sexta-feira, 31 de julho de 2015

A diferença entre ser grato e ser rancoroso


girl with flowers

Diante de um mesmo fato, algumas pessoas se sentem agradecidas, mas outras ficam profundamente ressentidas. O que as diferencia?

Deus derramou seu amor em nossas vidas. E nós podemos ser mais agradecidos, capazes de ver como o Senhor nos carrega em seus braços. Quantas vezes reclamamos e acabamos ficando tristes? Desejamos coisas que não temos. A gratidão é uma das maiores fontes de alegria em nossa vida.

Às vezes, a reclamação ganha, nós nos sentimos como vítimas e nosso coração se estreita. Sentimo-nos defraudados diante da vida. Tínhamos expectativas, sonhos. Os "eu achava que...", "eu pensava que...", "eu esperava que..." podem envenenar a alma. Tínhamos planos diferentes. Esperávamos que a vida nos desse mais alegrias. Sonhávamos, confiávamos, esperávamos.

Nós nos acostumamos com o mistério da vida e perdemos a capacidade de assombro. Já não temos a capacidade de nos surpreender diante desse amor terno e pessoal de Deus.

Deus nos abençoa no que somos. Ele se alegra com as coisas que nos deu: talentos, pessoas que nos amam, nossa família. Ele pronuncia sua bênção sobre nós. Sempre pensa bem de nós. Olha para cada um com imensa alegria. Preenche com sua graça os cantos mais escondidos do nosso coração. Somos pobres e fracos. Sua bênção nos preenche.

Peçamos a graça de ser agradecidos por tantos dons que Deus colocou em nossa terra, de ter um olhar puro que saiba enxergar sua presença caminhando ao nosso lado.

Agradecer dilata o coração e coloca Deus no centro da nossa vida.

Recebemos tudo por amor. Se oferecermos tudo por amor também, Ele fará o incrível milagre e tomar o que somos e transformá-lo, inclusive as coisas de que não gostamos. Isso tem de nos encher de alegria. Somos abençoados!

Diante dos fatos, tem a opção de ser grato ou ressentir-se. Depende de si. É uma escolha.

Sendo gratos, experimentamos a misericórdia de Deus que se comove diante da nossa pequenez. Oferecemos a Ele o que dele recebemos, para que Ele use os nossos dons segundo a sua vontade.

O que pode agradecer hoje de maneira especial? Qual foi o último presente que você recebeu de Deus? Que tal fazer um pequeno ato de gratidão neste momento?

Agradecer nos torna pobres porque sabemos que nada nos pertence. Nos torna alegres, capazes de ver a beleza misteriosa escondida por trás do que é cinza. Nos torna livres, porque confiamos em que Deus continuará cuidando de nós e nos acompanhando sempre. Ele nunca nos deixou sozinhos. Nunca nos abandonará.

E então, o que escolhe diante dos fatos da vida: agradecer ou magoar-se?

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Festa em honra de Nª Srª da Esperança

A Freguesia de Esperança, celebra no próximo fim de semana as festas em honra da sua Padroeira.


No programa religioso, será celebrada Eucaristia Solene, sábado, dia 1 de Agosto, pelas 11:00H, seguida de procissão que percorrerá as ruas da freguesia.

Também no domingo, dia 2, será celebrada a Eucaristia, às 15:00H, pelos 
paroquianos vivos e falecidos.

Qual é a diferença entre ser católico e ser cristão?


The power of prayer - Cross - Necklace © Ashley Rose-CC

Uma resposta que vai muito além das diferenças entre as religiões

O Novo Testamento faz referência aos seguidores de Cristo quatro vezes:

1. 1 Pe 4,16: “Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe; pelo contrário, glorifique a Deus por ter este nome”.

2. Atos 11,26: “Em Antioquia é que os discípulos, pela primeira vez, foram chamados pelo nome de cristãos”.

3. Atos 26, 28: “Disse então Agripa a Paulo: Por pouco não me persuades a fazer-me cristão!”.

4. 1 Cor 9, 5: “Acaso não temos nós direito de deixar que nos acompanhe uma mulher irmã, a exemplo dos outros apóstolos e dos irmãos do Senhor e de Cefas?” (uma cristã que se ocupava das necessidades dos apóstolos)

Jesus Cristo, rei do universo, quando disse aos discípulos “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28, 19), mostrou que sua vontade é que todas as nações, todos os povos, sejam cristãos.

Todo católico (coerente com sua fé) é cristão, mas nem todo cristão é católico.

Alguns seguidores de Cristo não pertencem à Igreja Católica. Eles se identificam como “cristãos”, mas não como “católicos”; é o caso dos protestantes, ortodoxos etc.

Mas o que é realmente ser cristão?

Ser cristão não é simplesmente fazer o bem e evitar o mal, crer em Deus, cumprir com determinados ritos, aceitar algumas verdades de fé, seguir uma tradição ou preparar-se para a vida eterna.

Ser cristão é seguir Jesus, reconhecê-lo como Senhor, aceitar seu projeto, seguir seu estilo evangélico, fazer parte da sua comunidade, viver sob a força do Espírito Santo.

Quando uma pessoa começa a ser cristã? No dia do seu batismo, porque, a partir desse momento, ela se torna filha de Deus, fazendo parte do novo povo de Deus. O Batismo nos torna irmãos de Jesus Cristo. Que grande honra!

O “cristão católico” aceita a plenitude da fé revelada por Cristo e contida da Sagrada Escritura, no Magistério da Igreja e na Tradição; participa dos sacramentos e reconhece a autoridade do Papa (sucessor de São Pedro) e dos bispos unidos ao Santo Padre (sucessores dos demais apóstolos).

A Igreja Católica prolonga na história o grupo de discípulos de Jesus e é a comunidade que dá continuidade à missão de Jesus neste mundo. Seus apóstolos de hoje (o Papa e os bispos) guiam a Igreja nesta missão, prolongando a função de Pedro e dos Apóstolos (Mt 16, 18-19).

A Igreja fundada por Cristo é una, santa, católica e apostólica. Estas 4 características, tomadas da profissão de fé dos concílios de Niceia e Constantinopla, mostram os 4 aspectos fundamentais da Igreja: sua unidade, sua santidade, sua universalidade e seu fundamento ou base apostólica (nos discípulos que viram e tocaram Cisto).

Somente a Igreja Católica possui estas 4 características.

Todo católico coerente é, real e objetivamente, um cristão; ser católico é ser cristão.

Mas então por que a Igreja não se chama “Igreja Cristã”, e sim “Igreja Católica”, se este termo não existe explicitamente na Bíblia?

A Igreja de Cristo é chamada de “católica” porque acolhe em seu interior todos os seguidores de Cristo, de todos os tempos e lugares.

Jesus constituiu na terra uma só Igreja e a instituiu desde sua origem como “comunidade visível e espiritual” (Lumen gentium 8, 1). “Esta Igreja, constituída e ordenada neste mundo como uma sociedade, subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele” (LG 8, 2).

A expressão “subsistir” indica a plena identidade entre a Igreja de Cristo e a Igreja Católica. A Igreja continuará existindo no tempo, e somente nela permaneceram e permanecerão todos os elementos instituídos pelo próprio Cristo (Unitatis redintegratio, 3).


Pe. Henry Vargas Holguín ( aleteia)

quarta-feira, 29 de julho de 2015

INFORMAÇÃO PAROQUIAL

Um Sonho Realizado

No próximo dia 2 de Agosto, teremos entre nós o nosso Bispo, D. Antonino, que presidirá à Eucaristia do meio dia e de seguida será inaugurado o Museu de Arte Sacra, na Igreja Matriz de Arronches. Mais um motivo de orgulho para a nossa Paróquia.
Muito obrigado, Sr Padre Fernando, pelo empenho nesta obra e Câmara Municipal pelo apoio prestado.




LUZ TERNA, SUAVE


https://www.youtube.com/watch?t=25&v=dyLX99efDeA


Um lindo hino da Liturgia da Horas (Completas) do Cardeal inglês Henry Newman, inspirado na sua conversão ao catolicismo com quem não simpatizava, mas para onde se sentia atraído por uma "luz suave", mas indubitavelmente segura. No fundo, não é mais nem menos do que a síntese de um caminho percorrido em busca da Verdade Absoluta.

terça-feira, 28 de julho de 2015

No meio dos escombros da maior enchente da sua história, uma cidade encontra uma Bíblia aberta

E a mensagem é surpreendente!

Bíblia nos escombros de enchente

A cidade de Coronel Freitas, no Oeste de Santa Catarina, foi dramaticamente atingida na semana passada pela maior e mais violenta enchente de sua história. A força brutal das águas destruiu casas, empresas e vias públicas, além de matar uma jovem de 32 anos, que, arrastada pela correnteza, deixou marido e filha pequena.
De uma das muitas casas completamente destruídas, a água levou embora a geladeira, os fogões, as panelas, a mesa, as cadeiras... O que não foi arrastado ficou reduzido a entulho, junto com a própria estrutura da casa. Em meio aos escombros, foram achados pedaços de documentos, fotos de família e... uma Bíblia.

A Bíblia, suja de lama, secou e endureceu. Não há mais como folheá-la. Ela ficou aberta, no entanto, e, sob as marcas de um pneu de carro que passou por cima do livro sagrado, o Evangelho segundo São João, no capítulo 20, diz:

Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, os discípulos tinham fechado as portas do lugar onde se achavam, por medo dos judeus. Jesus veio e pôs-se no meio deles. Disse-lhes ele: A paz esteja convosco! Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor. Disse-lhes outra vez: A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo (...) Fez Jesus, na presença dos seus discípulos, ainda muitos outros milagres que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos, para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.

O Espírito Santo é o "sopro" do Deus vivo. O sopro da vida, do renascimento, da renovação.

Não é esta é a mensagem de que o povo de Coronel Freitas precisa para renascer das ruínas e renovar a vida superando o medo e a morte?


sources: ALETEIA

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Associação dos Bombeiros Voluntários







A Associação de Bombeiros Voluntários de Arronches , no decorrer das suas festas, iniciou este domingo, com a cerimónia do Içar da Bandeira no quartel dos BVA, seguida do tradicional peditório da colcha acompanhado pela Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Elvas.


Pelas 11h30, teve lugar a recepção das entidades convidadas no quartel com formatura geral e desfile até à igreja matriz, onde pelas 12h00, teve lugar a celebração de missa por intenção dos bombeiros e sócios , vivos e falecidos e suas familias.

Na sua homilia, o Padre Fernando salientou a importância desta Instituição no apoio e solidariedade, tanto em tempos de crise e socorro, como na vida do dia a dia com pequenas acções, terminando com um apelo para que não sejam esquecidos quando não há situações criticas.
No final , o Padre Fernando abençoou a nova direcção, que contribuindo com a sua acção para uma sociedade mais responsável e preparada, representa uma das Instituição de elevada solidariedade humana, mais visíveis da sociedade: Homens e mulheres que expõem a própria vida para salvar bens e vida dos seus concidadãos.
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Fotos de Emílio Moitas e Fernando Marques

domingo, 26 de julho de 2015

Homenagem aos nossos AVÓS


https://www.youtube.com/watch?v=WsCr3kcc7yg

Hoje, celebramos o Dia dos Avós. É o dia de São Joaquim e de Santa Ana, avós maternos de Jesus. Como refere o Santo Padre Francisco, e, aqui, vou fazer eco, livremente, de algumas das suas afirmações, eles são o tesouro da nossa sociedade. Um povo que não protege e respeita os avós, não tem futuro porque perdeu a memória. Em geral, o coração dos avós, livre de ressentimentos passados e de egoísmos presentes, exerce uma especial atração sobre as novas gerações, que esperam encontrar neles um apoio firme na fé e um maior sentido para a vida. São eles que, com o seu testemunho de sabedoria adquirida na experiência e universidade da vida, garantem o diálogo entre as gerações e comunicam o património de humanidade e de fé, coisas essenciais para qualquer sociedade. Eles trazem-nos a história, a doutrina, a fé, a sabedoria. Como o bom vinho envelhecido, têm esta força e qualidade dentro de si e são chamados a formar um coro permanente no grande santuário espiritual do nosso mundo, a sustentar com a sua oração e a encorajar com o seu testemunho todos aqueles que lutam no campo da vida, a começar pela própria família.


Neste Dia dos Avós, lembremos os que já partiram. Formulemos votos de muita saúde para todos os que ainda lutam pela vida. E que os mais debilitados não sintam a ausência dos seus e, sobretudo, saibamos todos superar a cultura do descarte e promover o reencontro feliz e o acolhimento mútuo das diferentes gerações.

Uma palavra de muito apreço e de presença na fé e oração a todos quantos cuidam com amor e carinho dos seus idosos, em casa, nos lares ou nos hospitais: Tudo o que fizerdes aos outros, é a Mim que o fazeis (cf. Mt 25, 40)

Parabéns, Avós. Que o Senhor vos ajude e acompanhe e todos se sintam muito necessários e úteis na construção de uma sociedade mais humana e feliz.

Dai-nos sempre deste pão!

https://www.youtube.com/watch?v=7R66W8R7k_8

Jesus percebe a incapacidade daqueles judeus de compreenderem o sinal que ele apresenta através da multiplicação dos pães: faziam planos só em vista de um bem terreno, político, desvirtuando o “milagre” de seu sentido messiânico: não perceberam que o “Reino de Deus” já estava entre eles e que Jesus lhes queria oferecer um Pão que alimenta para a Vida Eterna!

• Jesus propõe algo de realmente novo: propõe uma lógica de partilha. Os discípulos de Jesus são convidados a reconhecer que os bens são um dom de Deus para todos os homens e que pertencem a todos; são convidados a quebrar a lógica do açambarcamento egoísta dos bens e a pôr os dons de Deus ao serviço de todos. Como resultado, não se obtém apenas a saciedade dos que têm fome, mas um novo relacionamento fraterno entre quem dá e quem recebe, feito de reconhecimento e harmonia que enriquece ambos e é o pressuposto de uma nova ordem, de um novo relacionamento entre os homens. É esta a proposta de Deus; e é disto que os discípulos são chamados a dar testemunho.

IGREJA DE AGENTES DE PASTORAL MÁRTIRES




Em poucos dias – entre 14 e 20 de Julho – foram mortos três sacerdotes: um na Colômbia, um na Espanha e um terceiro na Venezuela.


Os agentes de pastoral assassinados em 2015 são 11: quatro na América, três na Europa, três na África e um na Ásia. Os sacerdotes mortos são nove desde o início do ano.

A estes, devem ser somados uma religiosa da África do Sul e um operador da Cáritas da Síria.

O continente americano, em particular a América Latina, se confirma como uma das regiões mais perigosas para os evangelizadores. Os sacerdotes mortos em países latino-americanos, em sete meses, já são quatro: dois na Colômbia, um no México e um na Venezuela.

Source: Actualidade Religiosa

sábado, 25 de julho de 2015

São Tiago Maior, grande amigo de Nosso Senhor




Nascido em Betsaida, este apóstolo do Senhor era filho de Zebedeu e de Salomé e irmão do apóstolo João, o Evangelista.

Pescador juntamente com seu irmão João, foi chamado por Jesus a ser discípulo d’Ele. Aceitou o chamado do Mestre e, deixando tudo, seguiu os passos do Senhor.

Dentre os doze apóstolos, São Tiago foi um grande amigo de Nosso Senhor fazendo parte daquele grupo mais íntimo de Jesus (formado por Pedro, Tiago e João) testemunhando, assim, milagres e acontecimentos como a cura da sogra de Pedro, a Transfiguração de Jesus, entre outros.

Procurou viver com fidelidade o seu discipulado. No entanto, foi somente após a vinda do Espírito Santo em Pentecostes que São Tiago correspondeu concretamente aos desígnios de Deus. No livro dos Atos dos Apóstolos, vemos o belo testemunho de São Tiago, o primeiro dentre os doze apóstolos a derramar o próprio sangue pela causa do Evangelho:

“Por aquele tempo, o rei Herodes tomou medidas visando maltratar alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João” (At 12,1-2).

Segundo uma tradição, antes de ser martirizado, São Tiago abraçou um carcereiro desejando-lhe “a Paz de Cristo”. Este gesto converteu o carcereiro que, assumindo a fé em Jesus, foi martirizado juntamente com o apóstolo.

Existe ainda outra tradição sobre os lugares em que São Tiago passou, levando a Boa Nova do Reino. Dentre estes lugares, a Espanha onde, a partir do Século IX, teve início a devoção a São Tiago de Compostela.

São Tiago Maior, rogai por nós!

Queres ser um campo de girassóis ou uma floresta de carvalhos?



Testemunho de um Peregrino do Caminho de Santiago


Nunca pensei que o gesto doesse tanto. Decidira fazer o Caminho de Santiago a pedir comida pelo caminho, para crescer na confiança na providência. Mas o que doeu mais não foi a decisão. O momento crucial aconteceu na véspera da partida: enquanto preparava a mochila com o mínimo de carga cheguei a ter o cartão multibanco na mão. Houve um momento de negociação e luta interna: "mas como farás se…?"; "e se te roubarem o dinheiro todo?…"; "e se fores parar ao hospital?…"; "e se tiveres de fazer alguma coisa que agora não sabes que vais ter de fazer?". Finalmente cedi à decisão. Pousei o cartão na secretária e despedi-me da segurança que ele me daria. Naquela noite dormi muito pouco e muito mal. Faz hoje três anos.
Depois, o caminho propriamente dito também não foi fácil. Tive as minhas crises. A pior delas, logo ao terceiro dia. 800km e 32 dias depois, pensei que, ao chegar a Santiago, sentiria uma alegria inexplicável. Não senti. Uma enorme comunhão com Deus. Não senti. Estaria à espera de notar crescimento interior - ao menos na proporção em que perdi peso e ganhei cor. Não senti. Senti antes aquilo a que chamei 'síndrome do pós-Caminho': uma sensação desconfortável, algures entre o atordoamento e a atonia. Não pude senão resignar-me e aceitar a minha condição. Mas hoje percebo.
Os frutos demoraram a chegar. Agora, passados três anos, posso dizer que teria preferido ver crescer em mim campos de girassóis e vinhas como as que se estendiam pelas planícies de Castela. Claro que sim. Mas o Caminho decidiu plantar em mim árvores de grande porte - como as das florestas galegas. Por isso demoraram tanto a aparecer. São árvores daquelas que não caem com qualquer vento ou tempestade. E aí, sim: inexplicavelmente sinto que cresceu em mim uma confiança de fundo que não havia antes. Portanto hoje é um dia para agradecer a experiência do Caminho, aquele marco, as pessoas, a floresta plantada em mim. E é tempo de pedir por todos os que se sentem peregrinos.


João Delicado

PÃO PARTILHADO


https://www.youtube.com/watch?v=Q8lH5g9HnSc

A liturgia do 17º domingo Comum dá-nos conta da preocupação de Deus em saciar a “fome” de vida dos homens. De forma especial, as leituras deste domingo dizem-nos que Deus conta connosco para repartir o seu “pão” com todos aqueles que têm “fome” de amor, de liberdade, de justiça, de paz, de esperança.
Na primeira leitura, o profeta Eliseu, ao partilhar o pão que lhe foi oferecido com as pessoas que o rodeiam, testemunha a vontade de Deus em saciar a “fome” do mundo; e sugere que Deus vem ao encontro dos necessitados através dos gestos de partilha e de generosidade para com os irmãos que os “profetas” são convidados a realizar.
O Evangelho repete o mesmo tema. Jesus, o Deus que veio ao encontro dos homens, dá conta da “fome” da multidão que O segue e propõe-Se libertá-la da sua situação de miséria e necessidade. Aos discípulos (aqueles que vão continuar até ao fim dos tempos a mesma missão que o Pai lhe confiou), Jesus convida a despirem a lógica do egoísmo e a assumirem uma lógica de partilha, concretizada no serviço simples e humilde em benefício dos irmãos. É esta lógica que permite passar da escravidão à liberdade; é esta lógica que fará nascer um mundo novo.
Na segunda leitura, Paulo lembra aos crentes algumas exigências da vida cristã. Recomenda-lhes, especialmente, a humildade, a mansidão e a paciência: são atitudes que não se coadunam com esquemas de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência, de preconceito em relação aos irmãos.
www.dehonianos.org

sexta-feira, 24 de julho de 2015

O que a Bíblia tem de bom para me oferecer?


Adult Woman Reading a Bible © Hriana / Shutterstock


Algumas reflexões sobre a Sagrada Escritura para valorizar cada vez mais este tesouro que temos em mãos


O que a Bíblia aborda?

Se fosse preciso definir em uma frase, caberia dizer que a Bíblia trata da história da relação entre Deus e o ser humano, do início até o fim dos tempos.

Como conhecemos esta história? Porque Deus a revelou a nós.

Considere isso: se quisesse conhecer um ser inferior a si – imaginemos um insecto, por exemplo –, poderia olhar para ele, examiná-lo, dissecá-lo, e assim saber como ele é; se desejasse conhecer alguém semelhante a si, poderia também descobrir muitas coisas somente olhando, já que, em muitos aspectos, ele se parece a si – mas seria de grande ajuda se ele lhe contasse algo sobre si.

Agora, se quisesse conhecer um ser muito superior a si, isso seria completamente impossível, se ele não o permitisse.
 Não poderia averiguar nada por contra própria: Ele teria de lhe revelar as coisas. E foi exatamente isso que aconteceu com Deus.

Ele tomou a iniciativa de nos revelar coisas que jamais teríamos podido conhecer de outra maneira, e essa revelação é a que está contida na Bíblia.

O que a Bíblia nos revela?

Ela nos revela, com verdade e sem erro, que Deus é o Criador de tudo que existe; que Ele criou o ser humano por amor e para o amor, e quando este escolheu se afastar desta vocação à qual havia sido chamado, Deus não o abandonou, mas lhe enviou seu Filho para salvá-lo do pecado e da morte.

A Bíblia conta a história da salvação da humanidade, uma história que abrange todos nós e, por isso, vale a pena conhecê-la.

De que maneira a Bíblia está estruturada?

A palavra "Bíblia" significa biblioteca.

Quando abrimos uma Bíblia pela primeira vez, percebemos que o que parece ser um só volume, na verdade é um conjunto de 73 livros! E eles estão agrupados em duas grandes partes: 46 livros no Antigo Testamento, e 27 no Novo Testamento.

Cabe esclarecer que o termo "testamento" não se refere ao legado que alguém deixa a outra pessoa; neste contexto, a palavra significa "aliança".

O Antigo Testamento mostra como Deus, Criador do mundo e do homem, estabeleceu com este uma aliança de amor; e quando o homem rompeu esta aliança, Deus não só a renovou, mas também prometeu enviar alguém para consolidar com o homem uma aliança eterna.

O Novo Testamento narra como Deus cumpre esta promessa em Jesus, seu Filho amado, Deus feito Homem.

Os livros desta "biblioteca" foram escritos em um período aproximado de mil anos, razão pela qual abrangem não só autores muito diferentes, mas também diversos géneros literários.

Assim, temos crónicas, relatos épicos, censos, ensinamentos e conselhos, poemas, relatos míticos, profecias, cartas e alguns textos com um género próprio, que não se encontra em nenhum outro lugar: os Evangelhos.

Como você pode ver, há um pouco de tudo e para todos os gostos.

Assim, se até agora achava que a Bíblia só continha histórias chatas que pertencem a um passado que não tem nada a ver consigo, deixe esta ideia de lado, porque ela é falsa!

Adentrar na Bíblia é iniciar uma viagem maravilhosa, em um mundo fascinante, que sempre terá algo novo e interessante para lhe oferecer.

Em suas páginas, sempre encontrará o que precisa ouvir.

O fato de ser formada por tantos livros, de diversos gêneros literários, diferentes autores, enfoques, intenções e formas de comunicá-las, garante que sua leitura jamais seja entediante.

Nunca deixe de encontrar algo que fale direto ao seu coração!
sources: DESDE LA FE

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Por que Deus não me dá o que eu tanto lhe peço na oração?


A man praying over the cross © CHOATphotographer / Shutterstock​

Não podemos conceber Deus como um meio para obter o que desejamos, mas como um fim em si mesmo: Ele é a nossa verdadeira necessidade

Desde crianças, fomos ensinados a rezar a Deus, a pedir-lhe coisas, a suplicar-lhe que solucione tudo aquilo que está fora do nosso alcance – pelo menos foi assim que fizeram muitos pais que também foram, por sua vez, educados na fé e na oração.

Alguns costumavam escrever uma carta ao "Menino Jesus" antes do Natal, por exemplo. Por meio dela, nos convidavam a pedir a Deus tudo o que queríamos como presente de Natal, e depois vinha a frustração, ao descobrir que aquela carta parecia não ter sido lida por Ele, já que acabávamos recebendo outras coisas, que não nos entusiasmavam muito. Desde então, começávamos a perceber que Deus nem sempre traz o que lhe pedimos, mas aquilo de que precisamos.

Já adultos, aprendemos do próprio Jesus: "Pedi e recebereis; buscai e achareis; batei e vos será aberto. Porque todo aquele que pede, recebe; quem busca, acha; e a quem bate, abrir-se-á". E, mais uma vez, nós nos empenhamos, às vezes como crianças, em continuar elaborando uma lista das nossas necessidades para poder apresentar-lhe de vez em quando.

O que nem sempre percebemos é o que Jesus diz mais à frente, quanto ao "pedir, buscar, bater", e é aí que muitas vezes nossas expectativas não são realizadas e ficamos frustrados: "Se vós, pois, que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem". Aqui está a resposta e o complemento com relação ao que significa pedir e buscar.

Pois bem, suponhamos que, ao apresentar essa outra lista das nossas necessidades, o Senhor escute nossas súplicas (o que com certeza Ele sempre faz), e nos dê aquilo que lhe pedimos. O que aconteceria? O que é preciso fazer com aqueles dons obtidos da sua benevolência e da sua compaixão por nós?

É importante saber que nossa relação com o Senhor não pode depender nas necessidades temporais que temos, pois isso equivaleria a concebê-lo como uma loja de conveniência e não como nosso Pai, aquele que quer nossa salvação em Cristo.

O perigo de uma relação assim é acreditar, como os israelitas, que, ao possuir a Terra Prometida, o grande sonho do povo, já não seria preciso conservar a Aliança que tinham feito com Deus para sempre, e que a única coisa importante seria ter um lugar para morar, cultivar a terra e ver os filhos crescerem. Foi então que eles começaram a se perder, a desviar seu coração e a adorar tudo aquilo que não era Deus.

Não podemos achar que, ao obter de Deus aquilo que lhe pedimos, já se cumpriu o objectivo da nossa relação com Ele, porque, em sua sábia pedagogia, o Senhor nos recorda que a provisão sempre é escassa e o provedor é permanente. Não podemos conceber Deus como um meio para obter o que desejamos, mas como um fim em si mesmo.

Neste sentido, é muito provável que, como o povo de Israel, tendo recebido uma promessa do Senhor, esta possa se perder no caminho, não porque o Senhor a tira de nós, mas porque é importante redescobrir que, nem a terra, nem a promessa, nem a bênção, nem a vida longa têm razão de ser quando nos afastamos do seu amor, que é a única realidade verdadeiramente importante.

A Bíblia nos ensina, de muitas maneiras, que foi no exílio, na perda daquilo que tanto amavam, que os israelitas, ajudados pelos profetas, redescobriram a necessidade de voltar à Aliança, de voltar ao amor primeiro, de voltar a Deus.

Quando transformamos o importante em indispensável e o indispensável em acessório, então o Senhor toca nossa hierarquia de valores, por meio de crises purificadoras, que nos ajudam a reconsiderar o estilo de vida que levamos.

Por isso, ao perder o que avidamente pedimos a Deus na oração, mais do que pensar no valor da perda, podemos pensar em sua causa. O que era realmente importante para nós: o provedor ou a provisão? A bênção de Deus ou o Deus da bênção? Porque não se pode obter uma coisa sem desejar a outra. Quem quiser as bênçãos de Deus, antes precisa querer o próprio Deus, pelo valor que Ele tem na nossa vida.
Tudo aquilo que se teve e se perdeu precisa ser avaliado partindo desta óptica, pois provavelmente a luz irradiada pela beleza de muitas coisas nos cegou, fazendo-nos perder de vista a beleza de Deus. Buscando Deus nas criaturas, não podemos nos deter na beleza das criaturas; é preciso transcender, ir além do evidente e experimentar a beleza daquele que torna tudo belo.

Não deixe que sua relação com o Senhor dependa das necessidades do seu coração; não o conceba como uma máquina de refrigerantes, na qual você insere uma moeda (um Pai-Nosso, por exemplo) e imediatamente receberá o que você esperava. Não busque somente as coisas do Senhor, mas o Senhor das coisas.

JUAN ÁVILA ESTRADA ( aleteia)

quarta-feira, 22 de julho de 2015

22 de Julho - Santa Maria Madalena


Santa Maria Madalena







Para o amor de Deus, nada é impossível. E, no entardecer da vida, seremos julgados segundo o amor. Os Evangelhos nos contam a história de Madalena. Uma pecadora
que tanto admirou e amou Nosso Senhor Jesus Cristo que não só foi perdoada mas que dela disse o Senhor: "em toda parte será contado em sua memória o que ela fez". (Mat. 26, 13)


Magdala — aldeia situada na margem ocidental do lago de Genesaré, na Galileia — é a terra natal de Maria, denominada propriamente de Madalena, que se distingue totalmente da outra Maria, a de Betânia, irmã de Lázaro e Marta.
Maria Madalena é a fiel discípula que segue o mestre da Galileia à Judeia junto com muitas outras mulheres, que entregavam seus haveres a Jesus e aos apóstolos. É ainda ela quem está ao lado de Maria, a Mãe de Jesus, junto à cruz, compartilhando as dores da crucificação e a morte do Filho. É também quem permanece em vigília amorosa na madrugada do primeiro dia e é a primeira a correr ao sepulcro.
Aquela que, em seu ardente amor, foi premiada pelo Ressuscitado, que se fez conhecer pronunciando-lhe apenas o nome, com se faz com quem é familiar: "Maria!". É a ela que o Salvador confia o grande anúncio da ressurreição: "Vai a meus irmãos e dize-lhes que Subo a meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus".
Esta é a Madalena que a Igreja hoje comemora, com presença obrigatória no calendário geral. Anteriormente, a liturgia ocidental — influenciada pelos escritos de são Gregório Magno e pela identidade de nome — confundira numa só pessoa Maria de Betânia e Maria de Magdala. Tal identificação fora sempre recusada pela tradição da igreja oriental e pelos escritos dos padres gregos. Com ambos está concorde agora o novo Calendário romano.
Constitui pura lenda a viagem e a estada de Madalena na Gália. Segundo uma antiga tradição grega, Maria Madalena teria ido viver em Éfeso junto à mãe de Jesus e ao apóstolo João.

(Retirado do livro "Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente", Paulinas Editora)

10 coisas surpreendentes que acontecem quando você faz Adoração com frequência


Adoration at the first Eucharistic Congress _


O progresso interior vai reflectir a sua maravilhosa transformação!


A Eucaristia é descrita no Catecismo como fonte e ápice da nossa fé. Encontrar tempo para fazer Adoração Eucarística pode ser difícil, mas, se você conseguir, poderá perceber resultados surpreendentes!"Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção, o partiu e deu a eles, dizendo: Tomai, isto é o meu corpo. Em seguida, tomou o cálice, deu graças, o entregou a eles e todos beberam. E Ele disse: Isto é o meu sangue, o sangue da aliança derramado por muitos" (Marcos 14, 22-24).
Na cultura de hoje, a ideia de progresso interior é drasticamente desvalorizada como “desperdício de tempo” ou “coisa dos antigos e ​​ingénuos”. Só o progresso exterior parece palpável. Mas o progresso material permanece fora de nós: ele até nos oferece alguns sentimentos positivos, mas é sempre efémero e sem substância. Já o progresso interior significa que você está se transformando e tornando-se melhor!


O tempo que dedica à Adoração pode surpreendê-lo de muitas maneiras. 

Veja aqui dez delas:

1. Desenvolve um sentimento de admiração e maravilha


Não há nada como a atmosfera de uma capela ou igreja tranquila! O odor do incenso e o esplendor do ostensório ajudam a compreender a verdade do que está acontecendo na Adoração. Estamos realmente diante de Jesus Cristo! Seu Corpo, Seu Sangue, Sua Alma, Sua Divindade. Quanto mais se emerge no silêncio diante da Hóstia Santa, mais se compreende que a única resposta à grandeza de Deus é a maravilha, a admiração e o amor.


2. Experimenta a paz em outras áreas da sua vida


Jesus disse: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou" (João 14, 27). A paz exterior que podemos experimentar na Adoração (a quietude e o silêncio) vai muito mais a fundo e nos leva a uma paz interior que abraça todas as áreas da nossa vida. Isto não significa que tudo ficará perfeito e sem sofrimento, mas essa paz nos fortalecerá para enfrentarmos com mais firmeza e serenidade as tempestades da vida.


3. Começa a olhar mais para fora de si mesmo


Jesus nos disse: "Como eu vos amei, assim também vós amai-vos uns aos outros" (João 13, 34). A Adoração nos conecta ao próximo e ao mundo – afinal, estamos dedicando tempo ao Criador de tudo o que existe! Mais tempo para louvar e adorar a Deus significa mais tempo para ir além das nossas próprias preocupações e para enxergarmos as necessidades dos outros e do mundo em que vivemos.


4. Às vezes, fica entediado...


Haverá momentos em que a Adoração parecerá “insossa”, “árida”... Você vai se distrair, a sua mente vai começar a divagar... A Adoração regular pode se estabilizar e deixar de parecer especial, mas isso não desvaloriza nem diminui a verdade da Adoração. Nossa fé é muito mais do que sentimentos e Deus continuará trabalhando em você mesmo que você não o “sinta” ou passe por momentos mais “secos”. Ainda que a sua mente divague, você está dando a Deus o melhor que pode: o seu tempo, o seu empenho e a sua companhia!


5.  Emociona -se na Adoração!


Quanto mais tempo você dedica a adorar a Deus, mais você descobre que Ele ama você e quer passar tempo com você. E mais você começa a realmente querer viver esse tempo com Ele! Se a Adoração antes parecia rotina, aos poucos você percebe que deseja fazê-la! Como dizemos na missa, "é justo e necessário" dar graças ao Senhor! A Adoração a Deus está inscrita em nosso coração, e "o nosso coração está inquieto enquanto não repousa nele" (Santo Agostinho)!


6. A graça entra na sua vida


É incrível como um simples ato de compromisso com Deus, ainda que seja num curto período de Adoração, faz diferença para o resto da sua vida! Você pode manter a certeza de continuar na presença dele mesmo depois de ter saído da igreja ou da capela. A graça o apoia em todos os momentos, especialmente nos de tentação. Fica mais fácil resistir à tentação quando se dedica mais tempo à Adoração.


7.  Percebe o quanto é felizardo


Há pessoas que gostariam de passar mais tempo com Jesus em Adoração, mas não podem porque estão doentes ou têm mil tarefas necessárias no quotidiano. Há pessoas, em muitas regiões do mundo, que arriscam a vida pela Eucaristia e são perseguidas por causa da fé. Há pessoas que enfrentam situações extremamente perigosas para ficar com Jesus! E você tem o presente de poder adorá-lo abertamente, sem falar no fato de ter um sacerdote por perto para lhe administrar os sacramentos!


8. Compreende que Deus tem senso de humor!


Quanto mais  permite que Deus lhe fale, em vez de gastar todo o seu tempo falando para Ele, mais nota que Deus tem um grande senso de humor! Há até momentos em que  quer rir em voz alta! Talvez isto pareça surpreendente, mas os melhores pais e padres não demonstram o seu amor com bom humor?


9. Vai querer confessar se mais vezes


Pode parecer intimidador, mas não é. A confissão nos permite experimentar o oceano ilimitado da misericórdia de Deus! Sua misericórdia engolfa todos os nossos pecados e nos dá uma liberdade real, uma liberdade sem medo, que nos permite entrar no seu Amor e na sua Bondade! A confissão fortalece a consciência de que estamos nos braços de um Pai que nos ama muito e que "nunca se cansa de perdoar" (Papa Francisco).


10. Apaixona - se!
Quando dedica tempo de coração aberto a adorar a Deus e permitir que Cristo lhe mostre o Seu Amor,  também se apaixona! E o amor dele revela se a si mesmo e permite que você seja você mesmo! "Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância" (João 10, 10).

Então, o que está esperando? Dedique um tempo à Adoração Eucarística e deixe Deus transformar a sua vida!


Ruth Baker ( Aleteia)

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Festejos em Honra de Nossa Senhora da Graça.

A Freguesia de Mosteiros comemorou este fim-de-semana os tradicionais festejos em Honra de Nossa Senhora da Graça.


Domingo foi celebrada a Missa em Honra da Padroeira e pela memória de todos os mosteirenses falecidos, pelo Padre João Maria. seguida de Procissão em Honra de Nª Sr.ª da Graça que percorreu num breve circuito a freguesia, acompanhada pela banda da Sociedade Recreativa Alegretense. Numa manhã que prometia uma tarde quente, este acto religioso contou com um número apreciável de fiéis e devotos de Nª Srª da Graça.




 

 


 

Fotos: NoticiasdeArronches-  Arronchesemnoticias

Bilionário judeu resgata cristãos perseguidos pelo Estado Islâmico: "Tenho uma dívida de gratidão"


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Lord George Weidenfeld é grato aos cristãos que salvaram a sua vida durante o Holocausto

O britânico lord George Weidenfeld está financiando uma missão de resgate de até 2.000 famílias cristãs no Iraque e na Síria. Segundo o Catholic Herald, do Reino Unido, ele quer seguir o exemplo do falecido sir Nicholas Winton, cristão que salvou 669 crianças judias destinadas à morte em campos de concentração nazistas durante o Holocausto.

O bilionário de 95 anos diz que tem "uma dívida a pagar".

Em 1938, os quakers e os Irmãos de Plymouth, cristãos, organizaram a transferência segura de judeus de Viena para a Inglaterra através do “Kindertransport”, ajudando-os a escapar dos nazistas. Os judeus receberam comida, roupas, hospedagem e transporte. Weidenfeld estava entre eles.

"Eu tenho uma dívida a pagar", disse lord Weidenfeld em entrevista ao Times. "Ela vale para os muitos jovens que estavam nos ‘Kinderstransport’. Foi uma operação muito nobre, e nós, judeus, devemos ser gratos e fazer algo pelos cristãos que estão em perigo".

A primeira fase do esforço de resgate organizado pela Weidenfeld Safe Havens Fund conseguiu levar 150 pessoas da Síria para a Polónia neste último 10 de julho, com a permissão do governo polaco e do regime de Assad na Síria.

O jornal Express, do Reino Unido, informa que o fundo de Weidenfeld pretende dar suporte económico de 12 a 18 meses para os refugiados. Alguns países, como os Estados Unidos, se recusaram a participar do projeto porque ele não inclui os muçulmanos, também eles alvo do Estado Islâmico.

Os cristãos, os yazidis, os drusos e os muçulmanos xiitas são perseguidos pelo grupo terrorista na Síria e no Iraque. Lord Weidenfeld, no entanto, defendeu o objetivo específico do seu projeto:

"Eu não posso salvar o mundo todo, mas tenho uma possibilidade muito específica no caso dos cristãos. Outros podem fazer o que eles querem que seja feito pelos muçulmanos".
Nascido na Áustria em 1919, Weidenfeld recebeu o título de “lord” em 1976. Chegado à Grã-Bretanha sem um tostão, ele fez fortuna criando a editora Weidenfeld & Nicholson.

ZOE ROMANOWSKY ( aleteia)

domingo, 19 de julho de 2015

TER FÉ

Ovelhas sem Pastor


https://www.youtube.com/watch?v=r9MtywQxujw


A comoção de Jesus diante das “ovelhas sem pastor” é sinal da sua preocupação e do seu amor. Revela a sua sensibilidade e manifesta a sua solidariedade para com todos os sofredores. A comoção de Jesus convida-nos a sermos sensíveis às dores e necessidades dos nossos irmãos. Todo o homem é nosso irmão e tem direito a esperar de nós um gesto de bondade e de acolhimento. Não podemos ficar no nosso canto, comodamente instalados, com a consciência em paz (porque até já fomos à missa e rezámos as orações que a Igreja manda), a ver o nosso irmão a sofrer. O nosso coração tem de doer, a nossa consciência tem de questionar-nos, quando vimos um homem ou uma mulher (nem que seja um desconhecido, nem que seja um estrangeiro) ser magoado, explorado, ofendido, marginalizado, privado dos seus direitos e da sua dignidade. Um cristão é alguém que tem de sentir como seus os sofrimentos do irmão.

sábado, 18 de julho de 2015

Tenha paciência








Tenha paciência


Às vezes, no dia a dia,

é difícil manter a calma,
pois nem sempre os semelhantes
estão receptivos e bem-dispostos.
Nesses momentos,
é importante pedir que Deus
lhe conceda o dom da paciência.
Procure compreender
as pessoas,
tratando-as com
calma e serenidade.
Meditação
Na paciência e na calma,
tenha uma boa comunicação fraterna.
Confirmação
“Irmãos, tende paciência
até a vinda do Senhor.
Olhai o agricultor:
ele espera com paciência
o precioso fruto da terra,
até cair a chuva do outono ou da primavera.
Também vós, exercei paciência
e firmai vossos corações,
porque a vinda do Senhor está próxima”
(Tg 5,7-8).


Rosemary de Ross
Do livro: Uma mensagem por dia, o ano todo