sábado, 5 de março de 2016

O DEUS DO AMOR


https://www.youtube.com/watch?v=zZfB1ahLaN4

A liturgia deste domingo convida-nos à descoberta do Deus do amor, empenhado em conduzir-nos a uma vida de comunhão com Ele.
A primeira leitura, a propósito da circuncisão dos israelitas, convida-nos à conversão, princípio de vida nova na terra da felicidade, da liberdade e da paz. Essa vida nova do homem renovado é um dom do Deus que nos ama e que nos convoca para a felicidade.
A segunda leitura convida-nos a acolher a oferta de amor que Deus nos faz através de Jesus. Só reconciliados com Deus e com os irmãos podemos ser criaturas novas, em quem se manifesta o homem Novo.O Evangelho apresenta-nos o Deus/Pai que ama de forma gratuita, com um amor fiel e eterno, apesar das escolhas erradas e da irresponsabilidade do filho rebelde. E esse amor lá está, sempre à espera, sem condições, para acolher e abraçar o filho que decide voltar. É um amor entendido na linha da misericórdia e não na linha da justiça dos homens.

O que é que é preciso “cortar” na minha vida ou na vida da minha comunidade cristã (ou religiosa) para que se dê início a essa nova etapa? O que é que ainda nos impede de celebrar um verdadeiro compromisso com o nosso Deus?
A comunhão com Deus exige a reconciliação com os outros meus irmãos.Como me situo face a esta obrigatoriedade (para o cristão) de me reconciliar com os que me rodeiam?

Esta parábola alerta-nos para o sem sentido e a frustração de uma vida vivida longe do amor do “Pai”, no egoísmo, no materialismo, na auto-suficiência. Convida-nos a reconhecer que não é nos bens deste mundo, mas é na comunhão com o “Pai” que encontramos a felicidade, a serenidade e a paz.

• Esta parábola convida-nos, finalmente, a não nos deixarmos dominar pela lógica do que é “justo” aos olhos do mundo, mas pela “justiça de Deus”, que é misericórdia, compreensão, tolerância, amor. Com que critérios julgamos os nossos irmãos: com os critérios da justiça do mundo, ou com os critérios da misericórdia de Deus? A nossa comunidade é, verdadeiramente, o espaço onde se manifesta a misericórdia de Deus?

extraido de www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=453

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