domingo, 15 de novembro de 2015

Minhas Palavras não passarão


https://www.youtube.com/watch?v=a0KKfX0fONI

A incerteza quanto ao dia e a hora deve nos despertar para a vigilância
Estamos concluindo o ano litúrgico. Por isso, os textos falam da destruição do Templo e do “fim do mundo”, não como término total, mas do que é definitivo para a existência humana. Tanto o trecho do livro de Daniel como o do evangelho de hoje
falam de catástrofe e de salvação. O trecho do livro de Daniel mostra um tempo de desolação e de aflição como jamais existiu. Mas, imediatamente, ele anuncia a salvação dos que estão inscritos no livro, isto é, os membros do povo eleito, os que permanecem fiéis ao Senhor. E Daniel vai ainda mais longe, pois anuncia a ressurreição: “muitos que dormem no pó despertarão: uns para a vida eterna, outros para a vergonha e infâmia eternas”. O anúncio dessas catástrofes e desolações tem por finalidade nos ajudar a pensar no “juízo final”, no qual seremos julgados acerca de nossas obras. É preciso pensar no juízo final para podermos viver fielmente o presente nos engajando numa vida de união com o Senhor e de serviço generoso aos nossos semelhantes. No evangelho Jesus também anuncia catástrofes cósmicas, retomando certas imagens utilizadas pelos profetas. Esse tipo de linguagem chamamos de apocalíptica, cuja característica é a criptografia, linguagem ou escrito velado. É uma linguagem típica para o tempo de crise, como no Apocalipse de S. João, por exemplo. O discurso apocalíptico de Jesus é motivado pela observação de um dos seus discípulos acerca da magnífica construção do templo (cf. Mc 13,1). Depois do anúncio da catástrofe cósmica, o filho do homem se manifestará na sua glória e enviará os seus anjos para reunir os seus eleitos. Os que permanecerem fiéis podem estar confiantes na sua salvação, mas não devem deixar de vigiar, de estar atentos aos sinais de Deus, de conservar-se unidos ao Senhor, de viver a fé em Cristo, sem desanimar. A incerteza quanto ao dia e a hora deve nos despertar para a vigilância, para um engajamento cada vez maior no seguimento de Jesus Cristo. A vigilância requerida de todos nós é, ainda, para apoiar a vida nas palavras de Jesus que não passarão jamais.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj


http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=15%2F11%2F2015#ixzz3rJwrvgvJ

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