quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Desafios da fé: O calendário




É estranho pensar que há pessoas no mundo que não se regem pelo mesmo calendário que nós. Por isso, a nossa maré de introspeção e retrospetiva nesta época do ano, não acontece para todos no mundo. O que para nós é um começo para outros, no mesmo dia, pode ser o meio ou o fim de uma etapa. Desde criança damos o calendário como uma convenção, algo regulador do mundo que nem sequer questionamos.

No entanto, o calendário gregoriano, adotado para o quotidiano de quase todos os países, está intimamente ligado à religião católica, razão pela qual mais uma vez se nota a importância dada à igreja. O nome do mesmo provém do Papa que o promulgou no século XVI, Gregório XIII.

Entre os vários calendários que existem no mundo, hoje vamos olhar de relance para o calendário muçulmano porque me intrigou o fato dos meus colegas não celebrarem a passagem de ano e não fazerem por norma nesta época os exames de consciência que tanto me agradam. Nada como perguntar e entender.

O calendário Islâmico é um calendário lunar. Cada ano tem também 12 meses, um deles o Ramadan, e cada mês tem 29 ou 30 dias. O primeiro dia do ano é o primeiro do mês Muharram. Neste dia celebra-se o aniversário do dia em que o profeta deixou Meca e foi para Medina espalhar a sua mensagem. Este acontecimento tem o nome de Hijra.

Neste momento o ano muçulmano é o 1437 AH e equivale aproximadamente de 14 de Outubro de 2015 a 2 de Outubro de 2016. De acordo com as informações que fui recolhendo, os muçulmanos não celebram de forma especial o primeiro dia do seu ano, no entanto devem estar especialmente alegres nesta data.


Madalena Júdice Correia (04-01-2016) em (iMissio)

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