quinta-feira, 31 de maio de 2018

Solenidade Corpo de Cristo


Nesta quinta-feira, 31, a Igreja Católica celebrou a solenidade do “Corpo e Sangue de Cristo”, mais conhecida com o ‘título’ em latim, Corpus Christi.

A origem da Festa de Corpus Christi coloca -se num tempo em que refloresce o culto à divina Eucaristia, entre os séculos 11 e 12.

A Bélgica – cidade de Liège (ou Lieja) – foi o centro propulsor.

Em 1208, a beata Juliana de Rétine, do mosteiro do Monte Cornélio, teve uma primeira visão que foi interpretada como se faltasse uma solenidade em honra do Santíssimo Sacramento. Muito decisivo foi o apoio do seu diretor espiritual, João de Lausanne, cônego de Liège, de Ugo de São Caro, em seguida cardeal, e de Tiago Pantaleone, arci-diácono de Liège e futuro papa Urbano IV.

A celebração da festa em honra do Corpus Domini (Corpo do Senhor) começou pela insistência de João de Lausanne, junto ao bispo de Liège, Roberto de Thorote. Foi aí que o prelado aceitou a proposta e assim, em 1246, na quinta-feira após a festa da Santíssima Trindade, a celebração se deu, em Liège. “Urbano IV demorou antes de propor a celebração da festa à Igreja universal. Um fato, talvez foi de incentivo para tomar a decisão, o milagre de Bolsena, uma hóstia sangrando nas mãos de um padre que duvidava da presença eucarística.

Em junho de 1264, o papa acolheu o corporal ensanguentado de Bolsena, e no dia 11 de agosto, do mesmo ano, instituiu a festa para toda a Igreja, publicando a Bula Transiturus. Nela, lembrava também da visão da beata Juliana. Pouco depois, o papa celebrou a festa na cidade de Orvieto, com grande solenidade e participação popular. “Com rapidez, começando por diversas cidades da Bélgica, da França, da Alemanha e da Itália, a celebração expandiu-se. A súbita morte do papa Urbano, em 2 de outubro de 1264 impediu que a celebração tivesse maior e mais repentina difusão.

Na sequência, em 1314, o papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV e, logo depois, com o papa João 22, a festa foi acolhida pela Igreja toda. Nessa difusão, destaca-se o incentivo provindo dos mosteiros. Na Bula do papa Urbano, não se fala, de forma explícita, da procissão. O texto pontifício, porém, é tão solene que parece desejar que aconteça. Os historiadores observam que o surpreendente e espontâneo fervor popular, rapidamente, tornou a celebração sempre mais acolhida, ao ponto que, pelo meado do século 14, a festa, com a procissão, é celebrada na Igreja toda.

Entre todas as procissões, a do Corpus Christi tornou-se a mais participada e solene, apesar das limitações e ambiguidades que comporta tal manifestação popular. “As raízes da ambiguidade encontram-se ainda no início. Na época, o desejo de ‘ver a hóstia’ era considerado como o ato de fé mais importante, enquanto o sentido da comunhão ao Corpo do Senhor tinha-se quase perdido. Somente em tempos mais recentes se retoma, na teologia e na vida cristã, a centralidade da celebração eucarística; nela, de fato, o culto à divina Eucaristia deve encontrar seu fundamento. Se desligar de sua nascente, as sagradas espécies perdem a ligação com o mistério pascal, memorial da paixão, morte e ressurreição do Senhor.

Na comemoração da efeméride, na tarde desta quinta-feira realizou-se a tradicional procissão de Corpus Christi,com saída marcada para as 17h30.

Depois da Festa da 1ª Comunhão na Eucaristia do meio dia, também as crianças e pais participaram na procissão, percorrendo a parte histórica da vila, louvando Cristo, com petalas de rosas, dando significado a todo este dia.






























FESTA DA PRIMEIRA COMUNHÃO



Chegou, o dia em que, 14 crianças comungaram o Corpo e Sangue de Jesus no pão e no vinho da Eucaristia, pela primeira vez.

Por isso cantámos: "Cristo Jesus Tu me chamaste."
Vós e todos nós sentimos uma grande alegria.
A partir de hoje ficam, ainda mais, a fazer parte desta grande família que é a igreja.
Pertencem ainda mais a ser de Cristo.
E haverá coisa melhor do que ser de Cristo?

Os meninos da primeira comunhão começaram o dia com uma breve procissão na entrada da Eucaristia. Na mão, levavam uma flor, para no final da Eucaristia oferecerem a Nossa Senhora.
Pais e crianças participaram nas leituras e oração dos fiéis.
A irmã Lurdes, apelou aos pais para se responsabilizarem na continuação da educação religiosa de seus filhos. A catequese não acaba com a realização da 1ª comunhão. O compromisso assumido no baptismo foi agora confirmado.
O Padre Fernando reforçou o apelo feito, agradeceu às catequistas e pais.

Hoje, Jesus vive de modo especial no coração das nossas crianças. A nossa alegria é profunda, e a nossa gratidão imensa: sabemos que este dia aconteceu graças também à fé, ao carinho, às horas que as catequistas passaram a preparar as evangelizações, a imaginar formas diferentes e interessantes de trabalhar as histórias de Jesus. Agradecemos a paciência com que os ensinam todas as semanas.
Agradecemos, acima de tudo, o vosso amor por Jesus, pois é esse amor que vos faz trabalhar com os nossos meninos.
Por tudo, e sempre, o nosso obrigado!"

No final, os pais, ofereceram à evangelizadora um lindo ramo de flores.
E neste obrigado sentido, fica aqui a nossa homenagem a todos os catequistas e evangelizadores que trabalham com as crianças cristãs. É um trabalho gratuito, difícil, demorado, às vezes sem ver frutos imediatos, e mais vezes ainda sem ouvir um "obrigado". Mas o Senhor, que vê o que está oculto, não os deixará sem a sua recompensa.

Bem-hajam















  


Fotos; Maria Emília Costa

Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo


https://www.youtube.com/watch?v=FV5JrQkM1iY

A fé da Igreja na presença do seu Senhor ressuscitado no mistério da Eucaristia remonta à origem da comunidade cristã. São Paulo transmite o que recebeu da tradição, cerca de 25 anos depois da morte de Jesus. É a narração mais antiga da Eucaristia. A Igreja nunca abandonou esta centralidade. Também o Evangelho de Marcos dá-nos hoje um relato semelhante da instituição da Eucaristia.
A Solenidade do Corpo e do Sangue de Cristo foi instituída em meados do século XIII, numa época em que se comungava muito pouco e onde se levantavam dúvidas sobre a «presença real» de Jesus na hóstia consagrada depois da celebração da Eucaristia. A Igreja respondeu, não com longos discursos, mas com um ato: sim, Jesus está verdadeiramente presente mesmo depois do fim da missa. E para provar esta fé, criou-se o hábito de organizar procissões com a hóstia consagrada pelas ruas, fora das igrejas.
Hoje, não é raro encontrar católicos que põem em dúvida esta permanência da presença Jesus no pão eucarístico. As palavras de Jesus esclarecem-nos: «Este é o meu Corpo… Este cálice é a nova Aliança no meu sangue». Estas afirmações de Jesus, na noite de quinta-feira santa, não dependiam nem da fé nem da compreensão dos apóstolos. É Jesus que se compromete, que dá o pão como sendo o seu corpo, o cálice de vinho como sendo o cálice da nova Aliança no seu sangue. Só Ele pode ter influência neste pão e neste vinho.
Hoje, é o sacerdote ordenado que pronuncia as palavras de Jesus, mas não é ele que lhes dá sentido e realidade. É sempre Jesus ressuscitado que se compromete, exatamente como na noite de quinta-feira santa. O sacerdote e toda a comunidade com ele são convidados a aderir na fé a esta ação de Jesus. Mas não têm o poder de retirar a eficácia das palavras que não lhes pertencem. A Igreja tem razão em celebrar esta permanência da presença de Jesus. Que esta seja para nós fonte de maravilhamento e de ação de graças!

http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2055

TERRA EXULTA DE ALEGRIA


https://www.youtube.com/watch?v=YSYEt9l66zk&list=PLUOUCqhs4jsvwThCZJmLezsauT84N9gy5


Música: Terra Exulta de Alegria 

Terra, exulta de alegria,
 louva teu pastor e guia
 com teus hinos, tua voz! 

Tanto possas, tanto ouses,
 em louvá-lo não repouses:
 sempre excede do teu louvor!

 Hoje a Igreja te convida:
 ao pão vivo que dá vida
 vem com ela celebrar! 

Este pão, que o mundo o creia!,
 por Jesus, na santa ceia,
 foi entregue aos que escolheu.

 Nosso júbilo cantemos,
 nosso amor manifestemos,
 pois transborda o coração!

 Quão solene a festa, o dia,
 que da Santa Eucaristia
 nos recorda a instituição!

 Novo Rei e nova mesa,
 nova Páscoa e realeza, 
foi-se a Páscoa dos judeus. 

Era sombra o antigo povo,
 o que é velho cede ao novo;
 foge a noite, chega a luz. 

O que o Cristo fez na ceia,
 manda à Igreja que o rodeia,
 repeti-lo até voltar.

 Seu preceito conhecemos:
 pão e vinho consagremos
 para nossa salvação.


quarta-feira, 30 de maio de 2018

SALMO 115(116)


https://www.youtube.com/watch?v=n98upqKLK6k&index=3&list=PLUOUCqhs4jsvwThCZJmLezsauT84N9gy5

Salmo: 115 (116)

 Elevo o cálice da minha salvação,
 invocando o nome santo do Senhor.

 – Que poderei retribuir ao Senhor Deus
 por tudo aquilo que ele fez em meu favor?
 Elevo o cálice da minha salvação,
 invocando o nome santo do Senhor.

 – É sentida por demais pelo Senhor 
a morte de seus santos, seus amigos. 
 Eis que sou o vosso servo, ó Senhor,
 vosso servo que nasceu de vossa serva; 
mas me quebrastes os grilhões da escravidão!

 – Por isso oferto um sacrifício de louvor,
 invocando o nome santo do Senhor. 
Vou cumprir minhas promessa ao Senhor
 na presença de seu povo reunido.

 Elevo o cálice da minha salvação, 
invocando o nome santo do Senhor.


terça-feira, 29 de maio de 2018

Peregrinação diocesana de Portalegre-Castelo Branco a Fátima





No dia 27 de maio realizou-se a já tradicional peregrinação da diocese de Portalegre e Castelo Branco ao Santuário de Fátima. A organização dos transportes esteve a cargo das paróquias da diocese. O programa no Santuário foi o seguinte: 10H00 – Oração do Rosário na Capelinha das Aparições com procissão para o Altar do recinto; 12H00 – Eucaristia presidida pelo Novo Núncio Apostólico na Geórgia e na Arménia ,D. José Bettencourt ,e D. Antonino Dias, Bispo Diocesano, terminando com a procissão do adeus.

Na homilia, D. Antonino Dias, bispo da diocese de Portalegre-Castelo Branco, desafiou os peregrinos a não terem medo de professar a fé cristã de acordo com o ensinamento de Jesus, mesmo quando surgem dúvidas e aquilo que os outros querem ouvir “não é exatamente o que nós temos para dizer”.

“A fé não exclui a dúvida, não é uma certeza cientifica e a ressurreição de Jesus é um mistério incrível que não cabe na razão humana” afirmou o prelado diocesano lembrando que “a fé não se compra no supermercado, não se pode reivindicar na rua, não é uma iniciativa nossa, mas sim um dom de Deus que temos de aprofundar”.

Por isso, neste “lugar de silêncio, de paz e de oração” D. Antonino Dias interpelou os peregrinos a fazerem como os pastorinhos fizeram junto do Anjo, e depois junto de Nossa Senhora, rezando “pela conversão e pela conversão dos pecadores”.

“Saibamos repetir todos Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam", adiantou o prelado.

“Aqui em Fátima com o Anjo e os Pastorinhos rezamos recolhidos; aqui em Fátima hoje ouvimos o Senhor a dizer-nos ide e anunciai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e Espírito Santo”, acrescentou afirmando que esta oração é “a um Deus trino, rico em misericórdia, que não se define, nem se explica mas experimenta-se, vive-se, reza-se e contempla-se com sentimentos de eterna gratidão”.

“O mistério da Santíssima Trindade é a fonte de todos os mistérios da fé e da luz que os ilumina” concluiu D. Antonino Dias, lembrando que é a “origem e meta da Eucaristia”.

Entre os grupos presentes no Santuário de Fátima, este domingo, destaque ainda para os peregrinos oriundos da Alemanha, Itália e Espanha bem como um grupo diversificado da América Latina.


O programa diocesano no Centro Paulo VI começou às 15H00 e desenvolveu-se em duas partes: Parte formativa sobre o papel de Maria na história da Salvação e parte celebrativa com momento artístico e com oração. O regresso a casa fez -se pelas as 17H00. Os doentes da diocese estiveram em retiro na Casa de Nossa Senhora das Dores, durante a semana, sob a orientação do Movimento da Mensagem de Fátima, e participaram na bênção dos doentes realizada no final da Eucaristia, celebrada no recinto do Santuário.


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