Caminhamos a passos largos para o Natal. Vivemos o advento, como uma preparação, para o grande mistério que envolve o nascimento de Jesus. Nos dias de hoje seria motivo de abertura em qualquer noticiário. Não porque estariam interessados em saber, quem é este menino, o que nos trará Ele ou ainda qual a sua missão, mas apenas realçariam, quem seria o pai, em que circunstâncias isto aconteceu. Entrevistariam os familiares, de Maria e José, na procura de algo que pudesse denegrir a imagem de Maria.
Mas, felizmente, Jesus nasceu num tempo em que, apenas os vizinhos comentariam entre si, nada a nível nacional. Porque a missão de Jesus não era provocar escândalos, mas levar a Boa Nova aos pobres. Não se referia à pobreza de bens mas à pobreza de más ações, de maus hábitos, de maus pensamentos e de palavras duras e ofensivas.
A Sua missão ia além de qualquer missão que possamos imaginar.
Quando olhamos o menino, humilde e pobre, nas palhinhas deitado, não conseguiríamos imaginar a força de vida que Ele se transformaria. Sempre com as palavras certas, muitas vezes sabemos que não são as que queríamos ouvir, mas logo percebemos que Ele é que está certo. Muitas vezes, queremos tanto ter razão que não vemos a verdadeira razão. Tantas vezes, achamo-nos certos sem perceber que estamos errados.
Quantas vezes estivemos cegos de coração? Quantas vezes fomos coxos na fé? Surdos do amor? Doentes da alma?
Porque o nosso lado humano sempre supera o nosso lado santo e crente. Se a fé em Jesus fosse grande como Ele, os nossos problemas seriam mínimos. Mas temos tendência em ver sempre o lado negativo das coisas, sem perceber que também existe um lado positivo, forte e bonito de se viver.
Deixemos Jesus entrar, nas nossas casas, nos nossos corações, nas nossas famílias, nos nossos grupos e nas nossas tarefas. Só assim fará sentido celebrar o Natal!
Há um cântico, que usando as palavras de São Paulo, me acompanhou durante a minha missão em Moçambique, que dizia:
Alegrai-vos!
Alegrai-vos sempre no Senhor!
Alegrai-vos!
E vivei no Seu Amor!
Quando estava mais em baixo ou com menos forças, escutava-o e depois de o interiorizar, conseguia perceber que eu tinha de ser alegre, pois Ele estava sempre comigo.
Sou feliz por Sou de Cristo!
Ana Marujo
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