Quando foi a última vez que amaste? Não aquele amor lamecha. Nem demonstrado para as redes sociais, mas sim o amor à séria. Aquele que é capaz de perdoar inteiramente. O amor que fala sem ninguém escutar e que se revela sem ninguém dar por isso.
Quando foi a última vez que amaste? Esse amor tremendamente humano que chega a tocar o divino. O amor que é capaz de olhar sem condenação e proporcionar a ti e a todos a verdadeira libertação. O amor genuíno sempre pronto a ser ponto de abrigo e morada permanente dando assim a conhecer a casa que tantos não tiveram ou que continuam sem ter.
Quando foi a última vez que amaste? Esse amor que te convida a alegrar o dia dos que se cruzam contigo. O amor que te resgata para o desconhecido criando em ti uma nova vida. Aquele amor que é capaz de fazer a diferença com o olhar e deixar que todas as feridas se curem num abrir e fechar de olhos.
Quando foi a última vez que amaste? Quando é que foi a última vez que concretizaste aquilo a que foste chamado a ser? Quando é que foi a última vez que te rendeste ao verdadeiro amor?
Ainda há espaço para o amor. E tu tens tudo para ser prova disso. Largando essa desconfiança que te acanha. Deixando de lado esse egoísmo que não te deixa ver o mundo. Colocando de parte essa necessidade absoluta de te recolheres em ti mesmo.
Ainda há espaço para o amor. Para amar sem medida. Sem querer receber nada em troca. Amando gratuitamente sabendo que tudo se tornará bom. Deixa que o amor seja a tua marca. Deixa que ele que se torne numa maneira de tu agires para contigo. Para com os outros. Para com o mundo.
Nunca te canses de te perguntar: quando foi a última vez que (te) amaste?
Emanuel António Dias
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