segunda-feira, 10 de abril de 2023

ALELUIA! ELE ESTÁ VIVO.

 


Hoje nós acordamos cantando Aleluia e acordando no nosso coração a maior das esperanças. Porque Ele está vivo, Ele está aqui no meio de nós, Ele continua a caminhar no meio dos seus.
E por isso, como aos discípulos, o nosso coração arde. Hoje é esse dia, em que o coração se enche desse entusiasmo, desse ardor. Porque compreendemos que na Ressurreição de Jesus é a nossa vida que se amplia, é a nossa vida que se ilumina, é a nossa vida que ganha uma outra forma. Ela passa a ser mais de Deus, ela passa a ser o triunfo de Deus.
E experimentamos isso na vulnerabilidade, na fragilidade, no inacabamento, na hesitação da nossa carne. Experimentamos a maior das verdades, aquela que nenhum homem ousou sonhar e que em Cristo nós palpamos, nós tocamos, nós verificamos.
Há muitas maneiras de olhar para o sepulcro, há muitas maneiras de olhar para o mistério da Ressurreição. A maneira das mulheres que viram a pedra rolada; a primeira forma de João que viu de fora, olhou de fora para dentro, e não entendeu nada; de-pois chegou Pedro, e Pedro entrou no sepulcro. E é, no fundo, isto que Pedro nos ensina: nós temos de mergulhar na morte de Jesus. Nós só entenderemos o mistério da Ressurreição se entendermos, se entrarmos no mistério da morte, no mistério da Paixão do Senhor.
Queridos irmãs e irmãos, sejamos dignos desta palavra “Aleluia”, que de nenhuma maneira é uma palavra banal, que não é uma palavra das nossas línguas, mas é uma palavra recebida.
A grande palavra humana: “Aleluia!” Aquela certeza que o alto se fez baixo. E que, tomando, abraçando o rés da terra, de novo se elevou até Deus.
Aleluia.

| Pe. José Tolentino Mendonça, Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor


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