https://www.youtube.com/watch?v=s9NMILyO6Js
A primeira leitura apresenta a figura do profeta Jeremias. Escolhido, consagrado e constituído profeta por Jahwéh, Jeremias vai arrostar com todo o tipo de dificuldades; mas não desistirá de concretizar a sua missão e de tornar uma realidade viva no meio dos homens a Palavra de Deus.
O profeta é o homem que vive de olhos postos em Deus e de olhos postos no mundo (numa mão a Bíblia, na outra o jornal diário). Vivendo em comunhão com Deus e intuindo o projecto que Ele tem para o mundo, e confrontando esse projecto com a realidade humana, o profeta percebe a distância que vai do sonho de Deus à realidade dos homens. É aí que ele intervém, em nome de Deus, para denunciar, para avisar, para corrigir. Somos estas pessoas, simultaneamente em comunhão com Deus e atentas às realidades que desfeiam o nosso mundo?
Como lidamos com a injustiça e com tudo aquilo que rouba a dignidade dos homens? O medo, o comodismo, a preguiça, alguma vez nos impediram de ser profetas?
Em concreto, em que situações sou chamado, no dia a dia, a exercer a minha vocação profética?
A segunda leitura parece um tanto desenquadrada desta temática: fala do amor – o amor desinteressado e gratuito – apresentando-o como a essência da vida cristã. Pode, no entanto, ser entendido como um aviso ao “profeta” no sentido de se deixar guiar pelo amor e nunca pelo próprio interesse… Só assim a sua missão fará sentido.
Como lidamos com a injustiça e com tudo aquilo que rouba a dignidade dos homens? O medo, o comodismo, a preguiça, alguma vez nos impediram de ser profetas?
Em concreto, em que situações sou chamado, no dia a dia, a exercer a minha vocação profética?
A segunda leitura parece um tanto desenquadrada desta temática: fala do amor – o amor desinteressado e gratuito – apresentando-o como a essência da vida cristã. Pode, no entanto, ser entendido como um aviso ao “profeta” no sentido de se deixar guiar pelo amor e nunca pelo próprio interesse… Só assim a sua missão fará sentido.
O amor cristão – isto é, o amor desinteressado que leva, por pura gratuidade, a procurar o bem do outro – é, de acordo com Paulo, a essência da experiência cristã. É esse o amor que me move? Quando faço algo, partilho algo, presto algum serviço, é com essa atitude desinteressada, de puro dom?
O apóstolo indica-nos “um caminho superior a todos os outros”: não o caminho do amor-paixão, não o caminho do amor-amizade, mas o caminho do amor-caridade: o caminho da agapè. E para falar deste amor, em vez de dar definições, ele mostra-o em acção e utiliza 15 verbos: ter paciência, servir, não invejar, não se vangloriar, não se orgulhar, etc. Este hino eleva-nos, inflama-nos… mas proíbe-nos de sonhar: estes 15 verbos são verbos para a acção!
O Evangelho apresenta-nos o profeta Jesus, desprezado pelos habitantes de Nazaré (eles esperavam um Messias espectacular e não entenderam a proposta profética de Jesus). O episódio anuncia a rejeição de Jesus pelos judeus e o anúncio da Boa Nova a todos os que estiverem dispostos a acolhê-la – sejam pagãos ou judeus.
Interroguemo-nos sobre a nossa atitude para com Jesus: a sua palavra surpreende-nos? Pomos de lado as suas palavras que nos provocam, para não nos pormos em questão? Preferimos ficar na nossa tranquilidade?
http://www.dehonianos.org/
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