segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Ao encontro da Luz


https://www.youtube.com/watch?v=jRLnC35uRZM

Advento: Quatro semanas para deixar crescer a esperança e reencontrar as razões da alegria. O Deus verdadeiro que Se mostrou em Jesus de Nazaré quer-nos felizes. Ele vem ao nosso encontro!

domingo, 29 de novembro de 2015

1º domingo do Advento - Ano C


https://www.youtube.com/watch?v=XPpwsb3HDEw

Advento 2015 - Tempo de Espera


https://www.youtube.com/watch?v=sLN0K5RY7og&list=PL60A2AD0874EF267A
Advento: tempo de espera.. tempo para vigiar....tempo de humildade...tempo de procura... tempo de oração...

Que não haja surpresas!


https://www.youtube.com/watch?v=Ee20dTFmHcU

Que não haja surpresas!

Jesus refere-se ao juízo universal, mas também ao juízo particular que terá lugar na hora de nossa morte.
E lembra-nos que nossa morte ou o juízo virá quando menos esperamos.
Por isso é necessário estar alerta e ter sempre em ordem nossas “contas”, para que recebamos a sentença da salvação.
Jesus indica como devemos preparar-nos: rezando continuamente!

sábado, 28 de novembro de 2015

Papa Francisco homenageou mártires do Uganda, símbolos do «ecumenismo de sangue»


papa Francisco em oração no santuário anglicano dedicado aos mártires do Uganda (Lusa)

Papa pediu compromisso por uma sociedade mais justa


Namugongo, Uganda, 28 nov 2015 (Ecclesia) – O Papa visitou hoje os santuários dedicados aos mártires anglicanos e católicos do Uganda, nos arredores da capital do país, e homenageou os 45 cristãos assassinados no fim do século XIX, símbolo do “ecumenismo de sangue”.

Francisco começou por visitar o espaço dedicado aos 23 anglicanos torturados e assassinados por causa da sua fé, em Namugongo, onde rezou de joelhos, em silêncio, e descerrou uma tarja comemorativa antes de abraçar o arcebispo anglicano.

Um conjunto de estátuas, em tamanho real, mostra a forma como estas pessoas foram assassinadas, uma explicação que o Papa ouviu visivelmente impressionado.

O percurso de 3 quilómetros até ao santuário católico, em papamóvel, foi seguido por milhares de pessoas e mais de 50 mil fiéis esperavam Francisco no local onde São Carlos Lwanga e outros 21 jovens foram queimados vivos, a 3 de junho de 1886, durante a perseguição anticristã lançada por Buganda Mwanga, recusando ser escravos sexuais do rei.

“O testemunho dos mártires mostra a todos os que ouviram a sua história que os prazeres mundanos e o poder terreno não dão alegria e paz duradoura”, disse o Papa, na homilia da primeira Missa a que presidiu no Uganda.

Francisco valorizou o testemunho de “fidelidade a Deus, honestidade e integridade de vida” dos mártires cristãos, “cuja morte por Cristo dá testemunho do ecumenismo de sangue”.

Milhares de ugandeses caminharam durante a noite, pelo meio da lama, para chegar até ao santuário católico, onde ouviram o Papa apelar à construção de uma “sociedade mais justa, que promova a dignidade humana, sem excluir ninguém, que defenda a vida” e também as “maravilhas da natureza”.

A igreja em que o Papa presidiu à Missa recorda as cabanas tradicionais da etnia Baganda e está construída sobre 22 colunas, uma por cada santo dos mártires do Uganda, canonizados por Paulo VI em 1964.

O mesmo Paulo VI escolheu o Uganda como o primeiro país africano a ser visitado por um Papa, em 1969; João Paulo II visitou o país em 1993.

Francisco sublinhou que o exemplo dos mártires “continua a inspirar muitas pessoas no mundo”, pedindo que a abertura e a atenção aos outros se faça sentir, em particular, junto dos “idosos e pobres, as viúvas e os órfãos”.

A primeira viagem do atual Papa a África começou esta quarta-feira no Quénia e vai prolongar-se até segunda-feira, concluindo-se na República Centro-Africana.

OC

Ir ao encontro Daquele que vem


https://www.youtube.com/watch?v=38Z4HEplKf0
Antes do Natal os cristãos têm um tempo de preparação: O Advento.

O Advento começa num Domingo, quatro semanas antes do dia de Natal. Para além dos domingos, a liturgia propõe umas leituras da Bíblia para cada dia da semana.

Tempo de Esperanca


https://www.youtube.com/watch?v=qFg3D_josao

Neste 1º Domingo do Tempo do Advento, a Palavra de Deus apresenta-nos uma primeira abordagem à “vinda” do Senhor.
Na primeira leitura, pela boca do profeta Jeremias, o Deus da aliança anuncia que é fiel às suas promessas e vai enviar ao seu Povo um “rebento” da família de David. A sua missão será concretizar esse mundo sonhado de justiça e de paz: fecundidade, bem-estar, vida em abundância, serão os frutos da acção do Messias.
O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Messias filho de David, a anunciar a todos os que se sentem prisioneiros: “alegrai-vos, a vossa libertação está próxima. O mundo velho a que estais presos vai cair e, em seu lugar, vai nascer um mundo novo, onde conhecereis a liberdade e a vida em plenitude. Estai atentos, a fim de acolherdes o Filho do Homem que vos traz o projecto desse mundo novo”. É preciso, no entanto, reconhecê-l’O, saber identificar os seus apelos e ter a coragem de construir, com Ele, a justiça e a paz.
A segunda leitura convida-nos a não nos instalarmos na mediocridade e no comodismo, mas a esperar numa atitude activa a vinda do Senhor. É fundamental, nessa atitude, a vivência do amor: é ele o centro do nosso testemunho pessoal, comunitário, eclesial.

http://www.dehonianos.org/

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Há muito tempo que não me confesso. Isto do perdão é verdadeiramente real?


Dá-me o teu medo e eu te darei a paz

Este é o pensamento que me veio à mente depois de ver este belo vídeo sobre o sacramento da confissão. Oportunamente, há poucos dias, o Papa Francisco decidiu proclamar um jubileu da misericórdia para o ano 2016. Que falta faz, ao pecador arrependido, continuar a reverenciar-se perante a infinita misericórdia e o perdão amoroso do Senhor. Todos somos pecadores, todos necessitamos de perdão, todos sentimos nos nossos corações o peso das nossas faltas e o medo de nos aproximarmos do confessionário. Mas, este vídeo ajuda-nos a recordar o simples e, ao mesmo tempo, surpreendente que é o momento em que nos aproximamos do sacramento da reconciliação.

 

https://www.youtube.com/watch?v=Vv5qDAARVyA

A troca é esta: damos o nosso medo, a tristeza pelas nossas faltas, a vergonha, a dor, e Jesus devolve-nos a paz, a tranquilidade da nossa consciência, a certeza do amor de Deus.

Para todas aquelas pessoas que ainda têm medo de abordar este sacramento, ou os que estão presos a ideias falsas como as que enchem a cabeça do jovem no início deste vídeo, recordamos que a confissão não é senão uma fonte transbordante de misericórdia, um abraço amoroso do Pai, um regresso a casa, para o coração de Jesus.

Pedimos ao Senhor que, neste tempo de Advento, nos ajude a aproximar deste sacramento com um coração verdadeiramente arrependido, e encontrando-nos com a sua presença real no perdão dos nossos pecados possamos sair revigorados e com a firme intenção de nos esforçarmos todos os dias para ser como Ele. Repitamos as palavras da antífona que sugeriu recentemente o Papa Francisco: "Dá-nos, Senhor, um coração como o teu".

[Por Astrid Duque ©Catholik-Link | Tradução: Bento Oliveira, iMissio]

Símbolo do Advento- Coroa

Símbolo do AdventoA Coroa


«Estejam apertados os vossos cintos e acesas as vossas lâmpadas.» (Lc 12,35)


Consiste numa coroa feita com ramos verdes e flores, na qual se inserem quatro velas que significam as quatro semanas de preparação para o Natal, ou seja, o Advento.

É de origem escandinava e germânica. Cada vez se usa mais entre nós. Ajuda a aprofundar a espera e a intensificar, em cada semana, a preparação para a vinda do Senhor.

- A sua forma circular indica a perfeição, a plenitude a que devemos aspirar na nossa vida de cristãos.

- Como coroa, significa a dignidade, a realeza que Cristo veio outorgar ao cristão, isto é, a honra, a grandeza, a alegria, a vitória. (Em Ap 4, 4-10) Cristo aparece como soberano e em (Ap 14, 14) tem uma coroa na cabeça como próprio Deus). É «a coroa dos eleitos».

- Os ramos verdes significam também senhorio de Cristo sobre a vida e a natureza, dons de Deus que merecem o nosso cuidado e respeito. - A Luz que se acende indica o caminho, afasta o medo e fomenta a comunhão. A Luz das velas é símbolo de Cristo, Luz do mundo.
- Acende-se uma vela em cada semana; uma na primeira, duas na segunda, três na terceira e quatro na quarta, simbolizando a nossa ascenção gradual para a plenitude da Luz do Natal.

- Ao acender a vela, pode fazer-se a seguinte oração:

«A Igreja inteira alegra-se, Deus da esperança, com a vinda de Jesus Cristo como Luz verdadeira para iluminar os que estão nas trevas. Fizemos esta coroa com ramos e enfeitámo-la com velas. Nesta preparação do Natal, nós Te pedimos, Senhor, que nos ilumines com a claridade do Teu Filho, Luz do mundo, que vive e reina contigo pelos séculos dos séculos. Amen».
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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Papa Francisco chegou ao Quénia

Primeira viagem ao continente começou em clima de festa




Nairobi, 25 nov 2015 (Ecclesia) - O Papa começou hoje em Nairobi, Quénia, a sua primeira viagem a África, que se prolonga até segunda-feira, com passagens pelo Uganda e República Centro-Africana.

Após uma viagem de menos de sete horas desde Roma, Francisco foi acolhido em clima de festa e ao som de ‘Karibu Quénia’ (bem-vindo ao Quénia) no aeroporto internacional de Jomo Kenyatta, pelo presidente queniano, Uhuru Kenyatta, pelo cardeal Nairobi John Njue e pelo presidente da conferência episcopal, D. Philip A. Anyolo.

O país, com 32% de católicos numa população de cerca de 43 milhões de pessoas, recebe um Papa pela primeira vez em 20 anos, depois da viagem de João Paulo II a África em 1995.

A cerimónia oficial de boas-vindas vai decorrer na ‘State House’ de Nairobi, para onde Francisco se deslocou em carro fechado.

O percurso foi acompanhado por milhares de pessoas, à beira da estrada.

Após a visita de cortesia ao presidente Kenyatta vai decorrer um encontro com autoridades políticas e membros do corpo diplomático, para além de personalidades do mundo político, económico e cultural, perante as quais vai pronunciar o primeiro discurso em solo africano.

Apesar das preocupações com a segurança, Francisco vai manter o tradicional contacto com as populações, em particular as mais carenciadas, e deslocar-se em papamóvel descoberto em várias circunstâncias.

Em Nairobi, o governo colocou 10 mil polícias no terreno, apoiados por outros 10 mil voluntários do Serviço Nacional da Juventude, fechando ao trânsito as principais ruas da capital do Quénia.

O país tem sido alvo de várias ações violentas da milícia islamista Al-Shabab.

OC

SMARTPHONE COM ARROZ OU MARANHO?



SMARTPHONE COM ARROZ OU MARANHO?

Em tempos, ouvi o testemunho de um casal a dizer que tinha saudades do tempo em que, lá em casa, durante o almoço e o jantar, só havia uma televisão. Era mau, sim, muito mau, mas era só uma televisão. Agora, cada um dos comensais, tem nas mãos uma maquineta que afasta os próximos e aproxima os distantes, mas ninguém está com ninguém. Estando todos, ninguém está. Ninguém fala, ninguém escuta, come-se mal, aumenta o stress, ninguém aprecia o manjar e o trabalho de quem o fez. As relações gelam e o resto vem a seguir e, com muita mais força, se o clube preferido perde sem qualquer glória, no próprio campo, como hoje o FCPorto frente ao Dínamo de Kiev. Uma chatice muito chata!
Na audiência geral de quarta-feira, 11 de Novembro, o Papa Francisco refletiu, precisamente, sobre esta “qualidade característica da vida familiar que se aprende desde os primeiros anos de vida: o convívio, isto é, a atitude a partilhar os bens da vida e a sentir-se feliz por o poder fazer. Partilhar e saber partilhar é uma virtude preciosa! O seu símbolo, o seu «ícone», é a família reunida ao redor da mesa doméstica. A partilha da refeição, além do alimento - também dos afetos, das narrações, dos eventos -, é uma experiência fundamental (…). O convívio é um termómetro garantido para medir a saúde das relações: se em família há algum problema, ou uma ferida escondida, à mesa compreende-se imediatamente. Uma família que raramente faz as refeições unida, ou na qual à mesa não se fala mas se assiste à televisão, ou se olha para o smartphone, é uma família «pouco família». Quando os filhos à mesa continuam ligados ao computador, ao telemóvel, e não se ouvem entre si, isto não é família, é um pensionato (…). E continuou o Santo Padre: “Hoje muitos contextos sociais põem obstáculos ao convívio familiar. É verdade, hoje não é fácil. Devemos encontrar o modo de a recuperar. À mesa fala-se, à mesa ouve-se. Nada de silêncio, aquele silêncio que não é o silêncio das monjas mas o silêncio do egoísmo, onde cada um está sozinho, ou a televisão ou o computador... e não se fala. (…). Quando não há convivência há egoísmo, cada um pensa em si mesmo”.
De facto, digo eu, é muito triste quando se faz do lar uma espécie de restaurante onde há comida a horas e roupa lavada, na indiferença egoísta de quem se sente superior e apenas com direitos!
D: Antonino Dias- 24-11-2015

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Como o Pai me ama


https://www.youtube.com/watch?v=ZBsajQlZMbo

A Paz do Senhor Jesus!

Desejamos que essa mensagem leve ao seu coração e a todos os seus entes queridos, a alegria de se sentirem guardados pelo amor incomensurável do Nosso Deus que se derrama em amor sobre os que O amam...

Nada nem ninguém nos roube a alegria!

O Papa Francisco repete sem cessar o apelo a que não deixemos que nos roubem a alegria, o que é ainda mais interpelador em alturas tão difíceis como estas em que tudo convoca o pessimismo e o desânimo



Viktor E. Frankl, autor de leitura obrigatória para todas as gerações, explicou bem a diferença entre alegria e tristeza no seu livro “O Homem em Busca de um Sentido”, escrito depois de sobreviver a vários campos de concentração nazi. A alegria é sinónimo de ânimo e vontade de viver. O contrário da alegria não é a tristeza. O oposto da alegria é o pessimismo, a ruminação, o medo e a desistência. Ou seja, os alegres não são apenas os que riem, mas os que conseguem encontrar um sentido para a sua vida, seja ela fácil ou difícil. A verdadeira alegria está muito para além da boa disposição, do riso e das gargalhadas. Foi esta alegria, tão bem enunciada por Viktor E. Frankl neste seu livro autobiográfico (ensinado em universidades como o MIT, onde o autor é apresentado como um verdadeiro caso de liderança!) que lhe permitiu não se isolar, não desistir e sobreviver não a um, mas a quatro campos de concentração. Não foi apenas sorte, note-se, mas uma capacidade para encontrar dentro de si a força interior que lhe permitiu elevar-se acima do seu destino, recordando obsessivamente as palavras de Nietzsche: “aquele que tem uma razão para viver, pode suportar quase tudo”. No caso de Viktor E. Frankl a alegria, neste sentido íntimo e profundo, foi o amor pela sua mulher e pelo filho que geraram. O filho não chegou a nascer e nunca mais voltou a ver a sua mulher, mas foram eles a razão da sua sobrevivência. Ter estas razões para viver, permitiu-lhe aguentar os ‘Como’ da sua dolorosa e dramática existência nos sucessivos campos de concentração.


Hoje em dia o Papa Francisco repete incessantemente o apelo a que não deixemos que nos roubem a alegria, e as suas palavras fazem um eco especialmente interpelador em alturas tão difíceis como estas em que tudo à nossa volta nos convoca ao pessimismo e ao desânimo. Mas como resgatar a alegria depois de Paris, depois do Mali e com tudo o que acontece no mundo? Acontece que a questão da alegria é vital, e também em resposta a esta magna questão, outros jesuítas como o Papa promoveram neste fim de semana em Portugal um grande encontro nacional sobre a Alegria! De dois em dois anos há encontros do SEEI – Estudos de Espiritualidade Inaciana, e este ano o ciclo de conferências reuniu em Fátima mais de 600 pessoas para ouvirem padres como Tolentino Mendonça, Vasco Pinto de Magalhães, Miguel Almeida (cronista deste jornal) e José Frazão, Provincial dos jesuítas, entre muitos outros. Foram 2 dias de verdadeiro luxo espiritual que ajudaram crentes e descrentes a resgatar o sentido da alegria. Voltando aos ‘Como’, a grande questão é mesmo essa: como viver a alegria nesta realidade actual tão concreta, tão negra e tão avassaladora? Vasco Pinto de Magalhães e José Frazão insistiram em esclarecer que o medo é o contrário da alegria, e os nossos medos facilmente nos ameaçam e escravizam. Neste mundo em profunda transição, neste mundo líquido ou ‘gasoso’, em que tudo muda constantemente e nem sempre sabemos bem qual a direcção que devemos seguir, muita coisa nos aterroriza e enche de medos. Na verdade a última palavra sobre a vida não deve ser o medo nem a tristeza, mas a alegria e a confiança. Soa excessivo? Sei que sim, mas revela um olhar realista que nos diz que apesar dos acontecimentos, apesar das mortes e perdas, apesar do extraordinário custo da realidade é possível atravessar as circunstâncias mais adversas do mundo, no mundo!, transformando-o a partir de dentro.


Só a partir da realidade-real podemos transformar alguma coisa em nós e à nossa volta. Numa escala mais à nossa medida, e no concreto da vida de cada um, temos a experiência de ser possível encontrarmos razões para nos elevarmos acima dos acontecimentos, mas num tempo de extremismos, vale a pena pegar em exemplos tão radicais como as mães dos filhos jihadistas que se alistaram nas fileiras do EI, para perceber através dos seus testemunhos aquilo que algumas estão a fazer para recuperar o alento e conseguirem manter um diálogo consigo mesmas e com a realidade. Lemos aqui no Observador que enquanto para umas delas o facto de terem filhos assassinos é uma tortura insuportável, para outras foi a mola que as fez dar um salto em altura, elevando-se acima da sua dor e perplexidade, fundando a Hayat Canada e a Mothers for Life, para ajudar pais de jovens radicalizados. Se atendermos ao que dizem estas últimas, percebemos o sentido que encontraram na morte dos filhos que se fizeram explodir e mataram dezenas de inocentes: “Educamos os nossos filhos sobre drogas, sexo, álcool, bullying. Sobre todos estes assuntos e sobre como lidar com eles, mas não os educamos sobre isto da radicalização”. Christianne Boudreau, uma destas mães, estuda agora os métodos de radicalização dos jihadistas, para perceber melhor o perfil dos jovens escolhidos, e graças a ela as autoridades que buscam os terroristas podem percorrer outros caminhos, mas nós também. Nós, pais e educadores, que saberemos melhor identificar os sinais de alerta em crianças e jovens adolescentes. Os casos extremos das vivências de Viktor E. Frankl ou das mães dos jihadistas, servem-nos para perceber que em circunstâncias menos extremas, mas porventura tão dramáticas como as doenças prolongadas, as mortes prematuras e tantos outros sofrimentos que nos atravessam, é possível partirmos da realidade para nos elevarmos acima dela. Tolentino Mendonça disse, com enorme coragem e clareza, que o pessimismo e a tristeza são a resposta mais fácil e mais espontânea aos que acontece em nós e à nossa volta. “Fácil é ser triste. O mais difícil é permanecer na alegria!” e voltou a insistir no medo que nos paralisa e na ‘doença mortal em que se tornou a angústia’. Sei que tudo isto parece extraordinariamente difícil de assimilar e quase impossível de viver no dia a dia, mas tal como Tolentino Mendonça, também eu acredito que “um mundo gerido por pessimistas não nos deixaria sequer levantar a âncora do porto”.

[Laurinda Alves | ©Observador]


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Papa quer ser «mensageiro de paz» no cenário de guerra da República Centro-Africana


(Lusa)

Primeira viagem de Francisco a África vai decorrer entre os dias 25 e 30 deste mês

(Ecclesia) - O Papa enviou uma mensagem às populações do Quénia, Uganda e República Centro-Africana (RCA), que vai visitar entre os dias 25 e 30 deste mês, e apresentou-se como “mensageiro de paz”.

“É como mensageiro de paz que me desloco para junto de vós. Tenho o desejo de apoiar o diálogo inter-religioso para encorajar a coabitação pacífica no vosso país e sei que isso é possível, porque somos todos irmãos”, disse Francisco, num vídeo divulgado na RCA, onde vai estar de 29 a 30 de novembro.

A situação de violência chegou a colocar questões sobre a possibilidade desta última etapa na primeira viagem do atual Papa a África.

A RCA procura sair da crise provocada pela coligação rebelde dos ‘Seleka’, que começou a atuar em 2012, com uma maioria de muçulmanos e de mercenários do Chade e do Sudão

A chegada deste grupo ao poder levou à reação dos “antibalaka”, que combateram os rebeldes, de forma violenta, atingindo também os muçulmanos.

O Papa Francisco fala desta primeira viagem a África em toda a sua vida, mostrando a sua admiração com um continente “lindo e rico pela sua natureza, povos e culturas”.

Em relação à RCA, recorda que o país vive “há muito tempo uma situação de violência e insegurança”.

“O objetivo da minha visita é sobretudo levar, em nome de Jesus, consolo e esperança. Espero de coração que a minha visita possa contribuir, de uma forma ou de outra, para atenuar as feridas e favorecer as condições por um futuro mais sereno para a República Centro-Africana e todos os seus habitantes”, sublinhou Francisco.

Citando o tema desta viagem, ‘Passemos para a outra margem’, o Papa disse que este é um tema que “convida as comunidades cristãs a olhar em frente com determinação e encoraja cada um a renovar a relação com Deus e com os irmãos, a fim de construir um mundo mais justo e mais fraterno”.

A 29 de novembro, o Papa vai abrir simbolicamente a porta santa do Jubileu da Misericórdia na Catedral de Bangui, desejando que este ano seja “oportunidade de perdão autêntico, ocasião para receber e oferecer e de renovação no amor”.

Noutra mensagem em vídeo, Francisco dirige-se aos habitantes do Quénia e Uganda com “uma palavra de saudação e amizade”.

“Venho como um ministro do Evangelho para proclamar o amor de Jesus Cristo e a sua mensagem de reconciliação, perdão e paz”, adianta.

A minha visita tem como objetivo confirmar a comunidade católica na fé em Deus e no testemunho do Evangelho, que ensina a dignidade de cada homem e mulher, e nos recomenda a abrir os nossos corações aos outros, especialmente aos pobres e necessitados”, acrescentou.

O Papa sublinha que neste momento os fiéis de todas as religiões e as pessoas de boa vontade são chamadas a “promover a compreensão e o respeito recíproco”.

“Um momento especial da minha visita será marcado pelos encontros com os jovens, que são a sua riqueza principal, e a nossa esperança promissora por um futuro de solidariedade, paz e progresso”, disse ainda.

Francisco agradece a todas as pessoas que estão a trabalhar na preparação da sua visita.

“Peço a cada um que reze para que a minha estadia no Quénia e Uganda seja fonte de esperança e estímulo para todos”, sublinhou.

OC

"O único tesouro é Cristo"







No início da sua reflexão o Papa tomou as leituras de Daniel e o Evangelho de São Lucas para mostrar o modo como elas nos "falam de pessoas necessitadas, especialmente na tradição de Israel: o estrangeiro, a viúva e o orfão".

Papa Francisco "os estrangeiros eram os jovens trazidos da Babilónia" porque estavam distantes da sua terra e tinham decidido permanecer na fidelidade das suas tradições, à lei do Senhor". Mas "o personagem que mais chama a atenção, neste Evangelho, é a viúva". Na Bíblia, afirmou o Papa, "as viúvas muitas vezes, quer no Antigo quer no Novo Testamento" é a mulher "sozinha, sem marido que a proteja; a mulher que se deve arranjar como pode, que vive da caridade pública".

Olhando para esta viúva em particular o Papa convidou a olhá-la como Jesus "que nos faz vê-a como alguém que tinha esperança só no Senhor". E "quando Jesus viu aqueles que lançavam as ofertas no templo, viu-a que lançava só duas moedas, e disse: 'Esta viúva, tão pobre, ofereceu mais do que todos. De facto, todos ofereceram parte do seu supérfluo. Ela, ao contrário, na sua miséria, ofereceu tudo o que tinha para viver'", afirmou.

O Papa disse gostar de "ver nas viúvas do Evangelho a imagem da 'viuvez' da Igreja que espera a vinda de Jesus". De facto a "Igreja é esposa de Jesus, e o seu Senhor é o seu único tesouro". Quando a Igreja é "fiel deixa tudo na expectativa do seu senhor. De contrário, quando a Igreja não é fiel, ou não é muito fiel ou não tem muita fé no amor do seu Senhor, procura arranjar-se também com outras coisas, com outras seguranças, mais do mundo do que de Deus", concluiu.

Para o Papa "as viúvas do Evangelho transmitem-nos uma bonita mensagem de Jesus sobre a Igreja": Assim, "aquela mulher que saía de Naim com o cadáver do filho e chorava, sozinha" não obstante "estar acompanhada de pessoas muito gentis o seu coração estava sozinho!". È como a "Igreja viúva que chora quando os seus filhos morrem para a vida de Jesus".

Olhando para outra viúva o Papa recordou-a como alguém que "para defender os seus filhos, vai ter com o juiz iníquo: torna a sua vida impossível, batendo à sua porta todos os dias, dizendo, 'faça justiça!'" é como a "Igreja viúva que reza, intercede pelos seus filhos".

Igreja tem o seu tesouro em Jesus

Não obstante as cirscuntâncias desta viuvez o Papa lembrou que "o coração da Igreja está sempre com o seu Esposo, com Jesus. Está nas alturas. Também a nossa alma, segundo os padres do deserto, se assemelha muito com a Igreja". E "quando a nossa alma, a nossa vida, estiver mais próxima de Jesus, afasta-se de muitas situações mundanas, que não servem, que não ajudam e nos distanciam de Jesus". Assim "é a nossa Igreja que procura o seu Esposo, espera o seu Esposo, espera aquele encontro, que chora pelos seus filhos, luta pelos seus filhos, dá tudo o que tem porque se interessa apenas com o seu Esposo".

No final de mais um ano litúrgico o Papa pediu aos fiéis que se "questionem para perceber se a nossa alma é como esta Igreja que deseja Jesus, se ela se dirige ao seu Esposo e diz: 'Vem Senhor Jesus! Vem'" e é capaz de deixar "de lado todas aquelas situações que não servem, não ajudam a fidelidade, como os jovens da primeira leitura deixaram de lado todas aquelas refeições, que não ajudavam a sua fidelidade".

A Igreja é 'viuva' porque "espera o seu Jesus. Assim poderá ser "uma Igreja fiel a esta expetativa, esperando com confiança a volta do esposo ou uma Igreja infiel a esta “viuvez”, procurando segurança noutras realidades... a Igreja tíbia, medíocre, mundana".

No final o Papa rezou: "pensemos também nas nossas almas. Procuram elas segurança só no Senhor ou buscam outras seguranças que não agradam ao Senhor?", convidando os presentes a rezarem interiormente "Vem Senhor Jesus!", o último trecho da Bíblia.

Educris com Rádio Vaticana
Na manhã desta segunda-feira o Papa Francisco celebrou Eucaristia na Casa 
de Santa Marta, no Vaticano. Na ocasião, e durante a homilia Francisco afirmou que "o único tesouro da Igreja é Cristo". Para o Papa a "Igreja corre o risco de se tornar tíbia, medíocre e mundana" se depositar a sua confiança
 "noutras realidades".

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Esperando, esperei no Senhor


https://www.youtube.com/watch?v=5s5T2CX1K-0

A Paz do Senhor Jesus!

Desejamos que essa mensagem leve ao seu coração os maravilhosos dons da esperança e paciência para que, na alegria, aguarde as promessas do Pai para vós e sua família!!!

Angelus: o amor é a força do reino de Cristo

Cidade do Vaticano (RV) – Milhares de fiéis rezaram com o Papa Francisco o Angelus este domingo de sol e frio na capital italiana.



Na Praça S. Pedro, antes da oração mariana, o Papa recordou a solenidade de Cristo Rei do Universo. O Evangelho, disse Francisco, nos faz contemplar Jesus enquanto se apresenta a Pilatos como rei de um reino que “não é deste mundo”.

“Isto não significa que Cristo seja rei de outro mundo, mas que é rei de outro modo, mas é rei neste mundo”, explicou, acrescentando que se trata de uma contraposição entre duas lógicas. A lógica mundana se fundamenta na ambição e na competição, combate com as armas do medo, da chantagem e da manipulação das consciências. A lógica evangélica, ao invés, se expressa na humildade e na gratuidade, se afirma silenciosa, mas eficazmente com a força da verdade.

Na falência, o amor

Mas é na Cruz que Jesus se revela rei: “Mas alguém pode dizer: ‘Padre, isto foi uma falência'. Mas é justamente na falência do pecado, das ambições humanas, que está o triunfo da Cruz, da gratuidade do amor. Na falência da Cruz se vê o amor.”

Falar de potência e de força para o cristão, disse o Papa, significa fazer referência à potência da Cruz e à força do amor de Jesus. Se Ele tivesse descido da Cruz, teria cedido à tentação do príncipe deste mundo; ao invés, Ele não salva a si mesmo para poder salvar os outros.

"Dizer que Jesus deu a vida pelo mundo é verdadeiro, mas é mais bonito dizer que Jesus deu a sua vida por mim”, afirmou Francisco, que pediu a todos na Praça que repetissem essas palavras em seus corações.

Bom ladrão

No Calvário, quem entende a atitude de Cristo é o bom ladrão, um dos malfeitores crucificados com Ele, que suplica: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres com teu reino”.

“A força do reino de Cristo é o amor: por isto a realeza de Jesus não nos oprime, mas nos liberta das nossas fraquezas e misérias, encorajando-nos a percorrer os caminhos do bem, da reconciliação e do perdão.” E mais uma vez o Papa pediu a participação dos peregrinos, convidando-os a repetirem as palavras do bom ladrão quando nos sentirmos fracos, pecadores e derrotados.

E concluiu: “Diante de tantas dilacerações no mundo e das demasiadas feridas na carne dos homens, peçamos a Nossa Senhora que nos ampare no nosso esforço para imitar Jesus, nosso rei, tornando presente o seu reino com gestos de ternura, de compreensão e de misericórdia.”

(BF)

(from Vatican Radio)

domingo, 22 de novembro de 2015

Solenidade de Cristo Rei


https://www.youtube.com/watch?v=51zRwzOdZ7I

Solenidade de Cristo Rei - Ano B

Jesus é enviado do Pai que, pelo Espírito Santo, veio fundar o Reino de Deus na Terra.
Ele recriou o ser humano na “justiça e na santidade da verdade”.
Cristo é a própria verdade e veio ao mundo para dar testemunho da verdade.
Por ele o mundo é salvo.

Recadinho:

- Quem é o rei de meu coração?
- Com que foi que Jesus conquistou meu reino?
- As coisas de Deus têm preferência em minha vida?
- Tenho dificuldade em aceitar alguma verdade de fé em particular?
- Colaboro na difusão do Reino de Deus?

Misericódia


https://www.youtube.com/watch?v=Y6ycBOH9qXM

«Prostrou-se de rosto por terra aos pés de Jesus para Lhe agradecer»

                                                                                           (Lc 17, 16)


Cristo está perto de mim:
adiro a Ele e ele abraça-me.
Não teria sido capaz de amar o Senhor
se Ele não me tivesse amado primeiro.
Quem pode compreender o amor,
senão aquele que ama?

Abraço o amado e a minha alma acolhe-O,
quedando-se onde Ele repousa.
Não serei mais um estrangeiro para Ele,
porque não há ódio no Senhor.
Estou ligado a Ele como a amante
que encontrou o seu amado.

Porque amo o Filho,
tornar-me-ei filho.
Sim, quem adere ao que não morre
também não morrerá.
Aquele que se compraz na Vida
permanecerá vivo.
Tal é o Espírito do Senhor que, sem mentira,
ensina os homens a conhecerem os seus caminhos.

Odes de Salomão (texto cristão hebraico do início do século II)
nº 2


Senhor, que eu Te saiba descobrir
no pobre com frio
doente ou com fome,
no refugiado e no emigrante,
no perseguido e no peregrino,
no preso e no idoso sozinho,
na criança que chora
e na mãe que a embala,
no pai dedicado
e no jovem à procura de futuro...
Senhor, que eu Te encontre sempre presente
no irmão,
porque é aí que Tu moras.

MF

sábado, 21 de novembro de 2015

Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor do Universo


https://www.youtube.com/watch?v=tQOZQomnb6I


No 34º Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor do Universo. A Palavra de Deus que nos é proposta neste último domingo do ano litúrgico convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus; deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se concretiza de acordo com uma lógica própria, a lógica de Deus. O Evangelho, especialmente, explica qual é a lógica da realeza de Jesus.
A primeira leitura anuncia que Deus vai intervir no mundo, a fim de eliminar a crueza, a ambição, a violência, a opressão que marcam a história dos reinos humanos. Através de um “filho de homem” que vai aparecer “sobre as nuvens”, Deus vai devolver à história a sua dimensão de “humanidade”, possibilitando que os homens sejam livres e vivam na paz e na tranquilidade. Os cristãos verão nesse “filho de homem” vitorioso um anúncio da realeza de Jesus.
Na segunda leitura, o autor do Livro do Apocalipse apresenta Jesus como o Senhor
do Tempo e da História, o princípio e o fim de todas as coisas, o “príncipe dos reis da terra”, Aquele que há-de vir “por entre as nuvens” cheio de poder, de glória e de majestade para instaurar um reino definitivo de felicidade, de vida e de paz. É, precisamente, a interpretação cristã dessa figura de “filho de homem” de que falava a primeira leitura.
O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, Jesus a assumir a sua condição de rei diante de Pontius Pilatus. A cena revela, contudo, que a realeza reivindicada por Jesus não assenta em esquemas de ambição, de poder, de autoridade, de violência, como acontece com os reis da terra. A missão “real” de Jesus é dar “testemunho da verdade”; e concretiza-se no amor, no serviço, no perdão, na partilha, no dom da vida.

http://www.dehonianos.org/

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Apresentação de N. Sra. no Templo


https://www.youtube.com/watch?v=ArxDaCsoLRk

Apresentação de N. Sra. no Templo - 21/novembro

A apresentação de Maria deve ter sido muito modesta
e ao mesmo tempo muito gloriosa.
Foi através de seu serviço,
a partir de sua apresentação no Templo,
que Maria preparou-se de corpo e alma para receber o Filho de Deus,
realizando em si a palavra de Cristo:
“Felizes os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática!"

Recadinho:
- Jesus considera também familiares seus os que fazem a vontade de Deus. Não é por isso que fazemos questão de dizer que somos todos irmãos?
- Posso dizer que meu modo de agir demonstra que sou filho de Deus e, então, todos os filhos de Deus também são meus irmãos?
- O que dizer dos familiares que não agem como filhos de Deus? Dou-lhes o bom exemplo?
- Minha vida é um testemunho que pode atraí-los a Deus?
- Sou acolhedor(a), respeitando a privacidade de meu próximo?

Desabafo

Deus é Amor



Deus é amor

Deus é amor. É puro amor:
quem permanece no amor, permanece em Deus.
Pois ainda que eu falasse muitas línguas
e tivesse o dom de bem me expressar,
se faltar o amor, que é essencial,
seria vazio, só barulho e só ar.

Pois ainda que eu tivesse muitos bens,
e doasse muita roupa e muito pão
se faltar o amor, é essencial,
seria vazio, só orgulho e exibição!

Pois ainda que eu tivesse muitos títulos
e soubesse a Bíblia bem de cor,
se faltar o amor, que é essencial,
teria fria inteligência sem amor!

O amor é paciente e prestativo,
não inveja, não ostenta, não se irrita.
O amor não procura o próprio bem,
mas busca a paz, a verdade e a justiça!

O amor não faz nenhuma inconveniência,
não odeia e não guarda algum rancor.
O amor não procura o próprio bem,
tudo desculpa e perdoa porque é amor!

O amor em todos crê e tudo espera,
tudo suporta e em tudo se admira.
Amor não procura o próprio bem,
pois é nos outros que o amor se regozija!

O amor é para sempre, é eternidade,
tudo o mais acabará no mundo um dia.
O maior não procura o próprio bem,
e vai viver para sempre em Deus. Amém!


Referência bíblica: 1Cor13 e 1Jo 4,16
Luiz Carlos Susin (Paulinas COMEP)
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=mensagem&id=775#ixzz3rmFHSudm

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

7 dicas infalíveis para aprender a perdoar


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Não se esqueça de seguir a #3 e não tenha medo da #6

PILDORASDEFE.NET

Perdoar é dar liberdade a um prisioneiro, e depois descobrir que esse prisioneiro… era você!

É daquelas pessoas que não conseguem se desfazer do seu passado, não se esquecem das coisas, não conseguem perdoar nem ter compaixão, são duras de coração? Carrega rancores e ressentimentos a vida inteira?

Isso pode paralisá-lo e impedi-lo de ser feliz. Por isso, apresentamos, a seguir, 7 dicas infalíveis para aprender a perdoar e finalmente alcançar a liberdade:

1. Comece perdoando a si mesmo

Lembre-se de que ninguém é totalmente bom ou ruim – nem você nem os outros. Cada um reage às situações segundo aprendeu na vida. Mas todo mundo quer ser feliz. Se for mais tolerante consigo mesmo, compreendendo e aceitando suas sombras psicológicas, estará em melhores condições para fazer o mesmo com outras pessoas.

2. Coloque para fora o que sente

É preferível exteriorizar seus sentimentos no momento em que eles acontecem, ao invés de ficar guardando isso. O que guardamos pode crescer até adquirir proporções irracionais. Mas tampouco se trata de impulsividade cega ou ira irreflexiva. Saiba discernir, expressar sem buscar ofender.

3. Aprenda a relativizar as coisas

Faça um exercício de atenção consciente e conceda a cada acontecimento a importância que ele merece – nem mais, nem menos. Não exagere diante de coisas pequenas, negando-se a perdoá-las por orgulho. Coloque-se no lugar do outro e então verá as coisas de outra maneira.

4. Identifique suas emoções

Sentimento de humilhação, decepção, tristeza? Tome consciência de tudo o que está por trás da sua raiva, e isso o ajudará a livrar-se dela, ao compreender que o “culpado” despertou uma região de sofrimento que já existia dentro de você.

5. Busque a verdadeira intenção do outro

Encontrar a verdadeira motivação do seu ofensor ajudá-lo-á a ser mais condescendente com ele, colocando-se em seu lugar, ao invés de vê-lo como verdugo ou inimigo. Por exemplo: uma pessoa que ofende outra em público pode estar revelando sua insegurança ou necessidade de autoafirmação.

6. Reconheça sua responsabilidade

Será que não gerou expectativas demais com relação à pessoa que o ofendeu? Terá sido pouco claro ao expressar seus objetivos ou necessidades? Reconheça sua parte de responsabilidade no assunto e procure evitar mal-entendidos na comunicação.

7. Facilite a reconciliação

Diante de um problema, o melhor sempre é se aproximar da pessoa para comunicar-se. É importante escolher bem o momento, sentar-se e falar com calma, sem pressa, manifestando como o outro é importante para si. A reconciliação evita ressentimentos.

E nunca se esqueça: enfrentar um sofrimento de maneira adequada é o segredo para alcançar a paz interior.

Papa recordou o Dia Mundial para os Direitos da Infância

Na audiência geral desta quarta-feira dia 18 de novembro o Papa Francisco recordou o Dia Mundial para os Direitos da Infância que se celebra na sexta-feira dia 20 de novembro:


Cidade do Vaticano (RV) – Quarta-feira é dia de Audiência Geral no Vaticano. Cerca de 15 mil pessoas estiveram na Praça S. Pedro para ouvir a catequese do Papa Francisco, que neste dia 18 de novembro foi dedicada à Misericórdia de Deus, no limiar do Jubileu Extraordinário.



A imagem utilizada pelo Pontífice para falar da misericórdia foi a da porta do Senhor, sempre generosamente aberta para acolher o nosso arrependimento. Portas abertas

Do Sínodo dos Bispos, recordou o Papa, todas as famílias receberam um grande encorajamento a encontrar-se na entrada desta porta aberta. “A Igreja foi encorajada a abrir as suas portas para sair, com o Senhor, ao encontro dos filhos e filhas em caminho, às vezes incertos, às vezes perdidos, nesses tempos difíceis”, disse e exortou:

“Se a porta da misericórdia de Deus está sempre aberta, também as portas de nossas igrejas, de nossas paróquias e dioceses devem estar sempre abertas. Assim todos podemos sair e levar esta misericórdia de Deus. O Jubileu significa a grande porta da misericórdia de Deus, mas também as pequenas portas das nossas igrejas abertas para deixar o Senhor entrar ou muitas vezes deixar o Senhor sair de nossas estruturas, de nosso egoísmo.”

Portas blindadas

O Papa citou alguns lugares no mundo onde nunca se fecham as portas à chave, mas também de tantos outros onde se tornou normal ter as portas blindadas. “Embora compreensível, não deixa de ser um mau sinal!”, afirmou. Não devemos render-nos à ideia de aplicar este sistema à vida da família, da cidade, da sociedade e, menos ainda, à vida da Igreja.

“Uma Igreja sem hospitalidade, assim como uma família fechada em si mesma, mortifica o Evangelho e desertifica o mundo. Nada de portas blindadas na Igreja! Tudo aberto!”

Francisco prosseguiu afirmando que a porta deve proteger, mas não refutar. A porta não deve ser forçada; pelo contrário, pede-se permissão para que a hospitalidade resplandeça. Todavia, muitas pessoas perderam inclusive a coragem de bater à porta.

“Quantas pessoas perderam a confiança, não tem a coragem de bater à porta do nosso coração cristão, às portas das nossas igrejas. Tiramos a confiança. Por favor, que isso jamais aconteça.” E o Papa agradeceu a todos os porteiros e porteiras que protegem casas, condomínios e igrejas.

Jesus é a Porta

Jesus, explicou o Pontífice, é a porta que nos faz entrar e sair. “Porque o ovil de Deus não é uma prisão, mas um refúgio.” Mas diante da porta, está o guardião, que ouve a voz de Jesus, então abre e faz entrar todas as ovelhas que Ele traz.

“Não é o guardião que escolhe as ovelhas, mas o bom Pastor. Não é o secretário ou a secretária da paróquia que decide quem entrar. A Igreja é a porteira da casa do Senhor, não a patroa”, recordou. Assim deve ser reconhecida a Igreja por toda a terra: como a guardiã de um Deus que bate à porta, como a recepcionista de um Deus que não fecha a porta com a desculpa de que não somos de casa.

Francisco concluiu com um pedido:

“Que as famílias cristãs façam de seu limiar de casa um pequeno grande sinal da Porta da misericórdia e do acolhimento de Deus. Com este espírito, estamos próximos ao Jubileu. Haverá a Porta Santa, mas há a porta da misericórdia de Deus. E que haja também a porta do nosso coração para receber o perdão de Deus ou dar o nosso perdão e acolher todos os que batem à nossa porta.”

Infância

Depois da catequese, o Pontífice recordou o Dia Mundial dos Direitos da Infância, celebrado em 20 de novembro.

“É um dever de todos proteger as crianças e antepor o bem delas a qualquer outro critério, para que jamais sejam submetidas a formas de escravidão e maus-tratos. Faço votos de que a comunidade internacional possa vigiar atentamente sobre as condições de vida dos menores, especialmente onde são expostos a recrutamento por parte de grupos armados; assim como possa ajudar as famílias a garantir a cada menino e menina o direito à escola e à educação.”

Clausura

Francisco lembrou ainda a celebração, no dia 21, da Jornada Pro Orantibus, no dia em que a Igreja recorda a apresentação de Maria ao Templo.

“Que não falte a nossa proximidade espiritual e material para que as comunidades de clausura possam realizar sua importante missão, na oração e no silêncio operoso.”


(BF) (from Vatican Radio)

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Perseverar






Perseverar






Iniciar uma boa obra é fácil.
No entanto, perseverar é mais difícil,
mas não impossível.
Se o desânimo se abater sobre você,
peça que Deus lhe dê forças
para seguir adiante.
Espelhe-se no exemplo de Jesus,
que orou muito para afastar
seus inimigos e também rezou
por seus algozes, dizendo:
“Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem
o que fazem” (Lc 23,34).
A leitura constante da Palavra de Deus
vai entrar em sua mente e em seu coração,
produzir frutos e fortalecer seu modo de agir.
Por isso, jamais desista do bem
que resolveu empreender.

Meditação
Peça que o Espírito Santo lhe conceda
força e coragem para perseverar
na prática do bem.

Confirmação
“Mas quem perseverar até o fim,
esse será salvo”(Mt 24,13).

Rosemary de Ross
Retirado do livro: 'Uma mensagem por dia, o ano todo', Paulinas Editora.

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=mensagem&id=1926#ixzz3rmGyfgyH

Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo


https://www.youtube.com/watch?v=mnVoEbNzy7I

Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo

O ano de 314 inaugura um novo capítulo na história da Igreja. Constantino, depois de haver restituído a paz à Igreja, quis assegurar-lhe o triunfo também exterior sobre as antigas divindades dos pagãos, multiplicando os edifícios do culto cristão. De Constantino a Justiniano nascem as grandes basílicas sob o modelo das basílicas civis.

A basílica de Latrão (cuja dedicação é celebrada em 9 de novembro) e depois a basílica vaticana tornaram-se o sinal do triunfo do cristianismo. A dedicação da basílica de São Pedro foi feita pelo papa Silvestre (314-335), e a da basílica de São Paulo, pelo papa Sirício (384-399).

A memória de sua dedicação não pretende tanto celebrar a finalização do edifício material, que se prolongou nos séculos com várias restaurações, quanto oferecer uma ocasião de refletir sobre a figura e a obra dos dois grandes apóstolos, Pedro e Paulo. Ambos os nomes e sobretudo sua obra de evangelização estão ligados à cidade de Roma, onde deram o supremo testemunho a Cristo com a efusão do próprio sangue.

Roma compartilha com Jerusalém e com Antioquia o privilégio de ter hospedado Pedro durante a pregação. Em Roma Pedro teria vivido 25 anos antes de enfrentar o martírio.
Sua pregação tinha por tema Jesus, a lembrança do tempo passado junto com ele: “Fomos testemunhas oculares da sua grandeza”, escreve na sua segunda carta, e “essa voz nós a ouvimos descer do céu enquanto estávamos com ele sobre o seu santo monte”.

Sob o altar da confissão da basílica vaticana é conservado o túmulo de Pedro crucificado durante a perseguição desencadeada pelo imperador Nero. As escavações mandadas fazer por Pio XII debaixo da basílica permitiram identificar o lugar da sepultura do príncipe dos apóstolos. Nenhuma dúvida, ao contrário, quanto ao túmulo de são Paulo, guardado na basílica a ele dedicada. Quanto à realidade da pregação feita na Cidade Eterna, temos o testemunho direto na Carta aos Romanos.


Retirado do livro: 'Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente', Paulinas Editora.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=926#ixzz3rmLtRaBy

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O Senhor está comigo, nada temo.


https://www.youtube.com/watch?v=UIsntn3xE6I

Paz do Senhor !
Desejamos que essa mensagem chegue ao seu coração levando a certeza de que o Nosso Pai que está no céu se derrama em abundância de amor sobre todos os que, como vós e sua família, fazem da Sua Palavra a meta do seu caminho.

domingo, 15 de novembro de 2015

Festa do Acolhimento ao 1º ano de catequese

Hoje teve lugar durante a Eucaristia, a cerimónia do Acolhimento às crianças primeiro ano da Catequese .

Elas estão a começar este caminho de descoberta e de conhecimento do grande Amigo que é Jesus.


Esta é a primeira festa da catequese. Visa ACOLHER aqueles que entram pela primeira vez para a catequese. A preocupação que os meninos se sintam acolhidos pelos mais velhos e pela comunidade paroquial. Uma festa simples, mas uma excelente oportunidade para os nossos mais pequeninos saberem que são muito importantes e que a comunidade se alegra com a sua presença, com o seu sorriso, com a vida que trazem à celebração.

É um momento também essencial para a família das crianças se integrar e se envolver ainda mais na visa da comunidade paroquial.

Os Pais e Crianças assumiram o compromisso de descobrir, viver, aprofundar e Conhecer Jesus, para o poder AMAR.

Acolhemos estas crianças com todo o nosso amor e alegria, sabendo que neles é o próprio Deus que acolhemos.

A nossa comunidade está muito feliz de vos receber.








Crianças com Fé

Minhas Palavras não passarão


https://www.youtube.com/watch?v=a0KKfX0fONI

A incerteza quanto ao dia e a hora deve nos despertar para a vigilância
Estamos concluindo o ano litúrgico. Por isso, os textos falam da destruição do Templo e do “fim do mundo”, não como término total, mas do que é definitivo para a existência humana. Tanto o trecho do livro de Daniel como o do evangelho de hoje
falam de catástrofe e de salvação. O trecho do livro de Daniel mostra um tempo de desolação e de aflição como jamais existiu. Mas, imediatamente, ele anuncia a salvação dos que estão inscritos no livro, isto é, os membros do povo eleito, os que permanecem fiéis ao Senhor. E Daniel vai ainda mais longe, pois anuncia a ressurreição: “muitos que dormem no pó despertarão: uns para a vida eterna, outros para a vergonha e infâmia eternas”. O anúncio dessas catástrofes e desolações tem por finalidade nos ajudar a pensar no “juízo final”, no qual seremos julgados acerca de nossas obras. É preciso pensar no juízo final para podermos viver fielmente o presente nos engajando numa vida de união com o Senhor e de serviço generoso aos nossos semelhantes. No evangelho Jesus também anuncia catástrofes cósmicas, retomando certas imagens utilizadas pelos profetas. Esse tipo de linguagem chamamos de apocalíptica, cuja característica é a criptografia, linguagem ou escrito velado. É uma linguagem típica para o tempo de crise, como no Apocalipse de S. João, por exemplo. O discurso apocalíptico de Jesus é motivado pela observação de um dos seus discípulos acerca da magnífica construção do templo (cf. Mc 13,1). Depois do anúncio da catástrofe cósmica, o filho do homem se manifestará na sua glória e enviará os seus anjos para reunir os seus eleitos. Os que permanecerem fiéis podem estar confiantes na sua salvação, mas não devem deixar de vigiar, de estar atentos aos sinais de Deus, de conservar-se unidos ao Senhor, de viver a fé em Cristo, sem desanimar. A incerteza quanto ao dia e a hora deve nos despertar para a vigilância, para um engajamento cada vez maior no seguimento de Jesus Cristo. A vigilância requerida de todos nós é, ainda, para apoiar a vida nas palavras de Jesus que não passarão jamais.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj


http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=15%2F11%2F2015#ixzz3rJwrvgvJ

sábado, 14 de novembro de 2015

Como o desespero, a devoção e o terço mudaram a minha vida de oração


terço

"Eu trabalho o dia inteiro, administro a casa, mantenho meus quatro filhos vivos todos os dias. Eu nunca vou conseguir fazer essa novena"


Tive, faz certo tempo, mais uma conversa com uma bem-intencionada mulher da paróquia, que me contava todos os frutos da sua ativa vida de oração. “Olha, para essas intenções, o que você tem que fazer é a novena dos 54 dias de terço”, declarou ela. “A Mãe de Deus nunca falha!”.

Eu olhei para baixo e vi meu filho de três anos de idade comendo terra, meu bebê tentando beijá-lo (ou mordê-lo) e meu filho de oito anos envolvido em algum litígio com minha filha de seis.

“Sim, sim, eu vou tentar”, balbuciei. “Muito obrigada”. Peguei os meus pequeninos e os encurralei dentro do carro.

Era a quarta vez só naquele mês que eu ouvia falar da novena dos rosários. Para quem não a conhece, trata-se de rezar o terço diariamente durante 54 dias: nos primeiros 27, confiando a Maria uma intenção; nos outros 27, em ação de graças. Também conhecida como “Novena Milagrosa dos 54 Dias”, essa devoção começou quando Nossa Senhora apareceu para a jovem Fortuna Agrelli, em Pompeia, na Itália, em 1884. A moça estava gravemente doente e não havia muita esperança de que ela sobrevivesse. Em total desespero, a família começou a rezar o terço. A Mãe de Deus apareceu então para Fortuna e lhe disse: “Quem quiser obter os meus favores deve fazer três novenas de oração do terço e três novenas em agradecimento”. Fortuna, milagrosamente, recuperou a saúde perfeita.

Eu estava familiarizada com essa novena – já a tinha feito algumas vezes na faculdade. Mas, agora, parecia uma tarefa irrealista. Absurda, até. “Eu trabalho o dia inteiro, administro a casa e, além de tudo, tenho que manter os meus quatro filhos vivos todos os dias. Eu nunca vou conseguir fazer essa novena”.

Mas a verdade era que eu sabia que precisava fazê-la. Não bastasse o meu caos diário, eu estava me afogando nas preocupações da vida. No início da semana, o meu marido tinha ficado sabendo que o seu departamento ia ser extinto da empresa. A promoção prometida no meu próprio trabalho não tinha acontecido e, para meu horror, eu assistia mês a mês ao aumento da nossa dívida no cartão de crédito. Meu irmão rebelde não retornava as minhas ligações havia semanas e minha filha estava mostrando sinais de ansiedade extrema. Eu sabia que precisava retomar a minha vida de oração. Mais ainda: eu sabia que todo mundo ao meu redor precisava que eu retomasse a minha vida de oração.

Como em todos os desafios anteriores na minha vida, eu sabia que a paz e a resolução só viriam por intervenção divina. E então comecei a novena dos 54 dias de rosário. Eu, que não tinha tido uma vida sólida de oração desde o nascimento do meu primeiro filho…

Como não era realista separar 20 minutos todos os dias, eu ia passando as contas do rosário em qualquer intervalo de tempo que conseguisse. Rezava uma dezena enquanto fazia o café e preparava o almoço. Rezava outra enquanto esperava colegas de trabalho para reuniões. Rezava outra enquanto esperava na frente da escola para pegar as crianças e mais outra enquanto colocava a roupa na lavadora. Para as tarefas que exigiam duas mãos, vou admitir, eu dava “play” no canal “Rosary on YouTube” e recitava cada mistério junto com as irmãs clarissas. À medida que os dias passavam, foi ficando cada vez mais natural. Não era eu que caçava um tempo para o rosário: era o rosário que encontrava tempos para mim. E lentamente, quase sem perceber, eu me via terminando o terço mais cedo e conseguindo fazer outras orações para acompanhar as minhas tarefas do quotidiano.

Descobri que os benefícios de rezar o terço ultrapassam de longe o pequeno sacrifício de lhe dedicar meu tempo. Rezar foi não apenas uma solução para a minha ansiedade, mas também começou a me centrar melhor, a aumentar a minha paciência com meus filhos, a ficar mais produtiva no trabalho e mais caridosa com a minha vizinha.

É verdade que eu ainda estou rezando pelas mesmas intenções: esta novena não eliminou os problemas que eu citei – ainda. Mas ela me alcança bênçãos que eu nem sequer tinha pedido. O que é verdade, certamente, é o que aquela mulher da paróquia tinha me dito: “A Mãe de Deus nunca falha!”. Nunca!


www.aleteia.org

Um Novo Dia


https://www.youtube.com/watch?v=-UpxEPdNn6E


A liturgia do 33º Domingo do Tempo Comum apresenta-nos, fundamentalmente, um convite à esperança. Convida-nos a confiar nesse Deus libertador, Senhor da história, que tem um projecto de vida definitiva para os homens. Ele vai – dizem os nossos textos – mudar a noite do mundo numa aurora de vida sem fim.
A primeira leitura anuncia aos crentes perseguidos e desanimados a chegada iminente do tempo da intervenção libertadora de Deus para salvar o Povo fiel. É esta a esperança que deve sustentar os justos, chamados a permanecerem fiéis a Deus, apesar da perseguição e da prova. A sua constância e fidelidade serão recompensadas com a vida eterna.
No Evangelho, Jesus garante-nos que, num futuro sem data marcada, o mundo velho do egoísmo e do pecado vai cair e que, em seu lugar, Deus vai fazer aparecer um mundo novo, de vida e de felicidade sem fim. Aos seus discípulos, Jesus pede que estejam atentos aos sinais que anunciam essa nova realidade e disponíveis para acolher os projectos, os apelos e os desafios de Deus.
A segunda leitura lembra que Jesus veio ao mundo para concretizar o projecto de Deus no sentido de libertar o homem do pecado e de o inserir numa dinâmica de vida eterna. Com a sua vida e com o seu testemunho, Ele ensinou-nos a vencer o egoísmo e o pecado e a fazer da vida um dom de amor a Deus e aos irmãos. É esse o caminho do mundo novo e da vida definitiva.


www.dehonianos.org/

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A Oração

7 atitudes da Virgem Maria para imitar hoje e sempre


Stained glass depicting the Virgin Mary holding baby Jesus © CURAphotography / Shutterstock.com - pt

Que tal buscar viver uma por dia, ao longo da semana? Não vai se arrepender!



Maria deu o “sim” que trouxe a salvação ao mundo. Por isso, fizemos uma lista para pedir à nossa Mãe que nos ajude a ter as mesmas atitudes que Ela teve, para acolher com plena disponibilidade o mistério de Deus na nossa vida e ser capazes de amar como Ela amou.

1. Silêncio em seu interior

Maria consegue receber em paz e compreender a mensagem do anjo graças ao profundo silêncio do seu coração. Ela está acostumada a meditar as palavras do Senhor e capta tudo com profundo recolhimento. Aprendamos a viver em silêncio interior em meio às atividades cotidianas.

2. Escuta atenta

Maria escuta o anjo com reverência. Não está pensando em si mesma, nem no que tem de fazer, nem em que coisas tem que deixar de fazer para ser a Mãe de Jesus. Ela se dispõe, deixa que as palavras do anjo a toquem e as medita em seu coração.

3. Acolhimento generoso

Depois de escutar, Ela acolhe. E as palavras dão fruto em seu interior, formam raízes em seu coração. Aprendamos de Maria a viver um acolhimento humilde do plano de Deus, aceitando com amor a vontade do Pai, sem desejar outra coisa na vida.

4. Busca

Esta é a atitude que leva Maria a se perguntar sobre o sentido profundo das palavras do anjo: “Como será isso, se não conheço varão?”. Sua pergunta não vem da dúvida, mas da vontade de conhecer melhor a vontade de Deus, para poder descobrir a profundidade da sua missão, para responder com a maior fidelidade e generosidade possíveis.

5. Disponibilidade

Maria está disposta a fazer o que Deus lhe pedir, seja o que for. Esta é a atitude de um coração que educou a si mesmo para dizer “sim” em cada pequena coisa, para pensar primeiro nos outros que em si. Abertura e generosidade sem medidas, por amor a Deus e ao próximo.

6. Confiança em Deus e em suas promessas

Desde pequena, Maria meditou nas promessas de Deus ao povo de Israel. Ela as conhece e sabe que Ele sempre foi fiel, apesar da fraqueza do povo. Sua confiança não é cega, está baseada nas ações de Deus. Ela permite que Deus seja o centro da sua vida e se abre ao seu amor.

7. Coragem

Maria não teme a missão que Deus lhe dá, por maior que seja. Ela se lança com valentia a cumprir o plano de Deus. Mesmo sendo uma menina, confia profundamente na graça de Deus, que agiganta seus pequenos esforços. Aprendamos de Maria a confiar em que Deus pode fazer coisas grandes com a nossa pequenez, quando nós a entregamos totalmente a Ele.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Acolher

Itália: Igreja tem de «manter contacto» com a realidade e anunciar a fé «contracorrente»


(Lusa)

Francisco presidiu a Missa que reuniu dezenas de milhares de pessoas em estádio de Florença

(Ecclesia) - O Papa concluiu a sua visita a Florença, na Itália, perante dezenas de milhares de pessoas, pedindo que a Igreja saiba “manter contacto” com a realidade e seja capaz de anunciar a fé “contracorrente”.

“A nossa alegria é também ir contracorrente e superar a opinião comum que não consegue ver em Jesus mais do que um profeta ou um mestre. A nossa alegria é reconhecer nele a presença de Deus”, disse, na homilia da Missa a que presidiu no Estádio Artemio Franchi, no âmbito do 5.º Congresso Nacional da Igreja Católica na Itália.

Francisco sustentou que “o único modo de falar ao coração das pessoas é tocando a sua experiência diária: o trabalho, a família, os problemas de saúde, o trânsito, a escola, os serviços de saúde”.

“Manter um são contacto com a realidade, com aquilo que as pessoas vivem, com as suas lágrimas e as suas alegrias, é a única forma de as poder ajudar, formar e comunicar”, insistiu.

O Papa desafiou todos a conhecer Jesus pelo que é “verdadeiramente” e não através de uma imagem “distorcida pelas filosofias e as ideologias do tempo”.

Nesse sentido, recordou que Jesus procura saber o que as pessoas da sua época pensavam, “não para as contentar”, mas para poder comunicar com elas.

“Sem saber aquilo que as pessoas pensam, o discípulo isola-se e começa a julgar as pessoas segundo os seus próprios pensamentos e convicções”, alertou.

Francisco evocou a figura de São Leão Magno (Papa entre 440 e 461), originário da Toscânia, como defensor da “verdade”.

Nesse sentido, sublinhou que a missão do Papa é “guardar e proclamar a verdade da fé, defender e promover a comunhão entre todas as Igrejas”, bem como “conservar a disciplina da Igreja”.

O Papa deixou aos participantes no congresso o desafio de criar uma “humanidade nova, renovada, onde ninguém é deixado à margem ou descartado”, onde “os pequenos e pobres são ajudados e acolhidos”.

“Deus e o homem não são os dois extremos de uma oposição: eles procuram-se desde sempre, porque Deus reconhece no homem a sua própria imagem e o homem reconhece-se apenas quando olhar para Deus”, concluiu.

Este foi o último ato público da viagem de nove horas à Lombardia, a décima em solo italiano no atual pontificado, que começou na cidade de Prato.

OC

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Os milagres

Ecumenismo: Castelo Branco celebrou festa inédita com jovens cristãos


Foto: SDPJ - Diocese Do Porto

Fórum reuniu mais de 200 participantes


Castelo Branco, 09 nov 2015 (Ecclesia) - A cidade de Castelo Branco recebeu pela primeira vez o Fórum Ecuménico Jovem (FEJ), iniciativa nascida em 1998, num encontro subordinado ao tema «Não vos conformeis… transformai-vos!?», com mais de duas centenas de participantes

D. Antonino Dias, bispo de Portalegre-Castelo Branco, disse à Agência ECCLESIA que o encontro de sábado foi um momento “muito positivo” para o caminho de unidade entre os cristãos em Portugal.

“Os jovens são aqueles capazes de superar preconceitos e derrubar muros, barreiras, se existem, porque têm essa disponibilidade interior para gerar amizade e contribuir para este caminho da unidade”, observou.

O padre Tony Neves, missionário espiritano ligado à dinamização do FEJ, sublinha o percurso feito há 17 anos, com a presença de elementos ligados à equipa ecuménica jovem nas várias iniciativas de diálogo que se promovem no país, ao logo do ano.

“Há um caminho que está cimentado”, assumiu.

Para o sacerdote católica, a escolha de Castelo Branco foi uma “aposta ganha”.

“Queremos dar a conhecer este ideal e partilhá-lo com todos”, referiu.

O padre Rui Rodrigues, assistente do Secretariado da Pastoral Juvenil e Vocacional de Portalegre-Castelo Branco, realçou a importância de reunir jovens que “comungam o sentido cristão da própria vida”.

“Aqui vivemos a comunhão e percebemos como é que, em comunhão, apresentamos aquilo que somos”, disse.

Sérgio Alves, presbítero da Igreja Lusitana (Comunhão Anglicana), fala do FEJ como “uma excelente oportunidade para promover o ecumenismo”, com ideias de “trabalho em comum”.

“Precisamos de fazer a experiência ecuménica para depois nos comprometermos ecumenicamente”, precisou.

Afonso, membro da Igreja metodista, elogiou a oportunidade de poder refletir em conjunto a mensagem cristã, procurando promover um compromisso de mudança e de aproximação entre os jovens das várias Igrejas.

“Esta partilha enriquece um lado e outro”, acrescentou.

O FEJ propôs dez workshops com reflexões sobre respostas sociais, questões de ecologia e economia, visitas à cidade e um tempo de partilha sobre o sofrimento dos cristãos em diversas partes do mundo.

A iniciativa anual concluiu-se com uma celebração ecuménica de envio em missão para a terra de origem de cada um dos participantes.

HM/OC

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Eficiência e Pragmatismo

Dou-Te graças, Senhor!


https://www.youtube.com/watch?v=nzSaV5IasyM

  "O SENHOR tudo fará por mim!"

Do Salmo 138:

Dou-Te graças, SENHOR, de todo o coração,
na presença dos poderosos Te hei de louvar.
Inclino-me voltado para o Teu santo templo
e louvarei o Teu nome,
pela Tua bondade e pela Tua fidelidade,
porque foste mais além das Tuas promessas.
Quando Te invoquei, atendeste-me
e aumentaste as forças da minha alma.

Todos os reis da terra Te louvarão, SENHOR,
ao ouvirem as palavras da Tua boca.
Celebrarão os caminhos do SENHOR,
pois grande é a Sua glória.
O SENHOR é excelso, mas repara no humilde
e reconhece de longe o soberbo.

Quando estou em angústia, conservas-me a vida;
estendes a mão contra a ira dos meus inimigos,
e a Tua mão direita me salva.
O SENHOR tudo fará por mim! 

Ó SENHOR, o Teu amor é eterno!
Não abandones a obra das Tuas mãos!





Senhor Jesus,
Vivemos, hoje, um tempo de vazios,
E há tantos que andam tristes, cansados, desanimados,
Como ovelhas sem pastor.
Peço-Te por todos eles:
Trata as suas feridas,
Cura a sua dor,
E enche o seu coração de paz e de amor.
M.F.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Papa diz que não é possível falar de pobreza e levar vida de faraó


pope francis 16 - en - pt

"Na Igreja há alguns que, ao invés de servir, de pensar nos demais (...) se servem da Igreja. São os arrivistas, os que estão apegados ao dinheiro"



O papa Francisco advertiu em uma entrevista publicada nesta sexta-feira (6) que não se pode falar de pobreza e depois levar “uma vida de faraó”, após as revelações sobre o esbanjamento de alguns cardeais no escândalo conhecido como o Vatileaks 2.

“A Igreja deve falar com a verdade e também com o testemunho, o testemunho da pobreza. Não é possível que um fiel fale de pobreza e dos sem-teto e leve uma vida de faraó”, disse o pontífice ao jornal holandês “Straatnieuws”, de Utrecht.

“Na Igreja há alguns que, ao invés de servir, de pensar nos demais (…) se servem da Igreja. São os arrivistas, os que estão apegados ao dinheiro. Quantos padres e bispos deste tipo já vimos? É triste dizer, não?”, disse na homilia durante a missa matinal no Vaticano.

Dois livros publicados na quinta-feira em várias línguas revelaram, graças a documentos confidenciais, a gestão calamitosa das finanças vaticanas e o esbanjamento de alguns religiosos, instalados em apartamentos luxuosos.

O papa prometeu recentemente a um de seus auxiliares, citado na edição desta sexta-feira do jornal italiano “La Stampa”, que a gestão do patrimônio imobiliário da Igreja “vai mudar”.

No entanto, advertiu Francisco ao jornal Straatnieuws, a Igreja não poderá abrir mão da maior parte de seu rico patrimônio imobiliário, que serve para apoiar as obras de caridade, nem de seus tesouros artísticos, que pertencem à “humanidade”.

“Se amanhã eu dissesse que iríamos leiloar a Pietà de Michelangelo, não seria possível. Porque não pertence à Igreja. Está em uma igreja, mas pertence à humanidade. E isto vale para todos os tesouros da Igreja”, explicou.

“Começamos a vender os presentes e outras coisas que me dão”, recordou o papa, que acaba de entregar quase 40 destes presentes por ocasião de um evento de caridade. Entre as peças estão um carro Lancia, e um Rolex.

Em um tom mais mais leve, Francisco contou ao Straatnieuws que quando tinha quatro anos queria ser açougueiro e que não era muito bom no futebol com seus amigos em Buenos Aires.

“Eu era pequeno, tinha quatro anos e uma vez me perguntaram ‘o que você gostaria de ser quando crescer?’. Eu disse: ‘açougueiro!’, como o do mercado em que eu fazia compras com a minha mãe e avó”, contou.

No futebol, revela, “os que jogavam como eu eram chamados de ‘patadura’, que significa ter dois pés esquerdos. Mas eu jogava e geralmente era goleiro”.

A última semana representou um desafio para o pontificado de Francisco, que teve questionado se teria um pulso firme necessário para enfrentar a corrupção interna da Santa Sé e promover reformas na Igreja católica.

O predecessor de Francisco, Bento 16, renunciou em fevereiro de 2013, desanimado, segundo vaticanistas, pela amplitude das reformas que eram necessárias ser feitas na Cúria.


AFP