segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Três palavras-chave para a paz em família

Hoje é Dia Internacional do Obrigado. Obrigado - uma palavra-chave para a paz em família e para uma sã convivência em sociedade, segundo o Papa Francisco.

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«Com licença, obrigado e desculpa»: estas são, segundo o Papa Francisco, as palavras-chave para que haja paz em família. Numa audiência-geral dedicada à família, o Santo Padre falou sobre a importância da “boa educação” lembrando que «com licença, obrigado e desculpa» são palavras simples, mas, ao mesmo tempo, difíceis de colocar em prática. Quando não são usadas, podem-se abrir «fendas» que levam as famílias a «desmoronar-se».

O Papa começou pela palavra “licença”, explicando que «entrar na vida do outro, mesmo que faça parte da nossa, requer a delicadeza de um comportamento não invasor. A intimidade não autoriza a dar tudo por certo. Quanto mais íntimo e profundo o amor, mais exige respeito da liberdade e a capacidade de aguardar que o outro abra as portas de seu coração».

A segunda palavra, “obrigado”, lembra-nos que na nossa civilização atual, a gentileza e a capacidade de agradecer são vistas às vezes como um sinal de fraqueza. Mas Francisco diz que é preciso ser «intransigente na educação à gratidão: a dignidade da pessoa e a justiça social passam por aqui. Se a vida familiar subestima este estilo, a vida social também o perderá. A gratidão, para quem crê, está no coração da fé: um cristão que não sabe agradecer é alguém que esqueceu a linguagem de Deus».

O termo “desculpa” é difícil, mas muito necessário, afirmou o Papa, mencionando que «se não formos capazes de pedir desculpas, não seremos capazes de perdoar. Nas casas onde não se pede desculpa, falta ar e as fendas começam a abrir-se», assinala Francisco, acrescentando que é frequente haver desentendimentos na vida de um casal, mas «o casal nunca deve terminar o dia sem fazer as pazes», às vezes, basta «um pequeno gesto», «até um carinho, sem palavras».

O Papa realça, no entanto, que o hábito de ser “bem educado” não pode traduzir-se apenas «em formalismo». A boa educação deve ser entendida nos seus termos autênticos: «o estilo das relações deve ser profundamente radicado no amor do bem e no respeito do outro. A família vive da “fineza” de se querer bem».

«Que o Senhor nos ajude a colocá-las no lugar certo, no nosso coração, em nossas casas e também na convivência civil», concluiu o Pontífice.

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