quinta-feira, 6 de abril de 2017

A Lei do amor




«A experiência mais importante, mais necessária para
a vida e para o desenvolvimento saudável de uma pessoa,
é sentir que é (ou que foi) amada. Essa é a única verdadeira
aprendizagem do amor; a única forma de aprender a amar é
deixar que o amor nos «infete». Alguém que não é amado
nunca conseguirá amar.»
Tomáš Halík - Quero que Tu sejas!

«Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.» João 15:12
Foi desta forma que Jesus nos deixou.
Foi com este belo ensinamento para a vida.
Ele sabia que não nos completávamos sem o amor, por isso decidiu amar-nos primeiro, para que soubéssemos o quão maravilhoso é sermos amados.
Amou sem limites.
Amou como jamais alguém poderá amar.
Amou para que a semente crescesse.
Amou para que o mundo se movesse pela verdade.
Não nos deixou um mandamento de desunião.
Não nos deixou uma ordem de combate.
Deixou-nos o essencial para a nossa realização.
Pediu que nos entregássemos ao amor para que a nossa vida tivesse um sentido.
Pediu que espalhássemos esse mesmo amor como prova da nossa fé.
Pediu que o levássemos como testemunho de vida.
Jesus bem sabia que, mais tarde ou mais cedo, sentiríamos falta de amor.
Ele bem sabia que nos isolaríamos.
Ele bem sabia que teríamos medo de nos deixarmos «infetar» pelo amor.
E como é que sabia?
Ele sabia, porque também assumiu a Sua condição humana. Sentiu de forma autêntica aquilo que cada um de nós necessitava e que continua a necessitar.
Não esteve longe, Ele esteve bem perto dos Homens.
É por isso que devemos ser transmissores dessa alegria que provém do amor.
Devemos ser reconhecidos como os primeiros cristãos. Que todos aqueles que passarem por nós exclamem: "Vejam como eles se amam.".
Não fomos feitos para nos amarmos a nós mesmos. Fomos, isso sim, para amar o outro para que assim pudéssemos ser amados.
Tenhamos a capacidade, de neste tempo quaresmal, de nos entregarmos ao verdadeiro amor.
Tenhamos a audácia de deixar o orgulho de parte e de partilhar o nosso coração com o outro.
Façamos com que o amor seja uma “doença infetocontagiosa”.


Emanuel António Dias (31-03-2017) em iMissio

Sem comentários:

Enviar um comentário

Este é um espaço moderado, o que poderá atrasar a publicação dos seus comentários. Obrigado