Paróquia de Arronches

quinta-feira, 31 de março de 2022

O que realmente importa?!



O que realmente importa não é quanto dinheiro tens, ganhas, consegues ou poupas. Importa, sim, com quem partilhas o que tens, o que conseguiste e o que construíste.

O que realmente conta não é quantos likes consegues, quantas pessoas veem o que publicas ou o que escreves. Conta, sim, o número de pessoas que conseguiste fazer pensar, que conseguiste que se sentissem amadas, queridas ou importantes.

O que realmente importa não são as mesas cheias de pessoas importantes ou muito conhecidas, mas, antes as mesas cheias de amigos, das pessoas que são família, vida e raiz.

O que parece contar, no entanto, são as vezes em que conseguimos ser mais produtivos ao invés de mais felizes. São as horas que fazemos de trabalho a mais e não as horas que retiramos do horário para descansar ou para fazer o que gostamos. Infelizmente, estas últimas são associadas à preguiça e à procrastinação em vez de serem associadas a uma maior (ou melhor) qualidade de vida.

Parece-me que vivemos, permanente e conscientemente, de costas voltadas para o que nos faz bem. Preferimos o que nos faz mal, desde que seja aceite pelos outros, pela sociedade, pelo círculo de pessoas que nos influencia.

Já vai sendo tempo de perceber que mais dinheiro não nos trará, necessariamente, aquilo de que precisamos. Mais pessoas à volta da mesa não significa que se tenha as pessoas (ou a pessoa) que mais nos faz falta.

Já vai sendo tempo de procurar, com atenção, aquilo que nos faz bem. Aquilo que nos tornará melhores pessoas e melhores seres humanos. Já é tempo de querer ficar, só, com quem nos acrescenta luz ao coração. Com quem nos faz querer tudo do mundo, ainda soubéssemos que o mundo acabava amanhã.


Marta Arrais


Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 09:30 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas: cronicas, importância

quarta-feira, 30 de março de 2022

Vaticano envia nota às Conferências Episcopais, com indicações sobre celebrações da Semana Santa

Oração de Sexta-feira Santa vai evocar vítimas da guerra, com atenção à Ucrânia

Foto: Lusa

Cidade do Vaticano, 28 mar 2022 (Ecclesia) – A Congregação para o Culto Divino enviou uma nota aos bispos e às Conferências Episcopais de todo o mundo sobre as celebrações da Semana Santa, que começa a 10 de abril, com a celebração dos Ramos, confiando à cada Igreja local as indicações a dar, perante a evolução da pandemia.

“Tendo em vista o abrandamento da pandemia, mesmo com ritmos diferentes em cada país, não pretendemos oferecer novas disposições para as celebrações da Semana Santa: a experiência que as Conferências Episcopais adquiriram nos últimos anos permite, certamente, enfrentar as várias situações da forma mais adequada, vigiando sempre para que sejam observadas as normas rituais contidas nos livros litúrgicos”, pode ler-se na nota, divulgada pelo Vaticano.

O texto recorda a “difícil situação da pandemia” que marcou as celebrações pascais dos últimos dois anos, convidando bispos e conferências episcopais a manter “a prudência, evitando gestos e comportamentos que possam envolver riscos”.

“Qualquer avaliação e decisão deve ser sempre feita de acordo com a Conferência Episcopal, que levará em consideração as normas que as autoridades civis competentes estabelecerão nos diversos países”, indica a Santa Sé.

A nota destaca a oração universal da liturgia da Paixão do Senhor, na Sexta-feira Santa, convidando a ter como intenção de fundo “o dom da paz para a Ucrânia” e as vítimas de “todos os outros conflitos, infelizmente sempre numerosos, em muitos países do mundo”.


Na oração universal invocaremos o Senhor pelos governantes (oração IX), para que ilumine as suas mentes e corações para buscar o bem comum em verdadeira liberdade e em verdadeira paz, e por aqueles que estão em provação (oração X), para que todos possam experimentar a alegria de ter encontrado a ajuda da misericórdia do Senhor”.


A Santa Sé pede que esta oração se faça desde já em prol dos irmãos “que vivem a atrocidade da guerra, especialmente na Ucrânia”.

Para a Sexta-feira Santa, a Congregação para o Culto Divino cita a indicação do Missal Romano – “em caso de grave necessidade pública, pode o ordinário do lugar autorizar ou até decretar que se junte uma intenção especial”.

Em Portugal, a Conferência Episcopal Portuguesa divulgou novas orientações para o culto e atividades pastorais, prevendo, entre outras medidas, a possibilidade de se realizar a tradicional visita pascal, suspensa desde 2020.

“No rito de adoração da cruz na Sexta-feira Santa, deve omitir-se o beijo na cruz, substituindo-o pela genuflexão ou inclinação; pode-se retomar a visita pascal, omitindo-se o beijo à cruz”, refere o documento, enviado à Agência ECCLESIA.

Em 2021, a CEP tinha mantido aa suspensão de procissões e outras manifestações populares da Semana Santa e Páscoa, entre elas o “compasso”; em 2020, por causa da pandemia, as celebrações não contaram com a participação da assembleia.

As orientações mantêm a recomendação de um “distanciamento responsável entre as pessoas” que não integrem o mesmo agregado familiar e do “uso de máscaras para todos”.

OC
Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 20:18 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas: indicações, Papa Francisco, Semana Santa

domingo, 27 de março de 2022

Procissão dos Passos pela Paz



O tradicional cortejo voltou a atravessar as ruas da vila,  domingo à tarde, e este ano com uma intenção especial: pedir pela paz no mundo.
Um momento emocionante nas ruas de Arronches foi vivido com o regresso da Procissão dos Passos.

Depois de dois anos interrompida, devido à pandemia, a procissão do Senhor dos Passos saiu de novo à rua na tarde deste domingo, retomando o percurso habitual pelas ruas da vila. Sendo um momento especial de oração, este ano lembrou a Ucrânia e pediu o “fim da guerra”.





Depois da celebração da Eucaristia, a procissão saiu à rua, por volta das 17 horas, da Igreja Matriz, como vem sendo habitual acompanhada pela Banda de Alegrete, dando início ao percurso, passando pelo Passeio 1º de Maio, até ao Largo Serpa Pinto onde se deu o Encontro entre Nossa Senhora das Dores e Seu Filho, Depois do sermão pelo Padre Rui Lourenço, a procissão seguiu pelo casco histórico da vila até recolher novamente à Igreja Matriz.
Esta procissão, que celebra o período da Quaresma, evoca a paixão e morte de Jesus Cristo e retrata a distância da Via Sacra de Jerusalém, com as imagens do Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores.

Dezenas de pessoas com fé participaram nas celebrações, incluindo o Executivo da Câmara Municipal.

No final, o Padre Fernando Farinha agradeceu a presença dos participantes, mostrando se agradavelmente satisfeito pela colaboração.

Esta celebração teve a colaboração do Município de Arronches e GNR local, aos quais a Paróquia agradece.


























Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 20:10 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest

Sede misericordiosos

 

Q2204 Sede misericordiosos - YouTube

A liturgia de hoje convida-nos à descoberta do Deus do amor, empenhado em conduzir-nos a uma vida de comunhão com Ele.
O Evangelho apresenta-nos o Deus/Pai que ama de forma gratuita, com um amor fiel e eterno, apesar das escolhas erradas e da irresponsabilidade do filho rebelde. E esse amor lá está, sempre à espera, sem condições, para acolher e abraçar o filho que decide voltar. É um amor entendido na linha da misericórdia e não na linha da justiça dos homens.
A segunda leitura convida-nos a acolher a oferta de amor que Deus nos faz através de Jesus. Só reconciliados com Deus e com os irmãos podemos ser criaturas novas, em quem se manifesta o homem Novo.
A comunhão com Deus exige a reconciliação com os outros meus irmãos. Não é uma conclusão a que Paulo dê um relevo explícito neste texto, mas é uma perspectiva que está implícita em todo o discurso. Como me situo face a esta obrigatoriedade (para o cristão) de me reconciliar com os que me rodeiam?
A primeira leitura, a propósito da circuncisão dos israelitas, convida-nos à conversão, princípio de vida nova na terra da felicidade, da liberdade e da paz. Essa vida nova do homem renovado é um dom do Deus que nos ama e que nos convoca para a felicidade.
Somos convidados, neste tempo de Quaresma, a uma experiência semelhante à que fez o Povo de Deus de que fala a primeira leitura: é preciso pôr fim à etapa da escravidão e do deserto, a fim de passar, decisivamente, à vida nova, à vida da liberdade e da paz. E a circuncisão? A circuncisão física é um rito externo, que nada significa… O que é preciso é aquilo a que os profetas chamaram a “circuncisão do coração” (Dt 10,16; Jr 4,4; cf. Jr 9,25): trata-se da adesão plena da pessoa a Deus e às suas propostas; trata-se de uma verdadeira transformação interior que se chama “conversão”. O que é que é preciso “cortar” na minha vida ou na vida da minha comunidade cristã (ou religiosa) para que se dê início a essa nova etapa? O que é que ainda nos impede de celebrar um verdadeiro compromisso com o nosso Deus?

PALAVRA PARA O CAMINHO…
A segunda parte da parábola deste domingo é uma crítica à conduta do filho mais velho… uma crítica da nossa própria conduta, nós que estamos ao serviço de Deus nem nunca ter desobedecido gravemente às suas leis. Somos observantes, fazemos o que devemos fazer, mas depressa podemos mostrar-nos duros e com desprezo: quando fechamos a porta ao nosso filho que…, quando cortamos as pontes com um parente…, quando olhamos de lado a divorciada… E, entretanto, Deus não nos julga! Ele é paciente, suplica-nos para compreender: “Tu, meu filho, estás sempre comigo…”

https://www.dehonianos.org/
Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 08:00 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas: Liturgia de Domingo

sábado, 26 de março de 2022

PROCISSÃO DE PASSOS - 27 DE MARÇO

 



Passos em Arronches - 27 de março (próximo domingo)

Depois da Eucaristia às 16h, seguir-se-á a Procissão.

A imagem do Sr. dos Passos sairá da Igreja Matriz, pelo Passeio 1º de Maio até ao Largo Serpa Pinto. Nessa direção, partindo da Igreja de Nª Srª da Luz seguirá ao encontro a imagem de Nª Srª das Dores.

Após o Encontro das duas imagens continuará a Procissão pelo itinerário habitual até à Igreja Matriz.
Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 13:49 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas: Procissão de Passos

sexta-feira, 25 de março de 2022

Papa Francisco, Consagração



 
Basílica do Vaticano - Consagração da Rússia e Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria - YouTube


 Ó Mãe de Deus e nossa, solenemente confiamos e consagramos ao vosso Imaculado Coração nós mesmos, a Igreja e a humanidade inteira, de modo especial a Rússia e a Ucrânia. Acolhei este nosso ato que realizamos com confiança e amor, fazei que cesse a guerra, providenciai ao mundo a paz.


Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 19:06 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas: ´Papa Francisco, consagração

Enviado do Papa ao Ato de Consagração traz «imagem do povo martirizado na Ucrânia»

Cardeal Konrad Krajewski pede que todos se associem à iniciativa de oração pela paz, dando lugar ao silêncio



Lisboa, 24 mar 2022 (Ecclesia) – O enviado do Papa a Fátima, para o Ato de Consagração da Rússia e da Ucrânia que vai acontecer esta sexta-feira, disse hoje trazer consigo a imagem do “povo martirizado” pela guerra.

“Esta minha viagem é muito silenciosa, no âmbito religioso, também um pouco triste, porque estive na Ucrânia, vi o que ali acontece, portanto, trago esta imagem do povo martirizado na Ucrânia”, referiu o cardeal Konrad Krajewski, em declarações à Agência ECCLESIA e Renascença, após uma audiência com o cardeal-patriarca de Lisboa.

O colaborador do Papa vai presidir, em ligação ao Vaticano, à cerimónia de consagração que tem início às 16h00, na Capelinha das Aparições.

“Tudo isto vem do texto de consagração que o Santo Padre preparou, aí saberemos tudo. É um texto muito rico, penso que foi redigido na oração. Não gostaria de o comentar: hoje, no mundo, usamos muitas palavras, podemos dizer que é um bombardeamento de palavras”, indicou o cardeal polaco.

D. Konrad Krajewski, que esteve na Ucrânia para manifestar a solidariedade do Papa, neste mês de março, sustentou que o “silêncio deve falar, deixemos tudo nas mãos deste gesto celebrativo, de Consagração, de sexta-feira, para que todo o mundo se una”.

“Todos os bispos do mundo, precisamente no mesmo dia, no mesmo horário, farão esta consagração ao Imaculado Coração de Maria. E isto já diz tanto. Penso, assim, que se justifica que mantenha este silêncio”, acrescentou.Reprodutor de 

Já D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, destacou o simbolismo do ato desta sexta-feira, ligando-o ao “triste significado” da guerra e do sofrimento humano, com o “perigo que tudo isto representa”, não só para as vítimas do conflito mas também para toda a humanidade.

“É tal o tamanho de grandeza negativa do que acontece na Ucrânia que tem de ser superado por uma grandeza ainda maior, não só da colaboração de tanta gente, que lá vai ou que lá está e que ajuda como pode”, referiu.

O patriarca de Lisboa falou na importância de pedir a “colaboração do próprio Deus” para as pessoas de fé, “num lugar tão significativo como é Fátima, há mais de um século, como resposta aos sofrimentos e tantas dores que assolam o mundo”.

D. Manuel Clemente recordou que as aparições aconteceram no contexto da I Guerra Mundial, passou por “tantos outros conflitos” que se lhe sucederam.

“É um polo que concentra toda esta vontade de superar os conflitos na sua raiz, que realmente são os corações humanos”, observou.


Foto: Patriarcado de Lisboa/Filipe Teixeira

O cardeal comentou a presença da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima na Ucrânia, recordando uma ligação ao Leste da Europa, “logo desde o princípio”, como tem sido sublinhado pelos “sucessivos Papas”.

“A consagração, como ato religioso, é algo constante na vida dos cristãos. Depois, ganha amplitude quando se refere a nações, a povos. Agora é, mais uma vez, a altura para o fazer, para lembrar que, problemas tão grandes, para nós religiosos, devem resolver-se na raiz, ou seja, em Deus”, concluiu.

O Papa vai rezar esta sexta-feira para que a humanidade seja preservada da “ameaça nuclear”, durante o Ato de Consagração a que vai presidir no Vaticano, em ligação à Cova da Iria, invocando a paz, particularmente na Ucrânia e Rússia.

“Libertai-nos da guerra, preservai o mundo da ameaça nuclear”, refere o texto da oração de consagração ao Imaculado Coração de Maria.

A cerimónia na Basílica de São Pedro tem início marcado para as 17h00 (menos uma em Lisboa), durante a tradicional celebração penitencial de Quaresma a que o Papa preside, incluindo um momento de confissões.

A consagração vai decorrer, simultaneamente em Fátima com a recitação do Rosário, incluindo mistérios em russo e ucraniano.

“O povo ucraniano e o povo russo, que Vos veneram com amor, recorrem a Vós, enquanto o vosso Coração palpita por eles e por todos os povos ceifados pela guerra, a fome, a injustiça e a miséria”, refere a oração que vai ser proferida pelo Papa, em união a todos os bispos e padres dos cinco continentes, convidados a participar neste ato solene.

OC
Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 09:30 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest

quarta-feira, 23 de março de 2022

TEXTO DA CONSAGRAÇÃO E APELO DO SANTO PADRE

                                                   






Numa Carta dirigida aos Bispos de todo o mundo, com data de 21 de março, o Papa  Francisco afirma que “Nesta hora escura, a Igreja é fortemente chamada a interceder junto do Príncipe da Paz e a fazer-se próxima a quantos pagam na própria pele as consequências do conflito. Nesta linha, sinto-me agradecido a todas as pessoas que estão a responder, com grande generosidade, aos meus apelos à oração, ao jejum e à caridade. Agora, acolhendo também numerosos pedidos do Povo de Deus, desejo confiar de modo especial a Nossa Senhora as nações em conflito (...) Quer ser um gesto da Igreja universal, que neste momento dramático leva a Deus, através da Mãe d’Ele e nossa, o grito de dor de quantos sofrem e imploram o fim da violência e confia o futuro da humanidade à Rainha da Paz. Por isso, convido-o, querido Irmão, a unir-se ao referido Ato, convocando os sacerdotes, os religiosos e os outros fiéis para a oração comunitária nos lugares sagrados, no dia de sexta-feira 25 de março, de modo que o santo Povo de Deus faça, de modo unânime e veemente, subir a súplica à sua Mãe. A propósito, transmito-lhe o texto da própria oração de consagração para poderem recitá-la, ao longo desse dia, em união fraterna (...) Que Jesus vos proteja e a Virgem Santa vos guarde. Rezai por mim”.

TEXTO DO ATO DE CONSAGRAÇÃO
AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

“Ó Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, recorremos a Vós nesta hora de tribulação. Vós sois Mãe, amais-nos e conheceis-nos: de quanto temos no coração, nada Vos é oculto. Mãe de misericórdia, muitas vezes experimentamos a vossa ternura providente, a vossa presença que faz voltar a paz, porque sempre nos guiais para Jesus, Príncipe da paz.
Mas perdemos o caminho da paz. Esquecemos a lição das tragédias do século passado, o sacrifício de milhões de mortos nas guerras mundiais. Descuidamos os compromissos assumidos como Comunidade das Nações e estamos a atraiçoar os sonhos de paz dos povos e as esperanças dos jovens. Adoecemos de ganância, fechamo-nos em interesses nacionalistas, deixamo-nos ressequir pela indiferença e paralisar pelo egoísmo. Preferimos ignorar Deus, conviver com as nossas falsidades, alimentar a agressividade, suprimir vidas e acumular armas, esquecendo-nos que somos guardiões do nosso próximo e da própria casa comum. Dilaceramos com a guerra o jardim da Terra, ferimos com o pecado o coração do nosso Pai, que nos quer irmãos e irmãs. Tornamo-nos indiferentes a todos e a tudo, exceto a nós mesmos. E, com vergonha, dizemos: perdoai-nos, Senhor!
Na miséria do pecado, das nossas fadigas e fragilidades, no mistério de iniquidade do mal e da guerra, Vós, Mãe Santa, lembrai-nos que Deus não nos abandona, mas continua a olhar-nos com amor, desejoso de nos perdoar e levantar novamente. Foi Ele que Vos deu a nós e colocou no vosso Imaculado Coração um refúgio para a Igreja e para a humanidade. Por bondade divina, estais connosco e conduzis-nos com ternura mesmo nos transes mais apertados da história.
Por isso recorremos a Vós, batemos à porta do vosso Coração, nós os vossos queridos filhos que não Vos cansais de visitar em todo o tempo e convidar à conversão. Nesta hora escura, vinde socorrer-nos e consolar-nos. Repeti a cada um de nós: «Não estou porventura aqui Eu, que sou tua mãe?» Vós sabeis como desfazer os emaranhados do nosso coração e desatar os nós do nosso tempo. Repomos a nossa confiança em Vós. Temos a certeza de que Vós, especialmente no momento da prova, não desprezais as nossas súplicas e vindes em nosso auxílio.
Assim fizestes em Caná da Galileia, quando apressastes a hora da intervenção de Jesus e introduzistes no mundo o seu primeiro sinal. Quando a festa se mudara em tristeza, dissestes-Lhe: «Não têm vinho!» (Jo 2, 3). Ó Mãe, repeti-o mais uma vez a Deus, porque hoje esgotamos o vinho da esperança, desvaneceu-se a alegria, diluiu-se a fraternidade. Perdemos a humanidade, malbaratamos a paz. Tornamo-nos capazes de toda a violência e destruição. Temos necessidade urgente da vossa intervenção materna.
Por isso acolhei, ó Mãe, esta nossa súplica:
Vós, estrela-do-mar, não nos deixeis naufragar na tempestade da guerra;
Vós, arca da nova aliança, inspirai projetos e caminhos de reconciliação;
Vós, «terra do Céu», trazei de volta ao mundo a concórdia de Deus;
Apagai o ódio, acalmai a vingança, ensinai-nos o perdão;
Libertai-nos da guerra, preservai o mundo da ameaça nuclear;
Rainha do Rosário, despertai em nós a necessidade de rezar e amar;
Rainha da família humana, mostrai aos povos o caminho da fraternidade;
Rainha da paz, alcançai a paz para o mundo.
O vosso pranto, ó Mãe, comova os nossos corações endurecidos. As lágrimas, que por nós derramastes, façam reflorescer este vale que o nosso ódio secou. E, enquanto o rumor das armas não se cala, que a vossa oração nos predisponha para a paz. As vossas mãos maternas acariciem quantos sofrem e fogem sob o peso das bombas. O vosso abraço materno console quantos são obrigados a deixar as suas casas e o seu país. Que o vosso doloroso Coração nos mova à compaixão e estimule a abrir as portas e cuidar da humanidade ferida e descartada.
Santa Mãe de Deus, enquanto estáveis ao pé da cruz, Jesus, ao ver o discípulo junto de Vós, disse-Vos: «Eis o teu filho!» (Jo 19, 26). Assim Vos confiou cada um de nós. Depois disse ao discípulo, a cada um de nós: «Eis a tua mãe!» (19, 27). Mãe, agora queremos acolher-Vos na nossa vida e na nossa história. Nesta hora, a humanidade, exausta e transtornada, está ao pé da cruz convosco. E tem necessidade de se confiar a Vós, de se consagrar a Cristo por vosso intermédio. O povo ucraniano e o povo russo, que Vos veneram com amor, recorrem a Vós, enquanto o vosso Coração palpita por eles e por todos os povos ceifados pela guerra, a fome, a injustiça e a miséria.
Por isso nós, ó Mãe de Deus e nossa, solenemente confiamos e consagramos ao vosso Imaculado Coração nós mesmos, a Igreja e a humanidade inteira, de modo especial a Rússia e a Ucrânia. Acolhei este nosso ato que realizamos com confiança e amor, fazei que cesse a guerra, providenciai ao mundo a paz. O sim que brotou do vosso Coração abriu as portas da história ao Príncipe da Paz; confiamos que mais uma vez, por meio do vosso Coração, virá a paz. Assim a Vós consagramos o futuro da família humana inteira, as necessidades e os anseios dos povos, as angústias e as esperanças do mundo.
Por vosso intermédio, derrame-se sobre a Terra a Misericórdia divina e o doce palpitar da paz volte a marcar as nossas jornadas. Mulher do sim, sobre Quem desceu o Espírito Santo, trazei de volta ao nosso meio a harmonia de Deus. Dessedentai a aridez do nosso coração, Vós que «sois fonte viva de esperança». Tecestes a humanidade para Jesus, fazei de nós artesãos de comunhão. Caminhastes pelas nossas estradas, guiai-nos pelas sendas da paz. Ámen.”
.................
D.Antonino Dias . Bispo Diocesano

Portalegre-Castelo Branco, 22-03-2022.






201201

46 comentários

43 partilhas

Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 20:32 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas: ´Papa Francisco, D. Antonino Dias

Deus é amor?



Deus é Amor. Recorda-nos o Evangelista João e tantos e tantas que a ela recorrem para definir Deus.

É para mim, e acredito que para muitos/as, a definição mais bela e mais completa de Deus, apesar da sua tremenda simplicidade. No entanto, tenho-me apercebido que às vezes a usamos de uma forma infantilizada.

Definirmos Deus como Amor não significa que Ele seja só amor. E muito menos que seja um amor lamechas. Cheio de coraçõezinhos. E, claro, mencionar ainda que Deus será sempre muito mais do que eu penso. Muito mais do que eu imagino. E muito mais do que aquilo que alguma vez conseguirei exprimir em palavras.

No entanto, definirmos que Deus é Amor significa que Ele se encaixa num amor à séria. Num amor que em diversas situações não conseguimos compreender, porque muitas vezes (para não dizer sempre) foge à nossa lógica. Sim, porque o amor de Deus é o mesmo que nos pede para amar quem não conseguimos suportar. É o mesmo que nos pede para amar aqueles/as em quem nós achamos que Ele não pode estar. É o mesmo que nos pede para amar aqueles a quem insistimos em manter à parte.

Se Deus é Amor, então não pode ser outra coisa senão amor. E isso implica reconhecer o amor de forma adulta. Não significa torná-Lo romantizado, mas reconhecer que Ele habita a história de cada um. Significa ter a capacidade de entender que muitas vezes o amor não tendo resposta, nem solução, deixa-se habitar em presença verdadeira e silenciosa.

Deus ser amor, não é pintar o mundo de fantasias e ignorar a realidade de cada um e de cada uma. Deus ser amor é fazermos da nossa história um Evangelho encarnado. É tornarmo-nos Pais e Mães de filhos e filhas pródigas. Sem questões. Sem juízos, mas de braços abertos prontos a tornar a existência de cada um/a num autêntico banquete. Prontos para erguer e recomeçar.

Deus é amor. Mesmo. E isso implica estar à séria. Viver à séria. E quando o fazemos isso pode trazer alguma dor. Pode desgastar-nos, mas não nos podemos esquecer que também nos dará vida. E vida em abundância.

Deus é Amor, mas não O tornemos fofinho, mostremos antes que é um Amor adulto. E o que é que isto significa? Significa que defini-Lo num amor adulto é reconhecê-Lo como um Deus comprometido, misericordioso e que sempre está!


Emanuel António Dias

Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 09:30 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas: amor, cronicas, Deus

terça-feira, 22 de março de 2022

ÀS 16 HORAS DO DIA 25 A PAZ CONTA CONSIGO



Não esqueça, esta hora também grita por si! Para que tal hora não passe despercebida, acione o despertador do seu telemóvel, organize-se, anuncie, estimule. Se há muitas formas de ajudar, esta é uma delas. Mesmo com algum transtorno na sua lide diária, una-se em oração a milhões de pessoas neste momento tão triste da história humana em que multidões sofrem as prepotências de quem se julga dono e senhor de tudo e de todos. Depois de tantos apelos à oração pela paz, depois do Papa Francisco apelar ao dia de jejum em Quarta-Feira de Cinzas pela mesma causa, desde o dia 17 de março que pessoas de boa vontade estão em novena de preparação para a consagração da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria, Rainha da Paz. Acontecerá na próxima sexta-feira, dia em que também começam as “24 Horas para o Senhor”. Para maior divulgação e reiterar o convite para que permaneçamos unidos nesse solene momento, faço eco das notícias que, a esse pretexto, vão sendo publicadas em Vatican News. Foram os líderes católicos da Ucrânia que pediram ao Papa Francisco esta consagração, enquanto, “nesta dolorosa e difícil situação de guerra”, continuam “a rezar, celebrar a Santa Missa, adorar o Santíssimo Sacramento, jejuar e oferecer nossos sofrimentos pedindo a misericórdia de Deus”. E manifestam-se “muito felizes pelo fato de o Santo Padre ter respondido positivamente ao pedido dos bispos da Igreja Católica Latina, de todos os seus sacerdotes e de todo o seu povo”, afirmou o arcebispo de Lviv, Ucrânia. Com o propósito de quererem preparar o povo, convocaram “todos os cristãos na Ucrânia a se juntarem a esta novena e – dizem - ficaríamos muito gratos se toda a Igreja ao redor do mundo se unisse a nós em oração por essa intenção”. Neste comum sentir, o Papa Francisco convidou os bispos de todo o mundo, os seus sacerdotes e toda a gente de boa vontade a se unirem a ele na oração pela paz e pela consagração da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria. Francisco fará a Consagração em 25 de março, Solenidade da Anunciação do Senhor, às 16 horas de Lisboa, numa Celebração da Penitência a que presidirá na Basílica de São Pedro. O mesmo será feito em Fátima, à mesma hora, pelo cardeal Konrad Krajewski, enviado do Papa. Bispos de toda a Igreja e todos os bispos católicos da Ucrânia, tanto de rito latino como gregos-católicos, se unirão também neste ato de consagração, celebrando-o ao mesmo tempo nas suas catedrais e igrejas. Muitas pessoas, famílias, comunidades diocesanas e paroquiais por esse mundo além, se vão unir nesta Consagração e nesta oração pela paz entre os povos. Em plena e profunda comunhão com o Santo Padre, os Bispos portugueses procurarão estar presentes nesta celebração em Fátima. Será na Capelinha das Aparições, também às 16h00, durante a oração do Rosário. Pela parte que nos toca, apelamos a todas as pessoas, famílias, paróquias, comunidades, institutos de vida consagrada e outras instituições eclesiais para que assumam esta intenção de consagração nas celebrações desse dia, nomeadamente nas Vias-Sacras, nas Eucaristias, na Oração do Rosário e no itinerário “24 horas para o Senhor” que se inicia na tarde desse dia. ‘Nunca saberemos quanto bem pode fazer ao mundo uma oração simples, pequena e silenciosa. É uma força de amor, o poder do Espírito que sopra por toda a parte, transforma e converte. Para Deus tudo é possível, basta que se abra uma fenda no coração e muda as mãos assassinas. A oração não muda Deus através das palavras, a oração muda os corações e converte-os a Deus para que finalmente possam acolher os seus dons. O dom de Deus é o Espírito que com amor cura o mundo do ódio’.
Na Aparição de 13 de julho de 1917, em Fátima, Nossa Senhora pediu a consagração da Rússia ao Seu Imaculado Coração, afirmando que, se este pedido não fosse atendido, a Rússia espalharia "os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja". "Os bons", acrescentou, "serão martirizados, o Santo Padre sofrerá muito, várias nações serão destruídas". Depois das aparições de Fátima, houve vários atos de consagração ao Imaculado Coração de Maria: Pio XII, em 31 de outubro de 1942, consagrou o mundo inteiro. Em 7 de julho de 1952, consagrou os povos da Rússia ao Imaculado Coração de Maria com a Carta Apostólica ‘Sacro vergente anno’, dizendo: “Assim como há alguns anos atrás consagramos o mundo ao Imaculado Coração da Virgem Mãe de Deus, agora, de forma muito especial, consagramos todos os povos da Rússia ao mesmo Imaculado Coração”.
São Paulo VI, em 21 de novembro de 1964, renovou a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria na presença dos Padres do Concílio Vaticano II. O Papa São João Paulo II compôs uma oração que definiu como "Ato de entrega" a ser celebrado na Basílica de Santa Maria Maior em 7 de junho de 1981, na Solenidade de Pentecostes. O texto afirmava: “Ó Mãe dos homens e dos povos, Tu conheces todos os seus sofrimentos e as suas esperanças, Tu sentes maternalmente todas as lutas entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas que abalam o mundo, acolhe o nosso clamor no Espírito Santo diretamente ao teu coração e abraça com o amor de Mãe e de Serva do Senhor aqueles que esperam mais este abraço, junto com aqueles que cuja entrega Tu também esperas de modo particular. Tomai sob a tua proteção materna toda a família humana que, com carinho afetuoso, a Ti, ó Mãe, nós confiamos. Que se aproxime para todos o tempo da paz e da liberdade, o tempo da verdade, da justiça e da esperança”.
Depois, para responder mais plenamente aos pedidos de Nossa Senhora, quis explicitar durante o Ano Santo da Redenção o ato de entrega de 7 de Junho de 1981, repetido em Fátima a 13 de maio de 1982. Em memória do Fiat pronunciado por Maria no momento da Anunciação, em 25 de março de 1984, na Praça São Pedro, em união espiritual com todos os bispos do mundo previamente "convocados", João Paulo II confiou todos os povos ao Imaculado Coração de Maria, assim: “E por isso, ó Mãe dos homens e dos povos, Tu que conheces todos os seus sofrimentos e todas as suas esperanças, Tu que sentes maternalmente todas as lutas entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, que abalam o mundo contemporâneo, acolhe o nosso grito que, movido pelo Espírito Santo, dirigimos diretamente ao teu Coração: abraça com amor de Mãe e Serva do Senhor, este nosso mundo humano, que Te confiamos e consagramos, cheio de inquietude pela sorte terrena e eterna dos homens e dos povos. De modo especial Te confiamos e consagramos aqueles homens e nações que têm necessidade particular desta entrega e consagração”.
Em junho do ano 2000, a Santa Sé revelou a terceira parte do segredo de Fátima e o então arcebispo secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, sublinhou que a Irmã Lúcia, numa carta de 1989, tinha confirmado pessoalmente que este ato de consagração solene e universal correspondia ao que Nossa Senhora queria: "Sim, foi feito", escreveu a vidente, "como Nossa Senhora havia pedido, em 25 de março de 1984".
A mensagem de Fátima apenas lança um apelo sincero à conversão para que a humanidade possa ser salva do egoísmo que destrói. Seja qual for a crueldade dos homens, a mensagem da Senhora é clara: "O Meu Imaculado Coração triunfará". O que significa isto? Joseph Ratzinger explica: “Significa que este Coração aberto a Deus, purificado pela contemplação de Deus, é mais forte que as armas ou armamentos de qualquer espécie. O fiat de Maria, a palavra do seu Coração, mudou a história do mundo, porque introduziu neste mundo o Salvador: graças àquele 'Sim', Deus pôde fazer-Se homem no nosso meio e tal permanece para sempre. Que o maligno tem poder neste mundo, vemo-lo e experimentamo-lo continuamente; tem poder, porque a nossa liberdade se deixa continuamente desviar de Deus. Mas, desde que Deus passou a ter um coração humano e deste modo orientou a liberdade do homem para o bem, para Deus, a liberdade para o mal deixou de ter a última palavra. O que vale desde então, está expresso nesta frase: 'No mundo tereis tribulações, mas tende confiança! Eu venci o mundo” (Jo 16, 33)”.
D. Antonino Dias . Bispo Diocesano
Portalegre-Castelo Branco, 22-03-2022.
Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 14:49 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas: cronicas, D, D .Antonino Dias

Aquele pequenino milagre





Há sempre um milagre, um pequenino milagre, que acontece e que chega para nos iluminar o dia, a vida, o coração.

Às vezes, tão despercebido. Às vezes, tão à vista. Mas sempre, sempre, vestido de amor.

Às vezes, escondido naquele abraço mais demorado que nos abriga. Às vezes, escondido naquela mão que se estende e que nos segura. Às vezes, escondido naquele olhar que faz parar o mundo e que nos cura. Às vezes, escondido naquele sorriso que embeleza tudo e que nos abraça. Às vezes, escondido naquele colo que sabe a casa e que nos serena. Às vezes, escondido naquela palavra do coração que nos conforta. Às vezes, escondido naquele silêncio cúmplice que nos toca. Às vezes, escondido naquele riso que se ouve ao longe e que nos contagia. Às vezes, escondido naquele gesto de amor que nos salva. Às vezes, escondido naquela pessoa que está ali e que nos faz sorrir.

Há sempre um milagre, um pequenino milagre, que acontece e que chega para nos iluminar o dia, a vida, o coração.

Talvez, às vezes, pareça que não. E talvez, nessas vezes (e em todas as vezes), o maior segredo e o verdadeiro sentido da vida seja procurarmos, todos os dias, sê-lo nós.

Ser aquele abraço que abriga. Ser aquela mão que segura. Ser aquele olhar que cura. Ser aquele sorriso que abraça. Ser aquele colo que serena. Ser aquela palavra que conforta. Ser aquele silêncio que toca. Ser aquele riso que contagia. Ser aquele gesto que salva. Ser aquela pessoa que faz sorrir.

Talvez o maior segredo e o verdadeiro sentido da vida seja procurarmos, todos os dias, ser aquele milagre, aquele pequenino milagre, que acontece e que chega para iluminar dias, vidas, corações.

Às vezes, tão despercebido. Às vezes, tão à vista. Mas sempre, sempre, vestido de amor.



Daniela Barreira



Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 09:30 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas: cronicas, milagre

segunda-feira, 21 de março de 2022

Bispos portugueses em Fátima para ato de consagração

 



Por intercessão do Imaculado Coração de Maria, Rainha da Paz, continuemos a rezar pelo povo ucraniano, perseguido na sua terra e disperso pelo mundo, para que o Senhor atenda as nossas preces e os esforços das pessoas de boa vontade, e lhe conceda a paz e o regresso a suas casas.”

Em um comunicado, a Conferência Episcopal Portuguesa reitera a “plena sintonia com o Santo Padre, que vai consagrar a Rússia e a Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria a 25 de março, durante a Celebração da Penitência às 16h00 na Basílica de São Pedro.
O Papa Francisco enviará a Fátima, como Legado Pontifício, o cardeal Konrad Krajewski, Esmoler Apostólico, o qual fará o ato de consagração na Capelinha das Aparições, também às 16h00 (horário de Portugal), durante a oração do Rosário. Em profunda comunhão com o Santo Padre, os bispos portugueses procurarão estar presentes nesta celebração em Fátima.

Pede-se que todas as paróquias, comunidades, institutos de vida consagrada e outras instituições eclesiais assumam esta intenção de consagração nas celebrações desse dia, nomeadamente nas Vias-Sacras, nas Eucaristias, na Oração do Rosário e no itinerário “24 horas para o Senhor” que se inicia na tarde desse dia.

Por intercessão do Imaculado Coração de Maria, Rainha da Paz, continuemos a rezar pelo povo ucraniano, perseguido na sua terra e disperso pelo mundo, para que o Senhor atenda as nossas preces e os esforços das pessoas de boa vontade, e lhe conceda a paz e o regresso a suas casas.”

https://www.vaticannews.va/pt


Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 09:00 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas: consagração, F+atima, Russia, Ucrania

domingo, 20 de março de 2022

“Convertei-vos!

 

Q2203 Tire as sandálias - YouTube

Nesta terceira etapa da caminhada para a Páscoa somos chamados, mais uma vez, a repensar a nossa existência. O tema fundamental da liturgia de hoje é a “conversão”. Com este tema enlaça-se o da “libertação”: o Deus libertador propõe-nos a transformação em homens novos, livres da escravidão do egoísmo e do pecado, para que em nós se manifeste a vida em plenitude, a vida de Deus.
O Evangelho contém um convite a uma transformação radical da existência, a uma mudança de mentalidade, a um recentrar a vida de forma que Deus e os seus valores passem a ser a nossa prioridade fundamental. Se isso não acontecer, diz Jesus, a nossa vida será cada vez mais controlada pelo egoísmo que leva à morte.
A segunda leitura avisa-nos que o cumprimento de ritos externos e vazios não é importante; o que é importante é a adesão verdadeira a Deus, a vontade de aceitar a sua proposta de salvação e de viver com Ele numa comunhão íntima.
A primeira leitura fala-nos do Deus que não suporta as injustiças e as arbitrariedades e que está sempre presente naqueles que lutam pela libertação. É esse Deus libertador que exige de nós uma luta permanente contra tudo aquilo que nos escraviza e que impede a manifestação da vida plena.

PALAVRA PARA O CAMINHO…
“Convertei-vos!” Sim, mas eu não roubei, nem matei, levo uma vida honesta… Porque deveria eu converter-me? Precisamente, Cristo quer que sejamos diferentes das pessoas que não têm nada a apontar… Um monge do Oriente compara o crente a uma casa. Se sou um baptizado, não somente generoso mas sem compromisso, então dou a Cristo a chave da porta das traseiras e ele entra na minha casa como íntimo, como Ele quer. Se eu O deixar entrar pela porta da frente, quando outros estão na casa, então ficaremos pelos gestos de delicadeza e pelas conversas de rotina. As questões mais directas tornar-se-ão impossíveis. É à porta das traseiras que Cristo vem bater. Sobretudo durante os quarenta dias da Quaresma…

https://www.dehonianos.org/
Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 08:00 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas: Liturgia de Domingo

sábado, 19 de março de 2022

Dia de S. José - Dia do Pai

 


A MINHA ORAÇÃO DESTE DIA.

Glorioso S José,
hoje quero colocar no teu coração
alguns sentimentos e pedidos.
Quero agradecer-vos o seres pai adoptivo de Jesus, e pelo modo como sempre o foste.
Quero pedir-vos por todos os pais do mundo:
que todos sejam amados pelos seus filhos,
que todos sejam respeitados,
que não haja pais esquecidos e abandonados,
que todos sejam ajudados a serem santos,
que os pais velhinhos sejam muito bem tratados,
que os pais , já sem filhos, não sejam esquecidos,
que os pais sem esperança possam voltar a sorrir,
que os pais doentes possam voltar a gozar do bem da saúde,
que os pais desempregados encontrem emprego,
que os pais emigrantes possam sejam bem acolhidos e um dia possam voltar à sua pátria,
que os pais que porventura possam estar na prisão um dia possam voltar a usufruir do bem da liberdade.
S. José intercede por todos os pais junto de Jesus.

_Padre Jose Granja

Dia do Pai: enumeramos 5 conselhos do Papa Francisco extraídos das suas catequeses sobre a família.


𝐔𝐦 𝐩𝐚𝐢 𝐝𝐞𝐯𝐞 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐞𝐫 𝐨𝐬 𝐟𝐢𝐥𝐡𝐨𝐬 𝐬á𝐛𝐢𝐨𝐬 𝐞 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐥𝐢𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬

𝐔𝐦 𝐩𝐚𝐢 𝐝𝐞𝐯𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐫 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐩𝐫ó𝐱𝐢𝐦𝐨 à 𝐞𝐬𝐩𝐨𝐬𝐚 𝐞 𝐚𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐮𝐬 𝐟𝐢𝐥𝐡𝐨𝐬

𝐔𝐦 𝐩𝐚𝐢 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐧ã𝐨 é 𝐨 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐮𝐦 𝐩𝐚𝐢 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐥𝐚𝐝𝐨𝐫

𝐔𝐦 𝐛𝐨𝐦 𝐩𝐚𝐢 𝐬𝐚𝐛𝐞 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐫 𝐞 𝐬𝐚𝐛𝐞 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐨𝐚𝐫 𝐝𝐨 𝐟𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐫𝐚çã𝐨 𝐞 𝐬𝐚𝐛𝐞 𝐜𝐨𝐫𝐫𝐢𝐠𝐢𝐫 𝐜𝐨𝐦 𝐟𝐢𝐫𝐦𝐞𝐳𝐚

𝐔𝐦 𝐩𝐚𝐢 𝐛𝐨𝐦 é 𝐮𝐦 𝐩𝐚𝐢 𝐩𝐚𝐜𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞

“Não se poderia expressar melhor o orgulho e a emoção de um pai que reconhece que transmitiu ao seu filho aquilo que realmente conta na vida, ou seja, um coração sábio”.

Feliz dia do pai.
Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 22:43 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas: dia do pai, s. José

Senhor, perdoai-nos a guerra

Na dor pela guerra, o Papa Francisco convidou os presentes na audiência geral desta quarta-feira, realizada na Sala Paulo VI, no Vaticano, a rezar todos juntos a Deus, Pai de Misericórdia, num veemente pedido de perdão ao Senhor pela guerra em curso na Ucrânia




Ao término da audiência geral desta quarta-feira, 16 de março, na Sala Paulo VI, no Vaticano, na qual o Papa prosseguiu sua série de catequeses dedicada aos anciãos, Francisco leu uma oração escrita pelo arcebispo de Nápoles, sul da Itália, dom Mimmo Battaglia, intitulada “Senhor, perdoai-nos a guerra”, à qual o Pontífice fez alguns acréscimos.

“Queridos irmãos e irmãs, na dor por esta guerra, façamos uma oração juntos, pedindo ao Senhor o perdão e pedindo a paz”, disse Francisco.

Oração:

Senhor, perdoai-nos a guerra.

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de nós, pecadores.

Senhor Jesus, nascido sob as bombas de Kiev, tende piedade de nós.

Senhor Jesus, que morrestes nos braços da mãe num bunker em Kharkiv, tende piedade de nós.

Senhor Jesus, que vedes ainda as mãos armadas à sombra de vossa cruz, tende piedade de nós.

Perdoai-nos, Senhor,

perdoai-nos se, não contentes com os pregos com os quais transpassamos vossa mão, continuamos a beber do sangue dos mortos dilacerados pelas armas.

Perdoai-nos se estas mãos, que criastes para cuidar, se tornaram instrumentos de morte.

Perdoai-nos, Senhor, se continuamos a matar nosso irmão, perdoai-nos se continuamos como Caim a remover pedras de nosso campo para matar Abel. Perdoai-nos, Senhor, se continuamos a justificar a crueldade com nosso cansaço, se com nossa dor legitimamos a crueldade de nossas ações.

Senhor, perdoai-nos a guerra. Senhor, perdoai-nos a guerra.

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, nós vos imploramos! Detenhais a mão de Caim!

Iluminai a nossa consciência,

que não seja feita a nossa vontade,

não nos abandoneis às nossas próprias ações!

Detenhais-nos, Senhor, detenhais-nos!

E quando tiverdes detido a mão de Caim, tende conta dele também. Ele é nosso irmão.

Ó Senhor, colocai um freio à violência!

Detenhais-nos, Senhor!

Amém.


Vatican News


Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 15:00 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Etiquetas: ´Papa Francisco, guerra., oração

O Papa na intenção de oração de março: dar uma resposta cristã aos desafios da bioética

 


    O Papa na intenção de oração de março: dar uma resposta cristã aos desafios da bioética

    Na mensagem de vídeo, o Papa destaca que "evidentemente a ciência progrediu, e hoje a bioética nos apresenta uma série de problemas aos quais temos que responder, não esconder a cabeça como avestruz".

    Na intenção de oração para o mês de março, que o Santo Padre confia aos católicos por meio da Rede Mundial de Oração do Papa, Francisco convida a rezar "para que possamos dar uma resposta cristã aos desafios da bioética".

    Na mensagem de vídeo divulgada nesta terça-feira (08/03), o Papa destaca que "evidentemente a ciência progrediu, e hoje a bioética nos apresenta uma série de problemas aos quais temos que responder, não esconder a cabeça como avestruz"

    Francisco chama a atenção para dois riscos para os cristãos. O primeiro, é ver o progresso tecnológico como um inimigo e opor-se a ele de todas as formas. Tentar “detê-lo”. O segundo risco é sofrer passivamente, fingindo que nada está acontecendo, quando ao invés se põe em dúvida o "respeito pela dignidade humana"

    Ninguém pode negar o progresso que a bioética fez nas últimas décadas. Esta disciplina relativamente nova se dedica a orientar e refletir sobre situações problemáticas que englobam aspectos econômicos, sociais, ecológicos, éticos, biomédicos ou biotecnológicos.

    No vídeo feito com a colaboração da Pontifícia Academia para a Vida, o Papa chama a atenção para evitar a cultura do descarte, como no caso dos embriões congelados que são descartados.
    As aplicações biotecnológicas devem ser sempre utilizadas com base no respeito pela dignidade humana. Por exemplo, os embriões humanos não podem ser tratados como material descartável, de descarte. Eles também entram nesta cultura do descarte, mas não, não pode ser, alargando assim essa cultura que causa tanto dano. Ou deixar que os interesses econômicos condicionem a pesquisa biomédica.

    Segundo o Papa, "temos que entender as profundas mudanças que estão acontecendo com um discernimento ainda mais profundo, ainda mais sutil".

    Não se trata de travar o progresso tecnológico. Não, é preciso acompanhá-lo. Trata-se de proteger quer a dignidade humana, quer o progresso. Ou seja, não podemos pagar o preço da dignidade humana com o progresso, não. Ambos caminham juntos e harmonicamente juntos.

    Os cristãos têm a tarefa de participar do debate público fazendo ouvir sua voz. "Diante dos novos desafios apresentados pela bioética, rezemos para que os cristãos, por meio da sua oração e da sua ação social, promovam a defesa da vida", conclui o Papa.

    Vatican News
    Publicada por Paróquia de Arronches à(s) 10:00 Sem comentários:
    Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
    Etiquetas: dar uma resposta cristã aos desafios da bioética, O Papa na intenção de oração de março
    Mensagens mais recentes Mensagens antigas Página inicial
    Subscrever: Mensagens (Atom)

    O Tempo em Arronches

    Arquivo do blogue

    • ►  2025 (227)
      • ►  junho (30)
      • ►  maio (43)
      • ►  abril (42)
      • ►  março (39)
      • ►  fevereiro (34)
      • ►  janeiro (39)
    • ►  2024 (495)
      • ►  dezembro (60)
      • ►  novembro (37)
      • ►  outubro (42)
      • ►  setembro (42)
      • ►  agosto (40)
      • ►  julho (34)
      • ►  junho (37)
      • ►  maio (40)
      • ►  abril (38)
      • ►  março (44)
      • ►  fevereiro (45)
      • ►  janeiro (36)
    • ►  2023 (458)
      • ►  dezembro (39)
      • ►  novembro (39)
      • ►  outubro (41)
      • ►  setembro (40)
      • ►  agosto (38)
      • ►  julho (35)
      • ►  junho (37)
      • ►  maio (38)
      • ►  abril (43)
      • ►  março (39)
      • ►  fevereiro (34)
      • ►  janeiro (35)
    • ▼  2022 (427)
      • ►  dezembro (41)
      • ►  novembro (31)
      • ►  outubro (40)
      • ►  setembro (36)
      • ►  agosto (34)
      • ►  julho (34)
      • ►  junho (37)
      • ►  maio (37)
      • ►  abril (35)
      • ▼  março (37)
        • O que realmente importa?!
        • Vaticano envia nota às Conferências Episcopais, co...
        • Procissão dos Passos pela Paz
        • Sede misericordiosos
        • PROCISSÃO DE PASSOS - 27 DE MARÇO
        • Papa Francisco, Consagração
        • Enviado do Papa ao Ato de Consagração traz «imagem...
        • TEXTO DA CONSAGRAÇÃO E APELO DO SANTO PADRE
        • Deus é amor?
        • ÀS 16 HORAS DO DIA 25 A PAZ CONTA CONSIGO
        • Aquele pequenino milagre
        • Bispos portugueses em Fátima para ato de consagração
        • “Convertei-vos!
        • Dia de S. José - Dia do Pai
        • Senhor, perdoai-nos a guerra
        • O Papa na intenção de oração de março: dar uma res...
        • HÁ 375 ANOS RAINHA E PADROEIRA DE PORTUGAL
        • Não há nada a ganhar quando não sabemos amar
        • Ucrânia: Imagem de Nossa Senhora de Fátima inicia ...
        • Sonhei que era feliz
        • CONSELHOS PARA A QUARESMA: Valor do Tempo!
        • Quaresma 2022
        • Tem coragem e confia no Senhor
        • Conselhos para a Quaresma: A vaidade do mundo
        • A DITOSA NOITE QUE NOS CONVOCA E PROVOCA
        • Nem sempre sabemos ser Luz
        • A Quaresma é um tempo de graças
        • Francisco: penso nas mães e seus filhos que fogem ...
        • A angústia não é uma derrota, é a verdade.
        • As tentações
        • Para quê tudo de novo?
        • UM MAIOR ENCANTO NA HORA DA DESPEDIDA!...
        • Não posso fazer nada!
        • Diocese disponibiliza casas para refugiados ucrani...
        • «Reconciliai-vos com Deus. Este é o tempo favorável»
        • Conferência Episcopal Portuguesa – Orientações par...
        • INFORMAÇÃO PAROQUIAL
      • ►  fevereiro (32)
      • ►  janeiro (33)
    • ►  2021 (439)
      • ►  dezembro (42)
      • ►  novembro (34)
      • ►  outubro (40)
      • ►  setembro (36)
      • ►  agosto (29)
      • ►  julho (37)
      • ►  junho (33)
      • ►  maio (42)
      • ►  abril (34)
      • ►  março (40)
      • ►  fevereiro (32)
      • ►  janeiro (40)
    • ►  2020 (492)
      • ►  dezembro (40)
      • ►  novembro (32)
      • ►  outubro (37)
      • ►  setembro (35)
      • ►  agosto (35)
      • ►  julho (37)
      • ►  junho (38)
      • ►  maio (55)
      • ►  abril (54)
      • ►  março (52)
      • ►  fevereiro (37)
      • ►  janeiro (40)
    • ►  2019 (444)
      • ►  dezembro (41)
      • ►  novembro (32)
      • ►  outubro (33)
      • ►  setembro (36)
      • ►  agosto (35)
      • ►  julho (35)
      • ►  junho (42)
      • ►  maio (35)
      • ►  abril (43)
      • ►  março (40)
      • ►  fevereiro (32)
      • ►  janeiro (40)
    • ►  2018 (474)
      • ►  dezembro (39)
      • ►  novembro (37)
      • ►  outubro (37)
      • ►  setembro (39)
      • ►  agosto (41)
      • ►  julho (32)
      • ►  junho (32)
      • ►  maio (43)
      • ►  abril (40)
      • ►  março (44)
      • ►  fevereiro (40)
      • ►  janeiro (50)
    • ►  2017 (583)
      • ►  dezembro (47)
      • ►  novembro (43)
      • ►  outubro (46)
      • ►  setembro (42)
      • ►  agosto (45)
      • ►  julho (38)
      • ►  junho (55)
      • ►  maio (50)
      • ►  abril (55)
      • ►  março (52)
      • ►  fevereiro (49)
      • ►  janeiro (61)
    • ►  2016 (697)
      • ►  dezembro (66)
      • ►  novembro (60)
      • ►  outubro (55)
      • ►  setembro (47)
      • ►  agosto (54)
      • ►  julho (50)
      • ►  junho (50)
      • ►  maio (57)
      • ►  abril (59)
      • ►  março (70)
      • ►  fevereiro (68)
      • ►  janeiro (61)
    • ►  2015 (718)
      • ►  dezembro (63)
      • ►  novembro (62)
      • ►  outubro (71)
      • ►  setembro (59)
      • ►  agosto (53)
      • ►  julho (56)
      • ►  junho (53)
      • ►  maio (60)
      • ►  abril (56)
      • ►  março (64)
      • ►  fevereiro (58)
      • ►  janeiro (63)
    • ►  2014 (776)
      • ►  dezembro (66)
      • ►  novembro (62)
      • ►  outubro (67)
      • ►  setembro (60)
      • ►  agosto (62)
      • ►  julho (54)
      • ►  junho (63)
      • ►  maio (71)
      • ►  abril (68)
      • ►  março (71)
      • ►  fevereiro (63)
      • ►  janeiro (69)
    • ►  2013 (535)
      • ►  dezembro (74)
      • ►  novembro (68)
      • ►  outubro (52)
      • ►  setembro (47)
      • ►  agosto (56)
      • ►  julho (59)
      • ►  junho (51)
      • ►  maio (54)
      • ►  abril (28)
      • ►  março (45)
      • ►  fevereiro (1)
    • ►  2012 (1)
      • ►  novembro (1)

    Número total de visualizações de páginas

    Acerca de mim

    Paróquia de Arronches
    Ver o meu perfil completo
    Tema Janela desenhada. Com tecnologia do Blogger.