terça-feira, 30 de setembro de 2014

SINAL DA CRUZ


https://www.youtube.com/watch?v=y2iENtHUJDs

Lindíssima Música do Coro de Santo António do Estoril do CD "Fé, Esperança e Amor"
Acompanhada à viola e à guitarra portuguesa!!

Letra:

"Que este vinho e este pão, Senhor
Que nos dás nesta hora, de fé
Seja um hino de esperança,
de união e de amor

Seja a nossa oração, meu Deus
A lembrança de Ti, na cruz
Seja nossa a paixão que sofreste Jesus

R:Seja a cruz como um sinal
Seja o guia seja a nossa voz
Seja Jesus Cristo o Redentor
Na vida de todos nós

Seja a cruz como um sinal
Que nos dá o Teu perdão
Livrai-nos Senhor da tentação
Livrai-nos de todo o mal

Que este vinho e este pão, Senhor
Que nos dás nesta hora, de fé
Sejam sempre oração, sejam hino
De louvor"

Sonda -me, Ó Deus

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

«SENHOR, chama à Tua claridade a totalidade do meu ser!»



Do Salmo 139 (138)

"Senhor, Tu examinaste-me e conheces-me,
sabes quando me sento e quando me levanto;
à distância conheces os meus pensamentos.
Vês-me quando caminho e quando descanso;
estás atento a todos os meus passos.
Ainda a palavra me não chegou à boca,
já Tu, Senhor, a conheces perfeitamente.
Tu me envolves por todo o lado
e sobre mim colocas a Tua mão.
É uma sabedoria profunda, que não posso compreender;
tão sublime, que a não posso atingir!
Onde é que eu poderia ocultar-me do Teu espírito?
Para onde poderia fugir da Tua presença?
Se subir aos céus, Tu lá estás;
se descer ao mundo dos mortos, ali Te encontras.
Se voar nas asas da aurora
ou for morar nos confins do mar
mesmo aí a Tua mão há de guiar-me
e a Tua direita me sustentará."

https://www.youtube.com/watch?v=WMYhi17Zw2M

Senhor, como estás longe e oculto e presente!
Oiço apenas o ressoar do Teu silêncio que avança para mim
e a minha vida apenas toca a franja límpida da Tua ausência.
Fito em meu redor a solenidade das coisas
como quem tenta decifrar uma escrita difícil.
Mas és Tu quem me lês e me conheces.
Faz que nada do meu ser se esconda.
Chama à Tua claridade a totalidade do meu ser
para que o meu pensamento se torne transparente
e possa escutar a palavra que desde sempre me dizes.

Sophia de Mello Breyner Andresen

29 de Setembro - Arcanjos são Miguel, são Gabriel e são Rafael

Arcanjos são Miguel, são Gabriel e são Rafael

O novo calendário reúne em única celebração os três arcanjos que eram comemorados em dia diferentes.Este dia, seria a festa do arcanjo São Miguel, o antigo padroeiro da sinagoga e agora padroeiro universal da Igreja. São Gabriel é o anjo da Anunciação, enquanto São Rafael é invocado como guia dos que viajam.

A existência dos seres incorpóreos, que as Sagradas Escrituras chamam habitualmente de anjos, é uma verdade de fé.

Mas quem são os anjos? Eis a resposta de Santo Agostinho:"Angelus officii nomen est, non naturae...Anjo é denominação de encargo, não de natureza.Se perguntares pela denominação de natueza, é um espírito; se perguntares pelo encargo,é um anjo: é espírito por aquilo que é, e é anjo por aquilo que faz.

Os anjos são, pois, servidores e mensageiros de Deus.Pelo fato que "vêem sempre a face do Pai que está no céu", como se lê no Evangelho de Mateus, eles são executores poderosos de suas palavra, obedientes ao somda sua palavra"( Salmo 103,20).

São Miguel,como expressão da onipotência de Deus,recebeu desde o começo da história do cristianismo, um culto particular. Constantino e Justiniano erigiram-lhe dois santuários nas duas extremidades de Bósforo.

Em Roma o arcanjo domina a cidade do alto da Mole Adriana, a qual tomou o nome de Castelo Santo Anjo.

São Gabriel,"aquele que está diante de Deus",é o anunciador por excelência das divinas revelações: anuncia ao profeta Daniel o retorno do exílio do povo eleito; leva a Zacarias a notícia da iminente concepção do precursor do Messias.Depois, é-lhe confiada a missão mais alta que possa ser dada a uma criatura: o anúncio a Maria da Encarnação do Filho de Deus.

http://www.paulinas.org.br/

domingo, 28 de setembro de 2014

Papa Francisco: as duas condições para seguir Jesus

"O Senhor sempre semeia a sua Palavra, somente pede um coração aberto para ouvi-la e boa vontade para colocá-la em prática"

“A vida cristã é simples: ouvir a Palavra de Deus e a por em prática; não se limitar a ‘ler’ o Evangelho, mas questionar-se sobre como suas palavras falam à nossa vida”. Este foi o ponto central da homilia do Papa Francisco, na missa da manhã de terça-feira, 23, na Casa Santa Marta.

As palavras que Jesus dizia pareciam novas, tocavam o coração. Muitos colhiam ‘a força da salvação’ que elas anunciavam. Por isso, as multidões acompanhavam Jesus. Muitos, no entanto, o seguiam somente por ‘conveniência’, sem pureza de coração, apenas pela vontade de ‘parecer bons’.

“Em dois mil anos – admitiu o Papa – este cenário não mudou muito. Ainda hoje, muitos escutam Jesus como os nove leprosos do Evangelho que, felizes por terem readquirido saúde, se esqueceram de Jesus, que a tinha lhes dado".

"Mas Jesus continuava a falar às pessoas e a amar o povo, ao ponto que disse ‘Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem as palavras de Deus e as põem em prática’. Estas são as duas condições para seguir Jesus; esta é a vida cristã, nada mais. É simples”.

Para ouvir a Palavra de Deus é suficiente abrir a Bíblia, o Evangelho. Mas estas páginas não devem ser lidas, mas ouvidas. “Ouvir a Palavra de Deus – repetiu o Papa – é ler e se perguntar: ‘O que ela diz ao meu coração? O que Deus está me dizendo, com estas palavras? E a nossa vida vai mudando”.

“Cada vez que fazemos isso - abrimos o Evangelho, lemos uma passagem e nos perguntamos: 'Com isso Deus fala para mim, me diz alguma coisa? E se diz alguma coisa, o que Ele me diz?’ – isso é escutar a Palavra de Deus, escutá-la com os ouvidos e escutá-la com o coração. Abrir o coração à Palavra de Deus. Os inimigos de Jesus ouviam a palavra de Jesus, mas estavam perto dele para encontrar um erro, fazer com que deslizasse, e que perdesse a autoridade. Mas nunca se perguntavam: “O que Deus está dizendo para mim nesta Palavra?’ E Deus não fala só para todos: sim, fala a todos, mas fala a cada um de nós. O Evangelho foi escrito para cada um de nós”.

Claro, prossegue o Papa Francisco, colocar em prática o que se ouviu “não é fácil”, porque “é mais fácil viver tranquilamente sem se preocupar com as exigências da Palavra de Deus”. Pistas concretas para fazê-lo, recorda, são os Mandamentos, as Bem-aventuranças. Contando sempre, acrescenta, com a ajuda de Jesus, também quando o nosso coração escuta, mas faz de conta que não entende. Ele, conclui o Papa, “é misericordioso e perdoa todos”, “espera todos porque é paciente”:

“Jesus recebe todos, também aqueles que vão para ouvir a Palavra de Deus e depois o traem. Pensemos em Judas. 'Amigo, lhe diz, naquele momento em que Judas o trai. O Senhor sempre semeia a sua Palavra, somente pede um coração aberto para ouvi-la e boa vontade para colocá-la em prática. Por esta razão, então a oração de hoje, seja a do Salmo: “Guia-me Senhor no caminho de seus mandamentos’, isto é, no caminho da sua Palavra, e para que eu possa aprender com a sua guia a colocá-la em prática”.

(Rádio Vaticano)

Gosto de pensar, Senhor



"Gosto de pensar, Senhor,

que não são apenas os anos letivos que começam,

mas somos nós.

É dentro da nossa vida que conjugamos

começos e recomeços,

reencontros e descobertas...

É dentro da nossa vida

que as folhas são mais brancas,

essas folhas onde anualmente escrevemos "lição n.º1".

A aventura do saber faz sentido se ajuda,

se interroga, se aprofunda a nossa maior aventura

que é aquela do ser.


O que Te peço, Senhor, é a graça de ser.

Não Te peço mapas, peço-Te caminhos.

O gosto dos caminhos recomeçados,

com as suas surpresas, as suas mudanças, a sua beleza.

Não Te peço coisas para segurar,

mas que as minhas mãos vazias

se entusiasmem na construção da vida.

Não Te peço que pares o tempo na minha imagem predileta,

mas que ensines os meus olhos a encarar cada tempo

como uma nova oportunidade.

Afasta de mim palavras,

que servem apenas para evocar cansaços, desânimos, distâncias.

Que eu não pense saber já tudo acerca de mim e dos outros.

Mesmo quando eu não posso ou quando não tenho,

sei que posso ser, ser simplesmente.

É isso que Te peço, Senhor:

A GRAÇA DE SER DE NOVO.

(Padre José Tolentino de Mendonça, in Um Deus que dança - itinerários para a oração )

sábado, 27 de setembro de 2014

SIM, PAI


https://www.youtube.com/watch?v=kyILu84J0iI

Como está o nosso sim ou a nossa adesão a Deus?

SIM, compramos a Bíblia, está num lugar nobre da casa, mas NÃO a lemos, muito menos nos esforçamos em vivê- la.

« Felizes os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em pratica...»

Digamos o nosso SIM à Palavra de Deus:

«Creio, Senhor, mas aumentai a minha Fé!»

27 de Setembro - São Vicente de Paulo

São Vicente de Paulo (1581-1660) Fundou as congregações: A Confraria das Damas da Caridade Os Servos dos Pobres Os Padres da Missão Os Padres Lazaristas e as Filhas da Caridade

Vicente de Paulo foi, realmente, uma figura extraordinária para a humanidade. Pertencia a uma família pobre, de cristãos dignos e fervorosos. Nasceu em Pouy, França, no dia 24 de abril de 1581.

Na infância, foi um simples guardador de porcos, o que não o impediu de ter uma brilhante ascensão na alta Corte da sociedade de sua época. Aos dezenove anos, foi ordenado padre e, antes de ser capelão da rainha Margarida de Valois, ficou preso durante dois anos nas mãos dos muçulmanos. O mais curioso é que acabou sendo libertado pelo seu próprio "dono", que, ao longo desse período, Vicente conseguiu converter ao cristianismo.

Todos o admiravam e respeitavam: do cardeal Richelieu à rainha Ana da Áustria, além do próprio rei Luís XIII, que fez questão absoluta de que Vicente de Paulo estivesse presente no seu leito de morte.

Mas quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria. Quando Mazarino, em represália às barricadas erguidas pela França, quis fazer o país entregar-se pela fome, Vicente de Paulo organizou, em São Lázaro, uma mesa popular para servir, diariamente, refeições a duas mil pessoas famintas.

Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha-o muito quando era para tratar e dar alívio espiritual. Quando convenceu o regente francês de que o povo sofria por falta de solidariedade e de pessoas caridosas para estenderem-lhe as mãos, o rei, imediatamente, nomeou-o para ser o ministro da Caridade. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: a "Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625, e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.

Este homem prático, firme, dotado de senso de humor, esperto como um camponês, e sobretudo realista, que dizia aos sacerdotes de São Lazaro: "Amemos Deus, irmãos meus, mas o amemos às nossas custas, com a fadiga dos nossos braços, com o suor do nosso rosto", morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660.

Canonizado em 1737, são Vicente de Paulo é festejado no dia de sua morte, pelos seus filhos e sua filhas espalhados nos quatro cantos do mundo. E por toda a sociedade leiga cristã engajada em cuidar para que seu carisma permaneça, pela acção de suas fundações, que florescem, ainda, nos nossos dias, sempre a serviço dos mais necessitados, doentes e marginalizados.

http://www.paulinas.org.br/

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Para tudo há um momento


"Peço-Te, Senhor, que ensines os meus olhos a encarar cada tempo como uma nova oportunidade."

"Para tudo há um momento
e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu:
tempo para nascer e tempo para morrer,
tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou,
tempo para matar e tempo para curar,
tempo para destruir e tempo para edificar,
tempo para chorar e tempo para rir,
tempo para se lamentar e tempo para dançar,
tempo para atirar pedras e tempo para as ajuntar,
tempo para abraçar e tempo para evitar o abraço,
tempo para procurar e tempo para perder,
tempo para guardar e tempo para atirar fora,
tempo para rasgar e tempo para coser,
tempo para calar e tempo para falar,
tempo para amar e tempo para odiar,
tempo para guerra e tempo para paz."

(Eclesiastes 3, 1-8)

26 de Setembro - São Cosme e São Damião

                 

Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Na verdade, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Mas nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres.

Deixavam pasmos os mais céticos dos pagãos, pois não cobravam absolutamente nada por isso. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais.

Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.

Mandou que fossem barbaramente torturados por negarem-se a aceitar os deuses pagãos. Em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os fatos ocorreram em Ciro, cidade vizinha a Antioquia, Síria, onde foram sepultados. Mais tarde, seus corpos foram trasladados para uma igreja dedicada a eles.

Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu num dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data.

Os nomes de são Cosme e são Damião, entretanto, são pronunciados infinitas vezes, todos os dias, no mundo inteiro, porque, a partir do século VI, eles foram incluídos no cânone da missa, fechando o elenco dos mártires citados. Os santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.

http://www.paulinas.org.br/

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Por andas, Senhor?


"Por onde andas, Senhor?



Todos os dias chegam sons iguais e diferentes.
Se ponho o ouvido no chão
por vezes tudo parece igual
ao que acontecia há dois ou dez mil anos.
Outras vezes, parece que em cada segundo
tudo se altera, surge um mundo novo, por vezes melhor,
por vezes pior do que o que existia há milénios.
Por onde andas, Senhor,
que por vezes penso que não Te encontro
não Te ouço, nem Te vejo?
Estiveste apenas, porventura, no início, no estrondo
do aparecimento do cosmos?
Sei que não.
Sei que tenho de afinar os sensores da alma
para perceber a Tua constante passagem,
o Teu impulso, a Tua Criação, a Tua Redenção.
Vens no entrelaçado dos sinais
E pedes que estejamos atentos à Tua passagem surpreendente.


Pe. António Rego


https://www.youtube.com/watch?v=UwsciiWDgEc

Que melodia é esta...


https://www.youtube.com/watch?v=83o7wj6TbIw

Coro de Santo António do Estoril

Oração do Papa para o Sínodo




O último domingo do mês de setembro, dia 28, será dedicado à oração pela III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, marcada para de 5 a9 de outubro, no Vaticano, com o tema “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelizaç
Um comunicado difundido pela Secretaria do Sínodo, convida as dioceses, Igreja particulares, comunidades paroquiais, Institutos de vida consagrada, associações e movimentos a rezarem nas celebrações eucarísticas e em outros momentos celebrativos, nos dias anteriores e durante os trabalhos sinodais.


Em Roma, a oração será feita todos os dias na Capela da Salus Populi Romani, da Basílica de Santa Maria Maior. A proposta é motivar os fiéis a orarem em intenção por todas as famílias.


ORAÇÃO À SAGRADA FAMÍLIA PELO SÍNODO


Jesus, Maria e José
em vós nós contemplamos
o esplendor do verdadeiro amor,
a vós dirigimo-nos com confiança.

Sagrada Família de Nazaré,
faz também das nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração,
autênticas escolas do Evangelho
e pequenas igrejas domésticas.

Sagrada Família de Nazaré,
nunca mais nas famílias se vivam experiências
de violência, fechamento e divisão:
quem quer que tenha sido ferido ou escandalizado
receba depressa consolação e cura.

Sagrada Família de Nazaré,
o próximo Sínodo dos Bispos
possa despertar de novo em todos a consciência
da índole sagrada e inviolável da família,
a sua beleza no desígnio de Deus.

Jesus, Maria e José
escutai, atendei a nossa súplica.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O Espírito Santo

"Porque estás triste, minha alma, e te perturbas?"



Do SALMO 42 (41)


Como suspira a corça pelas águas correntes,
assim a minha alma suspira por ti, ó Deus.
A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo!
Quando poderei contemplar a face de Deus?
Dia e noite as lágrimas são o meu alimento,
porque a toda a hora me perguntam:
"Onde está o teu Deus?"
A minha alma estremece ao recordar
quando passava em cortejo para a Casa do Senhor,
entre vozes de alegria e de louvor
da multidão em festa.

A minha alma está abatida:
por isso, penso muito em ti,
desde as terras do Jordão e dos montes Hermon e Miçar.

Durante o dia, o SENHOR há de enviar-me os seus favores,
para que eu reze e cante, à noite, ao Deus que me dá vida.

Quero dizer a Deus: "Tu és o meu protetor,
porque te esqueces de mim?
Porque hei de andar triste sob a opressão do inimigo?"

Porque estás triste, minha alma, e te perturbas?
Confia em Deus: ainda o hei de louvar.
Ele é o meu Deus e o meu Salvador.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Acolhamos sempre, Jesus em nosso coração.



Acolhamos sempre, Jesus em nosso coração.

Matar em nome de Deus é sacrilégio! Discriminar em nome de Deus é desumano! - Papa aos líderes religiosos

                         
Em sintonia com o que afirmara já de manhã às Autoridades e ao Corpo Diplomático, de tarde, no encontro com os líderes das diferentes religiões, na Universidade Católica, o Santo Padre advertiu “não é digno de Deus nem do homem” qualquer “uso distorcido da religião”. “Matar em nome de Deus é sacrilégio. Discriminar em nome de Deus é desumano”.
O Papa começou por recordar que a Albânia foi testemunha das inúmeras violências e dramas que pode causar a exclusão forçada de Deus da vida pessoal e comunitária.

Quando se pretende, em nome duma ideologia, expulsar Deus da sociedade, acaba-se adorando ídolos, e bem depressa o próprio homem se sente perdido, a sua dignidade é espezinhada, os seus direitos violados.


É conhecida “a brutalidade a que pode conduzir a privação da liberdade de consciência e da liberdade religiosa – observou o Papa - e como desta ferida se gera uma humanidade radicalmente empobrecida, porque fica privada de esperança e de ideais de referimento.
As mudanças ocorridas nos últimos 25 anos – reconheceu o Papa – permitiram criar as condições para uma efectiva liberdade de religião, tornando possível a cada comunidade reavivar as próprias tradições e contribuir para a reconstrução moral do país. Neste contexto, o Papa Francisco recordou o que afirmou João Paulo II na sua visita à Albânia em 1993:

«a liberdade religiosa... não é apenas um precioso dom do Senhor para quantos têm a graça da fé: é um dom para todos, porque é garantia basilar de qualquer outra expressão de liberdade… Nada como a fé nos recorda que, se tivermos um único Criador, somos também todos irmãos! A liberdade religiosa é assim um baluarte contra os totalitarismos e um contributo decisivo para a fraternidade humana»

O mesmo João Paulo II recordou nessa ocasião que «a verdadeira liberdade religiosa protege das tentações da intolerância e do sectarismo, e promove atitudes de diálogo respeitoso e construtivo»
Não podemos deixar de reconhecer como a intolerância, com quem tenha convicções religiosas diferentes das próprias, seja um inimigo particularmente insidioso, que hoje infelizmente se está a manifestar em várias regiões do mundo.
Como crentes – observou ainda o Papa Francisco - há que estar particularmente vigilante para que a religiosidade e a ética que vivemos com convicção e que testemunhamos com paixão se exprimam sempre em atitudes dignas daquele mistério que pretendemos honrar, rejeitando decididamente como não verdadeiras – porque não são dignas de Deus nem do homem – todas as formas que constituem um uso distorcido da religião.

A religião autêntica é fonte de paz e não de violência. Ninguém pode usar o nome de Deus, para cometer violência. Matar em nome de Deus é um grande sacrilégio. Discriminar em nome de Deus é desumano.

A liberdade religiosa – fez notar o Papa - não é um direito que se possa garantir apenas pelo sistema legislativo, aliás necessário; “a liberdade religiosa é um espaço comum, um ambiente de respeito e colaboração que deve ser construído com a participação de todos, incluindo aqueles que não têm qualquer convicção religiosa.”
Neste contexto, recordou “duas atitudes que - disse - podem ser de particular utilidade na promoção desta liberdade fundamental.
A primeira é ver em cada homem e mulher – mesmo naqueles que não pertencem à tradição religiosa própria –, não rivais e menos ainda inimigos, mas irmãos e irmãs. Quem está seguro das próprias convicções não tem necessidade de se impor, de exercer pressões sobre o outro: sabe que a verdade tem a sua própria força de irradiação.

No fundo, todos somos peregrinos sobre esta terra e, nesta nossa viagem… não vivemos como entidades autónomas e auto-suficientes – quer se trate de indivíduos, quer de grupos nacionais, culturais ou religiosas – mas dependemos uns dos outros, estamos confiados aos cuidados uns dos outros.
Uma segunda atitude é o compromisso a favor do bem comum. Sempre que a adesão à própria tradição religiosa faz germinar um serviço mais convicto, mais generoso, mais altruísta à sociedade inteira, verifica-se um autêntico exercício e crescimento da liberdade religiosa.

Convidando a olhar ao redor, o Papa recordou "as inúmeras necessidades dos pobres" e "quanto precisam ainda as nossas sociedades de encontrar caminhos para uma justiça social mais ampla, para um desenvolvimento económico inclusivo!” Ora, “homens e mulheres inspirados pelos valores das próprias tradições religiosas podem oferecer uma contribuição não só importante mas insubstituível. Este é um terreno particularmente fecundo também para o diálogo inter-religioso.

Queridos amigos, exorto-vos a manter e desenvolver a tradição de boas relações, existente na Albânia, entre as comunidades religiosas e a sentir-vos unidos no serviço à vossa amada pátria. Continuai a ser sinal para o vosso país – e não só para ele – da possibilidade de relações cordiais e de fecunda colaboração entre pessoas de religiões diferentes. E rezai também por mim. Deus vos abençoe!
( Radio Vaticana)

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Santo Padre na homilia em Tirana: encorajamento à fé e à missão evangélica


            

Entre os vários encontros e compromissos do Papa na Albânia, o ponto alto foi a solene celebração da Santa Missa, na Praça Madre Teresa, em Tirana.
Antes da celebração Eucarística, o Prefeito da cidade, Lulzim Xhelar Basha, acompanhado de sua esposa, cumprimentou o Bispo de Roma e lhe entregou as chaves da capital albanesa.
Durante a Santa Missa, da qual concelebraram numerosos bispos e sacerdotes, na presença de uma grande multidão de fiéis, o Papa Francisco pronunciou sua homilia, partindo do Evangelho de hoje, no qual Jesus chama, além dos Doze Apóstolos, também outros setenta e dois discípulos e os envia às aldeias e às cidades para anunciar o Reino de Deus.
Jesus veio trazer ao mundo o amor de Deus e o irradia através da comunhão e da fraternidade – explicou o Pontífice -. Deste modo, ele forma uma comunidade de discípulos: uma comunidade missionária, que a treina para a missão, para “partir em missão”.
O método missionário é claro e simples: os discípulos entram nas casas e o seu anúncio começa com uma saudação repleta de significado: “A paz esteja nesta casa!”. Não se trata apenas de uma saudação, mas de um dom: a paz. E o Papa comentou:
“Encontrando-me, hoje, no meio de vocês, queridos irmãos e irmãs da Albânia, nesta praça dedicada a uma filha humilde e grande desta terra, a bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá, desejo repetir-lhes a mesma saudação dos discípulos: ‘paz nas suas casas, paz nos seus corações, paz na sua nação! Ao longo dos séculos, nem sempre o anúncio da paz, trazido pelos mensageiros de Jesus, foi acolhido. Também a porta deste país se havia fechado, com proibições e prescrições de um sistema que negava Deus e impedia a liberdade religiosa. Aqueles que tinham medo da verdade e da liberdade tudo fizeram para banir Deus do coração do homem e excluir Cristo e a Igreja da sua história, embora este país tenha sido um dos primeiros a receber a luz do Evangelho”.
Repensando aqueles decênios de sofrimentos atrozes e duríssimas perseguições contra católicos, ortodoxos e muçulmanos, - explicou o Papa - podemos dizer que a Albânia foi uma terra de mártires! Muitos bispos, sacerdotes, religiosos e fiéis leigos pagaram com a vida a sua fidelidade. Não faltaram testemunhos de grande coragem e coerência na profissão da fé. Muitos cristãos não cederam perante as ameaças, mas continuaram seu caminho, sem hesitar. E o Papa acrescentou:
“Dirijo-me, espiritualmente, àquele muro do cemitério de Escútari, lugar-símbolo do martírio dos católicos onde ocorreram fuzilações, onde, comovido, deponho a flor da oração e da grata e indelével lembrança. O Senhor esteve junto de vocês, os sustentou, os guiou, os consolou. Que a águia, representada na bandeira deste país, possa recordar-lhes o sentido da esperança e da confiança em Deus. Ele não nos desilude, mas está sempre ao nosso lado, sobretudo nos momentos difíceis”.
Hoje, abriram-se as portas da Albânia, onde está amadurecendo uma nova acção missionária – afirmou o Santo Padre -. Todo baptizado deve desempenhar sua missão na Igreja e na sociedade. Cada um deve se sentir chamado e se comprometer, generosamente, com o anúncio do Evangelho, dando testemunho da caridade, reforçando os laços da solidariedade e promovendo condições de vida mais justas e fraternas para todos. E o Papa declarou:
“Vim aqui, hoje, para encorajá-los e aumentar a esperança, dentro e ao redor de vocês; vim envolver as novas gerações, alimentá-los com a Palavra de Deus e abrir seus corações a Cristo, que nos indica o caminho! Que a sua fé, alegre e radiante, demonstre que o encontro com Cristo dá sentido à vida de cada homem. Em espírito de comunhão, encorajo-os a dar impulso à acção pastoral e a continuar na busca de novas formas de presença da Igreja no seio da sociedade. Em particular, digo aos jovens: ‘Não tenham medo de responder com generosidade a Cristo, que os convida a segui-Lo’. Muitos homens e mulheres esperam a luz do Evangelho e a graça dos Sacramentos!”
O Bispo de Roma concluiu sua homilia, agradecendo a Igreja na Albânia pelo seu exemplo de fidelidade ao Evangelho! Muitos dos seus filhos e filhas sofreram por Cristo a ponto de sacrificar suas vidas. ‘Que seu testemunho sustente seus passos, hoje e no futuro, no caminho do amor, da liberdade, da justiça e da paz’. (MT)
( Radio Vaticana)

Papa Francisco: a identidade do cristão é estar com o Senhor

"Também nós ressuscitaremos", explica Francisco, destacando que os cristãos parecem ter dificuldade em acreditar na transformação do próprio corpo após a morte


O caminho do cristão cumpre-se na Ressurreição. Esta foi a mensagem essencial do Papa Francisco na homilia da manhã de sexta-feira na Casa Santa Marta.

O Santo Padre, comentando as palavras de S. Paulo na Primeira Carta aos Coríntios, destacou que os cristãos parecem ter dificuldade em acreditar na transformação do próprio corpo após a morte.

Ele centralizou a sua homilia sobretudo na primeira leitura, onde S. Paulo tem de fazer uma “correção difícil”, “a da Ressurreição”. O Apóstolo dirige-se à comunidade de cristãos de Corinto, eles acreditavam que “Cristo ressuscitou” e “ajuda-nos do céu”, mas não estava claro para eles que “também nós ressuscitaremos”. Tal como S. Pedro ou Maria Madalena na manhã da Ressurreição, que pensavam ter sido roubado o corpo de Jesus. Francisco recordou que quando S. Paulo vai a Atenas e começa a falar da Ressurreição de Cristo, os gregos sábios e filósofos, ficaram assustados.

“Mas a ressurreição dos cristãos é um escândalo, não podem entendê-la. E é por isso que Paulo faz este raciocínio, raciocina assim, de modo claro: “Se Cristo ressuscitou, como podem dizer alguns entre vós que não há ressurreição dos mortos? Se Cristo ressuscitou, também os mortos serão ressuscitados’. Há resistência à transformação, a resistência para que a obra do Espírito que recebemos no Batismo nos transforme até ao final, até à Ressurreição. E quando falamos disto, a nossa linguagem diz: ‘Mas, eu quero ir para o Céu, não quero ir para o inferno', mas paramos ali. Nenhum de nós diz: “Eu ressuscitarei como Cristo’: não. Também para nós é difícil entender isso.”

Esta “tentação de não crer na Ressurreição dos mortos – prosseguiu o Santo Padre – nasceu” nos “primeiros dias da Igreja”. E quando Paulo teve de falar sobre isso aos Tessalonicenses, “no fim, para consolá-los, para encorajá-los disse uma frase mais plena de esperança que está no Novo Testamento. Disse assim: “No fim, estaremos com Ele”. Eis pois como é a identidade cristã: “Estar com o Senhor".

“Este é o futuro que nos espera e este é o fato que nos leva a fazer tanta resistência: resistência à transformação do nosso corpo. Também, resistência à identidade cristã. Direi mais: talvez não tenhamos tanto pavor do Maligno do Apocalipse, do Anticristo que deve vir primeiro; talvez não tenhamos tanto pavor da voz do Arcanjo ou do som da tromba: mas será a vitória do Senhor. Mas pavor da nossa ressurreição: todos seremos transformados. Será o fim do nosso percurso cristão, essa transformação."

sources: RÁDIO VATICANO

domingo, 21 de setembro de 2014

Jornadas da Comunicação Social - 25 e 26 de Setembro



As Jornadas Nacionais de Comunicação Social, evento promovido pela Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, acontecem entre os dias 25 e 26 de Setembro, em Fátima. Uma oportunidade de encontro entre profissionais do setor e responsáveis pela pastoral da comunicação da Igreja Católica em Portugal.

Na sequência da mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais deste ano, vai debater-se o tema “Uma rede de pessoas”.

De acordo com o programa, as Jornadas vão oferecer a oportunidade de debate em torno de dois painéis: “jornalismo descartável: consequências empresariais e profissionais” e “media e cultura de encontro”

A manhã do dia 26 de setembro será para ouvir e dialogar com o Monsenhor Dário Edoardo Viganó, Diretor do Centro Televisivo Vaticano, que fará uma comunicação sobre o “Papa Francisco e a cultura do encontro: o poder das imagens".

A Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais promove, através do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, as Jornadas Nacionais de Comunicação Social nos dias 25 e 26 de setembro. Estas são, anualmente, uma oportunidade de encontro entre profissionais do setor e responsáveis pela pastoral da comunicação da Igreja Católica em Portugal.

21 de Setembro - São Mateus


   
São Mateus
Apóstolo e Evangelista
séc. I

No tempo de Jesus Cristo, na época em que a Palestina era apenas uma província romana, os impostos cobrados eram onerosos e pesavam brutalmente sobre os ombros dos judeus. A cobrança desses impostos era feita por rendeiros públicos, considerados homens cruéis, sanguessugas, verdadeiros esfoladores do povo. Um dos piores rendeiros da época era Levi, filho de Alfeu, que, mais tarde, trocaria seu nome para Mateus, o "dom de Deus". Um dia, depois de pregar, Jesus caminhava pelas ruas da cidade de Cafarnaum e encontrou com o cruel Levi. Olhou-o com firmeza nos olhos e disse: "Segue-me". Levi, imediatamente, levantou-se, abandonou seu rendoso negócio, mudou de vida, de nome e seguiu Jesus.

Acredita-se, mesmo, que tal mudança não tenha realmente ocorrido dessa forma, mas sim pelo seu próprio e espontâneo entusiasmo no Messias. Na verdade, o que se imagina é que Levi havia algum tempo cultivava a vontade de seguir as palavras do profeta e que aquela atitude tenha sido definitiva para colocá-lo para sempre no caminho da fé cristã.

Daquele dia em diante, com o nome já trocado para Mateus, tornou-se um dos maiores seguidores e apóstolos de Cristo, acompanhando-o em todas as suas caminhadas e pregações pela Palestina. São Mateus foi o primeiro apóstolo a escrever um livro contando a vida e a morte de Jesus Cristo, ao qual ele deu o nome de Evangelho e que foi amplamente usado pelos primeiros cristãos da Palestina. Quando o apóstolo são Bartolomeu viajou para as Índias, levou consigo uma cópia.

Depois da morte e ressurreição de Jesus, os apóstolos espalharam-se pelo mundo e Mateus foi para a Arábia e a Pérsia para evangelizar aqueles povos. Porém foi vítima de uma grande perseguição por parte dos sacerdotes locais, que mandaram arrancar-lhe os olhos e o encarceraram para depois ser sacrificado aos deuses. Mas Deus não o abandonou e mandou um anjo que curou seus olhos e o libertou. Mateus seguiu, então, para a Etiópia, onde mais uma vez foi perseguido por feiticeiros que se opunham à evangelização. Porém o príncipe herdeiro morreu e Mateus foi chamado ao palácio. Por uma graça divina fez o filho da rainha Candece ressuscitar, causando grande espanto e admiração entre os presentes. Com esse ato, Mateus conseguiu converter grande parte da população. Na época, a Igreja da Etiópia passou a ser uma das mais ativas e florescentes dos tempos apostólicos.

São Mateus morreu por ordem do rei Hitarco, sobrinho do rei Egipo, no altar da igreja em que celebrava o santo ofício da missa. Isso aconteceu porque não intercedeu em favor do pedido de casamento feito pelo monarca, e recusado pela jovem Efigênia, que havia decidido consagrar-se a Jesus. Inconformado com a atitude do santo homem, Hitarco mandou que seus soldados o executassem.

No ano 930, as relíquias mortais do apóstolo são Mateus foram transportadas para Salerno, na Itália, onde, até hoje, é festejado como padroeiro da cidade. A Igreja determinou o dia 21 de setembro para a celebração de são Mateus, apóstolo.

http://www.paulinas.org.br/


Por outras palavras


https://www.youtube.com/watch?v=syeAQmgmAZ0

agenciaecclesia
Texto do cónego João Aguiar

sábado, 20 de setembro de 2014

Perdoa- me...


https://www.youtube.com/watch?v=rqfjmTob91k

Com a voz do fadista Salvador Taborda Ferreira no solo e o acompanhamento da guitarra portuguesa, lindíssima música do álbum "Fé, Esperança e Amor" do Coro de Santo António do Estoril,

Letra:


"Venho, com as minhas mãos vazias...
Venho, como um cego atras da Luz...
Venho... como criança perdida....
Venho, aprender a Amar a Cruz!!!

Perdoa-me...
Ensina-me Senhor!!
A Ser Melhor!
A Amar-Te Mais !!!

Perdoa-me...
....
....
....

Venho p'ra Aprender a Ser SANTO...
Venho pedir Senhor a Tua Ajuda!
Quero... Ser Alegre e ser Humilde
Sei !!! Que com fé a Vida muda !!!

Perdoa-me...
Ensina-me Senhor !!
A ser Melhor...
A Amar-te Mais!!"

Liturgia de 21.09.2014 - 25º DTC


https://www.youtube.com/watch?v=_vnC0PnVnRQ

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Papa explica qual é a porta que abre para o perdão de Jesus

"A salvação apenas entra no coração quando nós abrimos o coração na verdade dos nossos pecados", afirma Francisco


A coragem de reconhecermo-nos pecadores abre-nos ao perdão de Jesus. Esta foi a mensagem principal do Papa Francisco nesta quinta-feira em Santa Marta.

A liturgia do dia, no Evangelho de S. Lucas, apresenta-nos a pecadora que lava os pés de Jesus com as suas lágrimas e enxugando-os com os seus cabelos.

Jesus tinha sido convidado para a casa de um fariseu, “uma pessoa de um certo nível e cultura”, explicou o Santo Padre. Mas o fariseu, ao ver o comportamento desta mulher, julga Jesus considerando que “se fosse um profeta saberia quem é e de que género é a mulher que o toca. O Papa Francisco sublinhou o fato deste fariseu não ser má pessoa, só que não consegue compreender o gesto daquela mulher.

“Não consegue compreender os gestos elementares: os gestos elementares da gente. Talvez este homem tivesse esquecido como se acariciava uma mulher. Nas suas teorias, nos seus pensamentos, na sua vida de governo – porque talvez era um conselheiro dos fariseus – tinha esquecido os gestos elementares da vida, os primeiros gestos que nós todos, logo que nascemos, começamos a receber dos nossos pais.”

Jesus – afirmou o Papa Francisco – repreende o fariseu com humildade e ternura e perante o murmúrio escandalizado dos presentes diz à mulher: “os teus pecados são perdoados. Vai em paz a tua fé te salvou”.

“A palavra salvação – ‘A tua fé salvou-te! – di-la só à mulher, que é uma pecadora. E di-lo porque ela conseguiu chorar os seus pecados, confessar os seus pecados, dizer ‘eu sou uma pecadora’, dizê-lo a si própria. Não o diz àquela gente, que não era má: julgavam-se não pecadores. Os pecadores eram os outros: os publicanos, as prostitutas... Estes eram os pecadores. Jesus diz esta palavra – ‘tu estás salvo, tu estás salva’ – apenas a quem sabe abrir o coração e se reconhece pecador. A salvação apenas entra no coração quando nós abrimos o coração na verdade dos nossos pecados.”

“ E por isso reconhecer os próprios pecados, reconhecer a nossa miséria, reconhecer aquilo que nós sabemos e aquilo que nós somos capazes de fazer ou fizemos é precisamente a porta que se abre à carícia de Jesus, ao perdão de Jesus, à Palavra de Deus: ‘Vai em paz, a tua fé te salvou!’, porque foste corajosa, foste corajosa de abrir o teu coração Àquele que te pode salvar.”

(Com Rádio Vaticano)

MEU DOMINGO com a Palavra de Deus


https://www.youtube.com/watch?v=hsD9OonkltA

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Papa visitará a Turquia no final de Novembro





A Santa Sé recebeu a carta-convite oficial do Presidente da Turquia, Recep Tayyp Erdogan, para uma visita do Papa Francisco ao país. Foi o que o informou o director da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi.
Portanto – disse o porta-voz do Vaticano –, se dará início à preparação da viagem para os últimos dias de Novembro, mas a duração e o programa da visita deverão ser ainda definidos

.









quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Por que a Igreja se empenha em defender a família “de sempre”?

Cada vez mais sozinha, a Igreja não muda de ideia sobre a família. Será que ela está perdendo tempo?


Por que a Igreja se empenha em nadar contra a corrente em uma aparente defesa inútil da chamada “família tradicional”, sem a mais mínima possibilidade de se aproximar da mentalidade do mundo contemporâneo, que cada vez estende de uma maneira mais difusa um novo conceito de família?

O que nos impede de aceitar acomodar-nos aos novos tempos e nos faz continuar teimosos em conceber a família como núcleo central de uma sociedade sólida que entenda que só dessa maneira se garante sua sobrevivência no meio do mundo?

Só temos uma resposta: a fidelidade ao Evangelho.

Mas é importante entender que a família que a Igreja defende não é essa que a cultura chama de “tradicional” (como sinónimo de ancestral), mas aquela constituída por Deus e à qual o próprio Jesus quis pertencer, permanecendo sob a pátria potestade e o desenvolvimento humano que lhe foi proporcionado pelos seus pais.

A Igreja defende e promove a família cristã. Não pode fazer menos que isso, pois esta é sua tarefa, sua responsabilidade, sua vocação. Não enfrentamos agressivamente as novas correntes pós-modernas que introduzem novos conceitos de família, que a tornam cada vez menos identificáveis.

Nossa tarefa é esclarecer o que foi revelado por Deus desde os evangelhos e que deixou em custódia para que continuemos ensinando a todas as gerações até o fim dos tempos. A família cristã, essa formada pelos cônjuges (homem e mulher) e que tem como cume de sua expressão de amor de doação a geração de filhos; ela é a maior e mais perfeita imagem de Deus sobre a terra. Da mesma maneira como Deus é três sendo um só, também a família é constituída por três e se torna só uma.

Não vivemos obcecados em manter-nos à margem da evolução das sociedades, mas nos empenhamos em conservar acesas nossas lâmpadas, para que o mundo não caia na escuridão absoluta. Não somos inimigos do homem moderno, mas defensores da sua dignidade e da sua origem divina. Não propomos um caminho: nós mostramos o Caminho.

Não é aleatório nem casual que a Sagrada Escritura traga, em quatro oportunidades, a expressão: “Por isso, o homem deixa seu pai e sua mãe e se une à sua mulher, e os dois formam uma só carne” (Gênesis 2, 24; Efésios 5, 31; Marcos 10, 7; Mateus 19, 5). Nela está o núcleo da vontade de Deus quanto à conformação da pequena comunidade na qual fará presença de salvação.

A sacramentalidade da família é antecedida pelo vínculo indissolúvel da união esponsal, de tal modo que é o próprio Senhor quem condena o adultério como um atentado a tal santidade, unidade e indissolubilidade, já que deforma o rosto de Deus e vai levando as sociedades à decadência.

Para tal fim, o Papa Francisco convocou, oito meses após o início do seu pontificado, um sínodo para reflectir sobre a família cristã, essa que o Senhor nos mostrou. Não para doutrinar sobre ela – algo que já foi feito de forma abundante –, mas para oferecer-lhe, de maneira mais assertiva, a misericórdia de Deus e a vocação sublime à qual foi chamada.

A família que a Igreja defende e promove não tem nada a ver com aquela que a ideologia de género tenta impor, nem as novas leis estatais que legislam “a favor” dos direitos das minorias, mas contra a lógica e a razão. A nossa tem identidade definida, missão clara e fundamento firme na rocha que é Jesus.

A família não é somente o “grupo primário” de qualquer sociedade, mas também seu coração; e é a materialização da Igreja em sua mais detalhada expressão. Ela está chamada a santificar a pessoa mediante a vida sacramental; a ajudá-la a alcançar a salvação por meio da evangelização e da aceitação de Jesus; a seguir os passos da família de Nazaré.

Não maldizemos a escuridão: acendemos a luz. Mas respeitar o outro, dar ao César o que é do César não nos impede de dar a Deus o que é de Deus. Ainda que o Estado, em seu direito de reger para todos de maneira inclusiva, procure respeitar as diferenças e outorgar a cada um o direito que lhe corresponde em seu reconhecimento individual, não pode nos mutilar na tarefa de continuar mostrando a vontade de Deus a todos.

Existem, finalmente, dois elementos importantes de que nossa evangelização da família precisa: a oração e o jejum. O que não se consegue mediante a razão, é preciso buscar por meio desses dois meios. Há poderes mundanos que só podem ser vencidos com eles.

Não é culpa do homem; no fundo, todos acreditam defender o que é justo e razoável. É obra do espírito do mal, que perverteu tudo para desafiar o Criador.

JUAN ÁVILA ESTRADA (aleteia)

terça-feira, 16 de setembro de 2014

"A Cruz de Cristo é a nossa verdadeira esperança"

                                           Foto: 14 de Setembro - Exaltação da Santa Cruz

A Festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos hoje, 14 de setembro, é a Festa da Exaltação do Cristo vencedor. Para nós cristãos, a cruz é o maior símbolo de nossa fé, cujos traços nós nos persignamos desde o início do dia, quando levantamos, até o fim da noite ao deitarmos. Quando somos apresentados à comunidade cristã, na cerimônia batismal, o primeiro sinal de acolhida é o sinal da cruz traçado em nossa fronte pelo padre, pais e padrinhos, sinalando-nos para sempre com Cristo.

A Cruz recorda o Cristo crucificado, o seu sacrifício, o seu martírio que nos trouxe a salvação. Assim sendo, a Igreja há muito tempo passou a celebrar, exaltar e venerar a Cruz, inclusive como símbolo da árvore da vida que se contrapõe à árvore do pecado no paraíso, quando a serpente do paraíso trouxe a morte, a infelicidade a este mundo, incitando os pais a provarem o fruto da árvore proibida. (Gn 3,17-19)

No deserto, a serpente também provocou a morte dos filhos de Israel, que reclamavam contra Deus e contra Moisés (Nm 21,4-6). Arrependendo-se do seu pecado, o povo pediu a Moisés que intercedesse junto ao Senhor para livrá-los das serpentes. Assim, o Senhor, com sua bondade infinita, ordenou a Moisés que erguesse no centro do acampamento um poste de madeira com uma serpente de bronze pendurada no alto, dizendo que todo aquele que dirigisse seu olhar para a serpente de bronze se curaria. (Nm 21,8-9)

Esses símbolos do passado, muito conhecidos pelo povo (serpente, árvore, pecado, morte), nos dizem que na Festa da Exaltação da Santa Cruz, no lugar da serpente de bronze pendurado no alto de um poste de madeira, encontramos o próprio Jesus levantado no lenho da Cruz. Se o pecado e a morte tiveram sua entrada neste mundo através do demônio (serpente do paraíso) e do deserto, a bênção, a salvação e a vida eterna vêm do Cristo levantado no alto da Cruz, de onde Ele atrai para si os olhares de toda a humanidade. Assim, a Igreja canta na Liturgia Eucarística de Festa: “Santa Cruz adorável, de onde a vida brotou, nós, por Ti redimidos, te cantamos louvor!” 

A Cruz não é uma divindade, um ídolo feito de madeira, barro ou bronze, mas sim, santa e sagrada, onde pendeu o Salvador do mundo. Traçando o sinal da cruz em nossa fronte, a todo o momento nós louvamos e bendizemos a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, agradecendo o tão grande bem e amor que, pela CRUZ, o Senhor continua a derramar sobre nós. 

Por: Pe. Candido Ap. Mariano
Fonte: Catequizar

Depois da Missa, ao meio dia, o Papa apareceu à janela do Palácio Apostólico para a recitação do Angelus com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro. Na alocução que precedeu a oração, Francisco retomou o tema da Exaltação da Santa Cruz, dizendo que um não cristão pode perguntar porque é que exaltamos a Cruz. “Podemos responder – disse – que não exaltamos uma cruz qualquer nem todas as cruzes: exaltamos a Cruz de Jesus, porque nela se revelou ao mais alto nível o amor de Deus pela humanidade.”
Com efeito, continuou o Papa, o Evangelho deste domingo nos recorda que “Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito”. Fê-lo para nos salvar, e isto comportou a morte de Jesus na Cruz, Cruz que se revelou necessária devido à “gravidade do mal que nos escravizava”

O Papa explicou depois que a Cruz exprime tanto a força negativa do mal como a suave omnipotência da misericórdia de Deus, e que a Cruz não decreta, portanto, a falência de Jesus, como podemos ser levados a pensar, mas sim a sua vitória. Porque era Filho de Deus, Jesus permaneceu na Cruz, fiel até ao fim ao projecto de amor do Pai. Foi precisamente por isso que Deus exaltou Jesus conferindo-lhe uma regalia universal.
Jorge Mário Bergoglio prosseguiu elucidando ainda mais o que contemplamos na Cruz de Cristo:
“Contemplamos o sinal do amor infinito de Deus para com cada um de nós e a raiz da nossa salvação. Daquela Cruz deriva a misericórdia do Pai que abraça o mundo inteiro. Por meio da Cruz de Cristo foi vencido o maligno, a morte foi derrotada, foi-nos dada a vida, restituída a esperança. A Cruz de Jesus é a nossa única verdadeira esperança, eh! Isto é importante! Por meio da Cruz de Cristo foi-nos restituída a esperança. A cruz de Jesus é a nossa única esperança!”.

É esta a razão pela qual a Igreja exalta a santa Cruz – insistiu o Papa - e é esta também a razão porque os cristãos fazem o sinal da cruz, “sinal do amor imenso de Deus, sinal da nossa salvação e caminho em direcção à ressurreição. É esta a nossa verdadeira esperança!.”
E o Papa prosseguiu recordando os irmão e irmãs perseguidos devido à sua fidelidade a Cristo:
“Enquanto contemplamos e celebramos a Santa Cruz, pensemos com comoção em tantos dos nossos irmãos e irmãs que são perseguidos e mortos por causa da sua fidelidade a Cristo. Isto acontece especialmente lá onde a liberdade religiosa não é ainda garantida ou plenamente realizada. Acontece também em países e ambientes que em linha de principio tutelam a liberdade e os direitos humanos, mas onde os crentes e especialmente os cristãos, encontram limitações e discriminações. Por isso hoje os recordamos e rezamos de modo particular por eles”.
Recordando depois que aos pés da Cruz estava a Virgem Maria, o Papa confiou-lhe o presente e o futuro da Igreja, e de modo particular os esposos que teve a alegria de unir em matrimónio este domingo de manhã, na Basílica de São Pedro.

2014-09-14 Rádio Vaticana

A CRUZ

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Nossa Senhora das Dores -15 de Setembro


https://www.youtube.com/watch?v=Bwko6jumKSE&list=UUHgxajZls018VipBTjoPPAg

Nossa Senhora das Dores!

Em meio às dores de nossa vida,
reflictamos sobre as dores de uma Mãe,
num oceano de angústias,
que fizeram dela nossa “Mãe das Dores!”

DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DAS DORES


Foi o Papa Pio X que fixou a data definitiva de 15 de Setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais Sete Dores de Maria, mas menos especificamente e mais oportunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje se oferece à nossa devota e afectuosa meditação a dor de Maria. Mãe de Deus e nossa.
A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egipto, a perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgata, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepultura, portanto, somos convidados hoje a meditar estes episódios mais importantes que os evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Vamos nós, cristãos, pedir auxílio à Rainha dos Mártires, para que nos mantenha afastados do pecado, e nos dê força, auxílio e paciência para levarmos a nossa Cruz.
As Promessas aos devotos de Nossa Senhora das Dores

Santa Brígida diz-nos, nas suas revelações aprovadas pela Igreja Católica, que Nossa Senhora lhe prometeu conceder sete graças a quem rezar cada dia, sete Ave-Marias em honra de suas principais "Sete dores" e Lágrimas, meditando sobre as mesmas.

Eis as promessas:

1ª - Porei a paz em suas famílias. 
2ª - Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios. 
3ª - Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei nos seus trabalhos. 
4ª - Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha à vontade de meu adorável Divino Filho e à santificação de suas almas. 
5ª - Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida. 
6ª - Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima. 
7ª - Obtive de Meu Filho que, os que propagarem esta devoção (às minhas Lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, directamente, pois ser-lhe-ão apagados todos os seus pecados e o Meu filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria. 


 
Santo Afonso Ligório nos diz que Nosso Senhor Jesus Cristo prometeu, aos devotos de Nossa Senhora das Dores as seguintes graças:
 
Eis as Graças:

1ª – Que aquele devoto que invocar a divina Mãe pelos merecimentos de suas dores merecerá fazer antes de sua morte, verdadeira penitência de todos os seus pecados.
2ª - Nosso Senhor Jesus Cristo imprimirá nos seus corações a memória de Sua Paixão dando-lhes depois um competente prémio no Céu. 
3ª - Jesus Cristo guardá-los-á em todas as tribulações em que se acharem, especialmente na hora da morte. 
4ª - Por fim os deixará nas mãos de sua Mãe para que deles disponha a seu agrado, e lhes obtenha todos e quaisquer favores.



domingo, 14 de setembro de 2014

Peregrinação anual das Paróquias



No dia 13 de Setembro, as paróquias de Arronches, Degolados, Esperança e Mosteiros realizaram a sua peregrinação anual, este ano a Fátima.

Depois da concentração no Largo Serpa Pinto em Arronches, pelas 6H 30m, partimos rumo a Fátima, para uma manhã de Formação com o Tema " A Família".

À chegada ao centro Bíblico dos Capucinhos fomos recebidos pelo Frei Herculano Alves que deu início ao 1º tema do dia: " A Família no Antigo Testamento".

No final do tema, visitamos o Jardim Biblico.
Foto


O Jardim Bíblico deseja proporcionar outra forma de escuta da palavra de Deus, neste caso falada pela voz da criação.

Neste espaço cultural ao serviço da evangelização, a percorrer com a Bíblia, podemos seguir um duplo itinerário: o da história da revelação e salvação de Deus a um povo concreto; e o do significado simbólico das muitas árvores e arbustos que desafiam pela sua variedade, cor, flores e frutos – ou apenas pela sombra da sua folhagem – a parar, escutar(-se), ler, contemplar, refletir e (re)encontrar-se com ou no Criador. Mas nada disto é tão explícito, que torne outros caminhos e encontros improváveis. Aliás, o espaço é cruzado por vários caminhos diferentes.

Junto das primeiras escadas de entrada no Jardim, sobressaem dois cedros majestosos, plantados pelos capuchinhos em 1973. Com eles e sob eles pode ser feita uma síntese da história bíblica, a partir das 12 pedras com os nomes das 12 tribos de Israel e dos 12 Apóstolos de Jesus (alternando as faces), e no monte (e altar) duplamente evocativo do Monte Sinai e do Monte da Galileia, sublinhados pelos textos do Decálogo e das Bem-aventuranças – a Primeira e a Nova Lei.

A História Bíblica parte da tenda de Abraão sob os carvalhos de Mambré (Gn 18), ainda a construir, e segue no Horto do Cântico dos Cânticos, no poço de Jacob, na Casa de Zacarias e de Marta, na gruta de Elias e dos Apóstolos, no Cenáculo e no Jardim das Oliveiras. Podendo concluir no monte com a evocação da Aliança (Ex 19, 20, 24; Js 24), das Bem-aventuranças (Mt 5,1-11) e do envio dos Apóstolos em missão (Mt 28,16-20).

O Cenáculo, coração deste Jardim e do Evangelho, é um auditório circular, evocativo do lugar da instituição da Eucaristia, onde mais de cem pessoas podem sentar-se formando um “pão partido”, tendo a mó de um lagar de azeite por mesa central, enquanto em redor cresce o trigo e as videiras irão fazer cortina verde e dar vinho, constituindo a matéria da Eucaristia. Claro que a mó do “lagar de azeite”, em hebraico “Getsémani”, faz a ligação simbólica e vivencial à agonia de Jesus no Jardim com esse nome (Mc 14,32), onde Ele suou sangue (Lc 22,44).

Textos oracionais completam o espaço e enquadram o seu objetivo: o Cântico de Maria e o Cântico de Zacarias (Lc 1,46-55.68-79) junto da casa, o Cântico de Simeão (Lc 1,29-32) e o Pai-Nosso (Mt 6,9-13) ao lado de um caminho.

O Jardim Bíblico, autêntico museu vivo, integra-se num dos três pólos que constituem o Centro Bíblico: a Fraternidade(residência e acolhimento dos irmãos da Ordem, Jardim Bíblico e Museu do Presépio), o Movimento Bíblico(editorial Difusora Bíblica, revista Bíblica, Livraria, Biblioteca e Secretariado Nacional do Movimento de Dinamização Bíblica) e a Casa de Acolhimento (peregrinos, cursos, encontros, retiros, semanas bíblicas).

Voltamos para a sala de conferências, onde nos aguardava o Dr. Mário Piçarra, que nos transmitiu as suas vivências com o Tema: " Como viver em Família / O Que é ser Família", fazendo a ligação ao que é ser e viver como cristão, numa família, na Igreja e numa Paróquia.

Seguiu - se um óptimo almoço na sala de refeições do Centro e os participantes puderam desfrutar de algumas horas para visitar o Santuário e fazer as compras, para ofertas sempre presentes nestes lugares.

Pelas 17 horas, reunimos -nos no Cenáculo do Jardim Bíblico, onde o Padre Fernando Farinha, celebrou a Eucaristia. No ofertório, as responsáveis pelo grupos paroquiais fizeram a entrega dos planos de actividade e projectos para o ano que se inicia.

Regressamos a casa, após um dia que nos encheu a alma e nos trouxe a alegria e serenidade de espírito para enfrentarmos mais um ano litúrgico.

O nosso agradecimento ao nosso Pároco, padre Fernando, por este dia diferente.

Bem Haja!

   




                                                                           
























Herculano Alves,franciscano capuchinho, natural de Serafão, concelho de Fafe, tem exercido as mais variadas actividades bíblicas, a nível académico e pastoral:

foi coordenador geral da BÍBLIA da Difusora Bíblica, coordenador do Novo Testamento e tradutor de alguns dos livros; presidente do Movimento de Dinamização Bíblica dos Franciscanos Capuchinhos durante vinte anos; ocupou o cargo de director da revista Bíblica, e delegado para a federação bíblica internacional (FEBICA).

Em 1972, frequentou a Universidade de Coimbra, onde se Licenciou em FILOLOGIA ROMÂNICA, na Faculdade de Letras.

Em Outubro de 1981 iniciou os seus estudos no Pontifício Instituto Bíblico de Roma, onde se Licenciou em CIÊNCIAS BÍBLICAS, em Fevereiro de 1984, com a tese: “El Evangelio de Tomás y los Sinópticos”.

Em 1986 iniciou a sua carreira de Professor na UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA (Faculdade de Teologia, Centros do Porto e de Braga), onde tem leccionado várias Cadeiras de Ciências Bíblicas, até ao presente: Evangelhos Sinópticos, Pentateuco, Actos e Epístolas Católicas, Novo Testamento I, Novo Testamento II, Bíblia e Educação da Fé, Semiótica e Leitura de textos Bíblicos, A Aliança na Bíblia. Desde 1986, é professor de Sagrada Escritura na Universidade Católica (Porto).

Em 26 de Abril de 2005 obteve o DOUTORAMENTO EM TEOLOGIA BÍBLICA pela Universidade Pontifícia de Salamanca, com a tese: A Bíblia de João Ferreira Annes d’Almeida. Trata-se da primeira tradução portuguesa da Bíblia, que é também a obra em língua portuguesa mais editada e mais lida.

É autor de várias dezenas de artigos de carácter científico, publicados em várias revistas.