sábado, 30 de novembro de 2013

Novo Convívio Fraterno em Proença-a-Nova



"Irá realizar-se na diocese de Portalegre e Castelo Branco mais um Convívio Fraterno entre os dias 20 e 23 de Dezembro. Será na casa que nos acolhe há muitos anos, o Seminário dos Missionários do Preciosíssimo Sangue em Proença-a-Nova.

É uma proposta diferente para o natal, uma proposta de crescimento na fé, uma experiência única e irrepetível!
Destina-se a jovens a partir dos 17 anos a quem propomos vários momentos de encontro: com Deus, consigo mesmo e com os outros.
ATREVE-TE, E TRAZ UM AMIGO!
Formaliza a tua inscrição enviando os teus dados (NOME, IDADE e PARÓQUIA/LOCALIDADE) para secretariadocf@gmail.com, através de um dos contactos citados no cartaz ou procura saber mais junto do teu pároco.

Se tiveres alguma dúvida ou precisares de algum esclarecimento, não hesites em perguntar-nos, estamos sempre disponíveis!"

Advento



«A palavra "Advento" vem do latim (língua que deu origem ao português) e significa "Vinda". Este tempo que agora se inicia é, pois, aquele que está centrado na vinda do Salvador, Jesus, o Filho de Deus e de Maria.

Durante estas semanas que antecedem o Natal, vamos preparando o nosso coração para a visita daquele que é o Príncipe da Paz e quer morar connosco para sempre!

Cada família faz os seus preparativos para acolher o melhor possível um novo bebé. Assim, também tu podes agora preparar-te para a chegada do Bebé que veio para, com o Seu Amor, mudar a nossa forma de viver.

Com alegria e entusiasmo, vamos, então, fazer esta caminhada até à noite de 24 de Dezembro, essa noite tão especial em que Maria nos vai mostrar o seu Filho…»

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

VIGILÂNCIA


A1301 vigiai from Paroquia Arronches

Com o Advento, entramos no tempo que nos prepara para o Natal do Senhor. A palavra ADVENTO significa "Vinda", chegada: nos faz relembrar e reviver as primeiras etapas da História da Salvação, quando os homens se prepararam para a vinda do Salvador, a fim de que também nós possamos preparar hoje em nossa vida a vinda de Cristo por ocasião do Natal.

Neste domingo, inicia -se mais um Ano Litúrgico, no qual relembramos e revivemos os Mistérios da História da Salvação. NATAL e PÁSCOA centralizam as celebrações, que são vividas em três momentos: antes, durante e depois...

A Liturgia de hoje é um veemente apelo à VIGILÂNCIA, para acolher os Sinais de Deus.

Em minha vida, o que mais me distrai do essencial e me impede de estar atento ao Senhor que vem? + Como desejo me preparar para o Natal desse ano? - Apenas programando festas, presentes, enfeites, músicas? - Ou numa atitude humilde e vigilante, a esse Cristo que vem? - Participo da Novena do Natal em Família? - Que PAZ desejo construir?


O que significa o sinal da cruz feito sobre a testa, os lábios e o coração?

Aprendemos este gesto desde crianças, mas realmente conhecemos seu verdadeiro significado?
Aprendemos este gesto desde crianças, mas realmente conhecemos seu verdadeiro significado?
 

 

Nas normas expostas no Missal Romano, quando se explica o comportamento indicado para o momento da proclamação do Evangelho, estabelece-se que o diácono ou o sacerdote que anuncia a Palavra, depois de ter feito o sinal da cruz sobre a página do Lecionário, deve fazê-lo também sobre a testa, sobre os lábios e sobre o coração.
O sinal da cruz triplo também é feito pela assembleia. E tudo isso não pode ser considerado como mero ritual, mas um forte convite que a Igreja faz, sublinhando a grande importância dada ao Evangelho.

A Palavra de Deus, que é sempre a luz que ilumina o caminho dos fiéis, precisa ser acolhida na mente, anunciada com a voz e conservada no coração. Tudo isso nos recorda que é necessário nos empenharmos em compreender a Palavra de Deus com atenção e inteligência iluminada.


Esta Palavra deve ser anunciada e proclamada por todo cristão, porque a evangelização é um dever de todos os batizados. Precisa ser amada e guardada no coração, para tornar-se depois norma de vida.
Todos nós somos convidados a examinar-nos sobre como acolhemos o Evangelho, como nos comprometemos no anúncio desta mensagem, como conformamos nossa vida segundo suas indicações.

Somos convidados a ser um "Evangelho ilustrado", o "quinto Evangelho", não escrito com tinta, mas com a nossa própria vida.

Acolhamos com a mente, anunciemos com os lábios, conservemos no coração o tesouro da Palavra de Deus e, ao longo deste caminho, confiemos nossas vidas ao Senhor, para sermos reflexo da verdadeira luz em meio às trevas do mundo de hoje.

Artigo do Pe. Antonio, monge no Mosteiro de São Bento, de Monte Subiaco, Itália
via Aleteia

A Oração que Jesus Nos Ensinou




Lucas 11:1 E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, quando os discípulos pediram a Jesus que lhes ensinassem a orar, com certeza queriam aprender de Jesus os elementos que compõem a oração, e qual deve ser o padrão a se alcançar. E Jesus lhes ensinou a oração do pai nosso que muitos de nos não sabemos fazer esta oração, e muito menos conseguimos ver quantos ensinamentos e bençãos estão contidas nesta oração.

Vamos dar uma olhada nesta oração:

Mateus. 6. 9 – 13. Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.

1 – Pai nosso. Quando começamos esta oração dizendo Pai nosso, estamos confessando que Deus não é somente nosso pai, mas o pai de muitos, estamos dizendo venho ao teu trono juntamente com os meus irmãos. E está é uma das razões que temos para abolir de nosso meio as diferenças, por isso temos que nos perdoar mutuamente, porque somos parte de uma mesma família.
2 – Santificado seja o teu nome. O nome de Deus deve ser santificado e respeitado por todos, nosso modo de viver pode profanar ou santificar o nome de Deus, que deve ser exaltado acima de todos os nomes, quando nós nos prostramos diante do Pai, temos que ter em mente que estamos diante de um Deus santo e que também precisamos viver em santidade.
3 – Venha a nós o vosso reino. Quando você faz esta petição o que se destaca é: o anseio o desejo para pelo estabelecimento do reino de Deus na terra. Cada vez que fazemos esta oração estamos suplicando para que o reino de Deus seja estabelecido, só que, nós estamos ignorando esta verdade. Porque oramos para que Deus estabelece seu reino, só que vivemos estabelecendo nosso próprios reinos, nossa escolha de vida é diferente da oração que fazemos, o que devemos fazer na realidade é alinhar nossa vida com os princípios do reino de Deus.
4 – Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. Queremos que a vontade de Deus prevaleça , mas não queremos nos submeter ao que Deus quer. O nosso desejo de ver a vontade de Deus se cumprir, tem que nos levar a obedecer a Deus e as suas leis acima de qualquer coisa ou vontade humana, quando assim agirmos colocamos Deus no centro da nossa existência.
5 – O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje. Quando Jesus faz esta oração ele está nos ensinando a confiar mais em Deus e que devemos ser dependentes de Deus a cada dia, Jesus nos ensinou isto, pois sabe que o homem de maneira geral costuma a se preocupar com dia de amanha, e Jesus está nos dizendo que é Deus quem faz a provisão de nossa mesa todos os dias. Deus quer participar de cada uma de nossas dificuldades. Naquele tempo o pão nosso de cada dia era apenas a porção de comida para a sobrevivência diária.
6 – Perdoa-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos têm ofendido. Não temos o direito de pedir o que não estamos dispostos a dar. A segunda parte desta oração é esquecida pela maioria das pessoas que oram a primeira parte, pedindo perdão de seus pecados, mas não perdoam os demais, e isto foi falado por Jesus duas vezes uma neste texto e outra na parábola do juiz iníquo, Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas. Mateus 6:14-15, isto quer que Deus coloca diante de nós uma condição, eu lhe perdoo se você perdoar o seu próximo, do contrario não seremos perdoados, e se não somos perdoados estamos em pecado e se estamos em pecado Deus não ouve nossa oração. Lembre-se temos que perdoar as pessoas.
7 – E não nos deixeis cair em tentação, mas livra-nos do mal. Esta ultima parte desta oração serve para nos lembrar que as tentações vem sobre nós todos os dias, e que precisamos clamar a Deus para que nos livre do mal. “ mal”, aqui não é um mal ocasional, como um tropeço numa pedra, um problema repentino, a palavra no original se refere ao maligno, isto é, ao diabo. Portanto sempre que oramos somos lembrados de que o maligno esta presente com suas tentações como esteve com Jesus na tentação do deserto. Quando nós não perdoamos estamos dando espaço para o diabo agir.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Momentos de Oração de Taizé



Nos últimos sábados de cada mês, pelas 21 horas, na Casa Paroquial, em Arronches, reúne - se um grupo de paroquianos em oração de Taizé.
Venha  participar neste momento de reflexão e paz!




Também nas primeiras sexta- feiras do mês, pelas 18 horas, na Igreja Matriz, a Igreja celebra a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, com  a Adoração ao Santíssimo, numa hora com Jesus.
Venha ouvir  Deus com o coração.


Misericordia de Deus

"Deixemo-nos envolver pela misericórdia de Deus;
confiemos na sua paciência,
que sempre nos dá tempo; ...
tenhamos a coragem de voltar para sua casa,
habitar nas feridas do seu amor,
deixando-nos amar por Ele,
encontrar a sua misericórdia nos sacramentos.
Sentiremos a sua ternura maravilhosa,
sentiremos o seu abraço,
e seremos, também nós,
mais capazes de misericórdia,
paciência, perdão e amor."

(Homilia de 7 abril de 2013)

Um pensamento do #PapaFrancisco para confortar o seu coração:

"Deixemo-nos envolver pela misericórdia de Deus; 
confiemos na sua paciência, 
que sempre nos dá tempo; 
tenhamos a coragem de voltar para sua casa, 
habitar nas feridas do seu amor, 
deixando-nos amar por Ele, 
encontrar a sua misericórdia nos sacramentos. 
Sentiremos a sua ternura maravilhosa, 
sentiremos o seu abraço, 
e seremos, também nós, 
mais capazes de misericórdia, 
paciência, perdão e amor." 

(Homilia de 7 abril de 2013)
 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Questionário - III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos


O Papa Francisco proclamou a III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que terá lugar no Vaticano de 5 a 19 de Outubro de 2014 sobre o tema: «Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização».

Para preparar esta Assembleia, o Secretariado Geral do Sínodo convida todos os católicos a darem o seu contributo para melhor preparar o Instrumentum Laboris.

Para esse efeito, disponibiliza-se um inquérito que poderá ser analisado e meditado por todos. As conclusões podem ser comunicadas a cada paróquia, até ao inicio de Janeiro de 2014,que as fará chegar ao Srº Bispo.

Em alternativa poderá ser preenchido o questionário online disponibilizado pelo Patriarcado de Lisboa no link: http://familia.patriarcado-lisboa.pt/sinodofamilia.

O questionário estará disponível até 8 de Dezembro de 2013.

Confiança e misericórdia

terça-feira, 26 de novembro de 2013

25 frases do Papa na exortação Evangelii Gaudium



“Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças

Confira abaixo uma selecção de 25 passagens da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, publicada pelo Papa Francisco hoje:
-- O grande risco do mundo actual, com sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada. Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem.

-- Há cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa. Reconheço, porém, que a alegria não se vive da mesma maneira em todas as etapas e circunstâncias da vida, por vezes muito duras. Adapta-se e transforma-se, mas sempre permanece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de, não obstante o contrário, sermos infinitamente amados.

-- Posso dizer que as alegrias mais belas e espontâneas, que vi ao longo da minha vida, são as alegrias de pessoas muito pobres que têm pouco a que se agarrar.

-- Chegamos a ser plenamente humanos, quando somos mais do que humanos, quando permitimos a Deus que nos conduza para além de nós mesmos a fim de alcançarmos o nosso ser mais verdadeiro. Aqui está a fonte da acção evangelizadora. Porque, se alguém acolheu este amor que lhe devolve o sentido da vida, como é que pode conter o desejo de o comunicar aos outros?

-- Penso, aliás, que não se deve esperar do magistério papal uma palavra definitiva ou completa sobre todas as questões que dizem respeito à Igreja e ao mundo. Não convém que o Papa substitua os episcopados locais no discernimento de todas as problemáticas que sobressaem nos seus territórios. Neste sentido, sinto a necessidade de proceder a uma salutar «descentralização».

-- Com obras e gestos, a comunidade missionária entra na vida diária dos outros, encurta as distâncias, abaixa-se – se for necessário – até à humilhação e assume a vida humana, tocando a carne sofredora de Cristo no povo. Os evangelizadores contraem assim o «cheiro de ovelha», e estas escutam a sua voz.

-- Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo actual que à auto-preservação. A reforma das estruturas, que a conversão pastoral exige, só se pode entender neste sentido: fazer com que todas elas se tornem mais missionárias, que a pastoral ordinária em todas as suas instâncias seja mais comunicativa e aberta, que coloque os agentes pastorais em atitude constante de «saída» e, assim, favoreça a resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus oferece a sua amizade.

-- Dado que sou chamado a viver aquilo que peço aos outros, devo pensar também numa conversão do papado. Compete-me, como Bispo de Roma, permanecer aberto às sugestões tendentes a um exercício do meu ministério que o torne mais fiel ao significado que Jesus Cristo pretendeu dar-lhe e às necessidades actuais da evangelização.

-- No seu constante discernimento, a Igreja pode chegar também a reconhecer costumes próprios não directamente ligados ao núcleo do Evangelho, alguns muito radicados no curso da história, que hoje já não são interpretados da mesma maneira e cuja mensagem habitualmente não é percebida de modo adequado. Podem até ser belos, mas agora não prestam o mesmo serviço à transmissão do Evangelho. Não tenhamos medo de os rever! Da mesma forma, há normas ou preceitos eclesiais que podem ter sido muito eficazes noutras épocas, mas já não têm a mesma força educativa como canais de vida.

-- Aos sacerdotes, lembro que o confessionário não deve ser uma câmara de tortura, mas o lugar da misericórdia do Senhor que nos incentiva a praticar o bem possível. Um pequeno passo, no meio de grandes limitações humanas, pode ser mais agradável a Deus do que a vida externamente correcta de quem transcorre os seus dias sem enfrentar sérias dificuldades.

-- A Igreja «em saída» é uma Igreja com as portas abertas. Sair em direcção aos outros para chegar às periferias humanas não significa correr pelo mundo sem direcção nem sentido. Muitas vezes é melhor diminuir o ritmo, pôr de parte a ansiedade para olhar nos olhos e escutar, ou renunciar às urgências para acompanhar quem ficou caído à beira do caminho. Às vezes, é como o pai do filho pródigo, que continua com as portas abertas para, quando este voltar, poder entrar sem dificuldade.

-- Se a Igreja inteira assume este dinamismo missionário, há-de chegar a todos, sem excepção. Mas, a quem deveria privilegiar? Quando se lê o Evangelho, encontramos uma orientação muito clara: não tanto aos amigos e vizinhos ricos, mas sobretudo aos pobres e aos doentes, àqueles que muitas vezes são desprezados e esquecidos, «àqueles que não têm com que te retribuir» (Lc 14, 14). Não devem subsistir dúvidas nem explicações que debilitem esta mensagem claríssima. Hoje e sempre, «os pobres são os destinatários privilegiados do Evangelho», e a evangelização dirigida gratuitamente a eles é sinal do Reino que Jesus veio trazer. Há que afirmar sem rodeios que existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os pobres. Não os deixemos jamais sozinhos!

-- Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos.

-- Assim como o mandamento «não matar» põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer «não a uma economia da exclusão e da desigualdade social». Esta economia mata. Não é possível que a morte por enregelamento dum idoso sem abrigo não seja notícia, enquanto o é a descida de dois pontos na Bolsa. Isto é exclusão. Não se pode tolerar mais o facto de se lançar comida no lixo, quando há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social. Hoje, tudo entra no jogo da competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso engole o mais fraco. Em consequência desta situação, grandes massas da população vêem-se excluídas e marginalizadas: sem trabalho, sem perspectivas, num beco sem saída. O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo que se pode usar e depois lançar fora. Assim teve início a cultura do «descartável», que aliás chega a ser promovida. Já não se trata simplesmente do fenómeno de exploração e opressão, mas duma realidade nova: com a exclusão, fere-se, na própria raiz, a pertença à sociedade onde se vive, pois quem vive nas favelas, na periferia ou sem poder já não está nela, mas fora. Os excluídos não são «explorados», mas resíduos, «sobras».


-- Hoje, em muitas partes, reclama-se maior segurança. Mas, enquanto não se eliminar a exclusão e a desigualdade dentro da sociedade e entre os vários povos será impossível desarreigar a violência. Acusam-se da violência os pobres e as populações mais pobres, mas, sem igualdade de oportunidades, as várias formas de agressão e de guerra encontrarão um terreno fértil que, mais cedo ou mais tarde, há-de provocar a explosão. Quando a sociedade – local, nacional ou mundial – abandona na periferia uma parte de si mesma, não há programas políticos, nem forças da ordem ou serviços secretos que possam garantir indefinidamente a tranquilidade.

-- O individualismo pós-moderno e globalizado favorece um estilo de vida que debilita o desenvolvimento e a estabilidade dos vínculos entre as pessoas e distorce os vínculos familiares. A acção pastoral deve mostrar ainda melhor que a relação com o nosso Pai exige e incentiva uma comunhão que cura, promove e fortalece os vínculos interpessoais. Enquanto no mundo, especialmente nalguns países, se reacendem várias formas de guerras e conflitos, nós, cristãos, insistimos na proposta de reconhecer o outro, de curar as feridas, de construir pontes, de estreitar laços e de nos ajudarmos «a carregar as cargas uns dos outros» (Gal 6, 2).

-- Há certo cristianismo feito de devoções – próprio duma vivência individual e sentimental da fé – que, na realidade, não corresponde a uma autêntica «piedade popular». Alguns promovem estas expressões sem se preocupar com a promoção social e a formação dos fiéis, fazendo-o nalguns casos para obter benefícios económicos ou algum poder sobre os outros.

-- A nossa tristeza e vergonha pelos pecados de alguns membros da Igreja, e pelos próprios, não devem fazer esquecer os inúmeros cristãos que dão a vida por amor: ajudam tantas pessoas seja a curar-se seja a morrer em paz em hospitais precários, acompanham as pessoas que caíram escravas de diversos vícios nos lugares mais pobres da terra, prodigalizam-se na educação de crianças e jovens, cuidam de idosos abandonados por todos, procuram comunicar valores em ambientes hostis, e dedicam-se de muitas outras maneiras que mostram o imenso amor à humanidade inspirado por Deus feito homem. Agradeço o belo exemplo que me dão tantos cristãos que oferecem a sua vida e o seu tempo com alegria.

-- Uma das tentações mais sérias que sufoca o fervor e a ousadia é a sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre.

-- O mundanismo espiritual, que se esconde por detrás de aparências de religiosidade e até mesmo de amor à Igreja, é buscar, em vez da glória do Senhor, a glória humana e o bem-estar pessoal.

-- Ser Igreja significa ser povo de Deus, de acordo com o grande projecto de amor do Pai. Isto implica ser o fermento de Deus no meio da humanidade; quer dizer anunciar e levar a salvação de Deus a este nosso mundo, que muitas vezes se sente perdido, necessitado de ter respostas que encorajem, dêem esperança e novo vigor para o caminho. A Igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viverem segundo a vida boa do Evangelho.

-- Não podemos pretender que todos os povos dos vários continentes, ao exprimir a fé cristã, imitem as modalidades adoptadas pelos povos europeus num determinado momento da história, porque a fé não se pode confinar dentro dos limites de compreensão e expressão duma cultura. É indiscutível que uma única cultura não esgota o mistério da redenção de Cristo.

-- A homilia não pode ser um espectáculo de divertimento, não corresponde à lógica dos recursos mediáticos, mas deve dar fervor e significado à celebração. É um género peculiar, já que se trata de uma pregação no quadro duma celebração litúrgica; por conseguinte, deve ser breve e evitar que se pareça com uma conferência ou uma lição.

-- Peço a Deus que cresça o número de políticos capazes de entrar num autêntico diálogo que vise efectivamente sanar as raízes profundas e não a aparência dos males do nosso mundo. A política, tão denegrida, é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o bem comum. Temos de nos convencer que a caridade «é o princípio não só das micro-relações estabelecidas entre amigos, na família, no pequeno grupo, mas também das macro-relações como relacionamentos sociais, económicos, políticos». Rezo ao Senhor para que nos conceda mais políticos, que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo, a vida dos pobres. É indispensável que os governantes e o poder financeiro levantem o olhar e alarguem as suas perspectivas, procurando que haja trabalho digno, instrução e cuidados sanitários para todos os cidadãos. E porque não acudirem a Deus pedindo-Lhe que inspire os seus planos? Estou convencido de que, a partir duma abertura à transcendência, poder-se-ia formar uma nova mentalidade política e económica que ajudaria a superar a dicotomia absoluta entre a economia e o bem comum social.

-- A primeira motivação para evangelizar é o amor que recebemos de Jesus, aquela experiência de sermos salvos por Ele que nos impele a amá-Lo cada vez mais. Com efeito, um amor que não sentisse a necessidade de falar da pessoa amada, de a apresentar, de a tornar conhecida, que amor seria?

Oração a Cristo Rei

Para que servem os padres?



Será que os sacerdotes são realmente necessários em nossa vida, ou podemos chegar a Deus sozinhos, sem intermediários?



Em um mundo que exalta o valor do light e do instantâneo, também o âmbito da fé tem estado sob a ameaça do mais fácil, efémero e superficial. Por isso, encontramos pessoas que acham que, para chegar a Deus, não há necessidade de intermediários.

Os que constroem uma fé cómoda e "do seu jeito", acabam desprezando os sacramentos e o ministério sacerdotal. Apesar de que cada relação com Deus é personalizada, há "homens escolhidos entre os homens e constituídos a favor dos homens como mediadores nas coisas que dizem respeito a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados" (Hebreus 5, 1). Mas há pessoas que preferem uma construção sem ferramentas de trabalho, porque acham que as próprias mãos são capazes de fazer tudo.

É verdade que uma pessoa não pode se relacionar com Deus no lugar de outra. Nisso, cada ser humano é insubstituível, e não podemos pedir a outra pessoa que faça isso por nós. Mas também é verdade que, em seu plano de salvação, Deus estabeleceu uma Igreja que é mãe e mestra, e por meio dela Ele oferece sua graça santificante e se permite agir de maneira humana para ser entendido pelos humanos. O fato de Jesus Cristo ter se feito Homem é uma prova disso.

Para alguns, tudo o que dê a ideia de ponte, caminho ou acesso deve ser bombardeado, para que a aproximação da divindade seja imediata e produto da própria bondade humana. Às vezes, estamos tão seguros de nós mesmos, que esquecemos as palavras de Jesus, quando afirma: "Ninguém vai ao Pai senão por mim" (João 14, 6); mas também aquelas outras que Ele dirigiu aos apóstolos: "Como o Pai me enviou, eu os envio" (João 20, 21).

Neste sentido, podemos compreender que a mediação de Cristo é absolutamente necessária para a pessoa que quiser chegar a uma comunhão perfeita com Deus. O conhecimento e a proximidade de Deus é gratuitidade do seu Filho Jesus Cristo. A eternidade do seu sacerdócio é condição de possibilidade para realizar com Deus uma aliança eterna, em benefício do homem de todas as épocas.

Cristo é necessário porque Deus é necessário e, sem Ele, o homem nunca alcançaria o objectivo da sua existência; mas este sacerdócio único de Jesus se prolongou através do sacerdócio que Ele deixou em sua Igreja, não como uma simples cópia simbólica do seu sacerdócio, e sim como uma participação no seu ministério, que a Igreja exerce de maneira fiel, assistida pelo Espírito Santo, para que, dessa maneira, a pessoa possa ter acesso a Deus. Os sacerdotes são, assim, instrumentos efectivos de comunhão com Deus.

Isso não é uma usurpação da actividade salvadora de Jesus, mas, pelo contrário, o cumprimento do seu desejo de aproximar todas as pessoas de Deus, já que o que a Igreja faz não é movido pelo capricho, mas pelo mandato expresso do Salvador, quem confiou nela e confiou a ela a tarefa de prolongar sua presença no mundo, em todo tempo e lugar.

Mas nunca foi fácil aceitar a ajuda de ninguém, a intercessão de ninguém, a santificação por meio de ninguém. É mais fácil acreditar que podemos fazer tudo sozinhos, que temos todas as forças e recursos suficientes para alcançar o céu com as nossas mãos.

A soberba humana, que foi o grande pecado de todos os povos, nos impede de ver um Deus que desce até os homens, que se faz Homem, que escolhe homens e santifica por meio de homens, justamente porque o homem não pode chegar a Deus a não ser que Deus chegue a ele.

Como Jesus é necessário para chegar a Deus, o sacerdócio ministerial é necessário para alcançarmos a graça de Cristo. Sempre custará, nos interpelará, nos incomodará que Deus tenha querido fazer as coisas de maneira tão "absurda", já que a experiência mostra que nem todos conseguem ser epifania de Deus e que, pelo contrário, a vida de muitos não é coerente com o que eles deveriam ser.

Mas, ainda assim, Deus prefere ser ocultado pelo pecado de muitos, a negar-se a irradiar e inundar sua graça em todo aquele que for capaz de aceitar a humilde intercessão de pecadores que são somente ferramentas nas mãos de um excelente artista.

Ninguém pode amar Cristo cabeça e desprezar seu corpo, que é a Igreja. Eles formam um todo. Nem Cristo sem Igreja, nem Igreja sem Cristo.

Juan Ávila Estrada em aleteia.org

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Encerramento do Ano da Fé




Domingo , dia 24, na celebração da Solenidade do Cristo-Rei, juntou em Portalegre, milhares de crentes para o encerramento do Ano da Fé. Convocado pelo Papa emérito Bento XVI, teve como objectivo “despertar” nos crentes o “gosto pela vida espiritual e ajudá-los a tomar consciência do longo caminho que é necessário percorrer para se aproximarem da meta traçada por Jesus Cristo a todos os seus discípulos”.na celebração conclusiva desde ano especial, que começou em Outubro de 2012.

Perante uma assembleia que esgotou a Sé catedral, D. Antonino Dias, bispo de Portalegre - Castelo Branco, referiu que neste momento em que, a nível diocesano e universal, estamos a reflectir sobre a Família, apelava, de uma maneira muito especial, aos pais, pois nenhum de nós gostaria de ver órfãos de pais vivos, como dizia João Paulo II, e cingindo- se apenas ao âmbito da fé (Carta às Famílias,14):

« Entre nós, os pais ainda procuram colocar Deus no horizonte da vida dos seus filhos, conscientes de que é a melhor herança que lhes podem deixar. Em fidelidade ao que prometeram no dia de casamento, pedem à Igreja o Baptismo para eles, inscrevem-nos depois na catequese e desejam que eles façam a preparação para a Primeira Comunhão e para a Confirmação ou Crisma. Nem sempre, porém, os acompanham e ajudam a crescer na fé: mandam-nos e como que exigem à estrutura eclesial que satisfaça as suas exigências, sem se preocuparem por saber se estão ou não preparados. Será que isto basta? Entendemos que a verdadeira educação cristã não pode limitar-se a este ritmo, tantas vezes superficial e sem fazer passar valores. Tem de procurar situar Deus no centro da vida, de forma que todas as outras actividades e realidades (5ªCat.Méx), isto é, a inteligência, o sentimento, a liberdade, o trabalho, o descanso, a dor, a doença, as alegrias, os bens materiais, a cultura, tudo, tudo esteja modelado e regido pelo amor a Deus. Os filhos respiram e assimilam o que vivem no ambiente familiar. Esta educação na centralidade do amor a Deus é realizada pelos pais através das realidades quotidianas da vida: rezando em família, estimulando nos filhos a gratidão a Deus pelos dons recebidos, recorrendo a Ele nos momentos de dor em qualquer uma das suas formas, participando na missa dominical com eles, acompanhando-os para receber o sacramento da Reconciliação, interessando-se por saber se eles sabem o que devem saber, ajudando-os a descobrir o próximo e a prestar-lhe pequenos serviços, a dar esmola ao pobre, a visitar os familiares e vizinhos doentes, a perdoar as pequenas limitações e ofensas de cada dia, a viver com o muito e com o pouco, a reconhecer o trabalho dos outros em prol do bem comum, a saber reconhecer o valor dos outros, etc. Estas coisas, repetidas uma e outra vez, configuram a mentalidade e criam hábitos bons que muito ajudarão a criar homens novos para uma sociedade nova. Além disso, é conveniente, caros pais, como primeiros educadores que sois, que tenhais em apreço a subsidiaridade de quem vos pode ajudar nessa tarefa. Recordo, a propósito, que a Diocese e sobretudo a paróquia em que estais inseridos de forma afectiva e efectiva, para além da catequese, tem outras instâncias de formação que deveis saber aproveitar, como, por exemplo, os movimentos, as novas realidades eclesiais, a pastoral juvenil e as aulas de Educação Moral e Religiosa Católicas nas Escolas. Não vos demitais deste dever para que os vossos filhos possam ser construtores de um mundo melhor e possam ser portadores da alegria da salvação, da alegria que o Senhor nos veio trazer. E que eles possam também, na escola do vosso lar, ser formados para, mais tarde, constituírem uma família que seja verdadeira comunidade de vida e de amor, enriquecida com a graça do Sacramento do Matrimónio e dinamizada por uma fé adulta, forte e esclarecida que encontra na intimidade com Cristo a força para discernir e agir. Não esqueçais: os filhos respiram e assimilam o que vivem no ambiente familiar e não há liberdade sem responsabilidade.
Pedindo a todos que continuem a pedir, agradecer, celebrar, aprofundar e a transmitir o dom da fé; suplicando à Mãe, a Senhora da Fé, que nos ajude a sentir e ver com os olhos de Jesus, termino fazendo minhas, para todos vós, caros amigos, as palavras de São Paulo aos Filipenses : “Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito-vos, alegrai-vos! Que a vossa bondade seja notada por todos”. (Fil 4,4-5).»












"Em vossa mão, Senhor, se encontra a força e o poder"



06 Resta Con Noi - Marco Frisina.WMV

"Em vossa mão, Senhor, se encontra a força e o poder"

Queremos celebrar o vosso nome glorioso.

Bendito sejais vós, ó Senhor Deus, Senhor Deus de Israel, o nosso pai, desde sempre e por toda a eternidade!

A vós pertencem a grandeza e o poder, toda a glória, esplendor e majestade, pois tudo é vosso: o que h á no céu e sobre a terra!

A vós, Senhor, também pertence a realeza, pois sobre a terra, como rei, vos elevais. Toda glória e riqueza vêm de vós!

Sois o Senhor e dominais o universo, em vossa mão se encontra a força e o poder, em vossa mão tudo se afirma e tudo cresce!

                                                                               (1Cr 29,10-12)      
Fica connosco, porque anoitece... anoitece na nossa vida, mas sabemos que uma nova madrugada de paz e de alegria se gera já na escuridão! É o mistério da Páscoa a acontecer nos corações que ardem por dentro, que transbordam de uma alegria que se descobre por dentro das coisas, por dentro de nós, por dentro da existência. Fica connosco, Senhor, porque em Ti não há noite!

(Pd. Pedro Santos)

Glória ao Pai...

É mais importante ir à igreja para adorar Deus do que para celebrar um rito

«O templo é o lugar onde a comunidade vai rezar, louvar o Senhor, a dar graças, mas sobretudo a adorar: no templo adora-se o Senhor. E isto é o ponto mais importante», frisou o papa Francisco esta sexta-feira, no Vaticano.

Esta prioridade vale também para as celebrações, apontou o papa na missa a que presidiu: «Nesta cerimónia litúrgica o que é o mais importante? Os cantos, os ritos – belos, tudo…? Mais importante é a adoração: toda a comunidade reunida olha o altar onde se celebra o sacrifício e adora».

«Mas eu creio – humildemente o digo – que nós, cristãos, também tenhamos perdido um pouco o sentido da adoração, e pensamos: vamos ao templo, juntemo-nos como irmãos – é bom, é belo – mas o centro é onde está Deus. E nós adoramos Deus», sublinhou, citado pela Rádio Vaticano.

A seguir, Francisco perguntou: «Os nossos templos são lugares de adoração, favorecem a adoração? As nossas celebrações favorecem a adoração?».

Depois de referir-se à leitura do Evangelho da missa, em que Jesus expulsa os vendedores do templo de Jerusalém, o papa vincou a necessidade da purificação pessoal «com a oração, com a penitência, com o sacramento da reconciliação, com a Eucaristia».

«Quando se fala da alegria do templo, fala-se disto: toda a comunidade em adoração, em oração, em ação de graças, em louvor. Eu em oração com o Senhor, que está dentro de mim porque eu sou templo. Eu em escuta, eu em disponibilidade. Que o Senhor nos conceda este verdadeiro sentido do templo, para poder ir em frente na nossa vida de adoração e de escuta da Palavra de Deus», concluiu Francisco.

Rui Jorge Martins
© SNPC | 22.11.13

Vamos começar a semana rezando o Magnificat ?

domingo, 24 de novembro de 2013

Taizé - Tenho a certeza de que veremos

Salmo 27



"Eu creio que verei a bondade do SENHOR na terra dos viventes." - "Espera pelo SENHOR, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo SENHOR." - Salmos 27:13-14.

"O SENHOR, tenho-o sempre à minha presença; estando Ele à minha direita, não serei abalado." - "Alegra-se, pois, o meu coração, e o meu espírito exulta; até o meu corpo repousará seguro." - Salmos 16-8-9.

Vimos declarada nesta palavra (sl. 16-8-9), a necessidade de sempre buscarmos a presença de DEUS, em todos os momentos, na alegria, na vitória, na prova, na adversidade, enfim; "sempre à minha presença". O SENHOR será a nossa força, o nosso vigor "estando Ele à minha direita", jamais seremos abalados, não importam as situações, circunstâncias, DEUS nos dará a direcção e a força necessária. O nosso coração se alegrará, virá o refrigero, a tranquilidade, a cabeça fria e dirigida nos momentos decisivos para alguma decisão, será o nosso Eterno Aconselhador.

Temos de somente esperar pelo SENHOR, mantermos sempre o bom ânimo. Sabemos que na nossa queda o SENHOR se fará presente e nos erguerá, fortificará o nosso coração, virá com o bálsamo suave, apascentará o nosso coração, no fará mais confiantes e ousados e nos capacitará. "Espera, pois, pelo SENHOR.

Fé: abandonar-se nas mãos de um amor que tem sua origem em Deus

A fé é compreendida como a resposta que o homem dá com responsabilidade a uma proposta, decifrada como sendo a revelação do próprio Deus na vida concreta





   A evidência da fé…

O Novo Testamento fala tanto da dúvida como da fé. Os apóstolos não estavam muito surpreendidos pela dificuldade em acreditar, pois sabiam que ela estava predita pelos profetas. Paulo e João citam a palavra de Isaías: «Senhor, quem acreditou na nossa mensagem?» (Jo 12,38 e Rm 10,16). João acrescenta: «era o que Isaías tinha dito ainda: ‘Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que seus olhos não vejam, seu coração não compreenda’» (Jo 12, 39-40). Os quatro Evangelhos fazem referência a esta passagem do capítulo 6 de Isaías. O que podemos notar é que a fé não é evidente!

O Evangelho de João mostra a fé no pano de fundo do seu oposto. Desde o início Cristo é ignorado: «Veio para o que era seu e os seus não o receberam» (Jo 1,10-11). É verdade que a certa altura muitos seguiram Jesus. Mas, rapidamente, a maioria deixa de acreditar nele: «Muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele» (Jo 6,66). Jesus não tenta agarrá-los. Constata: «Por isso é que vos disse: ‘Ninguém pode vir a mim se não lhe for concedido por meu Pai’» (Jo 6,65). Cristo não procurou suscitar a adesão através da persuasão, pois a fé tem uma profundidade que ultrapassa a inteligência e as emoções. Enraíza-se nessas profundidades onde «o abismo chama outro abismo» (Sl 42,8), onde o abismo da nossa condição humana toca no abismo de Deus. «Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, o não atrair» (Jo 6,44). A fé nasce inseparavelmente da atuação de Deus e da vontade humana. Ninguém acredita se não quiser. Também ninguém acredita sem que Deus o permita.

Se a fé é um dom de Deus e se nem todos acreditam, será que Deus afasta alguns? Na passagem onde João cita Isaías sobre a impossibilidade de crer, também transmite uma palavra de esperança de Jesus: «E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim» (Jo 12,32). Elevado sobre a cruz e elevado na glória de Deus, Cristo «atrai» como o Pai «atrai». Como é que ele faz para atingir todos os seres humanos? É impossível dizê-lo. Mas por que não havemos de confiar nele no que diz respeito àquilo que nos ultrapassa?

Até à última página, o Evangelho de João mostra a fragilidade da fé. A dúvida de Tomé tornou-se proverbial. Mas o que é decisivo é que, sem acreditar, permanece na comunidade dos crentes – e evidentemente, estes não o expulsam! Tomé espera, o Ressuscitado mostra-se a ele, e ele acredita. Depois Jesus diz: «Porque viste, creste. Felizes os que não viram e creram!» (Jo 20,29). A fé não é um feito. Vem inesperadamente, ninguém sabe como. É uma confiança que se espanta com ela própria.

A fé enquanto abertura radical ao Mistério

Diz Leonardo Boff num de seus livros: “A fé consiste fundamentalmente numa atitude radical de abertura para o Mistério de nossa existência e de sua acolhida amorosa, modificando o caminhar humano. Crer em Deus é um modo de viver a vida como confiada, entregue, colocada em Suas mãos; é uma maneira de totalizar todas as nossas experiências e interpretar o mundo, vendo-o a partir do desígnio de Deus e ligado umbilicalmente à Sua divina realidade.”

Este é o sentido originário de crer, como um existir em confiança e abertura, mas uma abertura iluminada por um Tu absoluto, uma “Luz na qual vemos a luz” (Sl 36,10). Esse tu comungado e amado deixou sua obscuridade misteriosa e se fez nosso irmão em Jesus Cristo, Deus encarnado. Crer, significa abrir-se, deixar-se orientar, acolher a santa humanidade de Jesus de Nazaré na qual encontramos o Absoluto Mistério, sentido de nosso viver e morrer.

Crer é mais que um confiar-se radical e ontológico ao Tu divino; é também abrir-se e acolher o que Ele nos tem a dizer, seu projeto histórico sobre o homem, sua revelação sobre o destino do mundo. O que Ele nos tem a dizer o auscultamos em nossa consciência; com sentidos afiados por Sua luz o descobrimos nos sinais dos tempos e na história que Ele fez com um povo. Isso é testemunhado pelas Sagradas Escrituras, interpretadas à luz da história da fé cristã, história que culminou no caminho concreto de Jesus de Nazaré vivo, morto e ressuscitado.

Essa atitude de abertura e acolhida, por um lado universal e por outro concreta, constitui uma manifestação do que seja graça em cada homem. Porém, esta graça não se restringe a uma dimensão pessoal, ela se desdobra numa dimensão eclesial e social. Em última análise, é por causa da fé que nós somos responsáveis pelo tipo de sociedade, de fraternidade, de Província, de Ordem, de Igreja e da qualidade de vida criadas ao nosso redor. Se elas dão margem à emergência de Deus ou O abafam com sua prepotência. A emergência, a transparência e a epifania da fé se dá nas obras (Tg 2, 14-18).

A fé enquanto resposta do ser-humano 

A fé é compreendida como a resposta que o homem dá com responsabilidade a uma proposta, decifrada como sendo a revelação do próprio Deus na vida concreta. Ela deve exprimir a nossa assunção de forma livre para uma realidade que é fundamento e destinação. O homem exprime essa sua experiência por várias formas: pelo culto, por símbolos, por fórmulas doutrinais e por organizações religiosas. A religião é a fé institucionalizada, e a fé é o núcleo e a substância da religião.

Embora geralmente a fé seja vista como uma religião, porque trata da relação com esse Absoluto a que se chama Deus, esta noção não se revela muito útil para a captar no seu carácter único. Será ela então uma espiritualidade? Sim, no sentido em que oferece um caminho pessoal e vivido de aprofundamento do sentido da existência. É uma peregrinação nas pisadas de Cristo, e coloca forçosamente o peregrino em relação com todos aqueles que estão no mesmo caminho. Sabemos que não pode haver fé sem religião, mas pode contudo haver religião sem fé! Basta observarmos o legalismo, o ritualismo, o dogmatismo, o sacramentalismo, etc.

Mas a fé é quase nada, mal se discerne – pequena como um grão de mostarda, dizJesus (Lc 17,6). Ao mesmo tempo, é «mais preciosa que o ouro» (1Pd 1,7), «santíssima» (Jd 20). A fé pertence às virtudes teologais, nos diz o Catecismo: «são infundidas no homem com a graça santificante, tornam-nos capazes de viver em relação com a Trindade e fundamentam e animam o agir do cristão, vivificando as virtudes humanas. Elas são o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano» (CIC 384). Segundo S. Paulo «A fé, a esperança e a caridade permanecem para sempre. Porém, a maior delas é a caridade» (1Cor 13,13), pois «a Fé atua pelo amor» (Gl 5,6). No séc. VII, Máximo, o Confessor, identifica a fé com o reino de Deus: «A fé é o reino de Deus sem forma visível, o reino é a fé que tomou forma segundo Deus». E acrescenta que a fé realiza «a união imediata e perfeita do crente com Deus em quem crê».

O fundamento da fé

“Ressuscitou!” Este é o fundamento da nossa fé, a razão da nossa esperança e o motivo da nossa caridade: «Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia também é a nossa fé» (1Cor 15,14). Sem esta experiência, a cruz de Jesus e as nossas seriam uma tragédia e a vida cristã um absurdo. A partir dela, ao contrário, podemos cantar com a liturgia: “O Crux, ave, spes unica” (Salve, ó cruz, nossa única esperança). O Crucificado «ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras» (1Cor 15,4). Eis aqui o núcleo central da nossa fé e do kerigma primitivo: «Tanto eu como eles, eis o que proclamamos» (1Cor 15,11). A ressurreição é o grande “sim” de Deus Pai a seu Filho e, nele, a nós, por isso é também o tema do anúncio e o fundamento da nossa fé.
Por Frei Marcos Antonio de Andrade, emFranciscanos.org

ENCERRAMENTO DO ANO DA FÉ EM PORTALEGRE

PROGRAMA

15h00 - Concentração na Praça da República

- Acolhimento/Animação
- Distribuição das velas e do texto com o Símbolo da Fé


15h30 - Celebração da Luz com excertos da Encíclica Porta Fidei


- Ritos iniciais

- Acender os círios arciprestais e as velas.
- Benção das velas
- Cântico: A Luz de Cristo

- Palavra do Presidente a convidar à caminhada.
- Cortejo até à Sé: à frente o símbolo do Ano da Fé:

- Barca e os círios arciprestais, logo a seguir os sacerdotes e diáconos já paramentados e, depois, todo o povo.

16h00 - Eucaristia na Sé
- Suprimem-se os actos iniciais e o acto penitencial, iniciando com o canto do Glória.
- Solene profissão de fé com as velas acesas e a recitação do Símbolo dos Apóstolos com um refrão cantado.


sábado, 23 de novembro de 2013

Segurança no amor de Deus

Amor ao próximo e caridade.


http://www.youtube.com/watch?v=tN0ZnTiruvc

Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa, ou como o sino que tine.

"... quando uma pessoa não tem uma casa, leva pra nossa casa... senão ele fica sozinho, sem amigos... (...) as outras pessoas que não ajudam, elas estão enganadas.. Jesus fala isso na nossa mente..." estes são alguns trechos seleccionados da fala desta linda criança.

Que Deus a abençoe e que seu exemplo contagie a todos nós!!

Cristo Rei


C1334 cristo rei from Paroquia Arronches

Com a solenidade de Cristo, REI DO UNIVERSO, encerramos o Ano Litúrgico (Ciclo C). Os reinos estão, hoje, muito desacreditados. No entanto, na Bíblia, o tema é muito usado, no Antigo e no Novo Testamento. Nesta celebração em honra de Cristo Rei do universo, participamos da sua realeza.
A festa de Cristo Rei nos convida a repensar a nossa existência e os nossos valores. -
Diante deste "rei" despojado de tudo e pregado numa cruz, não nos parecem completamente ridículas as nossas pretensões de honras, de glórias, de títulos, de aplausos, de reconhecimento?
Diante deste "rei" que dá a vida por amor, não nos parecem completamente sem sentido as nossas manias de grandeza, as lutas para conseguirmos mais poder, as invejas mesquinhas, as rivalidades que nos magoam e separam dos irmãos?
- Diante deste "rei" que se dá sem guardar nada para si, não nos sentimos convidados a fazer da vida um dom?

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Reconciliação

"Ó SENHOR, nosso Deus, como é admirável o Teu nome em toda a terra!


"Ó SENHOR, nosso Deus,
como é admirável o Teu nome em toda a terra!"



2Ó SENHOR, nosso Deus,

como é admirável o teu nome em toda a terra!

Adorarei a tua majestade, mais alta que os céus.~

3*Da boca das crianças e dos pequeninos

fizeste uma fortaleza contra os teus inimigos,

para fazer calar os adversários rebeldes.

4Quando contemplo os céus, obra das tuas mãos,

a Lua e as estrelas que Tu criaste:

5*que é o homem para te lembrares dele,

o filho do homem para com ele te preocupares?

6*Quase fizeste dele um ser divino;

de glória e de honra o coroaste.

7
* Deste-lhe domínio sobre as obras das tuas mãos,

tudo submeteste a seus pés:

8
* rebanhos e gado, sem excepção,

e até mesmo os animais bravios;

9
* as aves do céu e os peixes do mar,

tudo o que percorre os caminhos do oceano.

10
* Ó SENHOR, nosso Deus,

como é admirável o teu nome em toda a terra!

(Sl 8)


PAI SANTO! Esta manhã, quero louvar-Te, porque Tu és o Deus criador que gera nova vida, cuida com solicitude de todas as suas criaturas e tudo encaminha para a Beleza, a Harmonia e o Bem.
É esse o teu projeto: ser Amor, sempre atuante. É esta a minha fé e a minha esperança.
Quero reconhecer a Tua presença, de modo especial, nos rostos que hoje cruzarão os meus caminhos e a quem chamas Tuas filhas e Teus filhos.
Quero reconhecer-Te na gente anónima, a quem hei de dirigir pensamentos de paz e de ternura e, talvez, um olhar mais atento ou um sorriso de cumplicidade fraterna.
Quero reconhecer-Te também na gente que me é próxima, a quem hei de levar compreensão, afeto, encorajamento, para que lhes pesem menos as dificuldades deste dia e experimentem o dom de uma convivência fraterna.
E, quando a noite voltar, exclamarei com redobrado espanto:

Ó Senhor, nosso Deus, como é admirável o Teu nome em toda a terra.

(texto de Manuela Silva, emissão RR - 06/11/2013)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Vídeo in memoriam pelos falecidos na Galiza



A Oração do Senhor para os mortos na tragédia da Galiza e toda a sua família e amigos.

Ano da Fé: término ou início?



“Os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou”


O Ano da Fé convocado por Bento XVI teve início no dia 11 de Outubro de 2012, mesmo dia em que há 50 anos se celebrava a abertura do Concílio Vaticano II. Destacou-se, dessa forma, que o Concílio e seus desdobramentos giram em torno do anúncio ao homem de hoje sobre Deus e da importância da fé para sua vida. No fim deste ano tão especial fica claro que foi uma ocasião única para reavivar a fé dos católicos e animá-los no espírito de uma evangelização mais convicta.

A Igreja não é uma realidade estática e à parte do mundo que a cerca. Daí a necessidade de compreender o Vaticano II como um evento carregado de esperança no intuito de favorecer o anúncio do Evangelho de Cristo. A Igreja renova ininterruptamente a Sua fé no Senhor Jesus. A fé, que a Igreja é depositária e guardiã, é uma abertura ao amor de Cristo! Ela alarga o “eu” a uma dimensão de “nós” e do “humano” ao “divino”.

No dia 24 de Novembro, Solenidade de Cristo Rei do Universo, se dará o encerramento do Ano da Fé pelo papa Francisco. Neste período muito foi feito e promovido: esforço em valorizar a fé, conhecendo-a, aprofundando-a e vivendo-a com mais intensidade; aprofundamento nos documentos conciliares; valorização do Catecismo da Igreja Católica, o seu estudo como oportunidade de aprofundamento da fé e torná-la consciente e firme; ações para a transmissão da fé; renovação missionária da Igreja em nível local e paroquial; o fortalecimento da fé, em meio às adversidades, pelo testemunho cristão...

Encerra-se o Ano da Fé, mas o esforço empreendido se perpetua. A fé, após este ano, deve sair mais robusta, mais esclarecida, mais capaz de dar testemunho e de experimentar a confiança no Senhor. Conhecer, viver e transmitir a fé são compromissos irrenunciáveis do baptismo e devem ser assumidos no findar deste ano. Os esforços não se esgotam em um tempo determinado, mas traduzem a missão perene da Igreja: viver da fé professada, vivida e celebrada em Jesus Cristo.

Por isso, o itinerário proposto pelo papa emérito na Carta Apostólica Porta Fidei (PF) e levado adiante pelo Francisco continua actual, necessário e enriquecedor para a fé e a Igreja. A fé é um meio para um acesso exclusivo à intimidade profunda com Deus (PF 1). No itinerário de fé é preciso que se ajude os outros a atravessarem o deserto e encontrem Cristo, fonte que sacia todas as sedes (PF 2). Destaque neste itinerário é a Palavra de Deus e a Eucaristia. “Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quanto são seus discípulos (cf. Jo 6, 51)” (PF 3).

É preciso que cada fiel experimente e testemunhe o amor de Deus, pois “os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou” (PF 6). É necessário reacender a chama da fé por meio da conversão constante ao Senhor da vida, do coração e das acções pastorais (PF 6). Neste processo metanoico a fé cresce e se fortalece quando se abandona progressivamente no amor de Deus (PF 7).

Outros dois pilares que se deve valorizar são o valor da profissão de fé (PF 9) e o estudo do catecismo (PF 11); como também a vivência e o testemunho da caridade (PF 14). Assim, o Ano da Fé não encontra seu término no plano espiritual, mas se constituirá, para além da data oficial do programa da Igreja, uma disposição de vida espiritual rico e inesgotável para crescer na fé e no amor a Igreja e, acima de tudo, a Cristo (PF 15).
Geraldo Trindade- Aleteia

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Informação paroquial




No próximo dia 22, do corrente mês,  pelas 21H, realiza -se no Seminário de Portalegre uma acção de formação para leitores e cantores da Igreja, aberta a todos que que quiserem participar para enriquecimento pessoal e  aprofundamento da Fé.

"O SENHOR é meu pastor: nada me falta."


"O SENHOR é meu pastor: nada me falta."



O SENHOR é meu pastor: nada me falta.

2 Em verdes prados me faz descansar
e conduz-me às águas refrescantes.

3 Reconforta a minha alma
e guia-me por caminhos rectos, por amor do seu nome.

4 Ainda que atravesse vales tenebrosos,
de nenhum mal terei medo
porque Tu estás comigo.
A tua vara e o teu cajado dão-me confiança.

5*Preparas a mesa para mim
à vista dos meus inimigos;
ungiste com óleo a minha cabeça;
a minha taça transbordou.

6 Na verdade, a tua bondade e o teu amor
hão de acompanhar-me todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do SENHOR
para todo o sempre.

(Salmo 23)



Bendito seja, Senhor, o Teu coração repleto de ternura e de misericórdia, de compaixão e de delicadeza, de amor repassado de magnanimidade!

Como é encantador o Teu modo de amar, como És um Deus maravilhoso pela capacidade infinita de amar.

Ensina-me, Senhor, esse Teu jeito de amar!

Faz com que possa ver-Te, hoje e em cada dia, na pessoa dos meus irmãos, sobretudo, dos doentes, dos desanimados, dos desempregados, dos mais pobres...

Faz-me amar à Tua semelhança! Que a minha vocação cristã seja sempre o AMOR!

O poder da Ave Maria


Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.



Milhões dos católicos rezam frequentemente a Ave Maria. Alguns repetem-na depressa, nem mesmo pensando nas palavras que estão dizendo.

Este artigo poderá ajudá-lo a recitá-la mais pensativamente.
- Podem dar grande alegria à Mãe de Deus para se obter as graças que ela deseja.
- Uma Ave Maria bem rezada enche o coração de Nossa Senhora com alegria e nos concede grandes graças. Uma Ave Maria bem recitada dá-nos mais graças que mil rezadas sem reflexão.
- A Ave Maria é como uma mina de ouro da qual nós podemos sempre extrair e nunca se esgota. É difícil rezar a Ave Maria? Tudo o que temos que fazer é saber seu valor e compreender seu significado.
- S. Jerônimo nos diz que “as verdades contidas no Ave Maria são tão sublimes, tão maravilhosas, que nenhum homem ou anjo poderiam compreendê-las inteiramente.”
- S. Tomás de Aquino, príncipe dos teólogos, “o mais sábio dos santos e o mais santo dos sábios”, como Leo XIII o chamou, pregou o Ave Maria por 40 dias em Roma, enchendo os corações de êxtase.
- Pe. F. Suárez, o santo e erudito jesuíta declarou que ao morrer dispostamente daria todos os livros que escreveu, todas as obras de sua vida, pelo mérito de uma só Ave Maria rezada devotamente.
- S. Matilde, que amava muito Nossa Senhora, certo dia estava se esforçando
para compor uma bela oração em sua honra. Nossa Senhora apareceu-lhe, com as letras douradas em seu peito: “Ave Maria, cheia de graça.” Disse-lhe: “Desista, minha filha, de seu trabalho, pois nenhuma oração que talvez você pudesse compor dar-me-ia a alegria e o prazer da Ave Maria.”
Cada vez que dizemos a Ave Maria repetimos as mesmas palavras com que o arcanjo Gabriel saudou Maria no dia da Anunciação, quando ela se tornou a Mãe do Filho de Deus.
Muitas graças e alegrias encheram a alma de Maria naquele momento.
Quando oramos o Ave Maria ofertamos novamente essas graças e alegrias à Nossa Senhora e ela os aceita com imenso prazer. 
Da mesma forma nossa querida Mãe aceita cada vez que oramos o Ave Maria e recebe as alegrias e prazer que ela teve das palavras de S. Gabriel.
Deus Todo-poderoso deu a Sua Bendita Mãe toda a dignidade, grandeza e santidade necessária para torná-la perfeita para ser sua Mãe.
Mas Ele também lhe deu toda a doçura, amor, brandura e afecto necessário para fazê-la também nossa querida Mãe. Maria é realmente nossa Mãe.
Assim como os filhos se dirigem às suas mães para pedir ajuda, da mesma forma deveríamos ir com a mesma confiança ilimitada a Maria.
S. Bernardo e muitos Santos disseram que nunca ouviram falar em qualquer tempo ou lugar que Maria se recusou a ouvir as orações de seus filhos na Terra.
Por que não percebemos estas consoladoras verdades? Por que recusar o amor e consolação que a doce Mãe de Deus nos oferece?
S. Gertrudes diz-nos no seu livro “Revelações” que quando nós agradecemos a Deus pelas as graças que Ele deu a qualquer Santo, tornamo-nos participantes daquelas determinadas graças.
Que graças então não temos quando oramos o Ave Maria agradecendo a Deus por todas as inexprimíveis graças que Ele deu a Sua Bendita Mãe?
“Uma Ave Maria dita sem sensível fervor, mas com um puro desejo em um tempo de aridez, tem muito mais valor à minha vista do que um Rosário inteiro no meio das consolações”. (Nossa Senhora a Ir. Benigna Consolata Ferrero)

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Papa: quem não respeita os avós não tem futuro



“Os idosos são aqueles que nos trazem a história, que nos trazem a doutrina, que nos trazem a fé como herança”


O Papa Francisco afirmou hoje que os avós são um tesouro a ser preservado e bem cuidado, pois quem não respeita os avós não tem futuro.

Em sua homilia da missa na Casa Santa Marta, reconheceu que “vivemos um tempo no qual os idosos não contam”.

“É triste dizê-lo, mas são descartados! Porque incomodam. Os idosos são aqueles que nos trazem a história, que nos trazem a doutrina, que nos trazem a fé como herança. São aqueles que, como o bom vinho envelhecido, têm esta força dentro de si para nos darem uma herança nobre”, afirmou.

Neste momento da homilia, o Papa Francisco contou uma pequena história sobre uma família: pai, mãe, tantos filhos e um avô que quando comia a sopa sujava o rosto.

O pai aborrecido com tal comportamento comprou uma mesinha à parte para o avô e explicou a atitude aos filhos. Um dia mais tarde, regressando a casa, encontra um dos seus filhos a brincar com um pedaço de madeira e pergunta-lhe o que estava ele a fazer. A resposta não se fez esperar: estou a fazer uma mesinha para ti, para quando fores velhinho como o avô!

“Esta história fez-me tão bem, toda a vida. Os avós são um tesouro”, disse Francisco.

“É verdade que a velhice, às vezes, é um pouco triste, pelas doenças que surgem, mas a sabedoria que têm os nossos avós é a herança que nós devemos receber. Um povo que não conserva os avós, um povo que não respeita os avós, não tem futuro, porque não tem memória, perdeu a memória.”
(Com informações da Rádio Vaticano)

Exortação Apostólica Evangelii gaudium será entregue em 24 de novembro


(RV) – A Exortação Apostólica Evangelii gaudium será entregue pelo Papa Francisco no próximo dia 24 de Novembro, na Praça São Pedro, durante a Missa conclusiva do Ano da Fé. Foi o que anunciou nesta segunda-feira o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Arcebispo Rino Fisichella, por ocasião da apresentação dos eventos conclusivos do Ano da fé, na sala de Imprensa da Santa Sé.
Simbolicamente, o Santo Padre entregará a carta a um Bispo, a um Sacerdote e a um Diácono, escolhidos entre os mais jovens a serem ordenados, provenientes da Letónia, Tanzânia e Austrália. A entrega da Exortação caracterizará a conclusão do Ano da fé, acontecimento que levou oito milhões e meio de peregrinos a peregrinar até o Túmulo de Pedro.
Outro momento significativo será a exposição das relíquias atribuídas ao apóstolo Pedro, pela primeira vez. Durante a celebração serão também recolhidas ofertas em favor das vítimas do tufão Hayan nas Filipinas. (JE)

A felicidade proposta por Jesus




Muitos pensam que a felicidade é ter tudo para si, fechando-se no egoísmo. Jesus mostra que há mais felicidade em servir do que em ser servido.

O que é a felicidade? Muitas respostas se dão, com a de se sentir bem, ter saúde, dinheiro, sucesso nos negócios, família boa, prazeres, bem estar físico, mental, psicológico e espiritual... Há quem prefira até se sacrificar em busca de valores mais elevados na vida, como a realização de um projecto de vida para melhor usar os talentos em bem da sociedade... Há políticos que dizem ser tais para servirem... Há quem prefira o encargo para tirar vantagens, até de modo anti ético e imoral... Para alguns a finalidade de se projectarem justifica os meios do roubo e do engano ao próximo e à sociedade. Qual felicidade se busca?

Jesus desafia as pessoas para serem felizes de outro modo, na consecução do grande tesouro na vida, que não se baseia no transitório buscado como finalidade. Seu caminho é mais estreito. Só o orgulho e a ambição não fazem a pessoa ser feliz de verdade!

As bem-aventuranças mostram o programa de vida feliz, apresentadas por Jesus. Os pobres em espírito são os que até podem usar das coisas materiais, mas sem apego. São pessoas que se esvaziam do egoísmo e se enchem do amor de Deus para usar tudo como meio de serviço ao próximo. Os aflitos se ocupam com a superação dos males do semelhante e não se acomodam em seu bem estar pessoal. Os que exercem a mansidão têm atitude de ponderação e confiança em Deus, para se colocarem disponíveis, na utilização de seus talentos, ajudando o próximo. Quem tem fome e sede de justiça une-se a pessoas e causas comuns para ajudarem na erradicação das fontes de injustiças na sociedade. Misericordioso é quem tem atitude de Cristo, mostrando ter coração e compaixão para com as pessoas falhas e sofredoras. Quem tem rectidão de intenções sabe agir com a prática da ética e da valorização da verdade e do bem.

A pessoa que é do bem olha e promove o entendimento, assim como o diálogo e o apaziguamento dos conflitos, para o exercício da caridade. Quem é perseguido por causa da justiça tem a consciência tranquila e sabe superar o rancor e a vingança, mostrando a verdade e o bem que procura realizar. Todo o sofrimento e incompreensão havidos por causa da coerência e da fé em Cristo, asseguram a certeza da retribuição por parte de Deus.

Muitos pensam que a felicidade é ter tudo para si, fechando-se no egoísmo. Jesus mostra que há mais felicidade em servir do que em ser servido.
(CNBB) - em Aleteia