Há angústias que nem o Natal apazigua…
Ser mãe e não ter pão; ser pai e não ter trabalho;
ser filho e não ter carinho; ser avó e avô e não ter um sorriso…
Não ter casa e viver só; não ter amor e viver rodeado por toda a gente;
[Não] ter família e não querer viver…
Em cada coração, O Emanuel encontra uma manjedoura para repousar.
Os teus e os meus olhos não conseguem ver.
Nem os ouvidos se dispõem a escutar os segredos que o Menino desvenda.
As luzes que nos trazem a alegria, fazem sombra sobre aqueles que estão tristes.
MAS… “O Verbo que se faz carne” e, teimosamente, vem a cada ano, sem desistir nem recuar,
quer que sejamos luz para todos.
A melhor forma de presentear quem amamos, é com o nosso tempo,
os nossos braços, as nossas palavras…
Algo tão fácil de ter e tão árduo de dar.
Hoje, o desafio para o nosso Natal é apagar as luzes…
Se cada um de nós contemplar a escuridão de quem sofre,
será capaz de amar a luz de uma forma mais ampla e bela.
Que o Amor que Deus Pai semeia em cada um de nós,
nos una como uma Família capaz de ser tenda para a humanidade inteira.
Que a Esperança Neste Pequeno e Singelo Bebé, Jesus O Cristo e Nosso Salvador,
revista a nossa vida com uma Fé inabalável.
Que este “colocar-se no lugar do outro”
nos faça anfitriões plenos do Menino que vem para nos salvar e ser Espírito de Luz no mundo.
Onde há Amor… aí habita Deus!
Apaga as Luzes! Serás Luz!
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