domingo, 16 de novembro de 2014

Vigiai


https://www.youtube.com/watch?v=C9YCFNF1o-k

Há duas maneiras de fazer as coisas: por obrigação, e então são cansativas, aborrecidas e maçadoras e por amor, e então são suaves, alegres e fecundantes. Um estudante que trabalha naquilo que tem vocação torna-se criativo e produtivo. Um profissional que tem o seu trabalho no coração realiza-se e cria um mundo novo. Fazer as coisas com temor e por obrigação, por muito que alguém se esforce, será sempre um peso doloroso e estéril. O importante é amar o que se faz quando não se pode fazer o que se ama. Só assim desaparece o esforço e surge a alegria. Pelo contrário, quando algo nos custa demasiado não é por ser difícil, o que nos falta é essa força interior que é o amor. Tarefa que não redunda em prazer é porque é feita por obrigação.É preciso ter presente que nós, os cristãos, somos agora no mundo as testemunhas de Cristo e do projecto de salvação/libertação que o Pai tem para os homens. É com o nosso coração que Jesus continua a amar os publicanos e os pecadores do nosso tempo; é com as nossas palavras que Jesus continua a consolar os que estão tristes e desanimados; é com os nossos braços abertos que Jesus continua a acolher os imigrantes que fogem da miséria e da degradação; é com as nossas mãos que Jesus continua a quebrar as cadeias que prendem os escravizados e oprimidos; é com os nossos pés que Jesus continua a ir ao encontro de cada irmão que está sozinho e abandonado; é com a nossa solidariedade que Jesus continua a alimentar as multidões famintas do mundo e a dar medicamentos e cultura àqueles que nada têm… Nós, cristãos, membros do “corpo de Cristo”, que nos identificamos com Cristo, temos a grave responsabilidade de O testemunhar e de deixar que, através de nós, Ele continue a amar os homens e as mulheres que caminham ao nosso lado pelos caminhos do mundo.

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