sexta-feira, 14 de junho de 2024

«É preciso mudar de vida», afirmou D. Antonino Dias, salientando que sociedade «precisa de saber, de ouvir e de por em prática» a mensagem de Fátima

 

Bispo de Portalegre-Castelo-Branco, presidente da Peregrinação Internacional Aniversária de junho, celebra, esta quinta-feira, 50 anos de ordenação sacerdotal


Fátima, 13 de jun 2024 (Ecclesia) – D. Antonino Dias, presidente da Peregrinação Internacional Aniversária de junho ao Santuário de Fátima, afirmou que a mensagem de Nossa Senhora é o que “mais o tempo” hoje “precisa de saber, de ouvir e de por em prática”.

“Vir a Fátima é deixar ecoar no silêncio de nós mesmos a mensagem da Senhora, é ponderar no coração tudo quanto ela nos disse e pediu, para agirmos em conformidade. Sem conversão vir a Fátima e regressar a casa pelo mesmo caminho, então Fátima não será Fátima”, disse o bispo de Portalegre-Castelo-Branco, na homilia proferida, esta quinta-feira, no recinto de oração do santuário mariano da Cova da Iria.

D. Antonino Dias explicou que Fátima, em primeiro lugar, “não é um muro de lamentações e dor”, mas acolhe e abraça “muita dor e lamentação”, porque “Fátima é festa”, a festa de perdão e misericórdia, de conversão e mudança de vida, a “festa de peregrinos na esperança”.

“Ninguém vem a Fátima para celebrar a festa da dor e do sofrimento sem sentido. Vimos para celebrar a festa da fé que dá sentido à dor e ao sofrimento”, afirmou.


“Sabemos que para muita gente a mensagem de Fátima não faz sentido, é a mais estranha das ideias, no entanto, constitui aquilo que mais o nosso tempo precisa de saber, de ouvir e de por em prática: É preciso mudar de vida.”
Foto Agência ECCLESIA/Arlindo Homem

A Peregrinação Internacional Aniversária de junho celebra a segunda aparição de Nossa Senhora aos três pastorinhos – Francisco e Jacinta Marto e Lúcia, a 13 de junho de 1917; o Santuário de Fátima recorda que “a Senhora mais brilhante que o Sol” insistiu na oração do Rosário e anunciou a vontade de Deus em estabelecer no mundo a devoção ao Imaculado Coração de Maria.

O presidente da celebração destacou que Nossa Senhora em Fátima fez apelos que “nunca é demais recordá-los” – “apelou à oração, ao sacrifício reparador e à emenda de vida – e fez “três pedidos concretos” relacionados com a devoção ao seu Imaculado Coração: “a oração quotidiana do Terço, a devoção dos cinco primeiros sábados, e a consagração da Rússia ao seu Imaculado Coração”.

“Rússia é o símbolo de muitas guerras que nos cercam e das quais precisamos de conseguir o fim também com oração e sacrifício; Rússia representa também todas as guerras que a natureza humana tem de travar com todos os seus inimigos da alma, sintetizados habitualmente na trilogia: mundo, demónio e carne”, desenvolveu.

O bispo de Portalegre-Castelo Branco, que celebra neste 13 de junho de 2024 os 50 anos da sua ordenação sacerdotal, explicou que Nossa Senhora na Cova da Iria falou da “dor de Deus”: “de Deus que é preciso consolar, de Deus que está muito ofendido. Veio dizer-nos que a causa desta dor de Deus é o pecado e o sofrimento dos homens”.

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