, Bispo Diocesano
 
 

 
TAREFAS:
 
            - Acolhimento – Acólitos de Nisa
 
- Ficha de participação e Oração de Laudes (Secretariado Diocesano Liturgia)
 
- Tema: PAPA FRANCISCO COM OS MINISTRANTES (Acólitos) ALEMÃES
Praça de São Pedro Terça-feira, 5 de Agosto de 2014 (Cón A Assunção)
 
- Pré Seminário (Pré seminaristas com preparação do P. Nuno Silva)
- Ano da Vida Consagrada (Irmã Manuela - Coração de Maria – Portalegre
            - Som para a Procissão – Secretariado Diocesano Liturgia
            - Animação no Cine Teatro e Celebração da Missa  (Jovens de Nisa e Carvoeiro)
INFORMAÇÕES:
            - Peregrinação Nacional de Acólitos - Fátima – 01 Maio 2015
            - Peregrinação Internacional de Acólitos, Roma 03-07 Agosto 2015

Vaticano: Cardeais portugueses saúdam nomeação de D. Manuel Clemente


News.va


Consistório 2015 marcado pela abertura ao mundo e pela reforma da Cúria Romana



Cidade do Vaticano, 10 fev 2015 (Ecclesia) - O cardeal José Saraiva Martins disse hoje à Agência ECCLESIA que a criação cardinalícia de D. Manuel Clemente, este sábado, representa um “momento histórico” para a Igreja Católica em Portugal.

“Certamente será um ótimo cardeal, como foi um ótimo arcebispo e bispo. É um grande acontecimento, que ficará gravado com letras de ouro na história da Igreja portuguesa, em particular na Igreja de Lisboa”, declarou o prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos.

O cardeal português fala de D. Manuel Clemente como um “grade pastor”, de “grande cultura histórica e eclesial”, adiantando que o veria como um “ótimo membro” da Congregação para os Bispos ou da Congregação para a Educação Católica.

Também o cardeal D. Manuel Monteiro de Castro, penitenciário-mor emérito da Santa Sé, manifestou à Agência ECCLESIA a sua “grande alegria” por acolher D. Manuel Clemente, patriarca de Lisboa, no Colégio Cardinalício.

D. José Saraiva Martins recorda, por outro lado, a criação do primeiro cardeal de Cabo Verde, D. Arlindo Furtado, bispo de Santiago, e de D. Júlio Duarte Langa, Bispo Emérito de Xai-Xai (Moçambique), neste caso entre os cardeis com mais de 80 anos.

O consistório público para a criação de 20 cardeais (15 dos quais eleitores) vai decorrer no sábado, depois de dois dias de debate, na quinta e sexta-feira, sobre a reforma da Cúria Romana, para os quais o Papa convocou todos os membros do Colégio Cardinalício.

D. Manuel Monteiro de Castro precisa que os debates têm abordado o conjunto dos organismos centrais (dicastérios) de governo da Igreja Católica: “a Secretaria de Estado, as Congregações da Curia Romana, que exercitam poder administrativo; os Tribunais, que exercitam o poder judicial); e os Conselhos Pontifícios, que não exercitam poder administrativo, mas têm uma função de estudo, conselho e elaboração pastoral nos vários setores da sua competência”.

“Pensa-se na possibilidade de um dicastério para os Leigos e a Família: promoção da vida cristã dos fiéis leigos, matrimónio e a família, a sua missão deles na Igreja e na sociedade civil. Fala-se também num dicastério para os grandes princípios sociais da Igreja no mundo”, precisa.

D. José Saraiva Martins confirma estas indicações, no sentido de “simplificar” a estrutura, considerando “absolutamente necessária a reforma da Cúria, que é o centro de governo da Igreja”, algo que aconteceu sempre ao longo da história.

Nesse sentido, admite que a publicação de uma nova Constituição “não deverá demorar muito tempo”, dado que se trata de uma matéria “urgente”.

Francisco vai criar 15 cardeais eleitores, provenientes de 14 países, incluindo D. Manuel Clemente e D. Arlindo Furtado, para além de prelados do Vietname, Tailândia, Mianmar, Nova Zelândia, Tonga, Etiópia, Uruguai e Panamá.

PR/OC

Publicado originalmente por http://www.agencia.ecclesia.pt/

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

INFORMAÇÃO PAROQUIAL



Adoração ao Santíssimo Sacramento.


Composta por São Tomás de Aquino, a pedido do Papa Urbano IV. 1263





Eu vos adoro devotamente, oh! Divindade escondida, que verdadeiramente Se oculta sob estas aparências, a Vós, meu coração submete-se todo inteiro, porque, vos contemplando, tudo desfalece.

A vista, o tato, o gosto falham com relação a Vós mas, somente em vos ouvir em tudo creio. Creio em tudo aquilo que disse o Filho de Deus, nada mais verdadeiro que esta Palavra de Verdade.

Na Cruz, estava oculta somente a vossa Divindade, mas aqui, oculta-se também a vossa Humanidade.

Eu, contudo, crendo e professando ambas, peço aquilo que pediu o ladrão arrependido.

Não vejo, como Tomé, as vossas chagas, entretanto, vos confesso meu Senhor e meu Deus.

Faça que eu sempre creia mais em Vós, em vós esperar e vos amar.
Oh! memorial da morte do Senhor, Pão vivo que dá vida aos homens, faça que minha alma viva de Vós, e que à ela seja sempre doce este saber.

Senhor Jesus, bondoso pelicano, lava-me, eu que sou imundo, em teu sangue, pois que uma única gota faz salvar todo o mundo e apagar todo pecado.
Oh! Jesus, que velado agora vejo, peço que se realize aquilo que tanto desejo: Que eu veja claramente vossa face revelada; que eu seja feliz contemplando a vossa glória. Amém.

www.obradoespiritosanto.com


No âmbito da semana dos Consagrados, a Congregação de S. José de Cluny , pela sua superiora, Irmã Lurdes, convidou as  crianças,  jovens e adultos a participarem na ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO, na próxima 5ª Feira, dia 12, pelas 17:30H.

Quem pode receber a unção dos enfermos?


sacramento


Se você acha que só os moribundos podem receber este sacramento, está muito enganado


Se algum de vós estiver doente, que chame os presbíteros da Igreja, para que orem por ele e lhe dêem a unção com óleo em nome do Senhor. A oração que nasce da fé salvará o enfermo, o Senhor o aliviará e, se tiver pecados, estes lhe serão perdoados (cf. Tiago 5, 14-15).

Isso é o que o apóstolo Tiago nos diz em sua carta, e nos permite ver que ungir os enfermos é um costume que vem de longe, lá dos apóstolos, e que essa unção é um sacramento instituído por Cristo para dar-nos a saúde do corpo e da alma.

Medo da unção dos enfermos?

Aceitamos a utilidade e a necessidade deste sacramento, que faz parte da nossa cultura católica. Mas, para alguns, é algo que deve ser adiado o máximo possível, porque se tem a ideia de que se trata da “extrema unção”, ou seja, o último sacramento a ser recebido antes de morrer, e é por isso que muitos acham que este sacramento só pode ser recebido quando a pessoa vai morrer logo depois.

Inclusive há pessoas que chamam o padre para que dê a unção um doente que sofre uma longa agonia, para que possa descansar, para que possa morrer em paz.

Um sacramento que dá vida!
A unção dos enfermos foi instituída por Jesus quando enviava os apóstolos a pregar o Evangelho, a visitar os doentes e curá-los (cf. Marcos 6, 13).

A saúde física do enfermo é uma boa notícia, um “evangelho”, que o cristão recebe quando mais precisa, já que a doença faz com que nos sintamos extremamente necessitados de Deus e dos outros. A unção tem também o efeito de perdoar os pecados e a voltar à graça perdida por eles.

Os sacerdotes têm a oportunidade de ver como muitos doentes, inclusive moribundos, recuperam a saúde depois da unção. É a fé da Igreja que alcança a saúde do corpo.

Mudança de mentalidade

Graças a Deus, já está havendo uma mudança de mentalidade entre os próprios cristãos com relação a este sacramento da unção dos enfermos. Hoje em dia, vemos como os doentes buscam ser ungidos sempre que se sentem em risco de morte.

Em minha paróquia, estamos acostumados a que, quando alguém vai passar por uma cirurgia, é ungido na missa comunitária, e todos os presentes rezam pela sua saúde. Então, quando a pessoa chega ao hospital, já está repleta de confiança em Deus e disposta a lutar contra a sua doença.

Também costumamos ungir os idosos quando sentem que sua idade avançada é anúncio da sua morte.

No entanto, percebemos que há um abuso nas chamadas “missas de cura”, celebradas periodicamente em alguns templos, já que são procuradas por pessoas que não estão doentes, e outras que recebem o sacramento todos os meses. Mas a Igreja nos ensina que este sacramento deve ser recebido somente um vez em uma doença – a não ser, logicamente, que haja uma recaída.

Como deve ser

Quando nos sentimos gravemente doentes, não necessariamente em perigo de morte, podemos procurar um padre para receber a unção dos enfermos. Este sacramento pode ser administrado inclusive a quem não está casado pela Igreja ou vive em adultério.

Os padres e bispos têm a obrigação gravíssima de visitar os doentes que solicitam a unção dos enfermos.

Os fiéis não são obrigados a dar aos padres nenhum pagamento pela sua visita, nem sequer para seu transporte. A igreja determina esta medida para evitar que os doentes deixem de chamar um padre por falta de dinheiro.

Se o padre se negar a visitar o doente, pode-se pedir ao padre de uma paróquia vizinha. E notificar o bispo correspondente sobre a negativa do sacerdote, pois isso é uma falta grave.

O ideal é procurar o padre mais próximo, não necessariamente o mais conhecido pela pessoa.

Alguns padres têm medo de ser assaltados e até sequestrados, mas este é um dos riscos de ser sacerdote, ainda que, por prudência, podem ir acompanhados por alguns paroquianos.

Logicamente, há emergências que ninguém pode prever, mas, na maior parte das vezes, deve-se chamar o padre assim que o doente entrar em um estado grave.

Procurem dar ao enfermo a oportunidade de estar consciente no momento de receber estes sacramentos, e não esperem que ele perca a consciência.

Os familiares próximos têm a obrigação grave de buscar ajuda espiritual para o seu enfermo.

(Publicado originalmente por Desde la Fe)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

INFORMAÇÃO PAROQUIAL



No dia 11 de Fevereiro, 4ª feira, celebramos o Dia Mundial do doente.
Como nos anos anteriores, será celebrada a MISSA do Doente, na Igreja de Nª Srª da Luz, pelas 15:00H, com o Sacramento da Santa Unção a todos os que se encontrem preparados.

Por este motivo, não será celebrada a missa das 18:30h, na Igreja Matriz.




Falar com Deus



Dedique algum tempo para falar com Deus






Oração




Senhor, obrigado por me amar assim como sou.
Obrigado por me amar o suficiente para não permitir que eu continue
sendo quem sou; por decidir guiar-me a uma vida de plenitude. 

Ajude-me a viver em Seu amor. Ajude-me a entender Sua intenção ao criar-me,
a fim de que eu possa viver a vida que tens para mim. 

Sei que a cura emocional só pode acontecer quando há amor
irrestrito. E Seu amor é o único capaz de me
conduzir de forma completa e poderosa
à plenitude. Louvo o Seu nome.
Por Jesus, amém!

  

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Ano da Vida Consagrada



GRATIDÃO 

PAIXÃO

ESPERANÇA



Comemorou-se no dia 02 de Fevereiro, o Dia Mundial da Vida Consagrada. A data foi instituída por São João Paulo II, em 1997. Seu objectivo é celebrar a vida de homens e mulheres que consagraram suas vidas a Deus por meio dos votos de pobreza, obediência e castidade.
ANO DA VIDA CONSAGRADA - decretado pelo Papa Francisco De 30.11.2014 a 02.02.2016

"CONSAGRADOS PARA ANUNCIAR A ALEGRIA DO EVANGELHO" Chamados a:
Fazer memória agradecida do passado
Viver o presente com paixão
Abraçar o futuro com esperança
sim
“CONSAGRADOS PARA ANUNCIAR O EVANGELHO”

“Vós exprimis de forma clara o amor apaixonado que cada pessoa pode experimentar na sua relação com Deus. A história pessoal de cada um de vós é uma página real de sedução, que está na origem da resposta e da consagração total da vossa vida a Deus; é a história de uma paixão avassaladora que se transforma em amor perene, provado, purificado e oferecido no sacrifício alegre de toda a vossa vida”. 

(D. Virgílio do Nascimento Antunes - Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios)

Festa da Palavra

A nossa paróquia está em festa, porque hoje as meninas e meninos do 4º ano da Catequese, vieram à Eucaristia Celebrar a Festa da Palavra.


Durante este ano  aprenderam a conhecer a PALAVRA DE DEUS e hoje receberam, o NOVO TESTAMENTO, para poderem ler a Palavra de Deus e acolhê -la no seu coração.
Eles sabem que é através da leitura e da escuta da Palavra que podem estar pertinho de Deus como nos ensina Jesus.











JESUS, QUERO ESCUTAR A TUA PALAVRA!
A Vossa Palavra, Senhor, é a luz dos meus caminhos.