«Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.»
Mt 11, 28-30
Jesus oferece-se como solução para todos os fardos que possamos ter. Coloca em Si o peso de tudo aquilo pelo que podemos estar a batalhar. Esta frase, pronunciada por Jesus aos Seus discípulos e às pessoas que O acompanhavam deve ter tido um enorme impacto, porque para além de serem palavras fortes, todos e todas podiam vivenciar de perto a veracidade destas palavras. E a prova disto são os milagres e as imensas pessoas que Jesus ergueu ao longo de toda a Sua vida.
No entanto, olhando para o nosso quotidiano, como é que estas palavras podem fazer sentido na nossa vida? Ficamos apenas pela mera fé? Como podemos realmente sentir este alívio se agora não temos a Sua presença física entre nós?
São, claramente, perguntas legítimas e tremendamente humanas, perante as dores, os fardos e os desafios que todos nós vivenciamos ou que temos conhecimento através da existência do outro. Como é que aliviamos a dor de uma criança que na sua tenra idade se encontra a lutar pela vida? Como é que damos esperança aos seus pais? Como é que damos um futuro àqueles que não conseguem fugir da pobreza, da fome e da guerra? Como é que aliviamos o sofrimento daqueles que são rejeitados pela sua orientação sexual, pela sua etnia ou pelo simples facto de serem refugiados? Como é que humanizamos e convertemos estas palavras de Jesus em gestos concretos?
Aquilo que irei apresentar agora não será a resolução de todos os problemas do mundo, no entanto estou certo de que poderá mudar o mundo de muitos e muitas e, isso, já poderá aliviar o sofrimento e a opressão de tantos homens e mulheres. Para humanizarmos estas palavras de Jesus precisamos de imitar os seus gestos: olhar com atenção tudo e todos; escutar com o coração tudo e todos; defender os oprimidos deste nosso tempo; erguer quem já perdeu a esperança em si; colocar no centro aqueles de quem ninguém se importa.
Na verdade, basta deixar que O Amor seja e esteja. As palavras de Jesus tornam-se uma realidade quando deixamos que Ele seja em nós. Quando permitimos que o outro seja testemunho do Seu amor.
Hoje, no meio da nossa vida, ainda há gente que faz da sua vida um jugo suave doando-se inteiramente ao outro para que possa sentir-se e saber-se amado por um Deus que jamais nos abandona!
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