Guião apresenta propostas de reflexão para cada dia e propõe encontros geracionais
“As pessoas são marginalizadas e a sociedade é mais defensora da morte do que da vida”, disse à Agência ECCLESIA Manuel Marques, responsável pelo Departamento Nacional da Pastoral Familiar.
O responsável foca o distanciamento entre gerações, que vota os mais velhos ao isolamento e à “exploração”.
“Uma pessoa investe na sua vida profissional, faz o melhor possível e o melhor que sabe ao longo da sua vida, ao serviço dos outros. E chega a um ponto que as pessoas são rejeitadas e exploradas no final da vida”.
Manuel Marques critica ainda as ameaças à vida como a eutanásia e o aborto, situação que acontece com o “beneplácito da sociedade civil”.
“A sociedade devia ser tocada pelo apelo de se cuidar da vida em toda e qualquer circunstância”, frisa o responsável.
A Semana da Vida chega às pessoas através de um guião com propostas de reflexão, extraídas da carta apostólica do Papa «A Alegria do amor», que incidem sobre o ser família, para os diferentes dias.
O responsável frisa que o “encontro geracional” cria “relação, afetividade, amor, ternura e a alegria de ser família”.
“Há um mundo de afeto, gratidão e graça que estreita e enriquece a família, e lhe dá forma para testemunhar na Igreja e na sociedade”.
O guião sugere algumas pistas às comunidades na abordagem de temas, mas trata-se de uma orientação “mínima”, deixando às comunidades a “liberdade para as pessoas” para optarem pelas reflexões mais adequadas.
LS
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